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Alienação para Sobreviver ao Mundo

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https://jornalggn.com.br/sites/default/files/2020/07/melancolia-munch.jpg
“Se queres, amontoa em tua própria casa riquezas mil e vive com a magnificência de um rei; mas, se isso não te traz contentamento, eu não daria nem a sombra da fumaça por todo o resto, pois não há para os mortais nada que seja comparável ao prazer”
(Antígona – Sófocles)

Dizer o que não é comum, normal e corriqueiro, ou transformar o corriqueiro, o normal em algo incomum, é o maior desafio ao se escrever, ou ao falar, contar uma história, enfim, em qualquer lugar.

As palavras saltam dos dedos, rememorando algo assim, nem sempre “engenho e arte”, ou as musas do Tejo, do Hélicon, inspiram.

As armas e barões, tanto já cantadas, as enormes histórias, que nós teimamos em não ler, conhecer, o que nos faz repetir erros, até mesmo sobre elas, pelas orelhas de livros  não lidos, as citações errôneas, sempre assustam ao colar uma delas aqui, ou acolá, não pela vaidade, apenas rigor e um desejo de não errar, às vezes a tentação de mostrar algo que não tens, vira-se contra si.

Ora, algumas vezes disse aqui que Marx era um bruxo, sua enorme capacidade de leitura e de produção literária fez dele um colecionador de citações, algumas vezes ele não punha aspas, ou as traduções não as incluía, por essa tradição de não ler o que lia, ele, Marx, virou “dono” de frases famosas, muitas delas de Shakespeare, de quem ele era profundo conhecedor.

Marx tinha um “google” próprio, quem não leu o Capital, por pensar que é complexo do ponto de vista da economia política, vale a leitura pela quantidade de referências literárias, para entender como é importante conhecer a literatura, as obras fundamentais da humanidade, pois sem elas, nenhuma teoria política e/ou econômica se sustentariam.

A fluência de um texto complexo, de um tema árido, só é possível através do uso de outras artes, para ganhar o leitor pelo desejo, pela curiosidade, despertar seu interesse por um conhecimento mais amplo, que una Dante ao Pink Floyd, Homero ao Led Zeppelin, ou simplesmente uso de uma fábula que explica um conceito abstrato de filosofia, matemática.

Esse homem/mulher total, aquele do Fausto, ou de Porcia, é o que teremos que buscar, que pode ir além das possibilidades e probabilidades que a alienação lhe reserva, que lhe consome,

A liberdade reside no conhecimento, no que consegue ver para além do mundo cinza, concreto, que não sabe distinguir uma mamadeira de piroca, de uma pandemia.

O horror de hoje é um dívida pelo ontem, e a dor do que virá amanhã.

Ainda daria tempo. Teremos coragem de ir atrás?

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Sleeping Giants: vamos acordá-los!

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https://twitter.com/slpng_giants_pt
Ou, adormecê-los para sempre.

Uma luta coletiva de cidadãos contra o financiamento do discurso de ódio e das Fake News.

Quer ajudar a combater as Fake News e o discurso de Ódio praticados pela Milicia digital instaladas em gabinetes de parlamentares aliados da Família Bolsonaro?

Discorda dos ataques aos Princípios democráticos praticados pela milícia ideológiga que apoia o atual (des)governo?

É contra a campanha sistemática de incentivo à violência contra as Mulheres, aos negros, aos pobres e periféricos, ao sincretismo religioso e aos LGBT's?

Está indignado(a) com o desmantelamento do ministério da Saúde e, claro, o desprezo pelas saúde e a indiferença das mortes (65.631 mil) de milhares de pessoas infectadas (1.628,283 Mi) pela COVID-19, verbalizados  pelo atual (des)governo federal?

- "Afinal, um dia todo mundo vai morrer! Disse ele, com raiva ao ser interpelado, alto e no seu bom tom".

Mas, sobretudo, que IMPEDIR que EMPRESÁRIOS (Madeiro, Havan, Riachuelo, Smart Fit, entre outros),  continuem financiando esta máquina digital criminosa e ideológica no Brasil e no Mundo, e os POLÍTICOS de direita e sem compromisso com a população (deputados e veriadores), continuem USANDO VERBA PÚBLICA para igualmente financia-lá?

Se deseja um mundo melhor para você e os que ama, e melhor ainda, FICAR melhor INFORMADO, não deixe de visitar e seguir a página do Sleeping Giants Brasil e ficar bem informado, posso te garantir que esse pessoal do ódio e explorador da mais valia do trabalho do pobre e que nega o direito à vida e ao mínimo do mínimo do básico necessário para sobreviver, está bem preocupado. Seus lucros caíram sensivelmente. Vai cair mais. Aperta que cai.

