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'A principal causa de morte dos homens é o machismo'

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Documentário 'Precisamos Falar com os Homens? Uma Jornada pela Igualdade de Gênero' trata da necessidade urgente de homens e mulheres se unirem pela construção de uma sociedade mais igualitária.

'A igualdade de gênero é um caminho para que masculinidades nocivas deixem de existir'.


"A remuneração das mulheres é 30% menor do que a dos homens no Brasil. E a diferença de salários entre uma mulher negra e um homem branco é ainda maior: elas recebem 61% a menos do que eles. Em casa, as mulheres ainda realizam o dobro ou mais que o dobro do trabalho doméstico realizado pelos homens. A representação delas no Congresso do nosso país ainda é de apenas 10%. E no mundo, uma em cada três mulheres sofre violência em algum momento de sua vida." Estas são algumas das estatísticas apresentadas pelo documentário Precisamos Falar com os Homens? Uma Jornada pela Igualdade de Gênero, disponível gratuitamente na internet e que pode ser assistido na íntegra ao fim desta matéria.

Dirigido por Luiza de Castro e Ian Leite, o longa-metragem de 51 minutos é uma iniciativa da ONU Mulheres e do portal PapodeHomem, que realizaram em 2016 uma pesquisa qualitativa em várias regiões do país e uma pesquisa on-line, com mais de 20 mil participantes, abordando temas como relacionamentos, violência e comportamento.

O objetivo era entender como os homens podem participar do diálogo pela igualdade de gênero e o resultado é uma profunda reflexão sobre os males que o machismo exerce na vida das mulheres e também na dos homens, além de propostas para promover mudanças efetivas neste sentido.

MINUTO A MINUTO: JORNADA DE LUTAS DAS MULHERES

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Contra a reforma da Previdência, o feminicídio e a desigualdade de gênero

Linha do tempo: Conheça as greves de mulheres ao longo da história


Trabalhadoras da Ford em Dagenham, Reino Unido
Por liberdade, por igualdade de gênero e por autonomia, a luta das mulheres está presente em diversos locais no mundo.

Nesta quarta-feira (18), milhões de mulheres vestidas de preto realizaram uma paralisação histórica na Argentina, com o objetivo de dizer “chega” à violência de gênero e repudiar as políticas de precarização e ajuste que atinge as mulheres com mais intensidade.

A convocatória foi realizada por coletivos de mulheres, sindicatos, partidos políticos e organizações situadas de norte a sul do país vizinho. Sob a hashtag #NosotrasParamos, o chamado à greve também teve repercussões em outros países da América Latina e do mundo: mulheres do Chile, Uruguai, México, França e Espanha sairão às ruas, demonstrando a solidariedade internacionalista.

Ainda se trate da primeira greve de mulheres na história da Argentina e da América Latina, não é a primeira vez que as mulheres protagonizam processo de luta que mudaram a história.

Fonte: Brasil de Fato



Havia Um Limite no Oscar

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Que, agora, Viola Davis quebrou.

Ela é a 1ª negra a ganhar a "tríplice coroa da atuação": Oscar, Emmy e Tony.

Portanto, Viola faz parte de um grupo restrito que inclui Jessica Lange, Helen Mirren, Al Pacino e Ingrid Bergman.

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Quando Viola Davis subiu ao palco do 89º Academy Awards no domingo (26) para receber seu Oscar de melhor atriz coadjuvante, ela também passou a fazer parte de um dos clubes de atuação mais prestigiados do mundo. Ela é a primeira mulher negra a alcançar este feito.

Com o reconhecimento de seu trabalho no filme "Um Limite Entre Nós" (do título original "Fences", de 2016), ela se tornou a 23ª pessoa a obter a "tríplice coroa" de atuação, que é o termo usado para descrever atores e atrizes que ganham o prêmio de atuação pelo Oscar, pelo Emmy e pelo Tony.

Em 2015, Davis ganhou um Emmy de Melhor Atriz Principal na categoria "Série de Drama" por seu trabalho em "How to Get Away with Murder". Anteriormente, a atriz ganhou dois prêmios Tony: o primeiro em 2001, por seu trabalho em "King Hedley II", e o segundo em 2010, por sua atuação na versão da Broadway de "Um Limite Entre Nós" (Fences).

