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A vida agora está completa

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ARGENTINA.


A vida agora está completa", diz neta 126 após encontrar família.

Na Argentina, Avós da Praça de Maio conseguiram localizar mais uma das crianças sequestradas durante ditadura militar.
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Vanesa, ao lado dos familiares biológicos
A Associação Avós da Praça de Maio anunciou, na segunda-feira (4), o encontro da neta número 126. A informação foi divulgada no site da associação que, desde 1977 se dedica a localizar as crianças sequestradas e desaparecidas durante a ditadura militar na Argentina (1976 a 1983).

Durante entrevista coletiva concedida à imprensa ontem, terça-feira (5), Adriana, a neta recuperada, afirmou: "tenho uma família linda. Tenho uma avó e ontem pude falar com ela. Ela é incrível, já a adoro. Percebe-se que ela é linda por fora e por dentro". Entre lágrimas, acrescentou: "esta vez não conseguiram. O amor é mais forte que o ódio. Sempre". E concluiu dizendo que o "quebra-cabeças foi montado" e agora sua vida "está completa".

Os pais de Adriana eram Edgardo Garnier e Violeta Ortolani, militantes do grupo Montoneros. Ela era chamada por eles de Vanesa e é neta de Blanca Díaz de Garnier, uma das fundadoras da Associação das Avós da Praça de Maio.

As avós estimam que cerca de 400 crianças foram tomadas da família durante a ditadura militar.
A notícia do encontro de Adriana, ou Vanesa, a neta 126, ocorre uma semana após a condenação de 29 militares argentinos à prisão perpétua por crimes contra a humanidade, entre eles, os responsáveis pela maternidade na Esma, a Escola de Mecânica da Armada, durante a ditadura, o mais famoso centro de detenção clandestino do período, onde as mulheres grávidas foram torturadas e tiveram seus filhos sequestrados após o nascimento.

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Vanessa Martina Silva, do Brasil de Fato

Para disfarçar, corpos ao Mar!

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Argentina condena dezenas por "voos da morte" e crimes na ditadura.

Julgamento histórico estabelece penas por violações cometidas de 1976 a 1983, incluindo tortura e sequestros. Entre os condenados está o "Anjo da Morte".

Vinte e nove pessoas – entre elas o ex-militar conhecido como "Anjo da Morte" – foram condenadas à prisão perpétua e outras 19 receberam sentenças menores no maior julgamento por crimes cometidos durante a última ditadura na Argentina, incluindo os chamados "voos da morte". 

O processo histórico, que durou cinco anos e teve mais de 50 denunciados, entre eles militares e dois civis, foi concluído na quarta-feira 29 com a leitura das sentenças durante quatro horas.

O processo compreendeu 789 casos de crimes contra a humanidade cometidos na Escola de Mecânica da Armada (Esma) – unidade da Marinha que abrigava a maior prisão clandestina do regime e que deteve aproximadamente cinco mil pessoas durante a ditadura que assolou a Argentina de 1976 a 1983.

Jorge Eduardo Acosta (esq.) e Alfredo Astiz, o "Anjo da Morte" 
Entre os crimes estavam os "voos da morte", nos quais pessoas sequestradas eram jogadas vivas no mar ou no Rio da Prata. Alguns dos casos emblemáticos incluídos no julgamento foram os desaparecimentos da jovem sueca Dagmar Hagelin, da líder da guerrilha Montoneros, Norma Arrostito, das missionárias francesas Léonie Duquet e Alice Domon e de Azucena Villaflor, fundadora da associação Mães da Praça de Maio. Sequestros, torturas, homicídios e apropriação de menores de idade são algumas das outras violações citadas no processo.

Frei Betto: Fidel e a Religião

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A invasão de Cuba pela Baía dos Porcos, em 1961, patrocinada por Washington, induziu Cuba a estreitar seus vínculos com a União Soviética, em tempos da bipolaridade criada pela Guerra Fria. Fidel sempre se manifestou agradecido à solidariedade soviética. No entanto, soube preservar a soberania cubana frente à ingerência dos russos. Embora o ateísmo tenha sido adotado por um período no sistema de ensino do país, e como condição de ingresso no Partido Comunista de Cuba, jamais o governo revolucionário fechou uma única igreja ou fuzilou um padre ou pastor, apesar do envolvimento de alguns em graves atentados contrarrevolucionários.

