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Eu quero Liberdade: Festas da cultura negra celebram Luiz Gama e Elza Soares

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Elza Soares e Luiz Gama, os homenageados, defendem cada um a seu tempo, a liberdade e o respeito aos negros. Cantora receberá prêmio por trajetória na cultura afro.


São Paulo – A quarta edição da FlinkSampa – Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra – foi lançada dia 5/8, em São Paulo. Com o lema “Eu quero liberdade”, o evento será realizado nos dias 18 e 19 de novembro, no Memorial da América Latina, na capital paulista. A programação, gratuita, será composta por debates literários e sociais, lançamentos de livros e performances artísticas.

“O lema da FlinkSampa significa a luta pelo direito do negro à liberdade física, liberdade de expressão individual e coletiva, de exercer qualquer profissão e, acima de qualquer coisa, a liberdade de ir e vir. O negro tem todo o direito de se movimentar no mundo, ainda que muitos continuem sendo presos e até mortos sem qualquer razão”, ponderou José Vicente, reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, promotora do evento em parceria com a ONG Afrobras.

Já estão confirmadas as participações dos escritores brasileiros Ana Paula Maia, Ferréz e Paulo Lins. E dos estrangeiros Antônio Quino e Maria Celestina Fernandes (Angola), Futhi Ntshingila (África do Sul), Glaucia Nogueira (Cabo Verde), Jean-Paul Delfino (França), Carlos Moore e Teresa Cárdenas (Cuba), Kangni Alem (Togo), Milagros Carazas (Peru) e Shirley Campbell Barr (Costa Rica).

A edição de 2016 terá como novidade o Prêmio Flink de Literatura, com o objetivo de estimular e revelar autores negros brasileiros e residentes no país, com idade entre 16 e 29 anos. Podem participar autores com obras inéditas destinadas ao público adulto. O regulamento está disponível no site do evento. As inscrições podem ser feitas a partir de hoje até o dia 2 de setembro. Os três primeiros colocados terão seus livros publicados.

O que você sabe sobre a Africa?

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Livro sobre a história da África chega à rede municipal de ensino de São Paulo.

A obra "O que você sabe sobre a Africa? - Uma viagem pela história do continente e dos afro-brasileiros", lançada pela prefeitura paulistana, é uma síntese de material produzido pela Unesco

Os 50 mil exemplares estarão disponíveis para alunos paulistanos e comunidade acadêmica.
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São Paulo – A história da África está ao alcance dos alunos e professores da rede municipal de ensino de São Paulo por meio do livro "O que você sabe sobre a Africa? - Uma viagem pela história do continente e dos afro-brasileiros". "É uma obra que é acessível, em que poderão encontrar textos, imagens e informação que vão construindo a sua concepção de ser humano, de africano, a sua concepção do afro-brasileiro", afirma a professora emérita da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) Petronilha Gonçalves e Silva.

O material lançado pela prefeitura de São Paulo na última sexta-feira (29) é uma síntese, em menos de 100 páginas, de uma obra feita pela Unesco durante 35 anos por 350 especialistas em história do continente africano, consolidada em oito volumes chamada História Geral da África. Segundo a prefeitura, 50 mil exemplares estarão disponíveis para toda a comunidade acadêmica e estudantes da rede municipal.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, destacou em sua página do Facebook que o livro permite que os afrodescendentes poderão conhecer suas origens. "É uma leitura maravilhosa, com base na melhor pesquisa já feita sobre a África. Nós vamos, finalmente, fazer com que os afrodescendentes possam conhecer suas origens, se apropriar disso e se realizar como ser humanos plenos a partir do autoconhecimento."



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Fonte: Rede Brasil Atual e Prefeitura de São Paulo

Lady’s Comics: “Aninha e suas pedras”

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Trecho do poema “Aninha e suas pedras” de Cora Coralina.





Lady’s Comics
HQ não é só pro seu namorado

Leia mais em : http://ladyscomics.com.br/

Chocolate: o primeiro palhaço negro da França

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'Chocolate', dirigido por Roschdy Zem e interpretado por Omar Sy, refaz a trajetória de Rafael Padilla, morto em 1917.