Davis se junta a um grupo de atuação que inclui lendas como Jessica Lange, Helen Mirren, Al Pacino e Ingrid Bergman.

Vale ressaltar que que Whoopi Goldberg, também negra, tem uma "tríplice coroa". Mas seu prêmio Tony não é pela atuação mas pela produção do musical da Broadway “Thoroughly Modern Millie”.

Notícia de pouca relevância para a mídia tupiniquim, que só se importa em noticiar a gafe do envelope na premiação do melhor filme de 2017, como se fosse a coisa mais importante do evento.

E a Massa, agindo como massa de manobra, não se vê refletida na Viola e compra a notícia como importante.

Triste realidade...

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Com informações do Huffington Post e Brasil de Fato

Lógica impecável

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Bom, aí vai uma historinha contada pelo Barão de Itararé. 

Wendel Phillips, famoso líder abolicionista americano, viajou certa vez de trem por Ohio e encontrou-se no carro com um grupo de ministros da Igreja protestante em regresso de uma convenção. Um ministro do Sul, obviamente hostil a Phillips por causa das ideias abolicionistas deste, começou a conversa:

– O senhor é Wendel Phillips, não é?

– Sou, sim, senhor.

– O senhor é o homem que pretende libertar os negros?

– Sim, senhor.

– Então por que prega por aqui, em vez de ir para Kentucky, onde estão os negros?

Phillips silenciou por um momento. Depois disse:

– O senhor é ministro, não é?

– Sim, sim, senhor.

– E o senhor pretende salvar as almas do fogo do inferno, não é?

– Pretendo, sim, senhor.

– Então – prosseguiu Phillips com sua lógica impecável –, por que o senhor não vai para o inferno?

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Mouzar Benedito, jornalista.
Colaborador do Blog da Boitempo

September 77, Biko!

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Steve Biko, 70 anos.

"A arma mais potente nas mãos do opressor é a mente do opressor".

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No domingo, dia 18, o líder estudantil e ativista anti-apartheid da África do Sul, Steve Biko, faria 70 anos. 

Biko nasceu em King Willam, na África do Sul, e ficou conhecido mundialmente por sua atuação como ativista do movimento anti-apartheid no seu país, durante a década de 1960. Após ser preso em 6 de setembro de 1977, morreu, seis dias depois, por conseqüência de torturas, enquanto era levado por policiais a um hospital a 1200 km da cidade onde se encontrava, Port Elizabeth. 

A história de Steve Biko, um dos principais idealizadores do movimento de Consciência Negra, foi contada livro Vida e Morte de Steve Biko, do jornalista e seu amigo, Donald Woods. Em 1987 o livro foi usado como base para o filme Um Grito de  Liberdade (Cry Freedom) , dirigido por Richard Attenborough e tendo Denzel Washington no papel do protagonista.

Algumas imagens do filme estão no vídeo (abaixo) da extraordinária música Biko, de Peter Gabriel, que faz parte da trilha sonora.

"September ’77
Port Elizabeth weather fine
It was business as usual
In police room 619"

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Duzentas e cinquenta chibatadas. Nenhuma a mais, nenhuma a menos!

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As últimas, deferidas sobre retalhos de carne em um homem inconsciente, no caso um negro de nome Marcelino, embarcado no encouraçado Minas Gerais.

Apesar da escravidão ter sido abolida há mais de duas décadas no Brasil, a cena era comum, pois assim se punia na Marinha. A partir daquele 22 de novembro de 1910, porém, gritou-se um basta.

Liderados por João Cândido, os marinheiros se amotinaram. No final da tarde, eles tomaram de assalto os principais navios de guerra brasileira e ameaçar bombardear o Rio de Janeiro caso o tratamento não fosse humanizado, extinguindo-se a prática do açoitamento. A chamada Revolta da Chibata eternizou a história de João Cândido, o Almirante Negro. E a sua luta por dignidade foi eternizada até em letra de uma das mais belas músicas nacionais, de Aldir Blanc e João Bosco.