Ao contrário, em suas viagens ao exterior, Fidel fazia questão de abrir espaço em sua agenda para encontros com líderes religiosos. Compreendia a importância da natureza religiosa do povo latino-americano e o seu caráter estratégico.

Impactado pela participação dos cristãos no processo sandinista, e pela emergência da Teologia da Libertação, Fidel reverteu a tradição comunista, tão crítica e arredia ao fenômeno religioso. Surpreendeu a esquerda mundial ao se referir positivamente à religião, destacando seus aspectos libertadores, na entrevista que me concedeu em 1985, contida no livro “Fidel e a religião” (São Paulo, Fontanar, 2016).

Fidel não temia a crítica e não se furtava à autocrítica. Por diversas ocasiões, em momentos cruciais da Revolução, convocou o povo a se manifestar livremente em campanhas de retificação do processo revolucionário. Inclusive em nossas conversas pessoais disse-me um dia que eu não apenas tinha o direito de expressar minhas críticas à Revolução, como também o dever.

Nesse rico legado nos deixado por ele se destaca que não se pode ter a ilusão de aplacar a agressão do tigre apenas arrancando-lhe os dentes. O poder do capitalismo de exercer o domínio imperial e de cooptar muitos que lhe fazem oposição é muito maior do que se supõe. Por isso, aqueles que ainda acreditam que não haverá futuro para a humanidade fora da partilha dos bens da Terra e dos frutos do trabalho humano devem se perguntar por que os EUA, que invadiram o Iraque, o Afeganistão, a Líbia e tantos outros países, não o fizeram em relação à pequena ilha do Caribe, após a fracassada tentativa da Baía dos Porcos. A resposta é uma só: nos outros países, os EUA derrubaram governos. Em Cuba, como no Vietnã, teria que obter o impossível: derrubar um povo. E um povo não se derrota.
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(*) Frei Betto é escritor, autor de “Paraíso perdido – viagens ao mundo socialista” (Rocco), entre outros livros.

Nahániri. Nahániri. Nahániri,

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Mafalda aprende a falar em guarani, no balão, a palavra "não" no idioma indígena.

Depois de mais de cinquenta anos de seu lançamento, a astuta garotinha argentina Mafalda vai “aprender a falar” em guarani. O idioma é oficial no Paraguai, junto ao espanhol, e pela primeira vez as tirinhas de Quino serão traduzidas para uma língua indígena.

O projeto desenvolvido por linguistas paraguaios vai traduzir, aos poucos, a obra que traz as aventuras de Mafalda, Manolito, Felipe, Susanita e os demais personagens argentinos. O autor, Joaquín Salvador Lavado, o Quino, se emocionou ao tomar conhecimento da expansão de sua história. 

Em junho deste ano será apresentado o primeiro, dos dez livros a serem traduzidos, durante a Feira Internacional do Livro de Assunção, capital paraguaia. 

Para a tradutora Maria Gloria Pereira, a adaptação da obra de Quino servirá para fortalecer o idioma indígena e pode ser o começo de uma série de traduções de quadrinhos para popularizar e impulsionar o interesse infantil pela cultura guarani. 

“Falta mais pessoas se animarem a investir em histórias em guarani, seja traduzindo já existentes ou criando personagens próprios, creio que isso seria um grande êxito”, afirmou a tradutora. 

Segundo Maria Glória, um dos grandes desafios deste projeto é manter um “guarani funcional”. Explica também que em alguns momentos será necessário “pegar emprestadas” palavras em espanhol para manter a riqueza e a sutiliza do idioma indígena. “O pior que poderíamos fazer é colocar Mafalda falando um guarani que não se entende”.

O projeto foi possível graças a um convênio do mercado editorial paraguaio com o Ministério de Relações Exteriores da Argentina através do Programa Sul, que busca a tradução de autores argentinos em outros idiomas. Todo o humor de Quino será mantido e Maria Gloria garante: Mafalda vai dizer muitos “nahániri” (“não”, em guarani), quando o assunto for tomar sopa! 

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Do Portal Vermelho, com Ñanduti

Agora ficou fácil Todo mundo compreende...

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Belchior, pequeno perfil de um cidadão incomum.

