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A realidade não é o que é, e sim o que eu digo que ela é

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A fabricação da opinião pública.

De 1917 até 2016, não é mera coincidência.

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Em 1917, o presidente Woodrow Wilson anunciou que os Estados Unidos entrariam na Primeira Guerra Mundial.

Quatro meses e meio antes, Wilson tinha sido reeleito por ser o candidato da paz.

A opinião pública recebeu o seu discursos pacifistas e sua declaração de guerra com o mesmo entusiasmo. 

Edward Bernays foi o principal autor desse milagre.

Quando a guerra terminou, Bernays reconheceu publicamente que tinha sido inventadas as fotos e as histórias que acenderam o espírito bélico das massas. Esse êxito publicitário inaugurou uma carreira brilhante.

Bernays se transformou no assessor de vários presidentes e dos empresários mais poderosos do mundo.

- "A realidade não é o que é, e sim o que eu digo que ela é".

Assim, Bernays desenvolveu melhor que ninguém as técnicas modernas de manipulação coletiva, que empurram as pessoas para que comprem um sabonete ou uma guerra.

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Os Filhos dos Dias.
Eduardo Galeano





'O sol é para todos'

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Morre Harper Lee, escritora norte-americana e autora do clássico.

Vencedor do Prêmio Pulitzer, principal livro de Lee vendeu mais de 30 milhões de exemplares ao redor do mundo e se tornou um marco da literatura dos EUA.

A escritora norte-americana Harper Lee morreu aos 89 anos, confirmou nesta sexta-feira (19/02) a Prefeitura de Monroeville, no Estado do Alabama, onde a escritora residia. Não foi especificada a causa nem a data da morte. Lee é autora do livro “O sol é para todos” (“To Kill a Mockingbird”, no original), uma história sobre desigualdade racial nos Estados Unidos.

Principal obra da carreira de Lee, “O sol é para todos” foi publicada em 1960 e venceu o Prêmio Pulitzer de Ficção no ano seguinte. O livro, traduzido para 40 idiomas, vendeu mais de 30 milhões de exemplares ao redor do mundo. “O sol é para todos” foi adaptado para o cinema em 1962, em filme dirigido por Robert Mulligan. 

- O longa obteve três estatuetas no Oscar. 

Narrado pela garota Scout e ambientado no período da Grande Depressão em uma cidade do interior do Alabama, o romance conta a história do julgamento de Tom Robinson, um homem negro, pelo suposto estupro de Mayella Ewell, uma mulher branca. O pai de Scout, Atticus Finch, é o advogado de Robinson.

Harper Lee, que evitava comparecer a eventos e premiações, concedeu poucas entrevistas durante a carreira e levou mais de 50 anos para publicar um novo livro. Ela era próxima do escritor e jornalista Truman Capote, autor de clássicos como “A Sangue Frio” e “Bonequinha de Luxo”.

Lee havia sofrido um derrame em 2007, mesmo ano em que foi premiada com a Medalha Presidencial da Liberdade, em Washington. Em 2015, ela lançou seu segundo livro, “Vá, coloque um vigia” (“Go Set a Watchman”), que foi escrito antes de “O sol é para todos”.


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O Sol é para todos (livro e filme) nos faz entender melhor o DNA dos EUA de ontem, hoje e sempre.
Imperdível.

50 anos depois, todos querem ir à Cuba

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"Amo esta isla, soy del caribe
Jamás podría pisar tierra firme,
Porque me inhibe!.

Diz a bela canção do cubano Pablo Milanés.

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Cuba terá primeira fábrica norte-americana depois de mais de 50 anos.

A instalação da fábrica, avaliada entre US$ 5 milhões e US$ 10 milhões, será o maior investimento norte-americano em Cuba desde a Revolução Cubana, em 1959. A fábrica será construída em uma zona econômica especial na ilha, estipulada por Havana para atrair investimentos estrangeiros. “Tudo o que eu puder fazer para reaproximar os dois países e os dois povos é extremamente satisfatório”, afirmou Berenthal, engenheiro que nasceu em Cuba e se mudou para os EUA aos 16 anos. Os dois empresários afirmaram que projetam vender centenas de tratores para agricultores cubanos anualmente.