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Chocolate foi a “estrela negra” das artes parisienses durante mais de duas décadas e o primeiro artista negro a ficar famoso na França. Baseado no livro do historiador francês Gérard Noiriel, o longa-metragem Chocolate, que resgata a história do de um escravo que encontra a fama e o esquecimento devido à cor de sua pele, estreia nesta quinta-feira (21) nos cinemas brasileiros.

Interpretado por Omar Sy, astro francês do filme Os Intocáveis, Chocolate foi o personagem mais famoso de Rafael Padilla, que nasceu em Cuba em 1868 e foi vendido como escravo ainda criança. Anos depois, ele consegue fugir e é encontrado nas docas por um palhaço que o coloca nas suas apresentações. De cativo, a trabalhador rural e mineiro, Rafael conhece o show biz e a glória em números feitos com o seu parceiro, o palhaço George Footit, interpretado pelo suíço James Thierrée, neto de Charlie Chaplin, que, além de ator, é também dançarino, acrobata e músico.

Juntos, eles faziam o público rir explorando estereótipos racistas predominantes na época. Piadas e humilhações impensáveis nos dias de hoje eram até então consideradas absolutamente aceitáveis e engraçadas: a caricatura do negro estúpido, macaco e a ideia de que mereciam apanhar quietos foram durante muito tempo os temas das esquetes feitas por Chocolate e Footit.

Depois se apresentarem para a elite e a burguesia francesa, Rafael começa a refletir sobre os papéis que fazia. “A história de Chocolate me tocou. Nascer escravo, fugir e se tornar um artista é um percurso inacreditável. Imagina a dose de coragem e trabalho que ele precisou ter para chegar lá. Achei igualmente interessante a história de sua chegada ao sucesso e de sua queda. Chocolate fazia rir através dos estereótipos que havia sobre os negros. Quando esses estereótipos começaram a ser questionados pela sociedade, as pessoas não o achavam mais engraçado. Isso foi bom para todas as vítimas de racismo, mas de uma certa forma, foi ruim para ele, e ele caiu no esquecimento.




Os sobreviventes do holocausto residentes no Brasil

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Hoje com idades entre 70 e 110 anos, 29 pessoas que chegaram ao Brasil ainda crianças, após terem escapado do holocausto nazista, são as últimas testemunhas vivos do terror que os judeus viveram na Segunda Guerra Mundial. A história desse grupo está contada na exposição Viventes, com obras da fotógrafa Marian Starosta, aberta sábado (9), no Solar Grandjean de Montigny, museu da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro.

A partir de histórias, de retratos dos sobreviventes e do contexto em que eles vivem hoje, Marian Starosta construiu uma instalação, enriquecida com fotografias dos objetos e dos documentos registrados nas visitas que a artista às residências dos 29 idosos, no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. O projeto foi iniciado em 2013, com o objetivo de fazer um inventário dos sobreviventes do holocausto que moram no Brasil. 

“A emoção de reviver as suas traumáticas raízes pautou todo o trabalho de Marian, como pode ser atestado nesta mostra que chega agora ao Rio de Janeiro”, destaca o curador da exposição, Eder Chiodetto, responsável por mais de 70 exposições de arte fotográfica nos últimos dez anos, no Brasil e no exterior.

“O trabalho, que inicialmente foi pensado para ser eminentemente fotográfico, se expandiu para a instalação, com paisagens sonoras, vídeos, objetos e fotografias editadas como uma constelação”, explica.

Até o fim do ano, Viventes deverá virar um livro, onde, além das fotografias, estarão textos de diversos autores, entre eles o rabino Nilton Bonder e a historiadora Laura Trachtenberg. Formada em Jornalismo e mestre em Comunicação, a gaúcha Marian Starosta foi coordenadora de Artes Visuais na Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre e hoje é diretora artística do Ateliê da Imagem Espaço Cultural, no Rio.

A exposição, com entrada franca, fica em cartaz até 11 de agosto e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. O Solar Grandjean de Montigny fica na Rua Marquês de São Vicente, 225, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro.

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Do Portal EBC

A Flib é de Bonito!

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A partir de hoje, dia 6 de julho, a Praça Central da cidade de Bonito (MS), será o espaço da segunda edição da Feira Literária de Bonito (Flib). 