E é exatamente isso que queremos!

Afinal, tudo o que nos interessa é viver bem, em Paz e com saúde!

Um abraço.

De Michelle Obama a Muhammad Ali

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25 frases que abriram nossos olhos contra o racismo.

O assassinato de George Floyd provocou a maior onda de protestos antirracistas dos últimos 50 anos nos EUA. Estas são algumas das figuras célebres, incluindo brasileiros, que nos fizeram refletir sobre a luta pelos direitos civis

“Sempre quis saber por que Tarzan era o rei da selva na África e era branco. Um homem branco com uma tanga na África gritando: ‘Oh, oh, oh, oh!’ Ele briga com os africanos e quebra as mandíbulas dos leões. Além disso, Tarzan fala com os animais, e os africanos que estão lá durante séculos não podem falar com os animais. Só o Tarzan pode”, disse Muhammad Ali, o pugilista mais importante da história e ativista fundamental da luta pelos direitos dos negros. Uma entrevista na BBC em 1971 que viralizou após os protestos dos últimos dias.

2) “Não tinha nem ideia de que estava fazendo história. Só estava cansada de me render”, afirmou Rosa Parks quando lhe perguntaram por que não cedeu seu assento a um branco num ônibus em 1.o de dezembro de 1955, acendendo assim a chama de um movimento que ainda continua vigente.

3) “Em nós, até a cor é um defeito. Um imperdoável mal de nascença, o estigma de um crime. Mas nossos críticos se esquecem que essa cor, é a origem da riqueza de milhares de ladrões que nos insultam; que essa cor convencional da escravidão tão semelhante à da terra, abriga sob sua superfície escura, vulcões, onde arde o fogo sagrado da liberdade.” O poema em forma de manifesto revela a inquietude e a postura combativa contra o racismo de Luiz Gama, um dos maiores abolicionistas da história brasileira.

4) As frases de Nelson Mandela, ícone ativista por antonomásia ao acabar com o apartheid na África do Sul, ecoam com mais força desde sua morte em 2013. “Ninguém nasce odiando outra pessoa por sua cor da pele, sua origem ou sua religião. As pessoas podem aprender a odiar e, se podem aprender a odiar, pode-se ensiná-las a aprender a amar. O amor chega mais naturalmente ao coração humano que o contrário.”

5) “Se queremos chegar a algum lugar juntos, devemos estar dispostos a dizer quem somos. Eu sou a ex-primeira-dama dos Estados Unidos e também sou descendente de escravos. É importante ter presente essa verdade”, disse Michelle Obama sobre a importância de reconhecer e valorizar as origens de cada um.

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Do El País.

Faltam 20.

São tempos difíceis, mas a Travessia é uma oportunidade de reinvenção.

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A vida cultural resiste.

Ninguém imaginou o impacto e o alcance que a pandemia e suas implicações teriam na vida das pessoas, principalmente no que diz respeito à paralisação das atividades econômicas, sociais e culturais. Apesar do cenário complexo, a Arte nunca saiu de cena, ela incorporou as novas tecnologias e segue se reinventando. Na verdade, podemos dizer que a Cultura e a Arte estão desenhando um novo paradigma de atuação para condições de existência adversa.

Nessa perspectiva, diversas ações foram pensadas, pelo poder público e pela sociedade civil, para dar continuidade à produção cultural neste período. Destaco o grande movimento nacional de criação da Lei Aldir Blanc, atualmente em espera de sanção presidencial, que destinará R$ 3 bilhões para municípios e estados, para aplicação em ações emergenciais de apoio ao setor cultural.

Por sua vez, a Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor) mantém como meta prioritária a manutenção da programação cultural e a continuidade de projetos que já estavam em andamento. Para isso, diversas atividades foram adaptadas para as plataformas digitais, como é o caso das ações da Vila das Artes, dos Mercados dos Pinhões e da Aerolândia, das bibliotecas, do Centro Cultural Belchior e da Rede Cuca, transpostas para o site da Prefeitura de Fortaleza e para as redes sociais da Secultfor. A iniciativa oferece alternativas culturais gratuitas que podem ser apreciadas pelo público em suas casas.

Destaco, ainda, como ação prioritária da pasta, a realização do Programa de Auxílio Emergencial aos profissionais da cultura de maior vulnerabilidade social, em um investimento de R$1 milhão; o pagamento do VIII Edital das Artes, no valor de R$ 4,1 milhões; e a antecipação de 40% do valor da premiação aos artistas do 71º Salão de Abril.

São tempos difíceis, mas a travessia é uma oportunidade de reinvenção. Dificilmente vamos desconsiderar, a partir de agora, a existência das ferramentas virtuais e o alcance e a facilidade que permitem, assegurando uma fortaleza de cultura para todos. 

