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"Pra começar... Só os Coxinhas"

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Contra onda conservadora, Marina Lima lança funk debochado 'Só os coxinhas', e apresenta seu 21º disco na carreira, 'Nova Família'.

São Paula – A nova onda conservadora que assola o mundo foi inspiração do último lançamento da compositora carioca Marina Lima, com o funk Só os Coxinhas. Composição inédita em cima do chamado batidão, a música retomou a parceira com Antonio Cícero, irmão, poeta, filósofo e membro da Academia Brasileira de Letras.

Em entrevista à jornalista Fabiana Ferraz, da Rádio Brasil Atual, na última terça-feira (27), Marina falou sobre o não limite para compor e seu novo trabalho Nova Família, seu 21º disco, que foi lançado no dia 16. Segundo ela, a inspiração do título são as novas formas de amor presentes na sociedade. 

"As famílias novas de hoje não são só homem e mulher, são pessoas que se amam e querem morar juntas. Novas Famílias é um mundo abrindo espaço para todos que estão dentro", explica. 

De acordo com ela, o funk lançado mostra que sempre foi livre no método de criar e produzir, mesmo com a onda conservadora no país. "Não existe limite, não tem música vulgar. Eu achei que a hora era oportuna, porque existe de novo uma coisa cíclica, uma caretice enorme no mundo, que é a direita ditando regras contra tudo, sem consciência social. Coxinha é isso, é chato, careta, sem noção", afirma a artista.



Nos anos 1980, momento em que o país passava por muitas mudanças e por um processo de transição democrática, Marina Lima cantava a liberdade, a dor e o amor, sempre com muita atitude. Ela sempre foi protagonista de suas canções – uma postura inovadora para a época, quando as cantoras brasileiras eram só interpretes.

A National Geographic buscou marcas de racismo em seu passado. O que encontrou?

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Capa de Abril 2018 - Nexus
A revista americana convidou um historiador para analisar criticamente o conteúdo publicado por ela desde sua criação em 1888 Não é difícil reconhecer uma capa de revista da National Geographic. 

Como é de praxe, há bordas amarelas enquadrando uma foto marcante. Nas páginas internas, relatos e imagens de lugares incríveis do mundo, por vezes retratando uma cultura desconhecida da maior parte do seu público leitor, urbano e ocidental. Há 130 anos a revista, com sede na capital federal dos Estados Unidos, cumpre essa tarefa: a de apresentar o mundo a seus leitores. O modo como isso foi feito no passado para o país – de histórico escravocrata até o século 19 e segregacionista até meados do século 20 –, no entanto, está sendo alvo de escrutínio pela própria revista na sua edição de abril, que marca os 50 anos da morte do ativista que é símbolo da luta por direitos civis, Martin Luther King Jr. e, por isso, o início de uma série de reportagens da revista sobre raça e racismo que se estenderão até o fim do ano.

Para isso, a revista convidou um professor de história e fotografia africana da Universidade de Virginia chamado John Edwin Mason. Seu objetivo era apontar todos os traços de racismo presentes nas edições da revista diante do contexto histórico em que se deram. À frente da iniciativa está a atual editora da National Geographic, Susan Goldberg. Embora seja a 10ª a ocupar o cargo desde a criação da revista em 1888 pela Sociedade Nacional de Geografia americana, a jornalista é a primeira mulher e a primeira judia no posto. “Dois grupos que também foram discriminados por aqui”, escreveu ela no editorial desta edição especial, intitulado “Por décadas, nossa cobertura foi racista. Para superar nosso passado, precisamos reconhecer isso” - em tradução livre. 

“Dói compartilhar tais reportagens terríveis feitas no passado pela revista. Mas quando decidimos dedicar nossa edição de abril ao tema da raça, pensamos que deveríamos examinar nossa própria história antes de dedicar nosso olhar jornalístico a outras”. 
(Susan Goldeberg Editora da National Geographic)

Selvagens, burros e clichês

De acordo com o professor John Edwin Mason, pelo menos até a década de 1970, a revista reproduziu em texto e imagens “uma hierarquia racial com pessoas pretas e pardas na base, e pessoas brancas no topo”. “A fotografia, como as matérias, não simplesmente enfatizavam a diferença, mas tornavam a diferença algo muito exótico, estranho, e a manifestava como algo hierárquico”, disse o historiador à rádio NPR. “O que Mason descobriu em resumo é que até 1970, a National Geographic ignorou as pessoas negras que viviam nos EUA e raramente as reconheceu como algo além de trabalhadores ou empregados domésticos”, disse Goldberg.

Leia a matéria completa no site de origem: 

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Todo poema é um bilhete, uma carta, uma seta.
Todo poema é uma visão, um aviso, um pedido, uma conversa.
Todo poema é um sinal de perigo, socorro, promessa.
Todo poema pode ser um convite, um alfinete, um beijo,
um estilete.

Todo poema é fome, banquete, destino e meta.
Eu, pra todo lado que miro, vejo a bagunça,
a farra dos inéditos, a festa.
Está tudo em mim pelas bordas,
e só Deus sabe do disse me disse no interior das gavetas!

Multidões de vozes me habitam com desenvoltura,
invadiram estradas, linhas, cadernos, partituras.
São tribos que vêm com seus alforjes,
são sonhos de literatura,
são palavras que aproveitam e fogem,
são verbos do norte que vieram da loucura,
são letras cotidianas que traduzem a experiência do viver,
são rebanhos de incertezas que migram para as rimas para vencer
são lágrimas de dor e beleza,
que se fizeram guerreiras antes de escorrer.

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