Durante três dias, em torno do tema “Palavra Aberta” crianças, jovens e adultos são convidados a praticarem uma forma diferenciada de leitura. Autores, poetas, ficcionistas, contadores de histórias, artistas performáticos, músicos populares e eruditos, ilustradores, editores e livreiros pretendem ressaltar o que é próprio da literatura, tornando todas as histórias possíveis,

A Flib 2016, traz autores como Guiomar Grammont, Pedro Gabriel, Daniel Munduruku, Julio Maria, entre outros. Além de uma programação com mesas de debate, oficinas de criação, oficinas para professores, saraus, narração de histórias, brincadeiras, apresentações de teatro, música e sessões de cinema. Também estão programados shows com artistas como Tetê Espíndola.

O homenageado da feira será o artista sul-mato-grossense Lobivar Matos, uma das primeiras vozes da modernidade do estado de Mato Grosso. Celebrando os oitenta anos de publicação de seu livro de poemas, Sarobá, que trata da população marginalizada e outros temas importantes para a atualidade.

A cidade Bonito, no Mato Grosso do Sul, é conhecida por sua beleza natural exuberante. Além da realização de eventos voltados para a cultura brasileira e regional, que tem possibilitado à população local e regional um maior contato com bens culturais.

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Do Portal de Todos os Brasis, GGN.

“Do que vale uma esquerda que não é reconhecida pelo povo”?

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Aleida Guevara, cubana e filha do revolucionário Che Guevara faz a provocação na abertura do Festival Utopia.
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A fragilidade e fragmentação da esquerda na América Latina foi criticada pela ativista cubana Aleida Guevara durante seu discurso na conferência de abertura do 1º Festival Internacional da Utopia, que aconteceu em Maricá (RJ).

Para ela, a esquerda deve basear suas ações nas demandas concretas do cotidiano das pessoas e deve aprender com as populações mais carentes e com os povos tradicionais. “Temos que ser mais firmes, coerentes e responsáveis. (…) Temos que ganhar o respeito de quem nos escuta. Do que vale uma esquerda se ela não é reconhecida pelo povo?”, questionou.

A pediatra, que é filha do guerrilheiro Che Guevara, disse acreditar que o grande erro das esquerdas da região é se dividir “em pedacinhos”. “Há uns 20 partidos que se dizem de esquerda, mas que não se unem pelos objetivos comuns. Se não juntarmos nossas forças, não venceremos nunca”, afirmou.

Aleida ainda criticou a postura das forças progressistas que ocuparam o Estado. “Tomamos o poder e não mudamos as leis criadas pela burguesia. Assim, não conseguiremos fazer nenhuma transformação profunda”, criticou.

A ativista criticou ainda o governo estadunidense e a recente reaproximação dos EUA com Cuba, que ela classificou como uma “utopia do inimigo”.

“Eles têm, há séculos, a utopia de se unir à ilha. É seu sonho irrealizável. E agora estão mudando os métodos. Eles perceberam que cometeram erros com o povo cubano, trataram a revolução cubana com um bloqueio criminal. E agora falam de abrir novas negociações”, afirmou.

Falta de representatividade negra causa morte simbólica, aponta criadora do Ubuntu

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O Festival Afreaka: encontros de Brasil e África Contemporânea realizou uma roda de debates sobre “Mídias e ferramentas sociais digitais para o empoderamento negro” nesta terça-feira (21), na região central de São Paulo. A mesa contou com a comunicadora e empreendedora baiana Monique Evelle.

Monique (foto), 21 anos, é responsável pela criação da organização Desabafo Social e da Ubuntu, a primeira rede social de aprendizagem colaborativa do Brasil e espaço de troca de conteúdo e experiências sobre a história da cultura afro-brasileira. Monique está na lista das “30 mulheres com menos de 30 anos para ficar de olho″, feita pela Revista Cláudia e o Portal M de Mulher.

“Ubuntu”, expressão da língua Zulu, significa “Eu sou porque nós somos”, filosofia seguida a risca pela ativista, que enxerga “a união como chave para a promoção de debates e de novas políticas sociorraciais”. Por isso, o evento promovido pelo Festival teve um tom intimista, em um espaço de reflexão sobre a questão negra dentro dos movimentos sociais, da universidade e redes, com direito a depoimentos de experiências pessoais dos presentes. 

