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QUANDO O BRASIL VIROU UMA ZORRA TOTAL? QUANDO DERAM O GOLPE EM DILMA

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Um presidente do Congresso pode ser afastado por uma decisão liminar de um ministro do Supremo, sem direito de defesa? Num mundo regido pela lei e pela lógica, evidentemente não. No entanto, ninguém que tenha apoiado o golpe contra a presidente Dilma Rousseff, afastada sem crime de responsabilidade, tem o direito de reclamar de nada; desde então, o Brasil virou uma terra sem lei. Uma casa da Mãe Joana. Uma república bananeira, ridicularizada no mundo, e que marcha aceleradamente para o abismo econômico e social; "No momento em que o Congresso entra em conluio com o vice para derrubar um presidente da República, com toda uma estrutura de poder que se une não para exercer controles constitucionais mas sim para reunir em suas mãos a totalidade do poder, nasce o que eu chamo de desequilíbrio estrutural", definiu o ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa

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O Brasil está exposto ao mundo como a maior república bananeira que já se viu na face da Terra. Em um ano, uma presidente da República foi afastada sem que tenha cometido crime de responsabilidade e dois de seus algozes, na Câmara e no Senado, foram afastados. Um deles, Eduardo Cunha, está preso em Curitiba. O outro, Renan Calheiros, caiu por uma decisão liminar de um ministro da suprema corte.

Se, até recentemente, o Brasil era uma nação admirada e respeitada, por retirar milhões de pessoas da miséria e exercer uma liderança saudável entre as nações emergentes, o País é hoje, na melhor das definições, uma casa da Mãe Joana. Uma terra sem lei.

O caso Renan é o exemplo mais recente da barbárie brasileira. Um presidente do Congresso pode ser afastado por uma decisão liminar de um ministro do Supremo, sem direito de defesa? Num mundo regido pela lei e pela lógica da separação de poderes, evidentemente não. No entanto, ninguém que tenha apoiado o golpe contra a presidente Dilma Rousseff, afastada sem crime de responsabilidade, tem o direito de reclamar de nada.

Cantando Histórias: Ivan Lins

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"Abre Alas pra minha Folia..."

Canção composta por Ivan Lins e Vitor Martins em 1974, que até hoje embala as mentes e os corações dos apreciadores da boa música, em todo o mundo.

Se voltarmos no tempo descobriremos a mensagem que os autores quiseram passar através da letra e da melodia. Muito mais que uma canção de amor, é um hino à necessidade de resistência e sobrevivência física-política-ideológica.



Abram Alas para o ano de 1974.

- Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo de transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a recessão mundial interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos internacionais diminuem.

- Geisel anuncia a abertura política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a ganhar espaço. Nas eleições de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades.

- Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel, começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI-Codi em São Paulo. Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em situação semelhante.

Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil.

Democracia que hoje nos garante a liberdade de expressão, que infelizmente, muitos ainda não aprenderam a exercitar, principalmente nas redes sociais.


Qualquer semelhança com os dias atuais não é mera coincidência

Golpe 16

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O livro “Golpe 16” será lançado em Brasília na próxima quinta-feira (20), às 19 horas, no Sindicato dos Bancários. 


Trata-se da versão da blogosfera de uma história de ruptura democrática que ainda está em curso. Uma obra imprescindível para entender o atual momento político brasileiro.

O lançamento em Brasília contará com uma mesa redonda com a presença do editor da revista Fórum, Renato Rovai, a jornalista Cynara Menezes, responsável pelo blog Socialista Morena, a integrante do Coletivo Intervozes, Bia Barbosa, e o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo. Em seguida, haverá apresentação musical de Chico Nogueira.

Com participação de blogueiros, jornalistas e ativistas sociais, o livro revela os bastidores do golpe que afastou a presidenta eleita Dilma Rousseff. Os textos apresentados mostram um lado diferente da mídia tradicional, com uma abordagem crítica sobre a construção de um atentado à democracia no país.

Organizada por Renato Rovai, a obra traz textos de Adriana Delorenzo, Altamiro Borges, Beatriz Barbosa, Conceição Oliveira, Cynara Menezes, Dennis de Oliveira, Eduardo Guimarães, Fernando Brito, Gilberto Maringoni, Glauco Faria, Ivana Bentes, Lola Aronovich, Luiz Carlos Azenha, Maíra Streit, Marco Aurélio Weissheimer, Miguel do Rosário, Paulo Henrique Amorim, Paulo Nogueira, Paulo Salvador, Renata Mielli, Rodrigo Vianna, Sérgio Amadeu da Silveira e Tarso Cabral Violin.

