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A Previdência é nossa!

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“A Previdência é nossa” foi o nome escolhido pela coalizão de entidades de classe do setor público e privado na reunião realizada na quarta-feira, 25 de janeiro.

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As entidades de classe – trabalhadora - do setor público e privado definiram a identidade do movimento contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016. 

A escolha da assinatura “A Previdência é nossa” foi aprovada por unanimidade em reunião, nas dependências da Comissão de Legislação Participativa (CLP) da Câmara dos Deputados. 

A cada reunião, o movimento registra apoio e participação de novas entidades e organizações sociais, como foi o caso das “Margaridas". Reconhecida como a maior mobilização de mulheres da América Latina, o grupo representa trabalhadoras rurais, extrativistas, indígenas e quilombolas. “As mulheres são as mais afetadas pela reforma da Previdência. Vamos buscar fazer um grande ato unificado contra a PEC 287/2016 no mês de março”. 

Organizado pelas Margaridas, o ato será realizado no dia 8 de março, data em que se comemora o dia Internacional da Mulher.

A participação de representante da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) também marca o avanço nas parcerias. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Movimento dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas (Mosap), a Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Cobap) e os conselhos regionais e o federal de economia já declararam total apoio ao movimento.

NA REDE
O site do movimento também já está disponível. Todas as ações, vídeos, notícias, documentos e demais materiais gráficos para utilização na campanha vão se concentrar na página http://aprevidenciaenossa.com.br/.  

DENÚNCIA
No fim da reunião ficou deliberado que o movimento também irá fazer uma denúncia internacional, em Genebra. O relatório com as ameaças aos direitos dos trabalhadores será elaborado pelas comissões de trabalho. 

O MOVIMENTO
Esta foi a quarta reunião entre as Federações, Fóruns, Centrais Sindicais, Associações e Sindicatos do setor público e privado que compõem o movimento “A Previdência é nossa”. As três primeiras foram realizadas nos dias 11, 16 e 19 de janeiro.

Descalço sobre a terra vermelha

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O bispo catalão Dom Pedro Casaldáliga será homenageado no Centro Cultural São Paulo (CCSP).

Religioso católico é conhecido pela defesa das populações indígenas no Mato Grosso.

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O bispo catalão Dom Pedro Casaldáliga será homenageado com uma exposição no Centro Cultural São Paulo (CCSP) desde ontem, dia 25 de janeiro. 

“Pere Casaldàliga, Profissão: Esperança” traz fotografias do espanhol Joan Guerrero que registram a vida e a obra do líder religioso no Brasil. A exposição é feita em parceria com a Associação Cultural Catalonia e a Casa América Catalunya.


Radicado no Brasil desde 1968, Casaldáliga ficou conhecido por sua atuação em defesa dos povos indígenas e da reforma agrária. Em 1971, tornou-se bispo da cidade de São Félix do Araguaia, no Mato Grosso. No mesmo ano, ele divulgou o texto “Uma Igreja da Amazônia em conflito com o latifúndio e a marginalização social”, importante documento para a resistência à ditadura militar.

Na luta pelo reconhecimento dos direitos indígenas, ajudou a fundar o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) na década de 1970. Além disso, Casaldáliga teve participação na criação da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

A vida do bispo é retratada no filme “Descalço sobre a terra vermelha”, de Oriol Ferrer, exibido dia 26 no CCSP em uma sessão seguida por debate com o produtor Paco Escribano. A obra, baseada no livro homônimo, de autoria de Francesc Escribano, é uma coprodução da TV Brasil com mais duas televisões públicas, a espanhola TVE e a catalã TVC.

Ao falar sobre a importância do trabalho do bispo, a curadora Marta Nin, subdiretora da Casa América Catalunya, ressalta que Casaldáliga se colocou em risco várias vezes, já sofrendo até tentativas de assassinato. “Ele deu dignidade, força e esperança a uma população maltratada pelas dinâmicas capitalistas, neoliberais e vorazes que existem há mais de cinquenta anos no Mato Grosso”, completa.

Tiradas em julho de 2011, as fotos de Guerrero são acompanhadas também por trechos de cartas, poemas e textos pastorais de autoria do bispo. 

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Imagens: Joan Guerrero 

No tom... Do tom, de Tom Jobim.

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No dia de hoje o Maestro Antônio Carlos Jobim, compositor carioca das mais belas Canções da Bossa Nova completaria 90 anos.

Falar mais pra que?

Melhor ouvir e curtir...

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Pela Luz Dos Olhos Teus

Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar

Ai, que bom que isso é, meu Deus
Que frio que me dá
O encontro desse olhar

Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus
Só pra me provocar
Meu amor, juro por Deus
Me sinto incendiar 
(...)

(Tom Jobim)




Elis: Na troca, a gente aprende mais que no isolamento

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“Se a gente conversar a fundo mesmo com o jardineiro que está lá arrumando nosso jardim, a gente aprende mais do que lendo O Capital (de Karl Marx)”.



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Embora valorizasse muito o estudo e o conhecimento, em uma das muitas entrevistas que concedeu, deixou-nos a extraordinária afirmação que transcrevo acima.

- Há 35 anos o Brasil despertou com uma notícia furacão: Elis Regina estava morta!

Uma das mais amadas cantoras do país, foi a precursora do que viria a ser conhecida como Música Popular Brasileira - MPB.

Partindo de uma Vila Operária em Porto Alegre, a Pimentinha – como era chamada -, conquistou o Brasil e mundo com sua voz e seu comportamento irreverente.

Como um furacão de talento, Elis chegou e abalou o mundo da música.  Não apenas pela voz e capacidade ímpar de interpretação, mas por ser uma das poucas de sua época que questionou o mercado da música e o poder das gravadoras sobre os artistas.

A “Pimentinha” se foi jovem e no auge da carreira - tinha apenas 36 anos -, mas sua obra é sempre revisitada pelas novas gerações, e sua voz ainda hoje serve como referência para as cantoras iniciantes.

Sua extensa obra é composta de canções intimistas à “hinos”, como é o caso de O Bêbado e a Equilibrista, composta por Jão Bosco e Aldir Blanc, considerada à época o “Hino da Anistia”.

A verdade é que mesmo em meio a tantos modismos musicais, Elis ainda continua nos emocionando, como no filme Elis – O Filme, que está em cartaz.




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