O tom de quase toda a discussão foi de questionamento sobre o fato de o “empoderamento” negro muitas vezes se dar em lugares não tão acessíveis, como nas universidades e redes sociais, já que a população negra é minoria nos cursos superiores e cerca da metade da população brasileira ainda não tem acesso à internet. Para ela, é preciso levar esse conhecimento “onde as hashtags não chegam”, lembrando uma expressão da filósofa Djamila Ribeiro.

O Ano Novo Aymara

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No Brasil começou apenas o inverno, na Bolívia, o Ano Novo Aymara.

Enquanto no Brasil alguns comemoram – outros nem tanto – a chegada oficial do Inverno, no dia 20 de junho. No dia seguinte, 21, os bolivianos celebram a chegada do Ano Novo Aymara. Com rituais e bailes sagrados em reverência ao sol e à Mãe Terra a população agradece e pede boa sorte para o período que se inicia no cultivo e na colheita de alimentos. Depois de uma longa vigília, as pessoas recebem os primeiros raios de sol com os braços para o alto.


O ano é 2016, mas no calendário Aymara é o 5524. Com diversos rituais ancestrais, os povos das culturas andinas e amazônicas da Bolívia celebraram a chegada do novo ano em diferentes partes do país onde se reuniram em cerimônias para receber os primeiros raios de sol. 

Com fogueiras, oferendas à Pachamama (Mãe Terra), músicas e bebidas de vários grupos tradicionais, os bolivianos esperaram em vigília a chegada do 21 de junho, a data, na simbologia andina, marca um novo ciclo de vida. Em aimara chama-se Willka Kuti

A festa coincide com o solstício do inverno. O ponto alto é a chegada dos primeiros raios de sol da nova estação que são recebidos de braços abertos, para o alto, em reverência ao novo ciclo.

As cerimônias aconteceram em muitos lugares do país, e a maior foi em Tiahuanaco, no departamento de La Paz. Esta contou com a presença do vice-presidente Álvaro García Linera, que tradicionalmente participa das festas e ritos dos povos ancestrais. 

As festividades do Ano Novo Aymara foram declaradas Patrimônio Inatingível, Histórico e Cultural em 2005. O ritual é considerado um reflexo da identidade boliviana. Em 2009 o presidente Evo Morales decretou feriado nacional. 

O ano novo andino, iniciado em 21 de junho, coincide com o solstício de inverno e o novo ciclo agrícola. A festa é celebrada pelos povos indígenas da Bolívia, Chile e Peru em meio às oferendas ao sol e à Mãe Terra. 

De acordo com a tradição, nestas festividades se sacrificam lhamas para oferecer o sangue do animal ao sol e à terra para pedir prosperidade nos cultivos e alimentos para todo o povo. 

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Mariana Serafini, do Portal Vermelho.

Festival da Utopia

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Em Maricá, Rio de Janeiro, o Festival Internacional da Utopia reúne personalidades na busca por um mundo novo. 

Programação conta com debates, shows, acampamento, intervenções, rodas de conversa e oficinas, com ativistas, intelectuais e políticos do Brasil e do exterior.

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Começa amanhã (22) e segue até domingo (26) o primeiro Festival Internacional da Utopia, na cidade de Maricá, no litoral norte do estado do Rio de Janeiro, com participação de ativistas, intelectuais, artistas, políticos e rebeldes de todas as partes do planeta com o desafio de construir conjuntamente uma nova utopia para as esquerdas que oriente a busca por um mundo novo.

O Festival da Utopia é uma iniciativa da prefeitura de Maricá em conjunto com movimentos sociais do Brasil e de diversos outros países que se reúnem para debater saídas não capitalistas para os problemas que afetam os povos, em especial os mais pobres, em todo o mundo.

O evento contará com a presença da presidenta Dilma Rousseff, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ex-ministro da Cultura Juca Ferreira, da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), do economista Marcio Pochmann e da psicanalista Maria Rita Kehl, que participarão de debates sobre cultura, meio ambiente, Estado, economia, valores, relações humanas e cultura.

