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Na Alemanha Meryl Streep afirma: Somos todos africanos. Tudo começou na África

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A inegavelmente talentosa e maior vencedora do Oscar, Meryl Streep foi soberana na condução da coletiva do júri da Berlinale. Meryl comandou como presidente, o seu primeiro júri como uma grande estrela de Hollywood, o que realmente é.

"Estou muito entusiasmada de estar aqui. Nunca fiz isso e vou ter de descobrir as exigências da função com meus colegas. Mas não deve ser difícil. Já dirijo uma casa, tenho filhos, marido. É muita gente para administrar. Sou uma boa 'listener' (escuto bastante). Mas no limite, o que vai fazer a diferença é que eles têm um voto cada, e eu tenho dois".

'Eles', os companheiros de júri eram a fotógrafa Brigitte Lacombe, a diretora Malgorzata Szumowska, a atriz Alba Rohrwacher, os atores Clive Owen e Lars Eidinger e o crítico do The Guardian, Nick James. 

Meryl admitiu ter dado uma ordem a seus jurados. Na verdade, foi um pedido: “Convenci-os de que seria melhor assistirmos aos filmes com um olhar virgem. Descobri-los juntos" e sem a influências externas das mídias sociais.

A um jornalista que a provocou dizendo que não via nenhum negro na mesa, numa referência ao debate que agita Hollywood (e o Oscar), ela retrucou: "Olhem para vocês", "Eu também não vejo negros entre vocês". Era verdade, pelo menos ali, naquela plateia da coletiva. 

E aproveitou outra pergunta - sobre o que conhece de cinema chinês, africano? - para marcar posição respondeu: "Vi Timbuktu (de Abderrahmane Sissako) e gostei muito. A verdade é que, a despeito de todas as diferenças, temos muito em comum. Já interpretei muitas personagens e há um traço comum, que compõe nossa humanidade. Quanto à raça, somos todos africanos. Tudo começou na África".




A produção de chocolate muitas vezes esconde uma verdade literalmente amarga. 

As multinacionais do chocolate ainda fazem uso da exploração do trabalho infantil para lucrarem tanto. Hoje em dia muitas crianças ainda são tratadas como escravas e forçadas a trabalhar em condições precárias. Em setembro de 2015, foi arquivado um processo contra algumas empresas bem famosas – entre as quais estão nomes conhecidos, como Mars e Nestlé – que, para a produção de seus chocolates, financiam o trabalho escravo de crianças na África Ocidental, de onde provêm dois terços do cacau utilizado no mundo. 

As ações judiciais contra as empresas foram impetradas pela Hagens Berman Sobol Shapiro, sustentando que as gigantes do chocolate tendem a fechar os olhos para as violações dos direitos humanos por parte dos fornecedores de cacau na África Ocidental, sem nenhum problema. Estas empresas enganam os consumidores, porque elas se apresentam como socialmente e eticamente responsáveis, quando na verdade sabem que o cultivo e a colheita de cacau têm lugar em condições desumanas. 

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Tulane, mencionado na denúncia, na Costa do Marfim, mais de 4 mil crianças estão em condições de trabalho forçado para a produção de cacau. Algumas crianças são vendidas para traficantes pelos seus pais desesperados por causa da pobreza, enquanto outras são sequestradas. Os comerciantes de escravos, por suas vezes, vendem as crianças para os donos das plantações de cacau. 

As crianças são forçadas a viver em lugares isolados, são ameaçadas com espancamentos, ficam presas inclusive durante a noite para que não fujam e são forçadas a trabalhar por longas horas, mesmo quando estão doentes, de acordo com as denúncias apresentadas às empresas. As crianças carregam sacolas tão grandes e pesadas, que as colocam em risco de ferimentos graves. A idade das crianças escravizadas varia de 11 a 16 anos, mas também pode haver crianças com idade inferior a 10 anos. 

