Travessia, além de ser título da bela, porém triste, música de Milton Nascimento, para mim significa a capacidade de poder me transportar de um ponto a outro, distante, sem perder o elo de ligação com o ontem, o aqui e agora, e o amanhã.
Fazer esta Travessia é a finalidade deste Blog. Um abraço a todos (as).
Voltem sempre.
Beth Muniz
“Se a gente conversar a fundo mesmo com o jardineiro que está lá arrumando nosso jardim, a gente aprende mais do que lendo O Capital (de Karl Marx)”.
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Embora valorizasse muito o estudo e o conhecimento, em uma das muitas entrevistas que concedeu, deixou-nos a extraordinária afirmação que transcrevo acima.
Uma das mais amadas cantoras do país, foi a precursora do que viria a ser conhecida como Música Popular Brasileira - MPB.
Partindo de uma Vila Operária em Porto Alegre, a Pimentinha – como era chamada -, conquistou o Brasil e mundo com sua voz e seu comportamento irreverente.
Como um furacão de talento, Elis chegou e abalou o mundo da música. Não apenas pela voz e capacidade ímpar de interpretação, mas por ser uma das poucas de sua época que questionou o mercado da música e o poder das gravadoras sobre os artistas.
A “Pimentinha” se foi jovem e no auge da carreira - tinha apenas 36 anos -, mas sua obra é sempre revisitada pelas novas gerações, e sua voz ainda hoje serve como referência para as cantoras iniciantes.
Sua extensa obra é composta de canções intimistas à “hinos”, como é o caso de O Bêbado e a Equilibrista, composta por Jão Bosco e Aldir Blanc, considerada à época o “Hino da Anistia”.
A verdade é que mesmo em meio a tantos modismos musicais, Elis ainda continua nos emocionando, como no filme Elis – O Filme, que está em cartaz.
O Documentário O Canto do Povo de Um Lugar estreia hoje no Cinema.
Considerado um dos movimentos musicais mais globalizados do mundo, o Axé é um ritmo musical que carrega em sua essência boa parte de todo o sincretismo musical e cultural baiano. O documentário reúne entrevistas e imagens de arquivo com objetivo de traçar um ponto inicial do nascimento deste gênero.
♫♫♫Seleção Oficial 40ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo♫♫♫
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Brasil, 2016 | Direção: Chico Kertész | Elenco: Ivete Sangalo, Caetano Veloso, Daniela Mercury, Carlinhos Brown, entre outros | Duração: 1h47min | Gênero: Documentário | Classificação: 12 anos
Estou com estas palavras ecoando na cabeça há dias, mas só agora consegui sentar e escrever sobre elas.
"Me desculpe, me desculpe, eu errei. Podemos começar de novo? Estou muito nervosa, emocionada".
Foram ditas por Patti Smith durante a cerimônia do Nobel, onde representou Bob Dylan, premiado neste ano e que não pode comparecer por conta de compromissos já agendados.
Neste final de ano, além das comuns emoções à flor da pele, por aqui sempre relacionadas com ciclos e movimentos naturais, intensificados pelo ano que chega e pelo meu ciclo individual - aniversario em Dezembro, pra completar a catarse! - encontrar um ícone deste tamanho, representando outro ícone daquele tamanho, errando, pedindo desculpas e solicitando um recomeço é de movimentar camadas e, então, profiro a mim mesma palavras idênticas, fazendo de Patti Smith uma metáfora para queles que têm coragem de, frente a um evento importante, errando, ter a humildade de pedir desculpas e começar de novo.
As últimas, deferidas sobre retalhos de carne em um homem inconsciente, no caso um negro de nome Marcelino, embarcado no encouraçado Minas Gerais.
Apesar da escravidão ter sido abolida há mais de duas décadas no Brasil, a cena era comum, pois assim se punia na Marinha. A partir daquele 22 de novembro de 1910, porém, gritou-se um basta.