A Cultura resiste e abre novos caminhos.

E eu afirmo: Mesmo em tempos sombrios como os que estamos vivendo no País.

E... apesar do bolsonaristas, fascista e nazistas.

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Gilvan Paiva
Secretário da Cultura de Fortaleza.


A Esmola do Itaú Personnalité na Pandemmialité

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Para você que é pobre poder Commer.

⇐⇐⇐⇐⇐ - 1 kilo de feijão – quebrado, 1 de arroz – mais ou menos quebrado, 1 de fubá, 1 de açúcar, 2 pacotes de macarrão/500mg, e uma lata de sardinha.

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Mais tarde, no JN, quando o “Bonnertinho” anunciar as doações que as Empresas Parceiras estão fazendo para ajudar aos mais pobres, deixará a impressão que o empresariado brasileiro é “bonzinho”, MUITO bonzinho... E já que o pobre é pobrinho, merece comer só um pouquinho...

E assim, os gananciosos capitalistas seguem enganando os pobres, que infelizmente se deixar enganar pelos falsos profetas, pelos ricos e bonitinhos. Eis mais um resultado desfavorável colhido: Esmola.

Lula tinha razão: Distribuir Renda é o caminho para acabar com a fome e a miséria. Enquanto os empresários e a mídia batiam nesta ideia, os pobre aplaudiam... Que pena!

Então, só nos resta lembrar do grande filósofo Jung:


As Cestas, como mostrado na imagem acima, estão sendo distribuídas aos alunos/as no Colégio Estadual Sargento Antônio Ernesto, em Cabuçu, Nova Iguaçu/RJ.

Da defesa da Democracia à defesa dos Direitos

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Anuncia maior evento digital pró-democracia no Brasil.

Quase 20 meses. Este é o tempo que separa a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais, em 28 de outubro de 2018, e a realização do 3º Ato em Defesa da Democracia, da Vida e Proteção Social, que será promovido pelo movimento “Direitos Já! Fórum pela Democracia”, na noite da próxima sexta-feira (26/6).

O inédito êxito eleitoral da extrema-direita, lá atrás, parecia sinalizar tempos de dispersão e desmobilização das forças progressistas. Mas o “maior evento digital em favor dos valores democráticos na história do Brasil” indica o contrário: o crescente repúdio ao bolsonarismo e às ameaças fascistas acelerou a formação de uma ampla frente democrática.

A princípio, o governador maranhense, Flávio Dino, do PCdoB, seria o anfitrião do 3º Ato, que estava previsto para 30 de março, em São Luís (MA).  Com a pandemia do coronavírus e o necessário distanciamento social, os organizadores adiaram o encontro e adaptaram seu formato – de presencial para virtual.

Em contrapartida, das ruas para as redes, a representatividade do movimento deu um salto. O ato de sexta-feira – que será transmissão ao vivo pelo Vermelho e por centenas de páginas – reunirá cem lideranças e personalidades brasileiras, sem disputa de protagonismo. “Como nas Diretas-Já, estamos trazendo (para o ambiente virtual) a estética de um palanque com todos esses grandes nomes”, afirma o articulador do evento.

Não há exagero na comparação com a frente que se formou em 1984, no Brasil, para exigir o fim da ditadura militar e o restabelecimento de eleições diretas à Presidência. O coordenador do “Direitos Já!” enfatiza o caráter suprapartidário dos dois movimentos. Ao atual, 16 partidos – da esquerda, do centro e da direita – já aderiram formalmente. Lideranças nacionais de outras legendas, como o PT, também participam.

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Conjugando o Verbo Querer ou não querer o Queiroz?

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Mas primeiro vamos ver quais são os tempos verbais existentes.

Tempos verbais são as variações do verbo que indicam em qual momento o fato expresso por ele está ocorrendo. De forma básica, temos os seguintes tempos verbais: passado, presente e futuro. Além disso, os tempos verbais podem ser divididos em simples e compostos.

Por ora vamos ficar com o tempo presente do indicativo - já que futuro está cada vez mais incerto -,  que é o tempo em que finalmente deixamos de perguntar 'Cadê o Queiroz?".

Então, la vai.

Eu quero - toda a quadrilha presa
Tu queres - também
Ele/ela querem Queiroz caladinho...

Nós queremos - tudo explicadinho
Vós quereis - também
Ele/elas querem o Anjo com a boca fechadinha...

E o Gado quer manter o cercadinho no Alvorada. O TaOk? não quer. 

Será porque?

Ah, eles não sabiam, mas o Queiroz é comunista. Olha a cor da camiseta dele!

Somos um País militarizado mas não estamos protegidos

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Você já parou para pensar qual seria realmente o papel institucional das Polícias?