Para aumentar a conscientização do consumidor, a Hagens Berman Sobol Shapiro publicou uma lista das empresas que exploram crianças para a produção de cacau e chocolate, para que os cidadãos preocupados com este problema possam evitar a compra de seus produtos. 

Pemaulk, o mundo que encolhe...

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O dia 21 de fevereiro é o dia das línguas maternas.

A cada duas semanas, morre um idioma.

O mundo diminui quando perde seus humanos dizeres, da mesma forma que encolhe quando perde a diversidade de suas plantas e bichos.

Em 1974, morreu Ángela Loij.

Ángela Loij foi uma das últimas indígenas onas da Terra do Fogo, lá no fim do mundo, e a última que falava a sua língua.

Ângela cantava sozinha, cantava para ninguém, nessa língua que ninguém mais lembrava:

Vou andando pelas pegadas
daqueles que já se foram.
Estou perdida.

Nos tempos idos, os onas adoravam vários deuses.

O seus supremo se chamava Pemaulk.

Pemaulk significa palavra.

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Os Filhos dos Dias
Eduardo Galeano

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Foto: Ángela Loij na capa da revista National Geographic

50 anos depois, todos querem ir à Cuba

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"Amo esta isla, soy del caribe
Jamás podría pisar tierra firme,
Porque me inhibe!.

Diz a bela canção do cubano Pablo Milanés.

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Cuba terá primeira fábrica norte-americana depois de mais de 50 anos.

A instalação da fábrica, avaliada entre US$ 5 milhões e US$ 10 milhões, será o maior investimento norte-americano em Cuba desde a Revolução Cubana, em 1959. A fábrica será construída em uma zona econômica especial na ilha, estipulada por Havana para atrair investimentos estrangeiros. “Tudo o que eu puder fazer para reaproximar os dois países e os dois povos é extremamente satisfatório”, afirmou Berenthal, engenheiro que nasceu em Cuba e se mudou para os EUA aos 16 anos. Os dois empresários afirmaram que projetam vender centenas de tratores para agricultores cubanos anualmente.

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O governo dos Estados Unidos aprovou nesta segunda-feira (15) a construção de uma fábrica norte-americana em Cuba, a primeira em mais de meio século. A medida marca mais uma etapa da reaproximação diplomática e econômica entre os dois países, iniciada em dezembro de 2014.

A princípio a fábrica contará apenas com 30 funcionários, mas a expectativa é que em cinco anos o quadro aumente para 300 vagas. A princípio a fábrica contará apenas com 30 funcionários, mas a expectativa é que em cinco anos o quadro aumente para 300 vagas.

Fotógrafo conta histórias de amizade entre moradores de rua e seus cães

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Parte da venda do livro de Edu Leporo será revertida em ração, vacinas, castrações e coleiras antipulgas para os animais de rua.

O ritmo frenético das ruas de São Paulo faz com que muitas belezas não sejam notadas. A pressa e a indiferença podem anular do campo de visão um graffiti, um prédio histórico, um jardim florido e até mesmo milhares de pessoas que fazem das calçadas suas casas. Mas essas pessoas muitas vezes invisíveis (e com relações ainda mais invisíveis) não passaram despercebidas aos olhos atentos do fotógrafo Edu Leporo. Interessado em registrar pessoas em situação de rua ao lado de seus cães, durante três anos o fotógrafo especializado em animais frequentou praças, calçadas e viadutos da capital paulista para documentar a profunda relação de amizade entre eles.

"Como é a vida dos cães que vivem nas ruas?" Em 2012, o Elu Leporo decidiu procurar, com sua câmera, a resposta para esta pergunta. O resultado até agora são seis exposições já realizadas em São Paulo e o lançamento do livro Moradores de Rua e Seus Cães, que traz fotografias e 19 histórias de amizade. "Eu sempre via cães de ruas com seus donos e eu queria saber como era a vida deles: como eles se viravam, como viviam, como faziam para comer, dormir, beber etc", afirma Leporo, que promoveu uma campanha de financiamento coletivo para o lançamento da obra.

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