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O governo dos Estados Unidos aprovou nesta segunda-feira (15) a construção de uma fábrica norte-americana em Cuba, a primeira em mais de meio século. A medida marca mais uma etapa da reaproximação diplomática e econômica entre os dois países, iniciada em dezembro de 2014.

A princípio a fábrica contará apenas com 30 funcionários, mas a expectativa é que em cinco anos o quadro aumente para 300 vagas. A princípio a fábrica contará apenas com 30 funcionários, mas a expectativa é que em cinco anos o quadro aumente para 300 vagas.

Frank Sinatra, 100 anos

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Ele tinha mesmo um jeito próprio de fazer as coisas. Dominador, perfeccionista e intenso. Mas é impossível não reconhecer a forma sofisticada de cantar. 

Frank Sinatra completaria 100 anos amanhã.

Treze Grammys, mais de 500 milhões de cópias vendidas, 31 “Discos de Ouro”, 18 de “Platina”, 1.800 gravações e 12 biografias. Aliás, treze, porque a mais recente acaba de ser lançada nos Estados Unidos revelando como Sinatra lutava pelo poder, seja no mundo da música, no cinema, na TV ou mesmo na política.

Um personagem controverso, mas que merece todas as homenagens. Nomes como Lady Gaga, Tony Bennet, Celine Dion e Harry Conick Junior se reuniram em um tributo. Duas exposições em Nova Iorque comemoram o centenário. Um documentário de quatro horas de duração da TV americana promete também ser exibido em todo o mundo. Aqui, Bibi Ferreira surpreendeu em um espetáculo só interpretando Sinatra. São grandes números para um grande artista que além dos palcos conquistou também o cinema e a TV.

No Brasil, entrou para o Livro dos Recordes há 35 anos com o show Magnífico que reuniu 170 mil pessoas no Maracanã, no Rio de Janeiro.

New York, New York foi criada para o filme de Martin Scorcese e para a voz de Liza Minelli, mas bastou Frank Sinatra gravar para se tornar um verdadeiro hino. Afinal, o filho dos imigrantes italianos, nascido em 12 de dezembro de 1915, do outro lado da ponte, em New Jersey, virou um símbolo de sucesso.



Ato de resistência de Rosa Parks completa 60 anos

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Em primeiro de dezembro de 1955 a costureira e militante negra Rosa Parks subiu num ônibus em Montgomery no Alabama. Ela sentou-se, como sempre, num lugar reservado aos negros. Numa certa altura da viagem entrou um senhor branco e não encontrou bancos vazios. O motorista, então, exigiu que os negros desocupassem uma das fileiras. Essa era a lei: os brancos não podiam ficar de pé e nem sentar-se ao lado de um negro. Três homens cumpriram as ordens. Mas, a mulher disse não.

O espanto foi geral. O motorista insistiu, mas ela resistiu e foi presa. A partir daquele momento as coisas não seriam mais as mesmas. Teria início uma tormenta que abalaria as leis segregacionistas da supremacia branca estadunidense.

Algumas horas mais tarde um panfleto assinado pelo "Women's Political Council" começou a circular na comunidade negra. Ele dizia: "Outra mulher foi presa e jogada na cadeia porque se recusou a levantar-se de seu lugar no ônibus para que um branco se sentasse (...). Isto não deve continuar. Os negros também têm direitos e se não andarem de ônibus, eles não poderão funcionar. (...) Se nada fizermos para parar com essas prisões, elas continuarão. Da próxima vez poderá ser você, ou sua filha, ou sua mãe. O caso dessa mulher será julgado na segunda-feira. Nós estamos, desta forma, pedindo a cada negro para não entrar nos ônibus na segunda em protesto pela prisão e pelo julgamento. Não andem nos ônibus para trabalhar, para ir à cidade, para ir à escola ou para qualquer coisa na segunda-feira. Vocês podem se dar ao luxo de não ir à escola por um dia se não tiverem outros meios de ir que não por ônibus. Você também pode deixar de ir à cidade por um dia. Se você trabalha, pegue um táxi ou caminhe. Mas por favor, crianças e adultos, não andem de ônibus na segunda. Não andem em nenhum ônibus na segunda."