Agora ficou fácil
Todo mundo compreende
Aquele toque Beatle
I wanna hold your hand
(Medo de Avião)


Ora, direis,
Ouvir estrelas,
Certo perdeste o senso
Eu vos direi, no entanto
Enquanto houver espaço, corpo e tempo
E algum modo de dizer não
Eu canto

Lembranças e anotações sobre o compositor que morreu em 30 de abril, aos 70 anos. Ele é tema de biografia escrita pelo jornalista Jotabê Medeiros, a ser lançada no segundo semestre.
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São Paulo – "Aí um analista amigo meu/ Disse que desse jeito não vou viver satisfeito" são alguns dos versos da Divina Comédia Humana, de Belchior. Esse analista existe, entrou na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará junto com o futuro compositor – que trocaria o curso pelo de Filosofia – e foi localizado pelo jornalista Jotabê Medeiros, que prepara uma biografia a ser lançada no segundo semestre.

Reticente, o analista amigo dele acabou concordando em conversar, no horário de uma sessão, um dia depois do sepultamento de Belchior, que ocorreu na manhã de 2 de maio, em Fortaleza. Dois dias antes, o músico havia sido encontrado morto na pequena Santa Cruz do Sul (RS, 130 mil habitantes), última parada de um desaparecimento de anos.

"A história de Antonio Carlos Belchior é a história de uma criança, saudável e feliz, que cresceu ouvindo música em casa e nas ruas cantadores repentistas. É a história de uma criança que apaixonou-se pela cultura do povo e para o povo cantou a vida toda", escreveu em seu blog o jornalista paraibano Assis Ângelo, que várias vezes recebeu o artista em sua casa, já em São Paulo, servindo bons pratos de bacalhau. Assis desembarcou em terras paulistanas praticamente ao mesmo tempo em que Belchior começava a experimentar o sucesso, com o disco Alucinação (1976), depois que Elis Regina lançou Como Nossos Pais e Velha Roupa Colorida, as duas primeiras faixas do disco Falso Brilhante, do mesmo ano.

Leia e ouça tudo aqui.
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por Vitor Nuzzi, da RBA publicado 27/05/2017

Violeta Parra pintou, bordou, espalhou cultura e cantou a liberdade

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AMÉRICA LATINA

Neste 2017 completam-se 100 anos denascimento e 50 anos da morte da artista e incansável pesquisadora da cultura popular chilena, a cantora do humano e do divino.

Yo te conozco bien
Hermana vieja
Norte y sur del país atormentado
(...)
Cántame una canción inolvidable
Una canción que no termine nunca
Una canción no más
Una canción
Es lo que pido
(Nicanor Parra, "Defensa del Violeta")

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Genebra, 1965. Em um programa da TV suíça, a crítica de arte Magdeleine Brumagne pede que Violeta Parra explique uma de suas arpilleras, uma técnica têxtil de raiz popular e também uma forma de expressão, de narrativa do cotidiano. “Estes são os que amam a paz”, responde, mostrando as figuras desenhadas: ela própria, um amigo argentino, uma amiga e uma índia chilenas.

“As flores de cada personagem são suas almas”, prossegue Violeta. Vê-se um fuzil, “que representa a morte”. E ela conta: “Os camponeses no Chile são muito pobres, como o meu avô. E eu não posso permanecer indiferente. Essa situação me incomoda”, afirma, chamando a obra de A Rebelião dos Camponeses.



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por Vitor Nuzzi, da Revista do Brasil

A história para crianças que Jorge Luis Borges nunca escreveu

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Jorge Luis Borges inventou uma história infantil. Nunca a escreveu, mas a história sobreviveu ao esquecimento graças à memória de uma das crianças que há 36 anos o ouviu com atenção infantil no apartamento do escritor no centro de Buenos Aires. 

Essa criança é hoje o adulto Matías Alinovi. Estudou física e também é escritor. Por isso foi a pluma por trás do livro O Segredo de Borges, que a Pequeño Editor lançará no fim de abril, durante a Feira do Livro de Buenos Aires. 

Ilustração da história infantil ‘El Secreto de Borges’ de Diego AlterleibIlustração da história infantil ‘El Secreto de Borges’ de Diego Alterleib.

Por Federico Rivas Molina

Diante de uma bandeja de “balas importadas”, Alinovi e seus colegas da 4ª série da escola religiosa San Marón ouviram o segredo da longevidade de Borges, uma história que improvisou na hora para um auditório pouco comum a sua rotina de estrela das letras argentinas. O livro de Alinovi recupera aquele relato oral a partir do olhar de um menino de nove anos, mas é muito mais do que isso.