Além dos artigos analíticos, “Golpe 16” conta ainda com uma entrevista com Dilma Rousseff. O prefácio é assinado pelo ex-presidente Lula.

Os direitos autorais serão doados para o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.  

De Brasília, com agências e o Portal Vermelho.

10 perguntas e respostas sobre a PEC 241

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1. A PEC serve para estabilizar a dívida pública?

Não. A crise fiscal brasileira é sobretudo uma crise de arrecadação. As despesas primárias, que estão sujeitas ao teto, cresceram menos no governo Dilma do que nos dois governos Lula e no segundo mandato de FHC. O problema é que as receitas também cresceram muito menos — 2,2% no primeiro mandato de Dilma, 6,5% no segundo mandato de FHC, já descontada a inflação. No ano passado, as despesas caíram mais de 2% em termos reais, mas a arrecadação caiu 6%. Esse ano, a previsão é que as despesas subam 2% e a arrecadação caia mais 4,8%. (...)

8. A regra protege os mais pobres?

Não mesmo! Não só comprime despesas essenciais e diminui a provisão de serviços públicos, como inclui sanções em caso de descumprimento que seriam pagas por todos os assalariados. Se o governo gastar mais que o teto, fica impedido de elevar suas despesas obrigatórias além da inflação. Como boa parte das despesas obrigatórias é indexada ao salário mínimo, a regra atropelaria a lei de reajuste do salário mínimo impedindo sua valorização real — mesmo se a economia estiver crescendo.
O sistema político tende a privilegiar os que mais têm poder. Reajusta salários de magistrados no meio da recessão, mas corta programas sociais e investimentos. Se nem quando a economia crescer, há algum alívio nessa disputa (pois o bolo continua igual), é difícil imaginar que os mais vulneráveis fiquem com a fatia maior.

9. A PEC retira o orçamento da mão de políticos corruptos?

Não. Apesar de limitar o tamanho, são eles que vão definir as prioridades no orçamento. O Congresso pode continuar realizando emendas parlamentares clientelistas. No entanto, o Ministério da Fazenda e do Planejamento perdem a capacidade de determinar quando é possível ampliar investimentos e gastos como forma de combate à crise, por exemplo. Imagina se a PEC 241 valesse durante a crise de 2008 e 2009?

Quer saber sobre todas? Entre aqui.

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Laura Carvalho (foto), é professora do Departamento de Economia da FEA-USP com doutorado na New School for Social Research (NYC). Escreve na Folha de S.Paulo às quintas-feiras.

Manifesto em favor do arco-íris

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Por isto, defendamos o arco-íris. O nosso Brasil arco-íris e de tudo quanto é cor. E fica declarado que daqui por diante o 5 de outubro será o dia do arco-íris.

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5 de outubro de 2016: o governo anuncia que quer tirar o Brasil do vermelho.

Não é bem assim. Porque este governo está transformando o Brasil num cheque sem fundo para os brasileiros, mas especial e sem limite para as multinacionais, as petroleiras, as financeiras.

Na verdade o que o governo quer é expulsar o vermelho do Brasil.

Não vai dar certo.

Pra começo de conversa, o governo teria de aprovar uma PEC reformando o arco-íris. 

Ou proibindo de vez que o arco-íris apareça no Brasil. Mas aí ele teria de proibir também o nascente e o poente. E o planeta Marte.

O vermelho está em toda parte. 

Está na camiseta do Internacional, do América, do Bangu, do Flamengo, do Remo, do São Paulo e de muitos outros times brasileiros. Não que os outros times não tenham direito a outras cores. Claro que têm. Porque o Brasil ainda é, apesar do novo governo, o Brasil de todas as cores. O Brasil do arco-íris, até do ultra-violeta e do infra-vermelho, do branco e do negro, tudo misturado.

O vermelho está em doze das bandeiras dos estados brasileiros. Até na do estado de São Paulo! E a do Espírito Santo tem uma faixa cor-de-rosa.

Haddad ao Conversa Afiada: houve um strike no Brasil

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Foi um vendaval. E vendaval passa.


