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Ai ai Meu Deus, tenha pena de mim...

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Cem anos da Musa de Noel e de Vila Isabel.

"Ai ai Meu Deus, tenha pena de mim,
Todos vivem muito bem, só eu que vivo assim. 
Trabalho não tenho nada, não saio de miseré...
Ai ai Meu Deus,
Isso é prá lá de sofrer...".

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Aracy de Almeida era o Samba em Pessoa,

Considerada a Musa de Noel Rosa e sua principal interprete das músicas do Poeta da Vila.
Mais isso nunca foi exatamente uma unanimidade no meio artísticos da época.

Pelo sim, pelo não, o Noel a escolheu e ponto final.

- E se indagado sobre a escolha, certamente afirmaria: “Quem é você que não sabe o que diz...”.
Se estive viva, Aracy de Almeida completaria seu CENTENÁRIO no próximo dia 19 de agosto de 2014.

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Fique com um dos maiores sucesso da dupla.

Eduardo Campos: Perdas e danos para uma frágil democracia

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Por convicção, o Eduardo Campos nunca foi a minha opção de voto na corrida presidencial deste ano.

- Quem me conhece de alguma forma, sabe bem disso.

Mas, também, sabe perfeitamente que eu jamais desejaria a morte dele ou de qualquer outro candidato, como um elemento facilitador para a obtenção de um resultado favorável à minha candidata.

- Isso não seria uma atitude cristã. Embora muitos que se dizem cristãos e enviados de Deus, não alcancem a natureza desta afirmação.

A morte de Eduardo Campos é sem dúvida uma perda imensurável para os seus familiares e amigos, para a política e para o exercício da jovem democracia brasileira.

- Lamentável.

Como cidadã e humana que sou, deixo aqui registrado o meu desejo que a morte prematura de Eduardo Campos contribua ao menos, para tornar as pessoas mais humanas e à política partidária mais palatável.

- Talvez seja essa a sua missão mais importante neste Plano físico. 

A Democracia agradece.

Que ele descanse em paz em sua próxima morada.

Um abraço.

Ê ê ê fumacê, Ê ê ê fumaçá...

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Um dos grupos musicais de maior sucesso no Brasil no início dos anos 1960 foi o Trio Esperança, trio vocal formado por três crianças: os irmãos Mário, Regina e Evinha. A música Filme Triste, uma versão cantada por eles, fez grande sucesso em 1962. Outra versão, O Passo do Elefantinho, fez sucesso em 1963, e em 1966 foi a vez da música A Festa do Bolinha. Três irmãos jovens desse grupo, mais um primo formavam os Golden Boys, quarteto vocal que também fazia muito sucesso desde 1959, mas uma música deles que foi marcante, em 1970. Era Fumacê. Alguns ainda devem se lembrar da letra dela: 

“Ê ê ê fumacê / Ê ê ê fumaçá / Tem alguém queimando coisa / tá botando pra quebrar”.

- E... o fumacê corria solto nos bastidores dos programas de televisão. Dizem...


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Diz o dito popular: “A cada minuto morre um imbecil. E nascem dois”.

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Aquela terra estranha...

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Que poucos sabem exatamente como surgiu.

A criação de uma faixa costeira ao redor da cidade de Gaza, de 40 quilômetros de comprimento e cerca de 10 de largura, com uma área total de 365 quilômetros quadrados, remonta ao fim da guerra de 1948, há 64 anos. 

A guerra eclodiu logo após a aprovação da resolução da ONU que sancionava a criação de dois Estados na então Palestina, um judeu e outro árabe, de tamanhos iguais.

Os palestinos e os Estados árabes não aceitaram essa resolução e se prepararam para destruir o Estado judeu recém-nascido. Ao término do mandato britânico, no dia 15 de maio de 1948, os exércitos de três países árabes invadiram a Palestina: o jordaniano a leste, o sírio ao norte e o egípcio ao sul, para tentar aniquilar o Estado de Israel.

Depois de duras batalhas, os israelenses conseguiram repelir o ataque jordaniano (que havia sitiado Jerusalém), para expulsar o sírio da Galileia e parar o egípcio a apenas 78 quilômetros de Tel Aviv. Ao término dos confrontos, nas mãos dos palestinos, permaneceu apenas a metade do território que lhes havia sido atribuído pela resolução da ONU.

