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Eu não mereço e não desejo ser encoxada

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Pesquisa divulgada pela organização internacional de combate à pobreza ActionAid nesta sexta-feira (20) mostra que 86% das mulheres brasileiras ouvidas sofreram assédio em público em suas cidades. 

O levantamento mostra que o assédio em espaços públicos é um problema global, já que, na Tailândia, também 86% das mulheres entrevistadas, 79% na Índia, e 75% na Inglaterra já vivenciaram o mesmo problema.

A pesquisa foi feita pelo Instituto YouGov no Brasil, na Índia, na Tailândia e no Reino Unido e ouviu 2.500 mulheres com idade acima de 16 anos nas principais cidades destes quatro países. No Brasil, foram pesquisadas 503 mulheres de todas as regiões do país, em uma amostragem que acompanhou o perfil da população brasileira feminina apontado pelo censo populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Todas as estudantes afirmaram que já foram assediadas em suas cidades. Para a pesquisa, foram considerados assédio atos indesejados, ameaçadores e agressivos contra as mulheres, podendo configurar abuso verbal, físico, sexual ou emocional.

Formas de assédio

Em relação às formas de assédio sofridas em público pelas brasileiras, o assobio é o mais comum (77%), seguido por olhares insistentes (74%), comentários de cunho sexual (57%) e xingamentos (39%). Metade das mulheres entrevistadas no Brasil disse que já foi seguida nas ruas, 44% tiveram seus corpos tocados, 37% disseram que homens se exibiram para elas e 8% foram estupradas em espaços públicos.

Metrô SP
“É quase uma exceção raríssima que uma mulher não tenha sofrido assédio em um espaço público. É muito preocupante. A experiência de medo, de ser assediada, de sofrer xingamento, olhares, serem seguidas, até estupro e assassinato. Os dados são impressionantes se pensarmos que a metade das mulheres diz que foi seguida nas ruas, metade diz que teve o corpo tocado”, diz a representante da ONU Mulheres, Nadine Gasman.

Desigualdade de gêneros

Para a representante da ONU Mulheres no Brasil, os dados refletem a desigualdade entre homens e mulheres na sociedade. “É uma questão de gênero, de entender que na sociedade, qualquer que seja, as mulheres não são consideradas iguais aos homens. A ideia é que a mulher está subordinada no lar, na casa, no trabalho. Dados [da Organização Mundial da Saúde] apontam que uma a cada três mulheres sofre violência doméstica. Para os homens, os corpos e as vidas das mulheres são uma propriedade, está para ser olhada, tocada, estuprada”, disse.

Segundo Nadine, é necessário implementar políticas públicas que garantam a segurança da mulher em espaços públicos, com políticas públicas específicas, como a iluminação adequada das ruas e transporte público exclusivo para mulheres.

“Quando se pensa que quase todas as mulheres têm a experiência com abusos, não se tem a ideia do assédio. Isso tem um impacto, isso limita de andar na rua com segurança e direitos como educação e trabalho”, diz.

Falta repressão

A professora de direito civil da Universidade de Brasília (UnB), Suzana Borges, avalia que não há repressão adequada ao assédio à mulher em espaços públicos.

“É uma questão social porque, em função de uma posição histórica inferiorizada, a mulher foi objeto de repressão, violência, não só nos espaços públicos, mas privados, dentro da família, em casa, no trabalho”, disse.

Suzana Borges diz que há necessidade das mulheres denunciarem as situações de assédio que vivenciam no cotidiano. “Por se tratar de uma questão de gênero, a denúncia é um mecanismo que reforça a proteção”.

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Fonte: UNB/Agência Brasil
Foto: 
“Prosperidade e bem-estar requerem que as pessoas coexistam em respeito pleno à sua diversidade”.

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Estados-membros e dirigentes da ONU debateram papel das religiões na busca pela paz. Líderes religiosos devem lutar contra distorções das crenças que alimentam terrorismo e extremismo violento.

A harmonia entre diferentes credos e culturas é um “desafio enorme” e talvez seja mais importantes atualmente do que em qualquer momento no passado recente, alertou o presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Mogens Lykketoft, dia 6/5, durante evento que debateu o papel das religiões na busca pela paz.

Em encontro com Estados-membros e outros representantes da ONU, o dirigente destacou que o entendimento e a tolerância são pré-requisitos para que a humanidade alcance objetivos almejados tanto pelas pessoas, quanto pelas Nações Unidas.

