E com a aparência normal
O governo federal por determinação da presidenta Dilma inaugurará em novembro próximo, as primeiras casas destinadas ao acolhimento de jovens e adultos com deficiência e em situação de dependência – ou seja: pessoas que necessitam de maiores cuidados de terceiros para fazer atividades básicas do cotidiano. Cada uma delas, chamadas de residências inclusivas, deverá acolher até dez pessoas, funcionando 24 horas por dia ininterruptamente.
As residências inclusivas ofereceram atendimento integral a jovens e adultos com deficiência, e em situação de dependência, prioritariamente aos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Em todo o país, são 2,1 milhões de pessoas. O benefício assegura a transferência mensal de um salário mínimo a idosos, com 65 anos ou mais, e a pessoas com deficiência, de qualquer idade, com renda mensal familiar per capita inferior a um quarto do salário mínimo.
Inclusivas e normais
As residências inclusivas terão a aparência de uma casa comum, sem placa ou indicativo de que ali funcionará um serviço de acolhimento. A meta do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) é instalar 40 residências inclusivas ainda este ano. Outras 80 estão previstas para 2013 e número igual para 2014, totalizando 200 em todo país.