A senha para o desencadeamento da luta já estava dada. Logo em seguida, militantes da Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (NAACP) – entidade da qual Rosa era secretária - se reuniram numa igreja local.

Ali prepararam o boicote aos transportes públicos. Para levar adiante o movimento criaram o “Montgomery Improvement Association" (MIA), que passou a ser dirigido por um pastor até então desconhecido chamado Martin Luther King.

O protesto deveria durar apenas um dia, mas o sucesso foi tão grande que resolveram estendê-lo até que se conseguisse a vitória completa sobre a empresa de ônibus e as autoridades locais. Os taxistas negros baixaram as tarifas, igualando-as às passagens de ônibus.

Texas Flood

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Fenton Robinson.

O Alma Blues deste domingo (29) lembra os 80 anos de nascimento do guitarrista e cantor Fenton Robinson. O programa destaca performances do premiado álbum Somebody Loan me a Dime, lançado em 1974 e I Hear Some Blues Downstairs, lançado em 1977.

Para ouvir o programa, sintonize a Nacional FM Brasília (96,1MHz) domingo, às 20h, com horário alternativo às sextas-feiras, às 22h. Ouça ainda na MEC FM Rio (99,3 MHz) sábado, às 23h, ou pela internet aqui, no site das Rádios EBC, nos horários indicados.




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- Chegou ao mundo em : 23 de setembro de 1935, Greenwood, Mississippi, EUA
- Partiu: 25 de novembro de 1997, Rockford, Illinois, EUA
- Álbum: Somebody Loan Me a Dime,

A desesperança na “maior" democracia do mundo

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Só metade dos jovens negros acredita chegar aos 35 anos, mostra estudo.

Mas, à denominada “maior" democracia do mundo, ainda é o sonho de consumo de muitos brasileiros, que avaliam ser o Brasil, um país pequeno, em todos os sentidos.

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Miami (EUA) – Estudo divulgado ontem (18) nos Estados Unidos revela que apenas metade dos jovens afro-americanos está confiante de que vai chegar aos 35 anos.

O número é ainda mais baixo, 38%, no caso dos jovens mexicanos que vivem nos Estados Unidos, de acordo com a mais recente edição do Journal of Health and Social Behavior.

Entre a população branca, o percentual dos que disseram estar “quase certos” de que vão chegar aos 35 anos é mais elevada: 66%.

“Os brancos não estão sujeitos ao racismo e à discriminação, em nível institucional e individual, vividos pelos imigrantes e minorias étnicas nascidas nos Estados Unidos, que comprometem a saúde, o bem-estar e as oportunidades de vida”, disse Tara Warner, professora assistente de sociologia da Universidade do Nebraska-Lincoln.

Ela adiantou que “essas experiências – incluindo o medo da vitimização e/ou deportação – podem ser uma fonte crônica de stress para as minorias raciais e étnicas, bem como para os imigrantes, o que compromete ainda mais o seu bem-estar, mesmo entre os jovens”.

O estudo Expectativa de Sobrevivência dos Adolescentes: Variações por Raça, Etnicidade e Nascimento é descrito pelos autores como o primeiro a documentar os padrões de expectativa de sobrevivência entre os diferentes grupos raciais, étnicos e de imigrantes.

Para o trabalho foram ouvidas 171 mil pessoas, com idade entre 12 e 25 anos.

Não deveria ser assim, pois trata-se de uma potencial mundial e economicamente desenvolvida.

Só que no social, é igual ou ainda pior.

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Com informações da EBC

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