Liderados por João Cândido, os marinheiros se amotinaram. No final da tarde, eles tomaram de assalto os principais navios de guerra brasileira e ameaçar bombardear o Rio de Janeiro caso o tratamento não fosse humanizado, extinguindo-se a prática do açoitamento. A chamada Revolta da Chibata eternizou a história de João Cândido, o Almirante Negro. E a sua luta por dignidade foi eternizada até em letra de uma das mais belas músicas nacionais, de Aldir Blanc e João Bosco.
- O Comandante Negro nasceu em 24.06.1880, no Rio Grande do Sul.
- Partiu no dia 06.12.1969, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro.
No ano em que se comemora o centenário do samba, ouvi-la é missão. Por sua história artística pessoal e pela riqueza de narrativas que testemunhou e protagonizou e personagens com quem conviveu. O Portal Vermelho compartilha com você, internauta, histórias de samba contadas por quem traz a herança do berço.
A conversa foi na Assembleia Legislativa de São Paulo no começo da tarde deste novembro, mês que mal consegue se manter em pé após um ano de tanto ebulição política. Leci conhece o parlamento também. Cumpre o segundo mandato como deputada estadual pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB-SP) em São Paulo. Gabinete aberto ao povo, generoso, como o seu samba.
Quando Leci surgiu para o Brasil trouxe com ela o universo comunitário, étnico e sonoro da população negra de uma parte do Rio de Janeiro. Um conhecimento que nasceu em casa no cotidiano da dona Lecy, mãe da cantora e da madrinha Lurdes Bolão.
“A minha família, minha mãe, a minha avó e a minha madrinha saíam na Mangueira. A irmã de dona Neuma, acho que era a Cecéia, trabalhava na fábrica de tecidos Confiança junto com a minha mãe. Hoje o local é um supermercado”, contou Leci.
A Companhia de Fiação e Tecidos Confiança Industrial funcionou em Vila Isabel de 1936 a 1960 e foi citada nos versos de Noel Rosa: “Quando o apito da fábrica de tecidos...”.
Leci era pequena no período a que se refere. “A Lurdes trabalhava com minha mãe na fábrica e morava no morro. O Jamelão trabalhava na fábrica junto com minha mãe. Conheci dona Zica quando ia almoçar na casa da Lurdes. Ela fazia feijão, matava porco. Eram todos mangueirenses. Não conheci dona Zica porque queria conhecer a mulher do Cartola. Era o ambiente natural”, contou Leci.
Dona Neuma, Jamelão, Cartola e Dona Zica são nomes conhecidos do brasileiro a despeito do desleixo e omissão das instituições do país com a memória da cultura negra e popular.
Adulta, Leci foi levada pelo sambista Zé Branco (descrito por ela como “branquinho de olhos azuis”) a uma reunião na ala de compositores da Mangueira. Ela tinha 29 anos. Cartola, Carlos Cachaça eram alguns dos bambas. Fez “estágio” (precisava apresentar os próprios sambas e passar pelo crivo dos veteranos) e um ano depois recebeu a carteira de compositora da Mangueira.
O SERNEGRA é um evento realizado pela Pró-Reitoria de Extensão do IFB e pelo Grupo de Estudos Culturais sobre Gênero, Raça e Classe do Campus Brasília do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília, IFB. Conta com o apoio da Pro-Reitoria de Ensino, do Sinasefe, do Sinpro-DF e da CNTE.
A abertura será amanhã no Cine Brasília. Eu vou!
A quinta edição da Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça (SERNEGRA 2016) propõe trazer para o debate e para a luta antirracista no Brasil a Teoria (e a práxis) Decolonial, ainda não muito divulgada entre nós.
Fundada no trabalho de pensadores negros como Franz Fanon e Aimé Césaire, a Teoria Decolonial vem construindo na última década uma interpretação libertária da América Latina centrada no enfrentamento da desigualdade racial, que é vista como intrínseca à modernidade/colonialidade.
O simpósio SERNEGRA 2016 estará especialmente, mas não exclusivamente, voltado a questões próximas, ou que queiram se aproximar, ao debate decolonial e às suas abordagens sobre gênero e raça. Outras questões não necessariamente envolvidas com o debate decolonial também serão debatidas nesse espaço de discussão acadêmica plural e não hierárquico que tentamos construir a cada ano.