Sim, porque existe vários tipos de Polícia. A Federal, a Rodoviária Federal, a Polícia Militar, a  Ferroviária - que quer ser polícia, a Penitenciária, a Guarda Militar - que também que ser polícia, os Bombeiros e a Polícia Civil.

E olha que eu nem mencionei as Forças Armadas - que estão sempre contra nós, e hoje, sustentam as loucuras antidemocráticas do atual presidente e seus apoiadores nazifascista.

Mas, as duas mais importantes são a Polícia Miliciana, a invisível. Aquela ligada ao Queiroz e o Clã Bolsonaro, que atua por dentro das entranhas dos poderes constituídos, e que também, é a verdadeira proprietária de um escritório muito famoso: O do Crime, cujo chefe era o miliciano Adriano, amigo e comparsa do famoso Queiroz - o operador das rachadinhas, cujo protetor é um certo Anjo, que nem Jesus reconheceria como tal. Uma Blasfêmia!

A polícia miliciana é exatamente aquela que extorque os pobres - imagine extorquir pobre lascado e sem dinheiro... impensável... Mas, é a mais pura realidade. Extorque fornecendo GatoNet, cobrando mais caro pelo gás e cesta básica, instalando medidor de luz elétrica adulterado e, o mais importante: A proteção em forma de pedágio. Que sair? saia. Que voltar? volte. Mas sem pagar o pedágio pelo direito constitucional de ir e vir, NEM PENSAR! 

- 'Não tem casa? Não tem problema. Te vendo uma que TOMEI na marra de uma família babaca que não concorda com a minha 'ação social em prol da comunidade'. Só tem um problema: você fica lá ate desabar ou eu tomar de volta. É sua, mas não é sua. É MINHA!

Já a polícia militar institucionalizada é aquela que você sempre vê nos noticiários da tv, nos jornais e na internet. Aquela que segue o modelo Trumpcuja ideologia prega a morte aos POBRES E PERIFÉRICOS - os sociologicamente falando, PPP's. Além dos comunistas e os que não fazem parte da família tradicional e da elite dos homens de bem. PUM!

- É exatamente aquela que você vê tirando fotos e protegendo bolsonaristas antidemocráticos, ao mesmo tempo em que manda baixar o cacete em que luta pela DEMOCRACIA como valor ideológico universal.

Para entender melhor esta questão deixo aqui um vídeo do Gregório Duvivier que é bem revelador e nos ajuda a desvendar melhor esta questão estrutural. Aprecie.

Beth Muniz


Quem cuida dos filhos das enfermeiras durante a pandemia?

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Foto: Arte d’AzMina sobre foto de Raphael Pizzino – Coordcom/UFRJ)
MULHERES DO MUNDO

Crianças filhas de profissionais da saúde são mais intensamente atingidas pela pandemia, com mães afastadas e a constante ameaça da infecção.

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"Contei para o Henrique que a mamãe pegou o ‘coroninha’, como ele chama o coronavírus, que ele não podia mais ficar perto da mamãe, que a mamãe não podia mais contar historinha pra dormir, não podia mais ajudar na lição de casa”. Foi assim que a auxiliar de enfermagem Renata (nome fictício para preservar a identidade da entrevistada), 34 anos, contou para o filho de cinco anos que estava com covid-19. Ela passou 29 dias isolada dentro de um dos cômodos da casa, separada do filho e do companheiro.

Tão perto e tão longe

Essa foi a primeira vez que Renata ficou doente por conta da sua profissão. Ela é auxiliar de enfermagem há seis anos e trabalha em um hospital particular em São Paulo. Assim que começou a apresentar os primeiros sintomas (falta de paladar e olfato e diarreia), começou o isolamento, antes mesmo do resultado positivo do teste.

A casa de quatro cômodos no Campo Limpo, bairro da Zona Sul de São Paulo, foi dividida: Renata ficou isolada dentro de um dos quartos, com acesso à garagem, enquanto o filho e o marido ficaram no outro quarto, com trânsito na sala e cozinha. Tudo foi dividido (copos, talheres, objetos pessoais) para evitar a contaminação da família. O marido de Renata, que continuou trabalhando como professor de inglês em casa durante a quarentena, ficou responsável sozinho pelos cuidados do filho do casal.

Os transtornos que surgem na infância e adolescência têm prejuízos cumulativos até a idade adulta, explica o professor da USP, que está estudando o custo da pandemia sobre a saúde mental de crianças e adolescentes. “O surgimento de transtornos mentais, que ocorre mais frequentemente naquelas crianças mais vulneráveis, propaga e perpetua as desigualdades sociais já existentes”, observa em artigo.