Num telefonema, Fernando Haddad falou ao Conversa Afiada:

- agradeceu à militância, aos artistas e intelectuais;

- e aos eleitores que confiaram nele;

- sobre a derrota: "você está vendo o que está acontecendo no Brasil: foi um strike, um vendaval;

- e a luta continua: sempre!

PHA


De Paulo Freire a Temer

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A reforma da educação com e sem diálogo.

“Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho”, dizia Paulo.

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No 23 de setembro de 1964, o educador e filósofo Paulo Freire, criador do método que revolucionou a alfabetização de adultos, era libertado após 72 dias na prisão. Seu crime, querer transformar o pensamento pedagógico ao aproximar o processo de ensino do contexto social e político do país.

Para os militares era um projeto subversivo, pois alfabetizados passam a contestar a realidade, o que dificulta a submissão.

No inquérito, Amado Menna Barreto Júnior (funcionário público do Ministério da Educação e Cultura) afirmou “que o PNA visava não apenas a alfabetização e conscientização da massa analfabeta, mas muito particularmente a sua politização, com a evidente intenção de formar um eleitorado perfeitamente identificado com os princípios que até então nortearam as atividades subversivas no país”.

Paulo Freire havia realizado uma experiência-piloto no município de Angicos (RN), quando alfabetizou 300 trabalhadores em 40 horas, o que inspirou a construção do método que influenciou o pensamento pedagógico em vários países.

Luiza Erundina e Paulo Freire
A iniciativa ganhou imensa repercussão e mesmo preso no 14ª Regimento de Infantaria em Recife, um capitão pediu que ele alfabetizasse os recrutas. “Mas, capitão, é exatamente por causa do método que estou aqui”, disse o educador.

“Porque fazer história soa bem em qualquer língua”

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Hillary Clinton faz camiseta em homenagem à presidenta eleita Dilma Rousseff.

Dilma fez escola. 

Veja o que Hillary Clinton está vendendo em seu Facebook: uma camiseta com a palavra… presidenta. 

Custa US$ 30. 

O anúncio diz: “Porque fazer história soa bem em qualquer língua”.

(Ancelmo Gois – O Globo)

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Clique aqui para conferir a camiseta.

Quem nunca viu vai ver, Caldeirão sem fundo ferver...

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Temer confirma corte dos direitos trabalhistas e desmonte da Previdência.

Em seu primeiro pronunciamento à nação, Michel temer confirmou, nesta quarta-feira (31),após ser efetivado de forma indireta no cargo de presidente, limite para os investimentos públicos, corte dos direitos trabalhistas e o desmonte previdência.

Estado mínimo

“Uma de nossas primeiras providências foi impor limite para os gastos públicos. Encaminhamos ao congresso uma proposta de emenda constitucional com teto para as despesas públicas - PEC 241 - ”, afirmou ele. Temer também reafirmou que sua política será baseada no estado mínimo.

Governar para o sistema financeiro.

Como justificativa, temer destacou que sua “missão” será mostrar aos empresários e sistema financeiro de todo o mundo a “disposição” de sua gestão proporcionar bons negócios. “Temos que garantir aos investidores estabilidade política e a segurança jurídica” para executar bons negócios.

Ataque à CLT

Durante sua fala, e com o discurso falacioso de modernizar a legislação, Temer confirmou o corte dos direitos trabalhistas. “Temos que modernizar a legislação trabalhista. O estado brasileiro precisa ser ágil - ou seja, mínimo”.

Desmonte da Previdência

Sem pudor Temer diz que pagará em dia os benefícios das aposentadorias, mas afirma que para isso precisaremos de uma ampla reforma, a qual contempla corte do número de beneficiários, que pode chegar a 80%; implementação de idade mínima, inicial 65 anos para homens e mulheres, podendo chegar a 70 anos; desindexação dos benefícios do salário, o que acarretará na desvalorização dos benefícios e a perda do poder de compra.

- Ou seja, desmonte total da Previdência Social.

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Eu, não tenho nada a ver com isso...

Em respeito ao seguidores do Travessia

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Em não tenho apreço por qualquer conteúdo.

Quando resolvo publicar algo é por estar convencida de que o conteúdo merece ser publicado e lido.

Por isso, em respeito aos seguidores/as do Travessia e a mim mesma, informo que voltaremos com as nossas publicações após a conclusão do julgamento do IMPEDIMENTO por Golpe Parlamentar, da presidenta eleita Dilma.

Motivo: Estarei acompanhando atentamente todo o processo.

Um abraço.