Naquele território, não foi fundado um novo Estado palestino, mas permaneceu sob o controle de dois países: a Jordâniana-Cisjordânia e o Egito na Faixa de Gaza. Os jordanianos, que consideravam a Cisjordânia como uma possível parte do seu reinado, conferiram cidadania aos refugiados palestinos que se estabeleceram a leste do Jordão e protegeram os lugares santos de Jerusalém oriental. Como se sentiam próximos aos palestinos de um ponto de vista étnico, mantiveram com eles relações relativamente boas e garantiram o livre trânsito para outros países árabes.

Mas a situação era diferente na Faixa de Gaza. Os egípcios trataram com dureza os palestinos da Faixa, isolados dos seus irmãos e do seu povo na Cisjordânia. Consideravam-lhes um peso inútil, uma dor de cabeça caída sobre eles por causa da derrota sofrida contra Israel, do qual continuavam não reconhecendo a legitimidade e com o qual tinham concordado uma trégua incerta.

Os inúmeros refugiados palestinos, expulsos ou fugidos dos seus vilarejos durante a guerra de 1948 e que se amontoaram na Faixa, eram considerados pelos egípcios como um povo problemático e distante das suas raízes. Também deve ser dito que a Faixa de Gaza está longe das cidades egípcias, das quais ela está separada pelo Canal de Suez e pelo deserto do Sinai. Os egípcios, portanto, nunca concederam a cidadania aos moradores de Gaza e, na prática, ficaram à espera do momento em que poderiam se desembaraçar dessa região que lhes lembrava da derrota militar sofrida na guerra de 1948.

A crueldade dos egípcios contra a população de Gaza despertou a hostilidade desta última, e ecos desse sentimento ainda são visíveis na guerra em curso. Apesar das melífluas palavras de solidariedade, entre egípcios e palestinos de Gaza há uma constante tensão que hoje se manifesta com toda a sua força. Os primeiros acusam os segundos de se intrometerem nos assuntos internos do seu país e, portanto, participam ativamente do brutal bloqueio imposto a eles nos últimos anos.

A Faixa de Gaza permaneceu sob o controle do Egito até junho de 1967, com exceção de um brevíssimo período – alguns meses – depois da campanha do Sinai, em outubro de 1956. Então, Israel derrotou o exército egípcio e conquistou todo o deserto do Sinai e, no ímpeto do avanço, sem dificuldade e em um único dia, também a Faixa de Gaza.

A paixão é a melhor das coisas...

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E também a pior.

Poucas coisas são mais cultuadas que a paixão romântica. É bonito, dizem, estar apaixonado. Você volta a ser um adolescente sonhador, iconoclasta, mesmo que já tenha passado dos 30 ou mesmo dos 40. Você retoma a criatividade embolorada. É capaz até de mandar flores e, mais ainda, de escrever versos lindamente medíocres. Você se olha com renovado interesse no espelho. Capricha no penteado depois de anos de desleixo. Refaz o guarda-roupa. Considera até a possibilidade de se depilar para ficar na moda ou parecer mais atraente para ela.

Viagra, talvez, para não correr riscos de mau desempenho. Alguns pensam até na hipótese de aprender a tocar violão para impressioná-la com um dedilhado que será inevitavelmente tosco. E todos com certeza cantam alto em seu carro as músicas adocicadas prediletas que colocam para ouvir e se inspirar neste momento mágico de deslumbramento.

A paixão é linda, é o que dizem. E é também horrível. Uma das aberturas de romance mais aclamadas da história da literatura diz o seguinte: “Era o melhor dos tempos, e também o pior”. O autor é Dickens.

O mesmo se aplica para a paixão. Ela nos eleva e nos rebaixa ao mesmo tempo. Vou ser direto: a paixão nos faz burros, ridículos, irresponsáveis. O mais complicado é que ela faz tudo isso e além do mais nos engana: temos a convicção de que ela nos torna o oposto. Charmosos, quase irresistíveis.

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