Foi e será sempre único. E por isso mesmo foi perseguido e proscrito pela chamada “grande mídia”.
Os motivos? Não abaixar artisticamente falando, a cabeça para o enquadramento ideológico das elites brasileiras. As mesmas que continuam mandando no Executivo, Congresso Nacional e Judiciário.
É... Cantava Gonzaguinha.
“A gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação...”
Pleno direito. É tudo o que as elites não querem que vivamos. Nem nós. Nem as gerações futuras.
Era Gonzaguinha que a classe média brasileira deveria ter cantado antes de bater panelas na Augusta (SP), na Lagoa Rodrigo de Freitas (RJ), em Boa Viagem (PE), na Pampulha (MG), e na Esplanada dos Ministérios (BSB).
E para os que a seguiu, não terá choro nem vela. As elites jamais perdem alguma coisa. De uma forma ou de outra elas recuperam tudo: status, patrimônio e poderio econômico.
Para quem a seguiu, a fatura está a caminho, disfarçada de uma PEC (241) salvadora da pátria. Pátria de quem e para quem? Está é a pergunta que devem responder.
E mais uma vez, você que optou por bater panelas, pagará o Pato que a FIESP se recusou a pagar.
E infelizmente, quem não tem nada a ver com isso, pagará junto.
Canção composta por Ivan Lins e Vitor Martins em 1974, que até hoje embala as mentes e os corações dos apreciadores da boa música, em todo o mundo.
Se voltarmos no tempo descobriremos a mensagem que os autores quiseram passar através da letra e da melodia. Muito mais que uma canção de amor, é um hino à necessidade de resistência e sobrevivência física-política-ideológica.
Abram Alas para o ano de 1974.
- Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem.
- Geisel anuncia a abertura política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a ganhar espaço. Nas eleições de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades.
- Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel, começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI-Codi em São Paulo. Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em situação semelhante.
Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil.
Democracia que hoje nos garante a liberdade de expressão, que infelizmente, muitos ainda não aprenderam a exercitar, principalmente nas redes sociais.
Qualquer semelhança com os dias atuais não é mera coincidência
A secretária permanente da Academia Sueca, Sara Danius, fez hoje o anúncio do Nobel de Literatura para Bob Dylan.
- Bob Dylan foi "um grande poeta na tradição poética inglesa", afirmou Sara.
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Em uma curta entrevista após anunciar o Nobel de Literatura para o cantor e compositor norte-americano Bob Dylan, a secretária permanente da Academia Sueca, Sara Danius, disse que Dylan mereceu o prêmio por ser "um grande poeta na grande tradição poética inglesa".
"Ele encarna essa tradição", disse Sara, lembrando que há 54 anos o cantor, poeta e compositor se reinventa, criando novas identidades.
Instada a escolher uma canção emblemática do Nobel da Literatura, Sara Darius disse que o álbum Blonde on Blonde, de 1966, "é um exemplo extraordinário da sua forma brilhante de rimar e do seu pensamento pictórico".
A representante da Academia Sueca lembrou ainda, quando questionada sobre a especificidade da poesia de Dylan, que foi escrita para ser cantada e que também Homero e Safo, há mais de 2 mil anos, escreveram poesia para ser ouvida.
Atribuído pela primeira vez em 1901, ao francês Sully Prudhomme, o Nobel da Literatura, um dos mais mediáticos ao lado do Nobel da Paz, é sempre anunciado a uma quinta-feira, normalmente na primeira semana de outubro, na mesma semana em que os outros quatro prêmios criados por Alfred Nobel são anunciados.
Este ano, no entanto, o prêmio para a área da Literatura é o último a ser anunciado, algo que a Academia Sueca atribuiu a questões de calendário, mas que os meios de comunicação suecos suspeitam dever-se à dificuldade dos membros em chegar a um acordo sobre um nome.
Desde 1901, quando os prémios Nobel foram atribuídos pela primeira vez, foram entregues 108 prémios Nobel da Literatura, 14 dos quais a mulheres.
