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Declaração de Juliana Paes

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Defensora para a Prevenção e a Eliminação da Violência contra as Mulheres da ONU Mulheres Brasil, sobre feminismos e direitos das mulheres.


“Eu defendo os direitos das mulheres, sobretudo o direito de viver sem violência. Esta é uma causa que eu tenho me dedicado publicamente há mais de um ano e meio, quando me voluntariei na ONU Mulheres e fui acolhida como Defensora para a Prevenção e a Eliminação da Violência contra as Mulheres. Precisamos falar de feminismos no plural, com diálogo e aprendizado. Este é um movimento por equidade, respeitando as conquistas das mulheres e colocando fim às desigualdades de gênero, raça e etnia. Estamos falando sobre feminismos e todas as suas frentes mais do que nunca. Desejo me somar ao debate de forma positiva, com respeito e franqueza. A visibilidade da minha profissão me proporciona certos desconfortos, como ser mal-interpretada e ter discursos descontextualizados. Acredito que todas temos contribuições a dar para que nós, mulheres, possamos ter os nossos direitos assegurados e decidir sobre a nossa própria vida. A independência tem sido um valor na minha trajetória e, nos últimos tempos, tenho me envolvido na ação coletiva em favor do fim da violência contra as mulheres. Homens e meninos precisam se somar. Mas o protagonismo continua a ser das mulheres. É isso o que eu tenho defendido quando liderei a campanha de contagem regressiva dos 10 anos da Lei Maria da Penha, eventos esportivos sem violência contra as mulheres, carnaval com respeito aos direitos das mulheres e, mais recentemente, nas campanhas do Dia Laranja por #EscolaSemMachismo, por educação com igualdade de gênero, e no Dia Internacional das Mulheres, quando me somei aos esforços da ONU Mulheres de construir um Planeta 50-50 por meio do empoderamento das mulheres. Finalmente, junto a minha voz com as vozes das minhas colegas da Globo na campanha #MexeuComUmaMexeuComTodas, impulsionada por mulheres de coragem. #ChegaDeAssédio. #UnaSePeloFimDaViolênciaDasMulheres”.


Defensora para a Prevenção e a Eliminação da Violência contra as Mulheres da ONU Mulheres Brasil
Declaração de Juliana Paes, defensora para a Prevenção e a Eliminação da Violência contra as Mulheres da ONU Mulheres Brasil, sobre feminismos e direitos das mulheres/
Juliana Paes, na campanha #MeuNúmeroÉ180, no carnaval 2016.

Em, 05 de abril de 2017.

Hassan Fathy, o arquiteto dos pobres

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Há 117 anos nascia Hassan Fathy, o arquiteto dos pobres.

Egípcio foi responsável por recuperar diversas técnicas tradicionais de construção


Imagem: Mesquita em Kurna, na cidade egípcia de Luxor, projetada por Hassan Fathy / Marc Ryckaert.
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Hassan Fathy nasceu no dia 23 de março de 1900 em Alexandria, no Egito. Foi poeta, músico, engenheiro, dramaturgo e inventor, mas suas contribuições mais reconhecidas foram como arquiteto. Fathy contribuiu na recuperação do uso do tijolo de barro ou adobe, produzindo uma tecnologia adequada às possibilidades das pessoas no Egito, seu país.

O arquiteto começou a estudar as técnicas de construção rural de sua região ao rejeitar o processo de industrialização da construção. Fathy levava em conta as condições climáticas em suas construções. Assim, incorporou paredes densas de tijolo e pátios internos para manter temperaturas refrescantes.

Ele fez cerca de 160 projetos arquitetônicos, incluindo vilarejos completos com postos policiais, bombeiros, serviços de saúde, escolas, teatros, locais de culto e recreação. Utilizou métodos e materiais de construção antigos, bem como o conhecimento da situação econômica rural egípcia da época. 

Formado como arquiteto em 1926, na Universidade do Rei Fuad I, projetou seus primeiros prédios de tijolo de barro no final da década de 30.