- O Comandante Negro nasceu em 24.06.1880, no Rio Grande do Sul.
- Partiu no dia 06.12.1969, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro.







O samba vanguardista de Leci Brandão com inspiração centenária

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A sambista Leci Brandão é um patrimônio nacional. 

No ano em que se comemora o centenário do samba, ouvi-la é missão. Por sua história artística pessoal e pela riqueza de narrativas que testemunhou e protagonizou e personagens com quem conviveu. O Portal Vermelho compartilha com você, internauta, histórias de samba contadas por quem traz a herança do berço. 

A conversa foi na Assembleia Legislativa de São Paulo no começo da tarde deste novembro, mês que mal consegue se manter em pé após um ano de tanto ebulição política. Leci conhece o parlamento também. Cumpre o segundo mandato como deputada estadual pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB-SP) em São Paulo. Gabinete aberto ao povo, generoso, como o seu samba. 

Quando Leci surgiu para o Brasil trouxe com ela o universo comunitário, étnico e sonoro da população negra de uma parte do Rio de Janeiro. Um conhecimento que nasceu em casa no cotidiano da dona Lecy, mãe da cantora e da madrinha Lurdes Bolão. 

“A minha família, minha mãe, a minha avó e a minha madrinha saíam na Mangueira. A irmã de dona Neuma, acho que era a Cecéia, trabalhava na fábrica de tecidos Confiança junto com a minha mãe. Hoje o local é um supermercado”, contou Leci. 

A Companhia de Fiação e Tecidos Confiança Industrial funcionou em Vila Isabel de 1936 a 1960 e foi citada nos versos de Noel Rosa: “Quando o apito da fábrica de tecidos...”.

Leci era pequena no período a que se refere. “A Lurdes trabalhava com minha mãe na fábrica e morava no morro. O Jamelão trabalhava na fábrica junto com minha mãe. Conheci dona Zica quando ia almoçar na casa da Lurdes. Ela fazia feijão, matava porco. Eram todos mangueirenses. Não conheci dona Zica porque queria conhecer a mulher do Cartola. Era o ambiente natural”, contou Leci.
Dona Neuma, Jamelão, Cartola e Dona Zica são nomes conhecidos do brasileiro a despeito do desleixo e omissão das instituições do país com a memória da cultura negra e popular.



Adulta, Leci foi levada pelo sambista Zé Branco (descrito por ela como “branquinho de olhos azuis”) a uma reunião na ala de compositores da Mangueira. Ela tinha 29 anos. Cartola, Carlos Cachaça eram alguns dos bambas. Fez “estágio” (precisava apresentar os próprios sambas e passar pelo crivo dos veteranos) e um ano depois recebeu a carteira de compositora da Mangueira. 

O Nascimento de uma Nação

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Com certeza, a grande maioria dos brasileiros não conhece o significado deste termo. Não conhece e não dá a devida importância. Deveriam. Se dessem, talvez compreendessem melhor muitas coisas que os atingem diretamente, mesmo nos dias atuais. Até porque, os acontecimentos que levaram à criação da “grande Nação” em questão, continuam atuais hoje em dia. A diferença é que hoje, as armas utilizadas são: A manipulação do voto, a indução à chamada parcialidade da mídia, ao consumo desenfreado, ao fundamentalismo religioso, ao preconceito racial e étnico, e a opressão das mulheres. Já que o feminicídio e a violência sexual continuam igual. 

Todas as “grandes” nações brancas nasceram a partir da submissão econômica, humana, material, cultural e ancestral de uma outra. Todas grandes nações, de uma forma ou de outra, escravizam ou escravizaram outras nações. Foi, e continua sendo assim. Seja na Europa ou América do Norte, em relação à África e à América Latino Americana. É o que nos revela o filme o Nascimento de Uma Grande Nação - em cartaz -, baseado em uma história real.