Lykketoft chamou atenção ainda para os ataques terroristas que ocorrem em todo o mundo. Segundo o presidente do plenário da ONU, o extremismo violento é motivo de grave preocupação e deixa clara a necessidade de a comunidade internacional se unir em resposta a tais ameaças.

Também presente no evento, o representante da Aliança de Civilizações da ONU (UNAOC), Nassir Abdulaziz Al-Nasser, enfatizou que “o respeito mútuo entre diferentes religiões e culturas é o alicerce para um mundo em paz e entendimento e aceitação são os fundamentos do desenvolvimento sustentável em longo prazo”.


Em meio à maior crise de migração forçada desde a Segunda Guerra, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lançou uma série de filmes de animação para sensibilizar o mundo a respeito dos horrores que pelo menos 65 milhões de crianças e jovens enfrentam atualmente ao abandonar suas casas e se deslocar para outros lugares.


Sob o título Unfairy Tales (“Contos Desencantados” ou “Contos que não são de fadas”, em tradução livre), os três desenhos animados contam as histórias reais de jovens que fogem da guerra. As produções contarão também com um livro interativo.

A série é parte da iniciativa #ActOfHumanity (#AtosDeHumanidade), que enfatiza que crianças são crianças não importam de onde venham, e que cada uma delas tem direitos e merece oportunidades justas.

“Todos os dias, em todos os lugares, pessoas estão ajudando essas crianças com pequenos gestos de humanidade. Esses gestos raramente são notícia, mas fazem toda a diferença para a criança refugiada ou migrante. O UNICEF quer dar visibilidade a esses atos de humanidade a fim de inspirar outras pessoas”, acrescentou.

A agência da ONU pretende mobilizar o público com mensagens nas redes sociais. Para participar, basta compartilhar um ato de humanidade em relação a crianças e jovens refugiados e migrantes utilizando a hashtag #actofhumanity.

“As histórias dessas três crianças não são incomuns. Em todo o mundo, pelo menos 65 milhões de crianças e jovens estão em movimento – fugindo de conflitos, pobreza ou climas extremos – em busca de uma vida mais estável e de um lugar que possam chamar de lar”, destacou a diretora global de Comunicação do UNICEF, Paloma Escudero.

Para acessar o Traile dos filmes, entre aqui.

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Fonte: ONU Brasil

ONU Mulheres: Nota pública sobre a situação política do Brasil

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A ONU Mulheres observa com preocupação o contexto político brasileiro e apela publicamente à salvaguarda do Estado Democrático e de Direito.

Aos poderes da República, a ONU Mulheres conclama a preservação da legalidade, como condição máxima das garantias estabelecidas na Constituição Federal de 1988 e nos tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil é signatário.

À sociedade brasileira, a ONU Mulheres pede serenidade nas manifestações e não-violência frente aos debates públicos necessários para a condução democrática dos rumos políticos do país. O debate saudável entre opiniões divergentes deve ser parte intrínseca da prática cidadã em uma democracia.

Nos últimos 30 anos, a democracia e a estabilidade política no Brasil tornaram reais direitos humanos, individuais e coletivos. São, sobretudo, base para políticas públicas – entre elas as de eliminação das desigualdades de gênero e raça – determinantes para a construção de uma sociedade inclusiva e equitativa.

Como defensora dos direitos de mulheres e meninas no mundo, a ONU Mulheres condena todas as formas de violência contra as mulheres, inclusive a violência política de ordem sexista contra a Presidenta da República, Dilma Rousseff. Nenhuma discordância política ou protesto pode abrir margem e/ou justificar a banalização da violência de gênero – prática patriarcal e misógina que invalida a dignidade humana.

Que o legado da democracia brasileira, considerado referência no mundo e especialmente na América Latina e Caribe, seja guia para as soluções da crise política.

Nadine Gasman
Março, 24.2016

Precisamos Falar com os Homens

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Brasília - Pesquisa da ONU sobre igualdade de gênero resultará em documentário a ser divulgado mundialmente ainda este ano.

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A ONU Mulheres, em parceria com o portal PapodeHomem, lançou ontem (1°) no Brasil, a pesquisa sobre igualdade de gênero no Brasil.

A pesquisa Precisamos Falar com os Homens, feita pela internet e viabilizada pelo Grupo Boticário, é aberta a todas as pessoas e aborda temas como machismo, feminismo e violência entre parceiros.