Beth Muniz

Mais Médicos: Agora pode!

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Atacado violentamente pela Bancada BBB ( Boi, Bílibia, Bala), setores conservadores do mercado da medicina mercantilista e dos órgãos de classe, o Programa Mais Médicos só sobreviveu graças ao apoio da população necessitada assistidas, da Cooperação Técnica de vários países - sendo Cuba o principal -,  e dos organismos internacionais como  ONU, OPAS, FAO e OIT entre outros.

Agora, em pleno mandato do governo golpista de Temer, a mesma Câmara que antes era contra a continuidade do programa aprovou na noite de 22/08, a Medida Provisória 723/16 que prorroga por mais três anos a atuação dos profissionais estrangeiros do Programa Mais Médicos, inclusive mantendo a adesão de médicos de estrangeiros, o que antes era duramente combatido. 

O Mais Médicos tem hoje cerca de 18 mil médicos, sendo 13 mil de outros países, e ao todo beneficia 63 milhões de pessoas. 


Criado em 2013 pelo governo de Luiz Ignácio Lula da Silva, o programa tem atualmente 18.240 médicos, sendo cerca de 13 mil estrangeiros.

Os médicos atendem em 4.058 municípios do país, além de 34 postos de saúde especializados na população indígena. Além de beneficiar os profissionais estrangeiros que trabalham no Brasil sem a necessidade de revalidar o diploma, a medida provisória aprovada na Câmara também inclui os médicos brasileiros formados no exterior e que igualmente não validaram seu diploma.

Agora o texto segue agora para o Senado, onde o prazo para a votação da MP expira segunda-feira (29).

A MP 723, editada em abril pela presidenta Dilma Rousseff, também prorroga por três anos o visto de trabalho dos médicos estrangeiros que atuam no programa. Segundo o Ministério da Saúde, a medida permitirá a permanência de sete mil profissionais no país, cujo prazo de atuação acabaria em outubro de 2016.

E ainda há que duvide que o afastamento sem crime comprovado de uma presidenta eleita não é Golpe.

Claro. Não é golpe militar.

Mas, que é golpe é.

O Brasil e a “alucinação negativa”

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Nestes tempo de golpe de estado no Brasil as conversas podem ficar muito difíceis. Amizades podem virar pó de uma hora para outra. Conheço inúmeros casos.

Comigo também se passou algo parecido. Um amigo – ou ex-amigo, nesta altura – virou um anti-petista ferrenho, o que é, convenhamos, um direito dele. Ele já era de direita, o que também é um direito dele. Mas extrapolou.

Acontece que diante de afirmações como a de que “mas durante os governos de Lula e Dilma a situação dos pobres melhorou, a miséria diminuiu, o padrão de vida dos trabalhadores assalariados subiu, etc.”, ele passou a reagir raivosamente: “é tudo mentira”. “Nada disto aconteceu”.

Um dos problemas aí é que tal reação chama de mentirosos não só Lula, Dilma, o PT, os petistas, e eu de quebra, mas também a ONU, a OEA, a OIT, a UNESCO, a FAO, boa parte da União Europeia, a Itália, que recentemente adotou um projeto do tipo Bolsa Família, economistas indianos, a OCDE, além do IBGE, naturalmente, e etc.

O outro problema é que isto é repetido ad nauseam pelo exército de coxinhas e paneleiras(os) que infesta as ruas e nossos ouvidos de vez em quando (andam mais discretos, aliás…), além dos arautos do antipetismo distribuídos pela mídia conservadora, quando não estão ocupados em obter os vazamentos seletivos de quanta operação seja urdida por promotores que se arvoram a juízes, juízes que se adoram promotores e policiais federais que se arvoram a promotores e juízes.

Mutatis mutandis, isto me lembra o comportamento de gente que até hoje nega o Holocausto, por exemplo. Ou então a entrevista recente dada pela ex-secretária (foto) de Joseph Goebbels, hoje com 105 anos (!) e a única sobrevivente do círculo próximo do Führer. Nela, a entrevistada afirma , sobre os crimes genocidas dos nazistas, que “não sabia de nada”, que só datilografava o tempo inteiro. A provecta senhora que me desculpe, com todo o respeito, mas é mais fácil acreditar que ela simplesmente não queria saber de nada desde sempre. Posto que ela até se recorda do estranho sumiço de amiga judia. Sé depois da guerra ela ficou sabendo que esta pessoa fora levada para Auschwitz. O mesmo aconteceu e acontece com gente que até hoje nega que tenha havido tortura no Brasil durante o regime civil-militar de 1964. Ou os que o querem de volta, embora haja os que querem que ele volte com tortura e tudo.