Os prêmios Nobel nasceram da vontade do químico, engenheiro e industrial sueco Alfred Nobel (1833-1896) de doar a sua imensa fortuna para o reconhecimento de personalidades que prestassem serviços à humanidade.
O inventor da dinamite expôs este desejo num testamento redigido em Paris em 1895, um ano antes da sua morte. Os prêmios foram atribuídos pela primeira vez em 1901.
Zuza (foto): "A expectativa era tão grande que alguns cinemas e teatros chegaram a suspender suas sessões"
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São Paulo – "Com essas duas músicas, a bucólica A Banda e a telúrica Disparada, o II Festival da TV Record mostrou para os brasileiros de todas as classes sociais a grandeza de sua música popular, um bem dotado do mais alto valor artístico do qual tinham por que se orgulhar." Com o parágrafo final do capítulo dedicado ao festival organizado pela Record em 1966 (o primeiro havia sido realizado em 1960), no livro A Era dos Festivais - uma parábola, o pesquisador Zuza Homem de Mello resume em certa medida o que foi a noite de 10 de outubro de 1966 – como neste ano, uma segunda-feira –, no teatro que funcionava na Rua da Consolação, região central de São Paulo.
Era o momento da decisão com as 12 finalistas, depois de três eliminatórias, em 27 e 28 de setembro e 1º de outubro. Nada menos que 2.635 canções haviam sido inscritas. Desde que foram apresentadas, A Banda, de Chico Buarque, e Disparada, de Geraldo Vandré e Theo de Barros, concentraram as atenções do público. A música de Chico, um jovem ainda pouco conhecido, de 22 anos, foi interpretada por Nara Leão. A de Vandré, 31 anos, que acabara de ganhar o festival da Excelsior com Porta Estandarte (parceria com Fernando Lona), foi defendida por Jair Rodrigues, o que surpreendeu muita gente.
"Ninguém imaginava que o Jair Rodrigues fosse capaz daquele jeito", lembra Zuza. O intérprete tinha a justificada fama de brincalhão, o que levou Vandré a adverti-lo: Cachorrão (apelido de Jair), cuidado com a minha música, que é coisa séria. O cantor xingou o compositor, que se desculpou. Mas Jair, indicado por Hilton Acioli, do Trio Marayá, tinha muito mais que irreverência. Zuza destaca a "cancha" do intérprete, que começou a carreira como crooner no interior paulista e era capaz de cantar de tudo.
Em 2008, Jair Rodrigues diria compreender os motivos da desconfiança. "Cachorrão pra lá, Cachorrão pra cá, eu plantava bananeira... A minha imagem mudou a partir daí, de Disparada. Talvez a força das palavras do Geraldo me abriu a cabeça." Dona Conceição, mãe de Jair, profetizou: Essa musca (como ela pronunciava) é muito bonita, meu filho. Se você defender, você vai ganhar (o festival). No vídeo disponível no Youtube, ela aparece no palco da Record, enquanto Jair canta.
Disparada era "uma total novidade em todos os aspectos", em interpretação, arranjo, conteúdo, formato. "Não era visível que havia uma primeira e uma segunda parte", diz Zuza. Uma música comprida, "mas que a gente não sentia que era cumprida". Sem contar, acrescenta, o uso da famosa queixada de burro, que "dava uma conotação instrumental totalmente inusitada".
Ele vê A Banda como uma "canção visivelmente menor na obra de Chico Buarque, que foi crescendo numa dimensão extraordinária". A composição foi ficando "para trás", mas na época foi uma "febre", lembra Zuza, cantarolando um trecho. "Era uma música gostosa de ouvir e de cantar."
Mostra cultural gratuita celebra 15 anos da Cooperifa.