O objetivo é entender como os homens podem participar do diálogo pela igualdade de gênero e identificar como as mulheres percebem o papel dos homens na sua vida e na sociedade hoje, apontando as principais tensões culturais que geram sofrimento e desigualdade.
Saiba Mais

A pesquisa é a segunda etapa de um processo que começou com entrevistas com especialistas e pessoas comuns, no Recife, Rio de Janeiro e em São Paulo, em busca de histórias inspiradoras. A pesquisa e as entrevistas resultarão em um documentário sobre o tema, que será divulgado mundialmente ainda este ano.

O trabalho é parte da campanha ElesPorElas (HeForShe), lançada pela ONU Mulheres em 2014. A iniciativa convoca os homens a refletir e a participar ativamente da defesa dos direitos das mulheres, enfrentando estereótipos machistas que perpetuam a desigualdade de gênero.

No site da campanha, qualquer pessoa pode assinar o compromisso ElesPorElas. Mais de 680 mil já assinaram em todo o mundo. O ranking dos países que mais participaram inclui os Estados Unidos, o Reino Unido, Equador, México e Canadá.

Mais de 22 mil brasileiros já participaram da campanha. Entre os que assinaram o compromisso, 21.353 são homens. Temas como violência e mercado de trabalho são apontados pelos brasileiros como prioritários na igualdade de gênero.

A Islândia, país com aproximadamente 320 mil habitantes, tem o maior percentual de assinaturas no mundo - um em cada 18 homens já aderiu ao compromisso.

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Com informações da Agência Brasil.

A dívida alheia

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A caça aos judeus e a conta palestina.

Em 1948 nasceu o Estado de Israel.

Poucos meses depois já havia mais de oitocentos mil palestinos expulsos, e mais de quinhentas aldeias demolidas.

Essas aldeias,onde cresciam as oliveiras, as figueiras, as amendoeiras e as árvores frutíferas, jazem sepultadas debaixo de autoestradas, centros comerciais e parques de diversões.

São mortas sem nomes.

O Comitê de nomes das novas autoridades rebatizou o mapa.

O que resta é pouca Palestina.

A implacável devoração do mapa invoca títulos de propriedade , generosamente outorgados pela Bíblia, e se justifica pelos dois mil anos de perseguição que o povo judeu sofreu.

A caça aos judeus foi, sempre, um costume europeu.

Mas, os palestinos pagam essa conta, que não é deles.

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Os Filhos dos Dias
Eduardo Galeano

O carro Zica

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Zica, o mais recente carro hatch da Tata Motors, está no centro de uma discussão.

A Tata Motors, que é a maior montadora de veículos da Índia, está prestes a lançar este novo modelo de automóvel. E, para apresentá-lo ao público, providenciou uma grande campanha publicitária que tem como protagonista o craque argentino Leonel Messi.

Mas as coisas foram ficando embaraçosas, quando o vírus Zika, originário de uma floresta de Uganda, começou a fazer manchetes em todo o mundo. No Brasil, onde muitos casos da doença pelo vírus vem acontecendo, foi descoberto que ele, entre outros problemas, causava microcefalia em recém-nascidos. E a ONU, sem demora, declarou que o Zika era responsável por "uma emergência de saúde pública de âmbito internacional".

Os nomes do carro e do vírus são muito parecidos. Essa homofonia é preocupante. Poderia o nome comprometer as vendas do veículo? Em vista disso, os gestores da montadora em Nova Deli e Bombaim se reuniram para discutir sobre "o que fazer".

Foi proposto mudar o nome do carro, mas essa mudança não foi decidida. Ainda avaliam a situação.

Já houve outros desastres na escolha de nomes para carros, tanto na Índia quanto no exterior: Skoda Laura, que na Índia(?) significa pênis, Pajero, da Mitsubishi, que significa punheteiro em espanhol, Creta, da Hyundai, que é gíria para a genitália feminina, pelo menos na República Dominicana, e Nova, da General Motors, que em espanhol quer dizer "Não vá".

Como veem, mudar o nome não virou regra. Mas não apostem nisso.

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Museu do Amanhã será patrimônio histórico da humanidade

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Um dos destaques turísticos da revitalização da zona portuária do Rio, região também conhecida como Porto Maravilha, o Museu do Amanhã, obra do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, foi inaugurado nessa quinta-feira (17) pela presidenta da República, Dilma Rousseff. 

De acordo com Dilma, o museu é um patrimônio histórico que em pouco tempo será também patrimônio histórico da humanidade.