Assim como Renata, 17.098 profissionais da área de enfermagem foram diagnosticados com o vírus, sendo 14.560 mulheres, segundo os últimos dados do Comitê Gestor de Crise do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Destes, 156 vieram a óbito, sendo 99 mulheres. Os números refletem o perfil feminino e negro da profissão de enfermagem: 86% dos profissionais são mulheres e a maioria (53%) são negras.

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Leia o artigo completo com sugestões de livros e vídeos que podem ajudar as crianças a entenderem o que estão passando, em Marie Claire digital, em parceria com AZMinas. 


Lula nega pedido de entrevista pelo o Globo

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São Paulo, 8/6: O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou nesta segunda-feira (8) pedido de entrevista pelo jornal O Globo. O pedido faz parte de uma série de entrevistas do veículo com ex-presidentes da República. Lula justificou sua decisão ao jornalista Bernardo Mello Franco afirmando que “enquanto não for reconhecido e corrigido o tratamento editorial difamatório das Organizações Globo” não atenderá esse tipo de solicitação.

Em 2018, Segundo Bonner, o jornal eletrônico iria se dedicar a cobrir os eventos de campanha “dos candidatos a presidente registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e mais bem posicionados na pesquisa do Ibope e do Datafolha”. registro da candidatura Lula no TSE era oficial e foi realizado dentro do prazo estipulado pelo TSE. 

O anúncio foi feito no mesmo dia em que Lula apareceu mais uma vez na liderança em três pesquisas relacionadas às Eleições 2018 – Ipsos, CNT/MDA e Ibope, ampliando a sua vantagem sobre os demais concorrentes. Já o registro da candidatura Lula no TSE é oficial e foi realizado na última quarta-feira (15), em Brasília, acompanhado por milhares de apoiadores. 

Críticas de juristas internacionais à Lava Jato, bem como títulos recebidos no exterior, também foram sonegados pela Globo.

A íntegra da carta de Lula

“Prezado Bernardo,

Agradeço o convite para uma entrevista para o jornal O Globo em uma série sobre ex-presidentes da República. Seu convite destoa da censura imposta pelas Organizações Globo. Não confundo as organizações com as diferentes condutas profissionais de cada um dos seus jornalistas.

O que me impede de atendê-lo é o notório tratamento editorial que as Organizações Globo adotam em relação a mim, meu governo e aos processos judiciais ilegais e arbitrários de que fui alvo, que têm raízes em inverdades divulgadas pelos veículos da Globo e jamais corrigidas, apesar dos fatos e das evidências nítidas, reconhecidas por juristas no Brasil e no exterior.

As próprias sentenças tão celebradas pela Globo são incapazes de apontar que ato errado eu teria cometido no exercício da presidência da República. Fui condenado por ‘atos indeterminados’.

Ao invés de ser analisada com isenção jornalística, a perseguição judicial contra mim foi premiada pelo O Globo. As revelações do site The Intercept foram censuradas, escondendo as provas de que fui julgado por um juiz parcial, em conluio com os promotores, que sabiam da fragilidade e falta de provas da sua acusação.

Enquanto não for reconhecido e corrigido o tratamento editorial difamatório das Organizações Globo não será possível acolher um pedido de entrevista como parte de uma normalidade que não existe, pelos parâmetros do jornalismo e da democracia.

Os falsos Cristais de um "judeu" nazista

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Que sente ódio dos índios, ciganos, pobres, negros, quilombolas e pessoas despossuídas de acesso ao mínimo direito à sobrevivência, por mais precário que este direito seja.
Abraham Weintraub, o atual ministro da (dese) Educação é um judeu-nazista, perfilado na primeira fila da tropa de elite do Capitão que governa o Brasil, e não foi escolhido por ser conhecedor do Posto institucional que ocupa. Mas, pela a sua capacidade de operar maldades e agir com a soberba própria dos exterminadores de gente. 

O que poucos sabem é que ele enquanto servidor público foi punido, justa e legalmente, por tirar notas péssimas e por sofrer um processo interno (PAD) por desrespeitar o contrato de tempo integral e dedicação exclusiva na universidade que o empregava.

Como Hannah Arendt escreveu, "ele é mais um daqueles seres humanos miseráveis que faz da destruição sua cotidianidade respeitando somente a hierarquia que cega nossa humanidade". 

Ele  é, em síntese, como define bem Marcos Cesar Danhoni Neves, professor titular da Universidade Estadual de Maringá, autor do livro “O Labirinto do Conhecimento”, uma besta-fera, um grande mentecapto e, como tal, deverá ser julgado pelos seus crimes de destruição das Universidades Públicas e do conhecimento nelas construído!