Nat Turner, um escravo americano do Norte, letrado e pregador, é usado pelo seu proprietário Samuel Turner para acalmar os escravos rebeldes. Depois de testemunhar inúmeras atrocidades, no entanto, ele decide elaborar um plano e liderar o movimento de libertação do seu povo. Como “arma” Net usa a Bíblia. Não a Bíblia fantasiosa dos fundamentalistas religiosos que só prega a existência de um Deus de Amor. Net lê e relê o “Livro Sagrado” e descobre a outra face. A do Deus da Ira que afirma:



- “Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a Terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer divisão” (Lucas 12, 51-52).

- “Não penseis que vim trazer paz à terra. Não vim trazer paz, mas a espada” (Mateus 10, 34-35).

O final da história é surpreendente, mas não único.

Recomendo.

É um soco no estomago dos homens brancos, conservadores, intolerantes e preconceituosos, que elegeram Trump nos Estados Unidos, e os do Parlamento brasileiro que ajudaram a dar o Golpe e estão ajudando a retirar os direitos sociais dos escravos modernos, do Brasil. E de quebra, negam a história exatamente como ela aconteceu.

Onde estamos e para onde vamos?

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Lançamento do Fórum Permanente pela Igualdade Racial no mês da luta contra o racismo.

Os eixos principais de ação do Fórum Permanente pela Igualdade Racial serão o combate ao genocídio da juventude e a defesa dos direitos das mulheres negras. 

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Entidades ligadas aos movimentos negro lançaram nesta terça-feira (29), em Brasília (DF), o Fórum Permanente pela Igualdade Racial (Fopir). A medida visa desenvolver estratégias e ações de combate ao preconceito racial, ao genocídio da juventude e de defesa dos direitos das mulheres negras.

O evento pretende reunir cerca de 120 representantes do movimento negro; do Legislativo; da ONU; de universidades; de organizações sociais, de direitos humanos, estudantis e sindicais; e setores empresariais.

Durante o lançamento do Fórum, será apresentado o documento “Análise de Conjuntura do Estado brasileiro e as desigualdades sociorraciais no século 21”. Também haverá um ato contra a intolerância religiosa e o debate “Década dos Povos Afrodescendentes: Onde estamos e para onde vamos?”.

Participam do debate a representante da ONU Mulheres e do GT Gênero e Raça da ONU, Nadine Gasman; a representante da Red de Mujeres Afrodescendientes Cono Sur (Uruguai), Vicenta Camussu; a professora da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Dulce Pereira; o ex-deputado federal e militante fundador do MNU, Luiz Alberto; e a professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Nilcea Freire.

Hoje, 30/11, as organizações que integram o Fórum realizarão uma audiência pública com representantes do governo, autoridades do Legislativo, juristas, organismos internacionais e conselhos profissionais.

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Fonte: Brasil de Fato
Por Camila Rodrigues da Silva

O pensamento Decolonial e a questão Étnico-racial no mundo

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O V SERNEGRA está a todo vapor.

No dia de hoje eu tive o prazer de ouvir a palestra da professora americana Patricia Hill Collins (foto), sobre a Decolonialidade e o Antirracismo, também nos USA.

Confesso que aprendi muito. Até porque a Collins abordou o processo eleitoral dos Estados Unidos da América do Norte e suas consequências para os afrodescendentes, latinos, negros, mulheres, comunidades LGBT’s e etnias de todos os cantos do mundo. Em suma: o que significa efetivamente a eleição do D.T. ?

- Ela não pronuncia o nome dele completo. Não consegue, tamanha a sua indignação.

Sim, porque as consequências negativas não se restringirão apenas aos norte-americanos, nativos ou não.

Bem, diante desta importante oportunidade de participar deste evento, resolvi, por questão de tempo, só voltar a publicar no Travessia após o dia 23.

Até lá, além das minhas atividades rotineiras, estarei inteiramente dedicada ao V SERNEGRA.

🔼Um abraço.🔽

V SERNEGRA

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Decolonialidade e Antirracismo

O SERNEGRA é um evento realizado pela Pró-Reitoria de Extensão do IFB e pelo Grupo de Estudos Culturais sobre Gênero, Raça e Classe do Campus Brasília do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília, IFB. Conta com o apoio da Pro-Reitoria de Ensino, do Sinasefe, do Sinpro-DF e da CNTE. 