“Este museu é um museu feito para o meu neto, para o neto de todos nós. Este museu é um museu para os nossos filhos e também feito para nós. Quando entrei na sala em que mostra o início do Universo, e a gente chega até a nossa situação, e a grande capacidade que nós temos, que é o pensamento, e, portanto, a nossa capacidade de criar cultura, o que nos distingue como humanidade, fiquei estarrecida com uma coisa: o tempo é muito curto e ao mesmo tempo é muito denso, todos os conceitos que são externados, e aí fica claro o poder da arte”, afirmou.

Dilma disse ainda que se comoveu ao percorrer as instalações do museu, porque notou, ali, a competência de artistas brasileiros como Fernando Meirelles, diretor do filme de realidade virtual exibido no Portal Cósmico, a quem saudou. A presidenta ressaltou que o espaço, que também vai discutir a preservação do planeta, foi inaugurado pouco tempo depois em que foi assinado o acordo global do clima, a COP21, semana passada em Paris. “Este é um museu que está plenamente no ritmo do que deve ser o amanhã”, disse.

O arquiteto espanhol Santiago Calatrava, que assinou o projeto, espera que os cariocas tomem o museu como seu e que realmente ele sirva não apenas às gerações atuais, mas as que estão por vir.

O Museu do Amanhã estará aberto ao público a partir deste sábado (19), quando ocorrerá o Viradão do Amanhã, uma programação com 36 horas de atividades das 10h de sábado às 18h de domingo (20). Entre as apresentações estão o cantor Diogo Nogueira, o bandolinista Hamilton de Holanda e a Orquestra Sinfônica Brasileira. 

A entrada é gratuita.

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Fonte: EBC/Agência Brasil

Enquanto uns xingam, outros lutam por uma qualidade de vida melhor, para todos

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Brasília – A população atendida pelos programas e unidades de assistência social de todo o Brasil, a partir de agora, tem sua participação garantida nos conselhos municipais, estaduais e nacional de assistência social.

Os 1,4 mil delegados de todo o país presentes na 10ª Conferência Nacional de Assistência Social, encerrada na quinta-feira (10) em Brasília, definiram que as instâncias de participação devem ser compostas por 25% de gestores, 25% de trabalhadores, 25% de representantes de entidades e 25% de usuários de serviços socioassistenciais.

“Isso significa trazer para a mesa de debates os usuários, os trabalhadores e as entidades de assistência social na mesma proporção junto com o governo”, explica a secretária nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Ieda Castro. 

Os usuários do Sistema Único da Assistência Social (Suas) começaram a se organizar há um ano, com a criação do Fórum Nacional de Usuários e Usuárias do Suas (FNUSUAS). E, durante 2015, foram instalados 23 fóruns estaduais e conseguiram se eleger como delegados para a Conferência Nacional.

Segundo a ministra Tereza Campello, este é um exemplo de sucesso do evento para a construção das políticas públicas. “Essa conferência é super vitoriosa, construtiva. Optamos pelo grande debate, que é olhar para o futuro desse país e dizer que precisamos ampliar ainda mais a rede de proteção social”, afirmou. “O país precisa avançar na construção das políticas sociais e a assistência social é o canal para que as políticas cheguem na população que mais precisa.”

Para o presidente do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), Edivaldo Ramos, a conferência superou as expectativas. “Discutimos prioridades e moções. A contribuição da população brasileira, que veio pelas conferências municipais e estaduais, vai permitir um plano decenal (2016-2026) com uma participação coletiva.”

“As contribuições são de quem conhece as realidades locais. Fica a certeza de que temos um plano decenal que vai permitir avançar bastante na política de assistência social”, avalia Ramos. Ideia reforçada pela secretária nacional do MDS, Ieda Castro. “Muitas das propostas foram estruturantes, que estão relacionadas ao financiamento e à organização de serviços que atendam de fato as necessidades de cada lugar.” 

Eu, como cidadã, e com a formação em serviço Social que tenho, luto junto.

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Fonte: MDS
Foto: Ubirajara Machado/Plenário da Conferância

Unesco: Quase 60% das faculdades incluem sexualidade e gênero na formação de professores

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Pesquisa feita pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) mostrou que 58,27% das faculdades brasileiras incluem os temas sexualidade e relação de gênero no currículo básico da formação de professores. O estudo foi apresentado hoje (26), em seminário na capital paulista.

Entre as instituições consultadas, 19,42% informaram que não adotam os assuntos na grade curricular, 11,15% incluem apenas relação de gênero, 5% trabalham apenas sexualidade e 6,42% não souberam responder.