Curioso, perguntei a um outro amigo meu, psicanalista, como se poderia chamar esta atitude de negação contumaz da realidade. Ele me disse que há uma qualificação clássica na psicanálise que se chama de “alucinação negativa”, em que as pessoas que dela são objetos se negam a ver uma coisa – até mesmo objetos concretos, por vezes, ou a ouvir algo que não querem admitir. Pesquisando mais um pouco, deparei com experiências mostrando que esta “alucinação negativa” pode ser induzida até por hipnose que, no fundo, é o que a nossa mídia tradicional costuma praticar, seguindo a orientação famosa daquele mesmo Goebbels acima lembrado, de se mentir tanto até que a mentira vire verdade. É claro que é necessário um tipo de consentimento por parte do objeto de tal manipulação.

Livro sobre o golpe no Brasil é publicado na Argentina

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E retrata o processo que afastou a presidenta Dilma Rousseff.

São Paulo – O jornal argentino Pagina/12 distribuiu, em sua edição do dia 21/8, o livro Golpe no Brasil – Genealogia de uma Farsa. A publicação de 184 páginas contém textos do escritor Frei Betto, do jornalista uruguaio Raúl Zibechi, e do jornalista norte-americano Glenn Greenwald, entre outros, além de uma entrevista com a presidenta Dilma Rousseff.

Dilma foi afastada de seu cargo como chefe do Executivo no dia 12 de maio, após o Senado admitir o processo de impeachment, que caminhou anteriormente na Câmara dos Deputados sob condução de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deputado federal afastado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os artigos do livro foram escritos entre abril e junho, e narram a trajetória do processo golpista.

A publicação contou com produção e organização do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (Clacso), Octubre Editorial e Universidade Metropolitana para a Educação e Trabalho (Umet), e já possui uma versão digital. “Brasil, o país de todos, convertido agora em um laboratório de experimentos para um novo tipo de golpe institucional que pode se estender por todo o continente”, afirma Pablo Gentili, secretário-executivo da Clacso, no prefácio da obra.

“Golpe no Brasil é, e não poderia ser de outra maneira, um livro de luta. Um livro em que o conhecimento, a análise crítica e as reflexões pretendem contribuir com os movimentos sociais, as forças políticas que resistem, se articulam e lutam contra algo que é muito mais grave do que abuso de poder e uma farsa na democracia por parte das oligarquias locais, dos meios de comunicação dominantes e de setores do poder Judiciário. Este livro quer contribuir e entender o que aconteceu no Brasil para garantir o legítimo retorno de Dilma”, completa o prefácio.

A obra entra para a bibliografia de livros sobre o processo golpista em curso no Brasil que denuncia o descalabro da democracia brasileira, bem como retrata a resistência da classe trabalhadora.

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Fonte: (((RBA – Rede Brasil Atual


Acorde! Mudança na Previdência vai piorar sua vida

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A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) lança cartilha e denuncia o desmonte da Previdência Social promovido pela gestão interina de Michel Temer. 

Com o título, “Acorde! Mudança na Previdência vai piorar sua vida”, a cartilha desconstrói, ponto a ponto, o pacote de maldades de Temer, mostra o que está por trás da proposta que cria a idade mínima e da desindexação dos benefícios do Salário Mínimo.

“As medidas que essa gestão quer implementar se voltam contra a classe trabalhadora e têm por objetivo impor o retrocesso neoliberal e satisfazer interesses da burguesia e do imperialismo. Tal propósito transparece no projeto de reforma da Previdência Social que Temer tenta impor ao nosso povo”, avisou o presidente da CTB, Adilson Araújo.

Ele salienta que “as propostas de Temer já foram repudiadas pela maioria da sociedade. Elas ameaçam, sobretudo, o futuro da nossa juventude”.









Para onde vamos?

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Nota da Comissão Brasileira Justiça e Paz

"Estamos vivendo momento de angústia e tristeza. Sentimo-nos em sintonia com o Papa Francisco que já tem manifestado preocupação com o processo político brasileiro. No entanto, a Esperança continua nos iluminando e nos levando à ação.

A Comissão Brasileira de Justiça e Paz tem se empenhado em dialogar com os movimentos sociais e os agentes públicos, principalmente os Senadores da República.

