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Festa junina do Recife terá programação online e volante

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Pula a fogueira, iaiá
Pula a fogueira, ioiô
Cuidado para não se queimar
Olha que a fogueira já queimou o meu amor.

Respeitando medidas de prevenção, mais de 400 atrações se apresentarão seguindo regras de distanciamento social.

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Quem é nordestino sabe que, depois do carnaval, a festa mais aguardada do ano é o São João. Além da musicalidade marcada pela zambumba e pela sanfona, as batidas no chão com a pisada do Coco, a culinária junina também é celebrada pelo povo. Mas, infelizmente, esse ano os tradicionais festejos não poderão ser comemorados da mesma maneira .

Em acordo com os protocolos de isolamento social, a Prefeitura do Recife anunciou nesta semana a programação cultural das festas juninas de 2020. Serão mais de 420 atrações virtuais e volantes pela cidade e nas plataformas digitais. 

Nos dias 23, 24, 26, 27, 28 e 29 de junho duas Freviocas, batizadas temporariamente de Forroviocas, circularão pelos bairros do Recife levando 48 atrações. Os homenageados desse ano são os cantores Josildo Sá e Silvério Pessoa.

Além disso, as festas de Santo Antônio, São João e São Pedro também acontecerão de maneira virtual. Até o dia 29 de junho, serão disponibilizadas 378 atrações pela internet, a maioria gravadas pelos artistas de dentro de suas casas. Nos dias 23 e 29 haverá, ainda, a transmissão de 8 shows de artistas populares diretamente do Sítio da Trindade (foto), importante pólo dos festejos juninos na cidade.

Lives

Ainda no espaço virtual, a Secretaria de Cultura e a Fundação de Cultura Cidade do Recife promoverão, nos próximos dias 16, 17 e 18 de junho, uma série de transmissões ao vivo com quadrilheiros da cidade, para conversar sobre essa manifestação cultural característica do período e que mobiliza centenas de pessoas e comunidades ao longo do estado.

Já no dia 23 de junho, acontecerá no Santuário do Morro da Conceição (onde morei) a transmissão direta da missa e procissão dos Santos Juninos, que terão as bandeiras juninas conduzidas pela Forrovioca até o Sítio da Trindade, em um cortejo sem público.

Os recifenses e o restante do país poderão acompanhar a programação pelo Portal do Turismo e nos canais oficiais da Prefeitura do Recife nas redes sociais.

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Fonte: BdF Pernambuco.

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Aproveito para agradecer a presença dos eleitores que curtem permanentemente o Travessia nos seguintes Cantos do Mundo: Romênia, Estados Unidos, Brasil, Turcomenistão, Reino Unido, Alemanha, Eslováquia, Portugal, Emirados Árabes Unidos e Rússia.

Obrigada pela Travessia.

Lula nega pedido de entrevista pelo o Globo

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São Paulo, 8/6: O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou nesta segunda-feira (8) pedido de entrevista pelo jornal O Globo. O pedido faz parte de uma série de entrevistas do veículo com ex-presidentes da República. Lula justificou sua decisão ao jornalista Bernardo Mello Franco afirmando que “enquanto não for reconhecido e corrigido o tratamento editorial difamatório das Organizações Globo” não atenderá esse tipo de solicitação.

Em 2018, Segundo Bonner, o jornal eletrônico iria se dedicar a cobrir os eventos de campanha “dos candidatos a presidente registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e mais bem posicionados na pesquisa do Ibope e do Datafolha”. registro da candidatura Lula no TSE era oficial e foi realizado dentro do prazo estipulado pelo TSE. 

O anúncio foi feito no mesmo dia em que Lula apareceu mais uma vez na liderança em três pesquisas relacionadas às Eleições 2018 – Ipsos, CNT/MDA e Ibope, ampliando a sua vantagem sobre os demais concorrentes. Já o registro da candidatura Lula no TSE é oficial e foi realizado na última quarta-feira (15), em Brasília, acompanhado por milhares de apoiadores. 

Críticas de juristas internacionais à Lava Jato, bem como títulos recebidos no exterior, também foram sonegados pela Globo.

A íntegra da carta de Lula

“Prezado Bernardo,

Agradeço o convite para uma entrevista para o jornal O Globo em uma série sobre ex-presidentes da República. Seu convite destoa da censura imposta pelas Organizações Globo. Não confundo as organizações com as diferentes condutas profissionais de cada um dos seus jornalistas.

O que me impede de atendê-lo é o notório tratamento editorial que as Organizações Globo adotam em relação a mim, meu governo e aos processos judiciais ilegais e arbitrários de que fui alvo, que têm raízes em inverdades divulgadas pelos veículos da Globo e jamais corrigidas, apesar dos fatos e das evidências nítidas, reconhecidas por juristas no Brasil e no exterior.

As próprias sentenças tão celebradas pela Globo são incapazes de apontar que ato errado eu teria cometido no exercício da presidência da República. Fui condenado por ‘atos indeterminados’.

Ao invés de ser analisada com isenção jornalística, a perseguição judicial contra mim foi premiada pelo O Globo. As revelações do site The Intercept foram censuradas, escondendo as provas de que fui julgado por um juiz parcial, em conluio com os promotores, que sabiam da fragilidade e falta de provas da sua acusação.

Enquanto não for reconhecido e corrigido o tratamento editorial difamatório das Organizações Globo não será possível acolher um pedido de entrevista como parte de uma normalidade que não existe, pelos parâmetros do jornalismo e da democracia.

Abin vai botar a mão na sua carteira de motorista

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AEN - MG

A agência pediu ao Serpro, a estatal de processamento de dados, que extraísse dados como nomes, filiação, endereço, documentos pessoais, fotos e dados do veículo de todos os motoristas habilitados do país - se você tem CNH, certamente está na lista.

O pedido, que vai custar pouco mais de R$ 330 mil, era para que o Serpro extraísse os dados e entregasse à agência uma base organizada e atualizada mensalmente. Ele foi feito no final de abril, mas encontramos indícios de que ele vinha sendo articulado desde pelo menos novembro do ano passado, quando houve uma reunião entre funcionários do Serpro responsáveis pelo projeto e dirigentes da Abin. Entre eles, está Rolando Alexandre de Souza, então secretário de Planejamento da agência, e hoje nomeado diretor da Polícia Federal por Jair Bolsonaro.

É comum que o Serpro tenha contratos de processamento de dados com órgãos públicos – mas não com a agência de espionagem. O que esse pedido significa em um contexto em que Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, responsável pela agência, fala em “consequências imprevisíveis” para a democracia brasileira? E num cenário de pandemia e agitação social, em que órgãos de estado estão aparelhados e politizados? O que a Abin vai fazer com um catálogo tão massivo de brasileiros, do qual você faz parte mesmo sem saber?

O esquema de vigilância massiva da Abin, revelado pela primeira vez agora no Intercept, deixa uma série de perguntas abertas. E ninguém sabe responder: a comissão mista do Congresso, que deveria fiscalizar a agência de espionagem, não se reúne desde outubro passado e foi avisada sobre o pedido da Abin por nós. 

Às vésperas de mais um protesto, num contexto de caça às bruxas e perseguição aos inimigos, uma agência estatal, responsável por municiar o presidente da República com informações estratégicas, está se transformando em um instrumento particular de vigilância sobre todos nós. 

É coisa de ditadura.

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Do Intercept

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