A maioria das instituições ouvidas são particulares; 40% privadas com fins lucrativos, 37% privadas sem fins lucrativos, 2,7% privadas beneficentes, 11,56% universidades federais, 4,75% universidades estaduais e 1,36% universidades municipais.

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Mariana Braga, oficial de projetos da Unesco no Brasil, disse que o ambiente educacional do país apresenta uma violência de gênero muito forte. “A educação de relação de gênero e sexualidade é importante para que não tenhamos mais uma segregação, uma evasão, provocada por gênero ou discriminação por orientação sexual dentro das escolas”, disse à Agência Brasil.

A pesquisa revelou que o debate sobre o assunto ainda é limitado por questões de ordem religiosa, ou por acreditar que a legislação não permite a abordagem dos temas, pela falta de preparo de docentes e de fomento de políticas públicas.

Para Mariana, os resultados surpreenderam positivamente. “A gente começou pensando que a maioria das faculdades não trabalhava [sexualidade e relação de gênero], a nossa hipótese é que aquelas que reponderam aos nossos questionários são as que mais trabalham essas questões”, declarou.

Serão 600 milhões. Será que é pouco?

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Cerca de 600 milhões de pessoas poderão ficar subnutridas até 2080, diz ONU.

A relatora especial das Nações Unidas sobre o Direito à Alimentação declarou ontem, terça-feira que a "mudança climática impõe sérias e diferentes ameaças à segurança alimentar".

Pelos cálculos de Hilal Elver, essa situação pode fazer com que um adicional de 600 milhões de pessoas fiquem subnutridas até 2080. A especialista explica que a frequência e a intensidade do clima extremo, o aumento da temperatura e do nível do mar, enchentes e secas têm um grande impacto no direito à alimentação.

Gado e Pesca

Segundo Elver, esses fenômenos climáticos afetam de forma negativa as plantações, o gado, a pesca e o meio de subsistência de muitas pessoas. A relatora acredita que a produção de comida em larga escala não é a melhor resposta para a demanda alimentar mundial.

Para a especialista, é preciso substituir a agricultura industrial por modelos transformadores, como a "agro-ecologia que apoie produção local de comida, proteja os pequenos agricultores, respeite os direitos humanos e as tradições culturais".

Políticas Públicas

A relatora da ONU também defende a necessidade de se manter a sustentabilidade ambiental e facilitar o acesso a uma dieta saudável. Na avaliação dela, os que menos contribuíram para o aquecimento global são os que mais sofrem com os efeitos.

Hilal Elver diz que para responder aos desafios da mudança climática, é necessária ação urgente, com políticas que respeitem o direito à comida e outros direitos fundamentais.

COP 21

As recomendações da relatora são feitas em antecipação à Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, COP 21, que ocorre em Paris entre 30 de novembro e 11 de dezembro.

A meta da reunião é conseguir com que os países assinem um acordo universal para reduzir as emissões de gases que causam o efeito estufa. Para a relatora Hilal Elver, esse acordo precisa incluir um "compromisso claro com justiça climática e segurança alimentar para todos".

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Fonte: Leda Letra, Rádio ONU/EBC/Agência Brasil

Iluminados de azul, mais de 300 lugares no mundo servirão como faróis no Dia da ONU

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A ação marca os 70 anos de criação da Organização. 

Para o chefe da ONU, Ban Ki-moon, evento global servirá para reafirmar o compromisso do mundo por um futuro melhor para todos.

A celebração começará na Nova Zelândia, seguido por países em todos os continentes. Entre os monumentos iluminados se encontram vários Patrimônios Históricos e Culturais da Humanidade e maravilhas do mundo antigo e atual como as Pirâmides de Guizé, a muralha da China, a cidade histórica de Petra (Jordânia) e a estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. 

A sede da ONU será iluminada por dois dias, começando nesta sexta com o concerto anual e terminando neste sábado, quando se comemora oficialmente, desde 1948, o Dia das Nações Unidas.


A Palestina é reconhecida pela Organização das Nações Unidas como Estado membro

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E pede justiça e.

Haia, Holanda.

A Palestina tornou-se no dia 1º, formalmente membro do Tribunal Penal Internacional da Organização das Nações Unidas (ONU). 

O objetivo da adesão é promover o julgamento de dirigentes israelenses por crimes de guerra ou por ações ligadas à ocupação de territórios palestinos.

O tribunal, também conhecido como Corte Internacional de Justiça, é o principal órgão judiciário da ONU, com sede em Haia, na Holanda.