Entre as personalidades internacionais que chegarão a Maricá para refletir a utopia, destacam-se nomes como Aleida Guevara, neta do guerrilheiro argentino-cubano Ernesto Che Guevara, o escritor paquistanês radicado na Inglaterra Tariq Ali, o filósofo italiano Domenico de Masi, a ativista do movimento negro norte-americano Angela Davis, a ativista ambiental Vandana Shiva e as Mães da Praça de Maio, que lutam pela busca dos desaparecidos da ditadura argentina.




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Fonte: RBA))) - Rede Brasil Atual

Trancados na Noite

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- Trancados na noite, milênios afora,
forçamos agora
as portas do dia.

Faremos um povo de igual rebeldia.

Faremos um povo de bantus iguais
no só Casa Grande do Pai.

Os Negros da África,
os Afros da América,
Os Negros do Mundo,

na aliança com todos os Povos da Terra.

(Pedro Tierra e Robertinho Silva)

Missa dos Quilombos, 1981.

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Coleção Milton Nascimento, 1982.





O pior ainda está por vir

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"Escrevi essa resposta-texto para jornalistas do Estado e da Zero Hora que queriam minha opinião sobre a extinção do Minc. O Zero Hora vai dar. O Estado se recusou", disse o ator

Por Wagner Moura

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A extinção do Minc é só a primeira demonstração de obscurantismo e ignorância dada por esse Governo ilegítimo. O pior ainda está por vir. 

Vem aí a pacoteira de desmonte de leis trabalhistas, a começar pela mudança de nossa definição de trabalho escravo, para a alegria do sorridente pato da FIESP, que pagou a conta do golpe.

Começaram transformando a Secretaria de Direitos Humanos num puxadinho do Ministério da Justiça. Igualdade Racial e Secretaria da Mulher também: tudo será comandado pelo cara que no Governo Alckmin mandou descer a porrada nos estudantes que ocuparam as escolas e nos manifestantes de 2013. Sob sua gestão, a PM de São Paulo matou 61% a mais. Sabe tudo de direitos humanos o ex-advogado de Eduardo Cunha, o senhor Alexandre de Moraes.

Mas claro, a faxina Não estaria completa se não acabassem com o Ministério da Cultura, que segundo o genial entendimento dos golpistas, era um covil de artistas comunistas pagos pelo PT para dar opiniões políticas a seu favor (?!!!). Conseguiram difundir essa imbecilidade e ainda a ideia de que as leis de incentivo tiravam dinheiro de hospitais e escolas e que os impostos de brasileiros honestos sustentavam artistas vagabundos. Os pró-impeachment compraram rapidamente essa falácia conveniente e absurda sem ter a menor noção de como funcionam as leis (criadas no Governo Collor!) e da importância do Minc e do investimento em Cultura para o desenvolvimento de um país. É muito triste tudo. Ontem vi um post em que Silas Malafaia comemorava a extinção "do antro de esquerdopatas", referindo-se ao Minc. Um negócio tão ignóbil que não dá pra sentir nada além de tristeza. Predominou a desinformação, a desonestidade e o obscurantismo.
Começa na próxima sexta-feira, dia 20, a 12ª edição da Virada Cultural, promovida pela prefeitura de São Paulo. Com mais de 700 atrações, o evento, que vai até domingo (22), traz como novidade um happy hour na região central, no perímetro entre a Avenida Ipiranga e a Praça da Sé, onde dez pontos receberão eventos de música e intervenções visuais. A promoção vai se integrar às atividades das noites de sexta-feira no centro e conta com parceria com os bares e restaurantes da região.

Entre os destaques está o Palacete Tereza Toledo Lara, que está em reforma e será o novo abrigo da Casa de Francisca, espaço de música onde artistas de diversas tendências se apresentam. O evento será uma espécie de pré-inauguração no novo endereço, com os artistas Ná Ozzetti, Arrigo Barnabé, Luiz Tatit, Kiko Dinucci, Siba e Juçara Marçal, entre outros, fazendo uma serenata na varanda do palacete para o público na rua.

