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Este inseguro mundo

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Dentro e fora do trabalho.

Hoje, Dia da Segurança no Trabalho, vale a pena lembrar muito bem que hoje em dia não há nada mais inseguro que o trabalho.

Muitos perdem o trabalho e muitos perdem, trabalhando, a vida: a cada quinze segundos morre um operário, assassinado por isso que chamam de acidente de trabalho.

A falta de segurança pública é o tema preferido dos políticos que desatam a histeria coletiva para ganhar eleições. Perigo, perigo, proclamam: em cada esquina um ladrão ameaça, ou um violador, ou um assassino.

Mas esses políticos jamais denunciam que trabalhar é perigoso.

- é perigoso atravessar a rua, porque a cada vinte e cinco segundos um pedestre morre, assassinado por isso que chamam de acidente de trânsito.

- é perigoso comer, porque nas cidades o ar puro é, como o silêncio, um artigo de luxo.

- é que também é perigoso nascer, porque a cada três segundos morre uma criança que não chegou viva aos cinco anos de idade.

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Os Filhos dos Dias.

Navegações

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Era chamada de Mulata de Córdoba, não se sabe por quê.

Mulata era, mas havia nascido no porto de Veracruz, e lá vivia desde sempre.

Dizia-se que era feiticeira. 

Lá pelo ano de 1600 e qualquer coisa, o toque de suas mãos curava os enfermos e enlouquecia os são.

Suspeitando que o demônio a habitasse, a Santa Inquisição trancou-a na fortaleza de San Juan de Ulúa.

Em sua cela, ela encontrou um carvão, que algum fogo antigo havia deixado lá.

Com esse carvão se pôs a rabiscar a parede; e sua mão desenhou, sem querer querendo, um barco.

E o barco se soltou da parede e o mar aberto levou a prisioneira...

No dia 23 de setembro daquele ano.

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Os Filhos dos Dias.

A cada dia, um filho (a) contando a sua história.

Muitas...

Hoje, eu quero voltar sozinho

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Venceu o Festival de cinema de Berlim

"Hoje eu quero voltar sozinho” é uma história de descoberta do amor profundamente comum, como muitos clássicos da antiga Sessão da Tarde – provavelmente, ele próprio se tornará um desses clássicos – se fanáticos religiosos não dominarem o país.

É de uma beleza simples, colegial, que lembra “As melhores coisas do mundo” ou “Antes que o mundo acabe”, nada parecido com as high schools dos enlatados de Hollywood. Não sei se o clima nessas escolas dos Estados Unidos é aquele mostrado nos filmes, mas os nacionais nesse tema me parecem quase sempre muito melhores.

Talvez “Hoje eu quero voltar sozinho”, também não seja só mais um filme adolescente, ainda que também não, um filme para adultos. Tirando as cenas em que Léo, o adolescente cego interpretado brilhantemente por Guilherme Lobo, aparece se masturbando, poderia ser considerado um ótimo filme para toda família.

Talvez cortem algumas cenas e passe ainda muitas vezes na televisão. Talvez a televisão já não tenha mais tanto poder e as novas gerações nem conheçam a Sessão da Tarde. Quem sabe o filme ainda cause desconforto em pessoas sensíveis demais ao amor entre pessoas do mesmo sexo. Ma,s “Hoje eu quero voltar sozinho” venceu o festival de Berlim porque trata disso com uma simplicidade genial.

Procurados? Mantenha distância

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Desconfia de alguém? 

Quer manter uma distância de segurança e não sabe bem como fazer?

Como dizia “O Casseta”, seus problemas se acabaram!

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O Ministério da Justiça lançou hoje, 24/4, o aplicativo de consulta a mandados de prisão.

O dispositivo pode ser baixado gratuitamente em qualquer telefone celular e permite a consulta a um cadastro de 352 mil mandados de prisão.

Qualquer pessoa pode fazer uma consulta. 

Para checar se uma pessoa tem condenação na Justiça ou ordem judicial de prisão contra ela, basta digitar os dados do seu suspeito - como nome completo ou número de algum documento de identificação. Quando um registro de mandado de prisão é localizado, aparecem também outros dados disponibilizados por órgãos do Poder Judiciário.

Ainda, segundo a o Ministério da Justiça, a função de buscas por mandados de prisão será adicionada ao aplicativo Sinesp Cidadão (disponível para iOS e Android), e permitirá ao usuário consultar informações de veículos registrados na base nacional do cadastro do Denatran.

Os livros que tomam ar

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E o sábio perguntador.

Miguel Ignacio Lillo não estudou nas universidades; mas soube reunir, livro atrás de livro, uma biblioteca científica que ocupava a casa inteira.

No dia 25 de setembro de 1915, alguns estudantes tucumanos passaram a tarde inteira nessa casa de livros, e quiseram saber como Dom Miguel fazia para conservá-los tão bem.

-Meus livros tomam - explicou  o sábio -. Eu abro os meus livros. Abro e pergunto. Ler é perguntar.

Dom Miguel perguntava aos livros, e muito mais: perguntava à terra.

Pelo prazer de andar perguntando, percorreu a cavalo todo o Norte argentino, pal a palmo, passo a passo, e assim conheceu segredos que o mapa escondia,antigos dizeres e viveres, os cantos dos pássaros que as cidades ignoravam, e as farmácias silvestres que se ofereciam no campo aberto.

-Não são poucas as aves e as plantas que ele batizou.

-Mas, são muitos os que o desconhecem.

Faltam perguntas...

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Os Filhos dos Dias.
Beth Muniz

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