Uma cerimônia a portas fechadas no Palácio da Paz, sede do tribunal, marcou a adesão. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Palestina, Ryad Al Malki, recebeu uma cópia simbólica do Estatuto de Roma, que criou o Tribunal Penal Internacional.

Integrante do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina, Saeb Erekat disse que a adesão da Palestina ao tribunal internacional é um fato histórico na luta pela justiça, paz e liberdade. "A adesão mostra o compromisso da Palestina com a justiça, com a lei internacional e com os direitos humanos", acrescentou.

Para ele, a medida "serve para lembrar à comunidade internacional suas responsabilidades de acordo com o direito internacional, para alcançar uma paz justa e duradoura e acabar com a prolongada ocupação" dos territórios palestinos.

Erekat pediu à comunidade de nações que defendam os direitos do povo palestino, incluindo o direito à autodeterminação. "Uma vez mais, peço a todas as nações de bem para que reconheçam o Estado da Palestina nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital", disse.

Ismail Radwan, dirigente do movimento radical palestino Hamas, em Gaza, saudou, embora com reservas, a decisão do Tribunal Penal Internacional de ter a Palestina como membro de seu colegiado. "Pedimos ao Tribunal Penal que comece de imediato a investigar dirigentes israelenses pelos crimes cometidos contra o povo palestino."

Radwan acrescentou que o Hamas "apoia qualquer esforço palestino para descobrir as práticas e crimes da ocupação" israelense, mas manifestou preocupação com a possibilidade de se tratar de uma manobra exclusivamente política. "Estamos preocupados com a possibilidade de a adesão ao tribunal ser unicamente uma ação política destinada a exercer pressão sobre a ocupação para ganhar apoios políticos."

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Da Agência Lusa
EBC

A Memória e a Verdade

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Que alguns tentam esconder e muitos desejam saber.

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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, enviou aos membros da Comissão Nacional da Verdade cumprimentos ao governo e à população do Brasil por "seus esforços em promover a verdade e a reconciliação nacional por meio do trabalho da CNV".

"As Nações Unidas encorajam e apoiam esforços em todo o mundo para desvendar os fatos que envolvem grandes violações dos direitos humanos e da lei humanitária internacional e promovem a justiça e a reparação. Este apoio tem como base a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que celebramos neste dia todos os anos, e nos tratados internacionais de direitos humanos, incluindo a Convenção Internacional para a Proteção de Todas as Pessoas contra os Desaparecimentos Forçados", afirmou Ki-moon na mensagem.

"Junto-me ao Brasil para honrar a memória daqueles que sofreram como resultado das brutais e sistemáticas violações dos direitos humanos que ocorreram entre 1964 e 1988. Convoco a todos os envolvidos a divulgar as descobertas e as recomendações do Relatório Final da forma mais extensa possível", escreveu o secretário-geral.

"Todas as vítimas têm o direito de saber a verdade sobre as violações que sofreram", concluiu Ki-moon, reiterando em seguida que a ONU está ao lado dos brasileiros em seus esforços para a proteção dos Direitos Humanos.

Ban Ki-moon
É o que revela o UNICEF.

A pobreza infantil aumentou em 23 das 41 nações analisadas pelo relatório, Crianças da Recessão.

O impacto da crise econômica de 2009 no bem estar infantil em países ricos, totalizando em 76,5 milhões o número de crianças que vivem em condições de pobreza nos países desenvolvidos. Um exemplo: Daniela e Chiara (foto UNICEF), que aos dezesseis anos não estudam nem trabalham, em Turim, na Itália. 

O número de crianças que vivem abaixo da linha da pobreza cresceu em 2,6 milhões nos países ricos desde 2008, por conta dos impactos negativos da onda de recessão que atingiu essas economias, afirma um novo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), lançado ontem, 28/10.

As taxas mais altas do relatório foram as da região do Mediterrâneo, que cresceram em mais de 50% na Croácia, Grécia, Islândia, Irlanda e Letônia. A média de renda das famílias com crianças retrocedeu em diversos outros países: Portugal e Itália atingiram os níveis de oito anos atrás, enquanto a Espanha perdeu os progressos de renda da última década.

Segundo o UNICEF, o agravamento das disparidades entre ricos e pobres, os declínios graduais da renda e o fato de muitos jovens não estarem na escola, empregados ou sendo treinados para alguma atividade provocam preocupação, uma vez que podem causar mudanças estruturais de longo prazo que representam retrocessos para as crianças do mundo desenvolvido.

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