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Uneafro Brasil

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Uneafro Brasil promove campanha de financiamento coletivo.

A Uneafro (União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os e Classe Trabalhadora) iniciou uma campanha de financiamento coletivo para continuar suas atividades de promoção da educação e formação de jovens. Os valores arrecadados servirão para custear bolsas dos estudantes no cursinho e auxiliarão na manutenção do funcionamento da instituição.

A organização já existe há quase uma década e conta com 30 cursinhos populares comunitários, 350 professores solidários e mais de 15 mil participantes. O coletivo defende a tese de responsabilização e cobrança do Estado pelas mazelas do povo brasileiro, em especial negros, e luta pela ampliação de Ações Afirmativas.

"Um dos nossos impasses é a garantia de material didático para esses jovens, seria interessante se a gente pudesse uniformizar o conteúdo e ter um material próprio da Uneafro que já tem praticamente 10 anos de luta", explica a Rosângela Cristina Martins coordenadora do Núcleo Tereza de Benguela.  

Débora Dias dos Santos, ex-aluna da Uneafro e hoje estudante de ciências sociais da Unifesp, afirma que a experiência no cursinho foi fundamental para a sua formação. Para além de ter garantido sua vaga em uma universidade pública, Dias relata que a organização foi essencial para reconhecer sua negritude bem como entender a importância da ocupação e resistência dentro do espaço acadêmico. "Sem eles eu não estaria aqui", conta.

As universidades ainda são majoritariamente ocupadas por pessoas brancas. Em 2015 apenas 12,8% dos negros entre 18 e 24 anos chegaram ao nível superior, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Documentário em realidade virtual leva espectador à aldeia indígena no Xingu

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"Fogo na Floresta"

Na mesma semana em que indígenas foram duramente reprimidos com bombas de efeito moral em frente ao Congresso Nacional por manifestarem-se pacificamente contra a retirada de seus direitos, acontece o lançamento do documentário "Fogo na Floresta", um curta-metragem que retrata a vivência do povo Waurá, etnia indígena que vive no Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso.





Segundo o diretor do documentário, Tadeu Jungle, quem estiver presente no Centro Cultural de São Paulo, ao lado do Metrô Vergueiro, vai transformar a sua maneira de assistir a filmes, já que "Fogo na Floresta" foi produzido com a técnica da realidade virtual.

"Existem as pessoas antes e depois de assistirem um filme em realidade virtual", disse Jungle em conversa com o Brasil de Fato. Essa é sua segunda produção construída com a técnica. No mesmo tocante de temáticas importantes aos direitos humanos da sociedade brasileira, a primeira foi "Rio de Lama", que retrata os sobreviventes do crime ambiental de Mariana.

Segundo o diretor, a realidade virtual é uma técnica que permite assistir 360° das cenas retratadas, apenas com o uso de um óculos especial. "É uma maneira imersiva de assistir cinema. Você está literalmente dentro da cena", diz.

Viagem, pedido do pastor ou emprego: qual a motivação para tirar o título de eleitor?

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Nesta época de descrença na política, em que a frustração e o desânimo põem em risco a própria democracia no Brasil, com muita gente se perguntando se haverá alguém de confiança em quem votar nas próximas eleições, eu me lembro de um episódio acontecido há muitos anos.

Eu havia feito concurso para funcionário do Tribunal Regional Eleitoral, passei, e só aí me informaram que não existiam vagas, que quando abrissem eu seria chamado. Pensei: caí num conto do vigário.

Mas quase quatro anos depois, me chamaram para assumir uma vaga lá. Só que, nesse período, Fernando Henrique Cardoso havia sido ministro da Economia e concorria à eleição para presidente. Como ministro, tinha implantado uma política que detonou os salários dos servidores, e o emprego já não valia muito a pena. Mesmo assim resolvi assumir o cargo. O sindicato reivindicava uma correção salarial de 190% para voltar ao poder aquisitivo perdido nesses anos.

Fiquei quatro meses no Cartório Eleitoral da Lapa, ganhando menos do que minha despesa fixa mensal. E caí fora. Mas nesses meses, atendendo pessoas que iam tirar o título de eleitor aprendi algumas coisas.

Greve de 28 de abril acontece 100 anos após primeira Greve Geral brasileira

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HISTÓRIA

Paralisação de operários fez parte de movimento que culminou na aprovação da legislação trabalhista.

Marcha para o enterro de José Ineguez Martinez, operário espanhol morto pela polícia e mártir da Greve Geral de 1917 / Autor desconhecido

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A proibição do trabalho de menores de 14 anos foi consagrada no país em 1943, com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Assim como o pagamento de 50% no caso de horas extras. Essas demandas, entretanto, já faziam parte das reivindicações do movimento operário no Brasil desde o início de século 20.

Essas foram algumas das bandeiras da primeira Greve Geral realizada no país, que completa cem anos no mês de julho. Além de questões relacionadas ao ambiente fabril, o movimento operário também pautava assuntos como o controle de preços de alimentos e dos aluguéis.

Localizada principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro, a paralisação de 1917 durou mais de um mês e não foi pensada originalmente para ter um caráter geral. Em tempos em que a questão social era tratada como questão de polícia, um dos estopins da generalização da greve foi a morte do operário espanhol José Ineguez Martinez, causada pelas forças policiais.

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