Outra novidade é que a Virada será estendida para todas as subprefeituras da cidade. Ao todo, serão 28 ruas abertas, oito bibliotecas municipais, nove centros culturais, sete teatros municipais, 11 casas de cultura, 26 Viradinhas (especial para as crianças), 10 Centros Educacionais Unificados (Ceus), e cinco palcos externos montados nos bairros: dois na Zona Sul (Parelheiros e M'Boi Mirim); dois na Zona Leste (Parque do Carmo e Jardim Helena); e um na Zona Norte, em Pirituba.

No Palco Júlio Prestes, o principal da Virada, a abertura, no sábado, às 18h, ficará por conta de Ney Matogrosso. No domingo a partir do meio dia apresentam-se a Orquestra Sinfônica do estado de São Paulo (Osesp), além de Alcione, Criolo, Baby do Brasil e Armandinho e Nação Zumbi com a banda suiça The Young Gods.

A loucura do coração, no coração da loucura

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'Nise - o coração da loucura' é um filme que deve fazer parte do ensino e pesquisa das universidades brasileiras tanto na área artística quanto médica.

Um sinal do coração basta para que se abra um paraíso ou um inferno. Um limbo talvez se a batida paradisíaca ou infernal, irrompendo-se de repente e ao mesmo tempo, for do mesmo tom e intensidade, quando uma se contrapõe à outra. Esta é a sintonia-espera-distonia, a loucura, de cada coração no decurso de sua sinfonia quotidiana.

Nise: o coração da loucura, filme dirigido por Roberto Berliner, leva o coração a descompassar nos três estados evocados. As sequências de cenas transportam sentimentos de um lado a outro da tríade. Um rio de três margens ao se abrir um vértice de terra no meio do leito principal.

Enquanto o coração navega por esse rio, às vezes sombrio, outras ensolarado, muitas vezes caleidoscópico, quase nunca apaziguado, a tela se faz coração e pulsa pelos personagens que se encontram e desencontram entre si através de seus conflitos internos. Densamente povoados.

De fato, o filme se intromete no interior dos espectadores, em cada coração, e cada espectador ao revés vê seus sentimentos reverberados na tela. Uma conjugação de sentimentos visuais e sanguíneos na sequência de um roteiro limpo, exato, doce e seco, tateando como convém na busca da expressão da loucura.

Nise era bem assim. Limpa, exata, doce e seca, mas da textura do outono aprazível, não a do inverno cortante. Não era de poses melodramáticas, superficiais, contidas ou abundantes. Dizia muito em pouco. Seus olhos eram o mapa de seu coração, além de seus gestos largos ao se estenderem no trato do outro para compreender e enlaça-lo.



Uma folha seca saída do galho de uma frondosa árvore. Desce lenta, suave, tranquila, ave sem asas. Até se deitar mansamente no solo. Na verdade, o solo a espera desde seu desprendimento para acolhe-la de corpo inteiro. Admirado. Ninguém passou por Nise sem ser aguilhoado no doce ou no seco.

Cultura periférica é vetor econômico e alternativa para manter jovens negros vivos

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Para presidente estadual da Nação Hip Hop Brasil, cultura oferece alternativas nas periferias. "Lá estão os maiores filósofos e as melhores análises, só não está institucionalizado"

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São Paulo – As manifestações culturais desenvolvidas nas periferias das cidades brasileiras por moradores locais são uma forma de movimentar a economia das comunidades e de oferecer alternativas para a juventude longe da violência, como afirmou o presidente estadual da Nação Hip Hop Brasil, Bob Controversista, que participou de um debate sobre o tema na noite de ontem (26,) na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, na zona oeste da capital. O evento fez parte do ciclo SP em Debate, promovido pelo Coletivo Ocupar e Construir, que até sexta-feira (29), vai discutir políticas públicas da cidade de São Paulo, fazendo uma análise da gestão atual, comparativamente às gestões passadas e avaliar as demandas futuras da capital. Os encontros ocorrem a partir das 18h, na PUC.


"A cultura periférica é um vetor socioeconômico e possibilita concretizar a manutenção da vida dos jovens pretos e pobres de São Paulo", afirmou lembrando que nas periferias a principal presença do estado é pela polícia militar. "A cultura dá sentido para a vida dos jovens e fortalece a possibilidade de eles não serem assassinados antes dos 21 anos."