A abertura será amanhã no Cine Brasília. Eu vou!

A quinta edição da Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça (SERNEGRA 2016) propõe trazer para o debate e para a luta antirracista no Brasil a Teoria (e a práxis) Decolonial, ainda não muito divulgada entre nós.

Fundada no trabalho de pensadores negros como Franz Fanon e Aimé Césaire, a Teoria Decolonial vem construindo na última década uma interpretação libertária da América Latina centrada no enfrentamento da desigualdade racial, que é vista como intrínseca à modernidade/colonialidade.

O simpósio SERNEGRA 2016 estará especialmente, mas não exclusivamente, voltado a questões próximas, ou que queiram se aproximar, ao debate decolonial e às suas abordagens sobre gênero e raça. Outras questões não necessariamente envolvidas com o debate decolonial também serão debatidas nesse espaço de discussão acadêmica plural e não hierárquico que tentamos construir a cada ano.

Ficou curioso? 

Saiba mais aqui.

🔻🔻🔻
A foto da Elza Soares é para informar que ela acabou de ganhar o Gremmy Latino 2016.

😊Grande Elza!😊

Que Brasil nós Queremos?

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Artistas denunciam PEC 241.

Vários artistas denunciam a PEC do fim do mundo. 

A iniciativa faz parte de uma campanha da CUT para alertar a sociedade dos possíveis retrocessos que o projeto traz, caso seja aprovado no Congresso Nacional.

#ForaGolpistas #PEC241Não #PECdaMaldade #PECdoFimdoMundo


Saiba quem e quais partidos votaram contra o futuro das crianças, jovens e aposentados. Contra os mais frágeis e necessitados. Amanhã, você ou alguém de dentro da sua família poderá estar nesta situação.

Para eles, o futuro é Não Ter Futuro!

Veja aqui.

Os Princípios de Yogyakarta

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ONU nomeia especialista para defender direitos humanos de pessoas LGBT.

Professor de Direito Vitit Muntarbhorn (foto) vai acompanhar e defender os direitos de gays, lésbicas e transgêneros que sofrem perseguições em todo o mundo. Vitit Muntarbhorn será o perito internacional de orientação sexual e identidade de gênero da ONU.

A indicação foi aprovada pela maioria dos 47 membros do conselho, que se reuniu na sexta-feira (30), em Genebra, Suíça, e foi anunciada no sábado, 1/10, para todos os órgãos do sistema das Nações Unidas, responsáveis pela promoção e proteção dos direitos humanos em todo o mundo.

Muntarbhorn é professor de Direito internacional na Universidade Chulalongkorn, em Bangcoc, na Tailândia, e membro da Comissão Internacional Independente da ONU de Inquérito sobre a Síria.

“Estamos realmente ansiosos para trabalhar com o professor Muntarbhorn”, disse o diretor executivo da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (Ilga), Renato Sabbadini. A organização reúne 1.200 entidades que atuam em defesa de pessoas perseguidas por questões sexuais ou de gênero em 131 países.

Segundo Sabbadini, milhares de pessoas enfrentam violência em vários países em razão de sua orientação sexual, o que requer a medidas de “salvaguarda dos direitos humanos das pessoas LGBT em todo o mundo”.

“Vemos o professor Muntarbhorn com a experiência e as habilidades necessárias para este papel desafiador. Ele não só tem trabalhado com as comissões nacionais de direitos humanos, com o ministério tailandês da Justiça e ONGs (organizações não governamentais) sobre esta questão, como também tem colocado no sistema das Nações Unidas muitas outras questões humanitárias”, disse André du Plessis, que representa na ONU as reivindicações apresentadas pela Ilga.

Princípios de Yogyakarta

A redenção de Rafaela Silva: Mulher, Negra, Favelada e Medalha de Ouro

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E Viva a Comunidade!

Em quatro anos, a judoca experimentou a depressão e gosto da vitória, em casa.

