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Reforma da Previdência é rejeitada por 96% em enquete do PMDB

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O PMDB nacional promoveu enquete, encerrada nesse fim de semana, que mostra o tamanho da rejeição a reforma da Previdência proposta pelo governo de Michel Temer. 

Na consulta, 96% (39.688 votos) dos participantes se manifestaram contrários à reforma. 

Em um total de 41.152 votos, apenas 2% (681 votos) se mostraram favoráveis à reforma, enquanto 1% (614 votos) responderam que não tinham conhecimento e 1% (169 votos) preferiram não opinar.

A enquete do PMDB nacional acontece em meio a especulações de que o partido deve punir os integrantes da bancada que votarem contra a proposta. O texto da reforma da Previdência, já aprovado na Comissão Especial da Câmara, está previsto para ir a voto no plenário no final deste mês de maio.


PEC que torna crime de estupro imprescritível vai à votação em 2º turno no Senado

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Perfil do estupro.

Segundo dados da Agência Patrícia Galvão, mais de 90% dos estupros são cometidos por homens. O relatório "Estupro no Brasil: uma radiografia segundo os dados da Saúde", publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em 2014, indica que que 70% dos casos são cometidos contra crianças e adolescentes.

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Por 67 votos a 0, o Senado aprovou a PEC 64/2016 em primeiro turno; houve apenas uma abstenção
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 24/2016, que torna o crime de estupro imprescritível, foi aprovada em primeiro turno pelo Senado nesta terça (9). Foram somados 67 votos à favor, nenhum contrário e uma abstenção.

O texto, de autoria do senador Jorge Viana (PT-AC) e relatoria da senadora Simone Tebet (PMDB-MS), busca equiparar o crime de estupro ao de racismo, que hoje é inafiançável e imprescritível, alterando o inciso XLII do artigo 5º da Constituição Federal.

“O racismo e o machismo, no Brasil, andam de mãos dadas, e contribuem com igual relevância para os aspectos mais negativos da nossa sociedade, mesmo em pleno Século 21. Toda essa violência histórica contra a mulher se atualiza e cristaliza em cada crime de estupro, pois este representa a sua redução à condição de escrava sexual, de objeto sem alma – como muitos definiam os escravos durante a vigência oficial da escravidão”, afirma Tebet.

Tornar um crime imprescritível significa que o Estado não terá mais prazo máximo para julgá-lo. Esse tempo, atualmente, era de 20 anos e, no caso de menores de idade, após a vítima completar 18 anos.

Violeta Parra pintou, bordou, espalhou cultura e cantou a liberdade

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AMÉRICA LATINA

Neste 2017 completam-se 100 anos denascimento e 50 anos da morte da artista e incansável pesquisadora da cultura popular chilena, a cantora do humano e do divino.

Yo te conozco bien
Hermana vieja
Norte y sur del país atormentado
(...)
Cántame una canción inolvidable
Una canción que no termine nunca
Una canción no más
Una canción
Es lo que pido
(Nicanor Parra, "Defensa del Violeta")

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Genebra, 1965. Em um programa da TV suíça, a crítica de arte Magdeleine Brumagne pede que Violeta Parra explique uma de suas arpilleras, uma técnica têxtil de raiz popular e também uma forma de expressão, de narrativa do cotidiano. “Estes são os que amam a paz”, responde, mostrando as figuras desenhadas: ela própria, um amigo argentino, uma amiga e uma índia chilenas.

“As flores de cada personagem são suas almas”, prossegue Violeta. Vê-se um fuzil, “que representa a morte”. E ela conta: “Os camponeses no Chile são muito pobres, como o meu avô. E eu não posso permanecer indiferente. Essa situação me incomoda”, afirma, chamando a obra de A Rebelião dos Camponeses.



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por Vitor Nuzzi, da Revista do Brasil

Uneafro Brasil

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Uneafro Brasil promove campanha de financiamento coletivo.

A Uneafro (União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os e Classe Trabalhadora) iniciou uma campanha de financiamento coletivo para continuar suas atividades de promoção da educação e formação de jovens. Os valores arrecadados servirão para custear bolsas dos estudantes no cursinho e auxiliarão na manutenção do funcionamento da instituição.

A organização já existe há quase uma década e conta com 30 cursinhos populares comunitários, 350 professores solidários e mais de 15 mil participantes. O coletivo defende a tese de responsabilização e cobrança do Estado pelas mazelas do povo brasileiro, em especial negros, e luta pela ampliação de Ações Afirmativas.

"Um dos nossos impasses é a garantia de material didático para esses jovens, seria interessante se a gente pudesse uniformizar o conteúdo e ter um material próprio da Uneafro que já tem praticamente 10 anos de luta", explica a Rosângela Cristina Martins coordenadora do Núcleo Tereza de Benguela.  

Débora Dias dos Santos, ex-aluna da Uneafro e hoje estudante de ciências sociais da Unifesp, afirma que a experiência no cursinho foi fundamental para a sua formação. Para além de ter garantido sua vaga em uma universidade pública, Dias relata que a organização foi essencial para reconhecer sua negritude bem como entender a importância da ocupação e resistência dentro do espaço acadêmico. "Sem eles eu não estaria aqui", conta.

As universidades ainda são majoritariamente ocupadas por pessoas brancas. Em 2015 apenas 12,8% dos negros entre 18 e 24 anos chegaram ao nível superior, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

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