A Noite dos Cristais foi um grande pogrom organizado pelo governo nazista contra os judeus na Alemanha entre 9 de novembro e 10 de novembro de 1938. A palavra pogrom é utilizada para se referir a um ataque violento organizado contra determinado grupo. O pogrom Noite dos Cristais foi realizado pelo governo alemão contra a população judia que residia no país.

Esse evento é visto de maneira simbólica por muitos historiadores, pois consolidou a guinada de violência na Alemanha contra os judeus e deu, de fato, abertura ao processo de encarceramento de judeus em campos de concentração. Até então, as ações contra judeus eram realizadas nos campos político e jurídico (apesar de ataques violentos também acontecerem). Com a Noite dos Cristais, a mensagem dada para os judeus era de que a violência contra eles aumentaria consideravelmente.

O nome “Noite dos Cristais” dado a esse pogrom faz menção aos cacos de vidros que se espalharam pelas grandes cidades alemãs, decorrentes da destruição de vidraças de lojas que pertenciam a judeus.

Enfim, Abraham Weintraub é um grande Mentecapto. Mentalmente desordenado, alienado, louco, destituído de bom senso, tolo, néscio, idiota e nazista.

Ferida

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Ferida. sobre violência contra a mulher, estreia amanhã, dia 23.

Assédio e desigualdade de gênero marcam os três episódios da websérie produzida pelo Nexto, grupo pernambucano de teatro.

Em meio à quarentena, o Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido (Nexto) lança, neste sábado (23), o primeiro episódio da websérie Ferida, que trará questões como a violência contra a mulher, o assédio, a desigualdade de gênero e as consequências do machismo na vida das mulheres. Diante de um cenário social em que a violência doméstica tem crescido em vários estados, Ferida chega num momento importante para trazer à tona o debate e a reflexão.

Os três episódios serão lançados aos sábados no site do Nexto. Os vídeos também contarão com legendas para surdos e ensurdecidos (LSE).  

A websérie é construída a partir de performances que se mesclam a entrevistas com pessoas que têm relação com o tema de cada episódio. Os capítulos “Perseguida”, “Mulheres que carregam homens” e “Devir animal” foram gravados entre 2018 e 2019 em diferentes locações, que também reforçam a discussão que cada um traz.  

Incentivada pelo Governo do Estado de Pernambuco, por meio de recursos do Funcultura, Ferida derivou de uma pesquisa por meio da qual o grupo criou performances inspiradas nas relações das artistas envolvidas com seus corpos, sexualidades e gêneros. O produto dessa pesquisa, além da série, foi a criação de cinco performances individuais, uma fotoperformance e um Manifesto do Gênero Performativo.  

Em 2019, o Núcleo apresentou Mulheres que Carregam Homens no 2º Festival Feminista de Lisboa, em Portugal.



😍😍😍😍😍😍😍😍

Sete notas não exatamente musicais sobre Aldir Blanc

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Imagem: Aroeira
Compositor lutou por 24 dias contra o coronavírus e morreu na Vila Isabel da sua infância, no mesmo dia de Noel Rosa

1 – Aldir Blanc tinha 73 anos, diabetes e hipertensão. Seria presa fácil para o coronavírus. Mas não foi. Lutou por 24 dias durante essa doença terrível, que nada tem de “gripezinha”. Parentes e amigos acordávamos achando que ele não atravessaria mais 24 horas. E ele atravessava.

Morreu em 4 de maio, o mesmo dia em que, em 1937, morreu um de seus maiores ídolos, Noel Rosa. Ambos em Vila Isabel – Noel em casa, na Rua Teodoro da Silva; Aldir no Hospital Universitário Pedro Ernesto, na Avenida 28 de Setembro. É coincidência ou há algo mais entre o céu e a terra? Aldir, provavelmente, votaria nas duas opções.

2 – Foi Dorival Caymmi quem disse: “Todo mundo é carioca. Mas Aldir Blanc é carioca mesmo”. Nasceu no Estácio, berço do samba urbano brasileiro. Cresceu e foi feliz em Vila Isabel, bairro-personagem de suas crônicas e de letras como as de “Tempos do onça e do fera (Quarador)” e “Viena fica na 28 de setembro”.

Era menino quando seu avô o levou até a caixa d’água da casa. Antônio Aguiar abriu a tampa e pediu para ele olhar.

– É a lua! – exclamou Aldir.

– Aquela, não. Aquela é gelada, feita de pedras, uma espécie de vulcão extinto. Agora, essa aqui, dentro da caixa d’água, é a lua da Zona Norte. Põe a mão nela… Isso. Viste? É trêmula e tépida como as mulheres.

A história está belamente contada no livro “Vila Isabel – Inventário da Infância” (1996).