A medalha de ouro conquistada pela judoca Rafaela Silva nesta última segunda-feira (8) marca o fim de um ciclo que começou no dia 30 de julho de 2012. Cotada como favorita nos Jogos de Londres, Rafaela foi eliminada nas oitavas de final naquele dia. Para piorar, teve que ouvir ofensas racistas de internautas descontentes com a derrota. 

Os dias seguintes foram os mais duros para Rafaela. Após ser chamada de “macaca” e ler que “era uma vergonha para a família”, havia tomado uma decisão: parar de lutar. A escolha surpreendeu a muitas pessoas. Não ao seu pai. Luiz Carlos da Silva sabia do que a filha precisava. “Ela estava chateada. Não pela derrota, mas pelo que falaram. O pessoal - do Instituto Reação -, pedia para conversar com ela, mas eu não perturbava. Dei um tempo para ela”. 

A mudança foi percebida por pessoas do Reação. “Teve um tempo em que ela não treinou. Ela ia na academia só para olhar, mas não treinava. Toda vez que ela ia no treino, a gente via que ela estava com uma cara de choro, que não queria treinar. A gente falava que em 2016 ia ser no Rio, ia ser aqui. A gente fazia de tudo para ela treinar”, conta Bianca Gonçalves, judoca do Instituto e amiga de Rafaela. 

À época, Rafaela marcou no corpo o que sentia. Foi depois dos Jogos de Londres que ela fez uma tatuagem com a frase “só Deus sabe o que eu sofri e o que fiz para chegar até aqui”. “Eles não sabem o que eu vivia a cada treino, a cada superação, a cada lesão. O que eu tinha que fazer no meu dia a dia no tatame para ficar me criticando”, conta Rafaela. Foi nesse período que ela entrou em depressão. “Foi um momento bem difícil. Eu andava na rua e pensava “vou lutar a Olimpíada”. Mas caía a ficha, eu lembrava que tinha sido eliminada e ficava muito chateada. Assistia televisão e começava a chorar”.

Ciência & Mulher: SBPC lança site para enaltecer o papel de mulheres cientistas

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A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC -, lança um novo portal de divulgação científica, o Ciência & Mulher, voltado para as conquistas e descobertas de mulheres das diversas áreas da ciência. O novo Ciência & Mulher.


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Quando abordamos algum tema sobre a importância do reconhecimento do papel da mulher e sua contribuição para sociedade brasileira, somos taxadas de feministas, mal amadas e mal resolvidas sexualmente. A reação, para alguns, pode até ser “compreensível”. Contudo, jamais poderá ser banalmente aceitável. Se o Mundo tem a face masculina que de fato tem, é porque os machos que historicamente o dominou, assim a cunhou. Não por competência ou segurança intelectual ou moral. Mas, pela necessidade cultural e doentia de subjugar as mulheres, condenando-as a desempenhar o papel de ser inferior, nos espaços públicos e privados. Isso tem nome: insegurança sexual e intelectual.

Marie Curie (1867 - 1934) - física e química polonesa, ganhou o Prêmio Nobel de Física de 1903 e o Prêmio Nobel de Química de 1911, tornando-se a primeira pessoa a conquistar o Nobel duas vezes e em duas áreas diferentes. Ficou conhecida por suas contribuições sobre radioatividade e tornou-se a primeira mulher - e pessoa -, a conquistar o Nobel duas vezes e em duas áreas diferentes. Mas, quantas mulheres sabem disso? Quantas revistas ou publicações científicas divulgam esse feito? Quanto estudos foram escritos e publicados por homens cientistas tendo como base os seus trabalhos sem ao menos mencionar o seu nome? Provavelmente uma infinidade. 

A mulher BRANCA e o feminismo NEGRO

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“Aquele homem ali diz que é preciso ajudar as mulheres a subir numa carruagem, é preciso carregá-las quando atravessam um lamaçal e que devem ocupar sempre os melhores lugares. Nunca ninguém me ajuda a subir numa carruagem, a passar por cima da lama ou me cede o melhor lugar! E não sou uma mulher? (…)” 

(Sojourney Truth)

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O feminismo negro surgiu no Brasil entre o fim da década de 70 e o início da década de 80, com o intuito de pautar as necessidades específicas da mulher negra, que não eram presentes no movimento feminista já existente. De uma forma geral, o movimento tinha uma identidade exclusivamente voltada ao gênero e não via como indispensável a prática de fazer recortes, como por exemplo etnia e classe social.   