Dos dias 15 a 23, coletivo realizará apresentações de teatro, música, saraus, debates e cinema na periferia da zona sul de São Paulo. Criolo encerrará a programação
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São Paulo – Em outubro, a Cooperifa, coletivo de vanguarda na produção cultural periférica de São Paulo, comemora 15 anos e, para celebrar, realiza a 9º Mostra Cultural da Cooperifa, entre os próximos dias 15 e 23. Entre as principais atrações está shows do rapper Criolo e da sambista Fabiana Cozza, debate com o cineasta Renato Cândido e uma edição especial do sarau da Cooperifa com a tradicional “chuva de livros”, na qual milhares de publicações serão distribuídas para os participantes. Toda a programação é gratuita.
Na mostra, o público tomará contato com o trabalho de nomes já consolidados do cenário cultural brasileiro, assim como o de outros menos conhecidos. As escritoras Cidinha Silva e Ana Maria Gonçalves, por exemplo, dividem uma das mesas de debate com a jovem poeta Jeniffer Nascimento. Também são presença confirmada os escritores Marcelino Freire, Akins Kintê e Elizandra Souza. Haverá ainda apresentações especiais do Balé Capão Cidadão e do balé afro Kotebam.
O Cinema na Laje, evento realizado durante o ano inteiro pela Cooperifa, terá edição especial no dia 17, com presença do cineasta Renato Cândido, que participará de um debate com o público após a exibição dos três filmes previstos pela programação: Jenifer (Renato Cândido), A Boneca e o Silêncio (Carol Rodrigues) e Preto(Elton Martins).
A programação será aberta por um show da cantora Fabiana Cozza, que apresentará canções interpretadas por Clara Nunes. Em outros palcos, o público ouvirá importantes vozes do rap paulista como Cocão A Voz, Jairo Periafricania, Inquérito, Negredo, Fuzzil. O rapper Criolo encerrará a mostra, no dia 23.
"O Brazil não conhece o Brasil O Brazil nunca foi ao Brasil".
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O Brasil das urnas não merece o Brazil do Golpe.
Do Brazil que não conhece o Brasil.
Dos traidores,
Golpistas,
Corruptos.
Dos que não conseguem ganhar as eleições nas urnas e por isso apelam para artifícios institucionais, na tentativas de se esconderem sob o manto da Constituição.
Com novas atrações nacionais e internacionais e lançamentos de novos talentos potiguares, a segunda etapa do Fest Bossa & Jazz, Circuito 2016, chega na praia de Ponta Negra (praça Ecológica), em Natal, nos dias 24 e 25 de agosto e na praia da Pipa (palco Principal), município de Tibau do Sul, nos dias 26, 27 e 28 de agosto.
Esta é a sétima edição do Festival que já recebeu três mil crianças e jovens em suas oficinas e workshops. Pelo palco principal apresentaram-se mais de 100 atrações nacionais e internacionais e novos talentos potiguares, proporcionando um intercâmbio entre artistas consagrados e os novos jovens músicos, compositores e cantores. Cerca de 200 mil pessoas já acompanharam as edições realizadas em Natal, Pipa, Mossoró e São Miguel do Gostoso. Juçara anunciou também para este ano, mais uma novidade, as caminhadas ecológicas, parceria com o Projeto TAMAR, incluindo palestras sobre preservação ambiental e sustentabilidade na praia da Pipa.
Em Ponta Negra, Natal
Na programação, que tem Liz Rosa na curadoria musical e coordenação artística, bandas e músicos de encher os ouvidos em delírio. No primeiro dia (quarta, 24), em Natal, a potiguar Clara Menezes; o multi-instrumentista Filó Machado (SP), sobem ao palco da Praça Ecológica, logo após a americana Grana Louise se apresenta ao lado da Décio Caetano Blues Band.
No segundo dia (quinta, 25), ainda em Natal, o primeiro a encantar o público será o vencedor do edital ‘Novos Talentos do RN’, seguido de Dani e Débora Gurgel Quarteto (SP), na sua fusão de melodias e ritmos brasileiros. A atração internacional fica por conta de Mark Lambert (EUA), guitarrista e arranjador que toca ao lado de Jimmy Duchowny (bateria), Jefferson Lescowich (baixo), Wanderson Cunha (trombone) e Vander Nascimento (trompete). Para não deixar saudades, tem Jam Session depois dos shows, nas duas noites.