3 – “Qual o outro nome da lua? Noêmia”, escreveu ele para a avó que o criou num poema em que denunciava “a ilusão de um poeta/ que ainda pensa que o céu/ fica em Vila Isabel”. Uma das irmãs de Noêmia se chamava Lurdes. Segundo o sobrinho-neto, ela terminou a vida cega e satisfeita: “Graças a Deus fiquei cega, para não ver mais as maldades do mundo”.

Uma frase perfeita para os dias de hoje. Se não morresse da Covid-19, Aldir morreria de Brasil. Sua glicose e sua pressão não suportariam o que aconteceu nos 24 dias em que ficou internado. Depois do que se deu em Brasília no domingo 3, ele deve ter achado melhor se encontrar com Noel.

4 – Para a família e para os amigos, a agonia das últimas semanas tinha um pico na hora de dormirmos. Será que acordaremos na manhã seguinte com a notícia de que ele morreu? Pois foi assim. Como bom boêmio (ou ex-boêmio), morreu de madrugada, perto do nascer do sol.

“Eu gosto quando alvorece / Porque parece que está anoitecendo / E gosto quando anoitece que só vendo / Pois eu penso que alvorece” (de “Me dá a penúltima”, parceria com João Bosco).

5 – Como percebem os que leem suas crônicas e suas letras, Aldir era um grande contador de histórias. Imitava vozes, inventava diálogos, embaralhava fatos e delírios – como em sua obra. Hermínio Bello de Carvalho destacava o seu carisma e dizia não perder a esperança de ver o amigo nos palcos, apresentando-se. Quem conhece seus discos, como “Vida noturna” (2005), sabe que ele era um excelente intérprete. Mas a crescente fobia social bloqueou seu potencial de showman.

6 – Aldir teve uma primeira infância sofrida, uma segunda infância radiante, uma adolescência sofrida, uma juventude radiante. Para não ficar nesse vaivém, logo cedo resolveu juntar tudo num balaio só, numa obra só, numa vida só. Escreveu e viveu uma tragicomédia brasileira.

E foi assim até o final. Estava em quarentena havia quase 30 anos, desde que um acidente grave de carro o fez reduzir as saídas e a adotar o isolamento social como regra. Pois logo ele foi morrer de Covid-19. Seria tragicômico se não fosse só trágico.

7 – Na véspera de ser internado, Aldir enviou um áudio para o autor destas linhas, que lhe convidara para um trabalho.  A última frase da última gravação da sua voz é a seguinte: “Os piores bandidos são os que se consideram mocinhos”. O Brasil de hoje em uma frase – espera-se que não um epitáfio.

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Publicado originalmente no site da Revista Época, por Luiz Fernando Vianna.
Republicado no Portal Vermelho.

(Kid Cavaquinho - João Bosco/Aldir Blanco)

O Brasil está matando o Brasil

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Governado por um maníaco e com as mortes se multiplicando, o país se torna uma ameaça para os vizinhos.

O Brasil abriu a semana com a morte de Aldir Blanc, o poeta que, em uma das canções mais pungentes contra a ditadura militar, escreveu: “a esperança equilibrista sabe que o show de todo artista tem que continuar”. Morto aos 73 anos por covid-19, o show de Aldir Blanc não pôde continuar. A esperança já não consegue se equilibrar no Brasil e deslizou para o abismo. O país de Aldir Blanc e todo o seu imaginário foram mortos pelo perverso que se embriaga com a própria boçalidade, espirra e aperta com dedos lambuzados as mãos de seus seguidores. E então diz, diante das milhares de vítimas da pandemia e de sua irresponsabilidade: “E daí?”. A morte do poeta oficializa que o Brasil continental perdeu seu continente ―sua carne, sua alma e seus contornos― e a poesia já não nasce.

Desgovernado por Jair Bolsonaro, o Brasil vai se tornando uma ameaça na América Latina. Já é o terceiro no mundo em número de mortes em 24 horas, mesmo com evidências de enorme subnotificação, e tem apavorados os vizinhos. “Se o Brasil espirra, o Paraguai tem uma pneumonia”, escreveu no Twitter Guillermo Sequera, diretor de vigilância de saúde do Paraguai em 1 de Maio. Naquele dia, 63 dos 67 casos confirmados no país eram de pessoas que tinham vindo do Brasil. Outros países que fazem fronteira com o país já expressaram sua preocupação com a expansão da covid-19 em meio ao aumento exponencial da turbulência política.

O Brasil não só é um gigante com 210 milhões de habitantes, tanto vítimas quanto transmissores potenciais do novo coronavírus, como um gigante liderado pelo vilão número um do mundo em pandemia. No domingo, mais uma vez, Jair Bolsonaro estimulou e compareceu a uma manifestação que clamava pelo fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal. Os golpistas são minoria no país, mas estimulados pela família presidencial que tenta impedir o avanço das investigações sobre seu envolvimento com as milícias.