O arquiteto treinou os habitantes das zonas rurais para fazerem seus próprios materiais e construírem seus próprios prédios. Ele também resgatou técnicas tradicionais de energia natural de outros países, inspirando-se em grandes projetos no Iraque e Paquistão.

Para Fathy, a questão da moradia, principalmente para os camponeses em situação de pobreza extrema, não passava por fazer casas pré fabricadas, mas sim na recuperação de técnicas artesanais.

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Mosaico Cultural
Radioagência Brasil de Fato/São Paulo.

REFORMA DA PREVIDÊNCIA: brasileiro trabalha, em média, 149 horas a mais

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REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Artigo compara jornada de trabalho dos países da OCDE com a realidade brasileira.

Assinado por Marcelo Perrucci, o texto “Cala a boca e trabalhe!” revela que um brasileiro trabalha, em média, 149 horas a mais, por ano, que um cidadão de um país membro da OCDE

O brasileiro trabalha, em média, 149 horas a mais em um ano que um cidadão de um país membro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). É o que aponta o artigo “Cala a boca e trabalhe!” assinado pelo Auditor Federal de Finanças e Controle (AFFC) Marcelo Perrucci. O autor recorre à mesma fonte que o governo utilizou para justificar a idade mínima de 65 anos para aposentadoria na reforma da Previdência, para comprovar que a jornada de trabalho do brasileiro e muito maior que a dos países membros da OCDE. Este é o segundo artigo de Perrucci sobre o tema. O primeiro, “O que não te contaram sobre a Reforma da Previdência”, teve ampla repercussão da imprensa (relembre aqui).

Leia mais no Linka abaixo.



"E lá tem negros, na capital do Rio Grande do Sul?"

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Colônia Africana: como começou a remoção dos negros para a periferia de Porto Alegre
Dentro da capital do Rio Grande do Sul, o racismo está evidente em aspectos históricos da própria formação da cidade como conhecemos hoje. A remoção da população negra é um exemplo.

Sul 21 – "E lá tem negros, na capital do Rio Grande do Sul?". A pergunta que norteia a análise do pesquisador Marcus Vinicius de Freitas Rosa sobre racismo em Porto Alegre tem razão de ser. Brasileiros aprendem na escola (e com a ajuda do senso comum) a estabelecer uma forte associação entre o Estado e a presença de imigrantes europeus. Essa imagem de região "embranquecida" e "europeizada" é reforçada, ainda hoje, em reportagens dedicadas a noticiar ao restante do País o "rigoroso inverno" e as ocasionais "nevascas" sulinas. Retratado dessa forma, o Rio Grande do Sul – europeu, frio e distante – se contrapõe à imagem de um Brasil tropical e mestiço. 

Dentro de Porto Alegre, o racismo está evidente em aspectos históricos da própria formação da cidade como conhecemos hoje. Um exemplo é a remoção da população negra para áreas mais afastadas do reduto central. O Bairro Colônia Africana surgiu no final do século XIX como uma junção de territórios ocupados por populações oriundas do antigo sistema escravista. Mas muitas pessoas só ouviram falar dessa região como Bairro Rio Branco. O nome não vem em vão: após uma gradual invasão de imigrantes, a prefeitura concedeu, em 1959, o "branqueamento" nominal definitivo. Por sinal, a cargo de curiosidade, se você digitar "Colônia Africana" no buscador do Google, todas as opções abaixo corrigem o termo para "Bairro Rio Branco".

"A formação da Colônia se deu com a desagregação de uma sociedade que só via o negro como posse", explica Marcus. Naquela época, o que não era o Centro era considerado periferia. Em um espaço rural e bucólico, libertos encontraram oportunidade de se fixar em uma comunidade que lhes pertencesse. Segundo o pesquisador, assim, começou a se desenvolver uma sociedade peculiar, livre dos padrões tradicionais.


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