Sojourney Truth, que fora escravizada e se tornou oradora, em seu discurso na Convenção de Direito das mulheres em Ohio, no ano de 1851, questionou se ela, enquanto negra, não era mulher, em um discurso que evidenciava o privilégio branco em detrimento ao negro, especificamente, mulheres.  

Partindo da premissa na qual no machismo a opressão se dá do homem estruturalmente opressor para a mulher estruturalmente oprimida, podemos aplicar esses mesmos preceitos dentro da questão de gênero, onde os privilégios das mulheres brancas são interpretados como ferramentas de opressão às mulheres negras. Mas quais privilégios são esses? O privilégio de estampar as capas das revistas, de interpretar majoritariamente os personagens das novelas, de estar nas passarelas ou de simplesmente ser preferida numa disputa por vaga de emprego. 

Dia da Mulher Negra da América Latina e do Caribe

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Mulher, sua força pode mudar o mundo!

O dia 25 de julho, escolhido em 1992 para marcar a luta da mulher negra latina é mais uma data que deve ser utilizada para impulsionar a luta cotidiana das mulheres.

Apesar dos pequenos avanços conquistados no Brasil e no mundo através da luta das mulheres, o dia “25 de julho” ainda é um dia de reflexão e “luto” em memória de tantos milhões de mulheres que tiveram suas vidas violentamente marcadas ou simplesmente ceifadas.

Mulheres cujas histórias de sofrimento e lutas tiveram início quando nossas primeiras ancestrais foram sequestradas da África e se viram presas aos grilhões físicos, morais, emocionais, políticos, econômicos e também sexuais. É lamentável que este tipo de coisa ainda aconteça na América Latina e no Caribe.

Uma situação que, para ser compreendida de fato, precisa sempre considerar a profundidade do que significa ser “duplamente oprimida”, como mulher e como negra.

Significa, dentre muitas outras coisas, ser vista como um “objeto”, como os machistas vêm todas as mulheres; mas, também, ter um passado como “escrava”, ou seja, ser vista, pelos “donos do mundo”, como “objeto” desde sempre, feita para servir, “disponível” a qualquer hora e para qualquer coisa, mas ainda indigna de se postular a ser gente.


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Em nome da civilidade. Ou, “Eles querem matar a gente em vida”

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Quais os limites éticos da polarização político-ideológica do atual contexto brasileiro? 

Qual a importância do diálogo em tempos de intensa proliferação de ódio nas redes sociais? 

Como a difamação via internet afeta a vida prática de quem é vítima do problema? 

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Brasília - Essas e outras reflexões são o substrato do novo livro do jornalista e cientista político Leonardo Sakamoto, que esteve em Brasília nessa quinta-feira (30) para o lançamento da obra.

“O que aprendi sendo xingado na internet” (Ed. Leya, 2016) é resultado da própria experiência do autor, uma das figuras públicas brasileiras que hoje são vítimas da intolerância e da difamação gratuita no mundo virtual. As agressões sofridas nos últimos tempos deram a tônica pra que ele organizasse as reflexões no livro, que, mais do que lançar luz sobre o tema, constitui uma espécie de guia com orientações sobre como trocar a beligerância pela tolerância no espaço virtual.

Ao discorrer sobre a questão, Sakamoto reflete sobre diversos pontos que atravessam a temática do discurso de ódio nas redes, incluindo a necessidade de não classificar a internet a partir de uma ótica maniqueísta. “Ela não é boa nem má. É uma plataforma de construção da realidade. O que ocorre é que algumas plataformas podem levar a uma desumanização se você não tomar cuidado, porque elas têm ferramentas que muitas vezes impedem a geração de empatia entre as pessoas”, disse.