Enquanto as imagens de corpos empilhados e covas abertas se sucedem, Bolsonaro e o ex-ministro da Justiça Sergio Moro ensaiam um duelo sem honra: Moro, o herói decaído, tentando desinfetar sua biografia carregada de possíveis ilegalidades; Bolsonaro tentando sobreviver às revelações de seu ex-superministro, subitamente acometido por um surto de moralidade. Conta com o apoio dos generais encantados em voltar ao poder, algo até há pouco impensável num país em que milhares ainda não encontraram os corpos de seus familiares executados pela ditadura militar de 21 anos.

Ao mesmo tempo, a covid-19 vai devastando a Amazônia e converte cidades como Manaus em necrotério. Enquanto o vírus atinge o corpo dos indígenas, o corpo da floresta é destruído pelas motosserras. Os alertas mostram que o desmatamento da Amazônia explode, os caminhões enfileiram-se nas estradas carregados de cadáveres de gigantes.

Só algumas horas depois de Aldir Blanc, o Brasil perdia também Flávio Migliaccio, um dos atores mais queridos de gerações de brasileiros. Associado à alegria por milhões de fãs, ele se suicidou. 

Como Aldir Blanc escreveu: “O Brazil não merece o Brasil. O Brazil tá matando o Brasil”.

*****
Eliane Brum, no El País, Hoje.

A vida é tão rara

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Meu caminho
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa, eu me recuso, faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência

O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber? A vida é tão rara
Tão rara

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não

Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber? A vida é tão rara
Tão rara

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara
A vida não para não

A vida é tão rara

Brasília, 60 anos. Menos de 40 com democracia, novamente abalada

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Hoje, devido ao coronavírus, Brasília celebrará seus 60 anos em silêncio, sem manifestações. Talvez como nos primeiros tempos, quando se construía e se imaginava outro tipo de país.

Pensada ainda no tempo do Império e incluída na Constituição de 1891, a capital federal no Planalto Central só começou a se tornar ideia concreta em 19 de setembro de 1956, quando o presidente Juscelino Kubitschek sancionou a Lei 2.874 depois dos cinco meses de tramitação do Projeto de Lei 1.234 no Congresso. 

Nesta terça (21/4), Brasília completa 60 anos, menos de 40 sob regime democrático e com crescimento populacional um tanto caótico: já tem mais de 3 milhões de habitantes e é a terceira capital mais populosa do país. A jovem capital viveu dias turbulentos praticamente desde o início. Eleito em outubro de 1955 e empossado em janeiro de 1956, JK passou a Presidência em janeiro de 1961 para Jânio Quadros, que renunciou em 25 de agosto, causando convulsão política. Os militares não queriam entregar o poder ao vice-presidente, João Goulart (na época, havia eleições separadas para presidente e vice).

Com o impasse, costurou-se às pressas uma emenda parlamentarista para reduzir a autonomia de Jango, que só conseguiu tomar posse em 7 de setembro. Ele restabeleceu poderes, mas não chegou ao fim do mandato: um golpe o tirou da Presidência, formalmente, em 2 de abril de 1964. O Brasil só voltaria a ter um presidente civil em 15 de março de 1985, quando José Sarney, vice de Tancredo Neves, assumiu (eleito ainda indiretamente, Tancredo morreu sem tomar posse, justamente em 21 de abril daquele ano).

O país passou 29 anos sem eleição direta para presidente – depois de 1960, isso só aconteceu novamente em 1989, quando Fernando Collor de Mello venceu Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro turno. De lá para cá, não houve interrupção institucional, embora o atual mandatário, Jair Bolsonaro, defensor do golpe de 1964, costume flertar com tentações autoritárias.

‘Mar’ de Brasília

Aprovado enfim o projeto de construção da nova capital, até então no Rio de Janeiro, começaram a chegar os trabalhadores. Eles ganharam o apelido de candangos. De acordo com um levantamento, eram, principalmente, goianos, mineiros e baianos, nessa ordem, mas o Planalto passaria a atrair gente de toda parte. Atualmente, Brasília tem sua própria geração: mais da metade dos moradores nasceu na capital do país.


Caso da senadora Leila Barros (PSB), a primeira brasiliense eleita para o cargo. “Brasília permanece com seus encantos, o céu, o acervo arquitetônico, mas cresceu de forma desordenada, um pouco descuidada”, disse à Agência Senado. “Meus pais vieram para Brasília embalados pelos sonhos de JK”, disse Leila, ex-jogadora de vôlei, nascida em 1971, filha de cearenses.

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