Sua conclusão é que o processo de impeachment em andamento não responde aos anseios mais profundos do povo brasileiro. No entanto, se empenha na construção de uma saída para a crise, negociada com todos os setores sociais, exigindo que sejam garantidos os direitos humanos e sociais da população, consciente do que nos diz a Palavra de Deus: “Deus ouviu os clamores do seu povo”.

Carlos Alves Moura,
Secretário Executivo da Comissão Brasileira de Justiça e Paz



Lei Maria da Penha completa 10 anos sob mira dos Golpistas e das Recatadas do Lar

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Com o argumento de aumentar a celeridade no atendimento às vítimas de violência, o PLC 7 incorre em dois erros: ignorar a consulta às mulheres para qualquer alteração e transformar um problema estrutural em caso de polícia.

A tendência é que o atendimento à vítima de violência seja ainda mais prejudicado. Se nas delegacias de mulheres, que são preparadas para esse atendimento, há problemas, imagina na comum?!

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Uma das medidas mais avançadas do mundo corre o risco de retrocesso por falta de diálogo e desejo de transformar a legislação em caso de polícia.

Amanhã, domingo (7), a Lei Maria da Penha (11.340/2006) completa 10 anos sob o risco de sofrer um retrocesso pelas mãos de parlamentares que apoiaram o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff e que agora miram direitos sociais e trabalhistas.


Após ser aprovado no dia 29 de junho na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado, o PLC 7/2016 (Projeto de Lei da Câmara), que permite ao delegado de polícia conceder medidas protetivas de urgência a mulheres vítimas de violência doméstica, deve ser votado em breve no plenário da Casa.

O parecer favorável à alteração foi apresentado pelo relator do PLC, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), um dos parlamentares que apoiam o golpe.

"Todo poder emana do povo"

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Ou, pelo menos, deveria.

O que na verdade nos faltou em nossa história, foi uma verdadeira revolução como houve na França, na Itália e em outros países. A história nunca é uma continuidade, algo que cresce organicamente de uma para outra coisa. Ela é feita de descontinuidades e rupturas radicais que derrubam uma ordem e instauram uma nova.

No Brasil, como sempre lamentava Celso Furtado, nunca tivemos essa ruptura. O que predominou em todo o tempo até hoje é a política de conciliação entre os poderosos. O povo sempre ficou de fora como incômodo dos acertos feitos por cima e contra ele.


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Em momentos em que uma nação se encontra num voo cego e perdeu o rumo de seu destino, este povo deve ser convocado para dizer que tipo de país quer e que tipo de democracia deseja
Quando há uma crise generalizada como esta que estamos vivendo e sofrendo sem perspectiva de uma saída que crie consenso, não temos outra alternativa senão voltar à fonte do poder político, expressão da soberania de um povo. Temos que resgatar todo o valor do primeiro artigo da Constituição, parágrafo único: "Todo poder emana do povo".

O povo é, pois, o sujeito último do poder. Em momentos em que uma nação se encontra num voo cego e perdeu o rumo de seu destino, este povo deve ser convocado para dizer que tipo de país quer e que tipo de democracia deseja: está com um presidencialismo de coalizão, feito de negócios e negociatas ou uma democracia de verdade, na qual os representantes eleitos representam efetivamente os eleitores e não os interesses corporativos e empresariais que lhe garantiram a eleição? Urge avançar mais: precisamos dar forma política ao nível de consciência que cresceu em todos os estratos sociais, mostrando vontade de participação nos destinos do país.

Qual direito você perdeu hoje?

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Poderá perder muito mais se não esboçar alguma reação.

O Alerta Social é uma iniciativa de ativistas, pesquisadores, especialistas, gestores, cidadãos e cidadãs preocupados com a ruptura no ciclo democrático e o retrocesso nas políticas sociais que se concretizam desde a tomada do governo brasileiro, de forma ilegítima, no dia 12 de maio de 2016.

O espaço é dedicado à luta e a resistência contra o golpe, que atinge os mais de 200 milhões de brasileiros e brasileiras, mas afeta principalmente os mais pobres, mais vulneráveis à perda de direitos sociais.

O desmonte do Estado que está em curso, com a extinção de ministérios e órgãos de fundamental importância, como os da Previdência Social e do Desenvolvimento Agrário e a Controladoria Geral da União, e o descaso com as políticas sociais resultam na retirada de conquistas reconhecidas no mundo todo. 