No tatame das disputas político-ideológicas, tem sido frequente a confusão entre discurso de ódio e liberdade de expressão. “Tanto nos Estados Unidos como aqui se vendeu a ideia de que a liberdade de expressão é um direito absoluto, e isso não é verdade. Ela tem limites, que é justamente quando ataca outros direitos, como as liberdades individuais, por exemplo. Aqui no Brasil ainda tem o fato de isso se confundir com liberdade de imprensa, que também se confunde com liberdade de empresa, mas nenhuma dessas liberdades existe absolutamente. Todas elas são limitadas pelo dano que podem causar a outros direitos”, analisou o jornalista.

Outro ponto salientado durante o debate foi a capilaridade das informações falsas na internet e a consequente dificuldade de reparar o dano causado às vítimas, fazendo com que as difamações sejam dolorosas.

Falta de representatividade negra causa morte simbólica, aponta criadora do Ubuntu

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O Festival Afreaka: encontros de Brasil e África Contemporânea realizou uma roda de debates sobre “Mídias e ferramentas sociais digitais para o empoderamento negro” nesta terça-feira (21), na região central de São Paulo. A mesa contou com a comunicadora e empreendedora baiana Monique Evelle.

Monique (foto), 21 anos, é responsável pela criação da organização Desabafo Social e da Ubuntu, a primeira rede social de aprendizagem colaborativa do Brasil e espaço de troca de conteúdo e experiências sobre a história da cultura afro-brasileira. Monique está na lista das “30 mulheres com menos de 30 anos para ficar de olho″, feita pela Revista Cláudia e o Portal M de Mulher.

“Ubuntu”, expressão da língua Zulu, significa “Eu sou porque nós somos”, filosofia seguida a risca pela ativista, que enxerga “a união como chave para a promoção de debates e de novas políticas sociorraciais”. Por isso, o evento promovido pelo Festival teve um tom intimista, em um espaço de reflexão sobre a questão negra dentro dos movimentos sociais, da universidade e redes, com direito a depoimentos de experiências pessoais dos presentes. 

O tom de quase toda a discussão foi de questionamento sobre o fato de o “empoderamento” negro muitas vezes se dar em lugares não tão acessíveis, como nas universidades e redes sociais, já que a população negra é minoria nos cursos superiores e cerca da metade da população brasileira ainda não tem acesso à internet. Para ela, é preciso levar esse conhecimento “onde as hashtags não chegam”, lembrando uma expressão da filósofa Djamila Ribeiro.

'Em defesa da família'

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O Museu Nacional de Brasília convida para um Bate-papo seguido da exibição do Curta ‘Em defesa da Família’.

O filme acompanha um lar formado por duas mães e três filhos cujo cotidiano é "invadido" por discursos de intolerância vindos do Congresso Nacional. 

O filme aborda temas como a homofobia e a própria definição de família dentro de um contexto de luta por direitos civis. Um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados busca definir o conceito de família como a união entre um homem e uma mulher, "por meio do casamento ou união estável". O chamado Estatuto da Família, aprovado em comissão especial, é uma das ameaças à comunidade LGBT, representada no documentário por Marília e Vanessa.

Casadas há 13 anos, elas são mães de Samuel, Felipe e Mateus. Entre tarefas diárias, piqueniques e eventos escolares, a família precisa lidar com o preconceito que as cerca. Na ótica do filme, discursos de parlamentares que buscam "defender a família brasileira" com palavras e projetos de lei conservadores agridem e criam "monstros inexistentes", segundo a diretora do curta, Daniella Cronemberger. "O que o filme diz é: precisamos focar o olhar nas pessoas. As pessoas são mais importantes, o amor é mais importante", diz ela.

O curta foi produzido pela produtora brasiliense Olho de Gato Filmes, com verba arrecadada, em parte, via financiamento coletivo na internet. Mais de 300 pessoas doaram cerca de R$ 38 mil.

A produção de Brasília entrou na programação do Short Film Corner, espaço do Festival de Cannes. que aconteceu em maio.

- Quando e onde: Museu da República, Esplanada dos Ministérios.
- Dia 21/6, Terça, 19 horas.

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