Os negros entre 15 e 29 anos são as principais vítimas de homicídio no país, de acordo com o Mapa da Violência 2015. Do total de 42.416 óbitos por disparo de armas de fogo em 2012, 24.882 foram jovens, o equivalente a 59%. Proporcionalmente, morreram 142% mais negros que brancos por armas de fogo, sendo que 94% das vítimas fatais eram do sexo masculino e 95% jovens.

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Cultura nas ruas.

Em 2015, 58 iniciativas coletivas e individuais se espalharam pelas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro com o intuito de fortalecer o direito à cidade, à inclusão digital, à cidadania e à ocupação do espaço público pela cultura. O programa Redes e Ruas, realizado por meio de uma parceria entre as secretarias municipais de Cultura, de Serviços e de Direitos Humanos, promoveu atividades e intervenções nas áreas de audiovisual, fotografia, música, fotografia, artes cênicas, jornalismo e agroecologia, entre outras.

Um dos destaques é o espaço virtual criado pelo coletivo Visto Permanente, que reúne minidocumentários que reivindicam o pertencimento do imigrante à cidade de São Paulo. Os vídeos têm o objetivo de dar visibilidade ao patrimônio urbano das culturas imigrantes, com toda sua riqueza e resistência. Os filmes podem ser assistidos no link bit.ly/coletivovistopermanente. Outro projeto disponível on-line são as exposições virtuais do Museu da Dança: http://museudadanca.com.br/exposicoes-virtuais.

Em meados de março, foi lançado o livro Redes e Ruas, organizado e produzido por Sampa.org e pelo Coletivo Digital, com relatos das atividades, depoimentos dos grupos participantes e as transformações proporcionadas pelo programa. A obra está sendo distribuída gratuitamente pela Secretaria de Cultura de São Paulo.

Como viver no capitalismo sem dinheiro
No projeto/instalação Como Viver no Capitalismo Sem Dinheiro, em cartaz até 12 de junho no Museu de Arte do Rio (MAR), o artista mexicano José Miguel Casanova convida os visitantes a refletir se é possível conceber a vida além do império da economia financeira. Ele questiona que outras formas de produção, de consumo e de troca podemos considerar possíveis e desejáveis. Inspirado nestas reflexões, o artista criou o Banco dos Irreais, ferramenta de desenvolvimento de trocas sociais, práticas de economia solidária e de cooperação comercial voltadas ao bem comum. Com visitação de terça a domingo, das 10h às 17h, a instalação propõe uma troca de saberes e experiências que abram alternativas para a vida à margem do capital. Na Praça Mauá, 5, centro do Rio de Janeiro. Mais informações: (21) 3031-2741. R$ 10, R$ 5 (meia) e grátis às terças-feiras.

Filme Livre

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15ª Mostra do Filme Livre segue até o dia 11 de abril no CCBB

Rio de Janeiro - A 15ª Mostra do Filme Livre que está acontecendo no CCBB foi prorrogada até o dia 11 de abril.

Com entrada gratuita, a Mostra apresenta obras de todos os gêneros, formatos e durações na maior mostra de filmes independentes do país. Estão na programação 35 longa-metragens, diversos debates e quatro oficinas de vídeo. 

“De curtas infantis - alguns feitos por crianças -, a longas de horror, sem esquecer as experimentações audiovisuantes (que passam em loop por 6 horas na nossa Cabine Livre) e documentários nada nada caretas, tem de quase tudo na MFL. 

A Mostra do Filme Livre também será realizada em mais três capitais: São Paulo, (de 16 de março a 7 de abril); Brasília (de 13 de abril a 2 de maio) e Belo Horizonte (de 25 de maio a 13 de junho). 

Em Niterói (RJ) a Mostra acontecerá pela primeira vez em maio, no Cine Arte UFF.

Para conferir a programação completa, basta acessar o site da Mostra, ou do CCBB.

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Fonte: Rádios MEC AM e FM/RJ
EBC/Agência Brasil

A Pequena África do Rio de Janeiro

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Cais do Valongo 
Aplicativo traz roteiro turístico e revela herança africana em bairro do Rio

O roteiro da Pequena África, criado pelo projeto Passados Presentes, pode durar mais que uma manhã ou uma tarde inteira e deve ser percorrido todo a pé. O trajeto termina no Centro Cultural José Bonifácio, onde funciona o Centro de Referência da Cultura Afro-Brasileira.