Não é possível assistir à perda de direitos e ao golpe à democracia, sem reação.

A sociedade precisa estar alerta e denunciar cada ato desse desgoverno ilegítimo. 

Este canal foi criado para contribuir nesse processo.

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Alexandre Henrique Bezerra Pires e outros.









O “Machistério' premia e aceita a tortura

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Afirma a cineasta Tata Amaral: 'Mais do que aceitar, sociedade brasileira premia a tortura'

“O fato de nunca termos identificado, investigado, julgado e punido os torturadores faz com que a tortura continue sendo praticada na sociedade brasileira até hoje. Então, o que mais ecoa deste filme, é que nós aceitamos a tortura”, afirmou a cineasta Tata Amaral sobre sua obra mais recente, Trago Comigo. O longa retrata uma história fictícia mesclada com depoimentos de sobreviventes da ditadura civil-militar brasileira (1964-1985).


Traumas e lembranças mesclam-se no roteiro para evidenciar o conflito de gerações de uma nação que nunca curou as chagas de seu passado. “Como não fizemos nossa lição de casa, a tortura continua sendo praticada até hoje. Isso é o mais impactante. Quando a sociedade brasileira não pune, mais do que isso, ela premia. Esses criminosos são funcionários públicos, recebem dinheiro dos nossos impostos”, disse a cineasta em debate realizado ontem (23) após a exibição do filme na casa do Outras Palavras, na região central de São Paulo.

Ao lado de Tata, a jornalista Laura Capriglione (Jornalistas Livres) endossou a teoria da impunidade para torturadores que remanesce até os dias atuais. “O Brasil não acertou as contas com o passado. Repetimos esse passado todos os dias. Sabemos que a população negra, pobre e periférica não tem direito à defesa, é assassinada e torturada. A Polícia Militar se tornou a potência criminosa e assassina que é, durante a ditadura. Ela é fruto e herdeira direta desta época”, afirmou.

Laura recordou de uma história de sua experiência com a ditadura, traçando paralelos com ações do Estado diante da população periférica. “Eu morava no Brooklin na época e lembro de uma menina do PCdoB, chamada Maria Berta. Ela foi presa e desaparecida. A mãe dela gritava todas as tardes: 'Maria Berta, Maria Berta', e nós entendíamos Maria Aberta. De fato, é uma chaga aberta. Aquele grito desesperado e o silêncio no bairro continuam acontecendo. As periferias estão lotadas de mães gritando pelos seus filhos sem respostas para os desaparecimentos, para as mortes injustas.”

Festival da Utopia

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Em Maricá, Rio de Janeiro, o Festival Internacional da Utopia reúne personalidades na busca por um mundo novo. 

Programação conta com debates, shows, acampamento, intervenções, rodas de conversa e oficinas, com ativistas, intelectuais e políticos do Brasil e do exterior.

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Começa amanhã (22) e segue até domingo (26) o primeiro Festival Internacional da Utopia, na cidade de Maricá, no litoral norte do estado do Rio de Janeiro, com participação de ativistas, intelectuais, artistas, políticos e rebeldes de todas as partes do planeta com o desafio de construir conjuntamente uma nova utopia para as esquerdas que oriente a busca por um mundo novo.

O Festival da Utopia é uma iniciativa da prefeitura de Maricá em conjunto com movimentos sociais do Brasil e de diversos outros países que se reúnem para debater saídas não capitalistas para os problemas que afetam os povos, em especial os mais pobres, em todo o mundo.

O evento contará com a presença da presidenta Dilma Rousseff, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ex-ministro da Cultura Juca Ferreira, da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), do economista Marcio Pochmann e da psicanalista Maria Rita Kehl, que participarão de debates sobre cultura, meio ambiente, Estado, economia, valores, relações humanas e cultura.

Entre as personalidades internacionais que chegarão a Maricá para refletir a utopia, destacam-se nomes como Aleida Guevara, neta do guerrilheiro argentino-cubano Ernesto Che Guevara, o escritor paquistanês radicado na Inglaterra Tariq Ali, o filósofo italiano Domenico de Masi, a ativista do movimento negro norte-americano Angela Davis, a ativista ambiental Vandana Shiva e as Mães da Praça de Maio, que lutam pela busca dos desaparecidos da ditadura argentina.




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Fonte: RBA))) - Rede Brasil Atual

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