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Caminhar pela região batizada pelo músico e artista plástico Heitor dos Prazeres como Pequena África, no Rio de Janeiro, é se deparar com referências à chegada de africanos escravizados e à contribuição de seus descendentes para a cultura do país. Para facilitar a identificação desses marcos, está disponível um aplicativo para telefones celulares com informações sobre 18 pontos, resultado do projeto Passados Presentes – Memória da Escravidão no Brasil. Em forma de roteiro turístico, os locais mapeados estão marcados com ícones e imagens no aplicativo que traz informações históricas e pode ser baixado gratuitamente e disponível para o sistema Android.

O primeiro dos 18 pontos é o Mercado de Escravos da Prainha. É ali que ficava o barracão com africanos traficados e disponíveis para compra, no período colonial, retratado em pinturas do artista alemão Johann Moritz Rugendas. Próximo, estão o Cais do Valongo, principal porto de desembarque de pessoas escravizadas, recuperado após obras de revitalização na região, e o Cemitério dos Pretos Novos, onde foram enterrados, uns sob os outros, cerca de 50 mil corpos, incluindo crianças e adolescentes, que morreram no tráfico transatlântico.

Possível de ser identificado também por meio de um código QR, em placas, em alguns desses pontos, também está no roteiro cultural à comunidade quilombola Pedra do Sal, de 25 famílias, que ocupa antigos casarões e é pouco notada pelos frequentadores das noitadas no local. Um monumento histórico religioso, outro símbolo da Pequena África, a Pedra do Sal lota às segundas-feiras para tradicionais rodas de samba, herança dos estivadores que, décadas atrás, depois de escoar o sal de navios, usado como moeda de troca, se reuniam ali para tocar.

Estava navegando sem Google Maps. De Repente ... O Que é Isso?

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Isso é Muita loucura.

O recurso Street View do Google Maps é excelente, principalmente para ver lugares onde você nunca esteve.

Mas algumas vezes as câmeras pegam imagens indiscretas, engraçadas e / ou belas por onde passam.

Imagine, você está em conferindo um lugar e dá de cara com uma dessa abaixo...

Confira as outras, até chegar na número 11. É muito doido... Eu ficaria maluco.

Foto 1. Uma gaivota pousando para uma foto.

Veja as demais aqui: 






Performance 'Entre Saltos' trata sobre relação do feminino com a cidade

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Trata-se de uma provocação sobre o constante subir e descer do salto, metáfora do equilíbrio e desequilíbrio, da força e fragilidade que permeiam o universo feminino,” afirma Priscilla Toscano, diretora do Coletivo PI.

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Coletivo Pi faz caminhada para refletir sobre a metáfora de subir e descer do salto, equilíbrio e desequilíbrio, força e fragilidade. Ação usa rua como extensão do corpo e da vida das mulheres

O Coletivo Pi, um núcleo de performance e intervenções urbanas radicado em São Paulo, promove no dia 12 de março, às 15h, uma caminhada pelas ruas do Centro da capital paulista. A intenção é promover, na semana do Dia Internacional da Mulher, reflexões sobre questões de gênero e a relação do feminino com a cidade. A intervenção Entre Saltos pretende reafirmar a rua e outros locais utilizados cotidianamente como espaços de experiência, memória e afetividade.

Ação não é restrita apenas às mulheres, mas a qualquer pessoa que queira refletir sobre o gênero feminino. A participação na performance é livre e gratuita, com duas condições: os interessados também devem frequentar a oficina preparatória nos dias 9, 10 e 11 de março, das 18h às 21h

Além das diretoras do Coletivo Pi, Pâmella Cruz e Priscilla Toscano, e dos atores Natalia Vianna, Chai Rodrigues, Mari Sanhudo e Jean Carlo Cunha, a caminhada de duas horas deve reunir outros interessados, que andarão pelas ruas com um sapato de salto alto no pé e outro na mão. O que o coletivo quer é promover reflexões sobre esta imagem tão metafórica, que simboliza o equilíbrio e o desequilíbrio na vida das mulheres na sociedade contemporânea.

Caminhada

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