A primeira coisa que Borges revelou às crianças foi que antes da chegada delas tinha dois medos. “O primeiro era que fôssemos, porque não sabia sobre o que falar com as crianças da 4ª série. Mas o segundo medo, que era mais forte do que o primeiro, era que não fôssemos. Não se entendia bem o que dizia”, escreve Alinovi. A partir daí começou o feitiço.

“Vou contar a vocês como pude viver tantos anos”, disse Borges às crianças que o ouviam sentadas no chão em semicírculo, enquanto “olhava para cima, mas não via, e a cortina atrás da poltrona verde era muito branca e muito bonita por causa da luz do sol”. E o escritor revelou-lhes o segredo das tartarugas que viviam no poço de onde tirava a água que bebia na casa de sua infância, no bairro de Palermo. “Disse que ele, um dia, se pusera a pensar e percebera uma coisa: a água que havia tomado quando era criança não era água, mas água de tartaruga. E como as tartarugas viviam muito, ele tinha vivido muito”, escreve Alinovi no livro, ilustrado em tons negros e verdes por Diego Alterleib. O texto é simples e recupera os bastidores daquele encontro, com detalhes tão ricos quanto a própria história.

MINUTO A MINUTO: JORNADA DE LUTAS DAS MULHERES

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Contra a reforma da Previdência, o feminicídio e a desigualdade de gênero

Linha do tempo: Conheça as greves de mulheres ao longo da história


Trabalhadoras da Ford em Dagenham, Reino Unido
Por liberdade, por igualdade de gênero e por autonomia, a luta das mulheres está presente em diversos locais no mundo.

Nesta quarta-feira (18), milhões de mulheres vestidas de preto realizaram uma paralisação histórica na Argentina, com o objetivo de dizer “chega” à violência de gênero e repudiar as políticas de precarização e ajuste que atinge as mulheres com mais intensidade.

A convocatória foi realizada por coletivos de mulheres, sindicatos, partidos políticos e organizações situadas de norte a sul do país vizinho. Sob a hashtag #NosotrasParamos, o chamado à greve também teve repercussões em outros países da América Latina e do mundo: mulheres do Chile, Uruguai, México, França e Espanha sairão às ruas, demonstrando a solidariedade internacionalista.

Ainda se trate da primeira greve de mulheres na história da Argentina e da América Latina, não é a primeira vez que as mulheres protagonizam processo de luta que mudaram a história.

Fonte: Brasil de Fato



É hora do STF mostrar ao Brasil a igualdade das leis para todos

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Lembremos do Presidente Allende e suas palavras sobre a justiça:

Após a justa decisão da Presidente do STF, Ministra Carmem Lucia em homologar as delações premiadas já em andamento no gabinete do falecido Ministro Teori Zavascki, chegou a hora de colocar os pontos nos “is”, e através da “liberdade de imprensa” termos o conhecimento das 77 delações dos diretores, funcionários e responsáveis pelo propino-duto que regou a corrupção, não só das campanhas petistas mas também de todos os envolvidos que, em nome da ética política deveriam ser afastados de seus cargos enquanto dure a investigação.

Se não lembremos; em artigo da Folha do ano passado, (http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/08/1799887-jose-serra-recebeu-r-23-mi-via-caixa-2-afirma-odebrecht.shtml) o senhor José Serra, atual Ministro de relações exteriores do Brasil, nosso “Chanceler”, foi citado com o codinome (apelidos na lista da Odebrecht) de “careca” e ou “vizinho”, em documentos encontrados na casa do presidente de infraestrutura da referida empresa, Benedito Barbosa da Silva Junior, durante a 23º fase da operação Lava-jato, a Acarajé, em fevereiro passado.

Os executivos afirmam que a campanha do atual ministro teria recebido R$ 23.000.000, no caixa dois e estariam dispostos a demostrar mediante comprovantes, tais depósitos na delação premiada.

Também estão entre os implicados (http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/30/politica/1485808656_455545.html)  o mais alto escalão do governo Temer: Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Programa de privatizações), Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), Serra e o próprio Temer, configurando assim, o verdadeiro “time de ouro” que assaltou o Brasil, para "colocá-lo nos eixos".

É esperar para ver...

A credibilidade do Supremo Tribunal Federal, do Ministério Público e dos atores representantes de nossa justiça, estão em jogo. 

João Vicente Goulart


EUA liberta Oscar López Rivera, preso há 36 anos

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As últimas três décadas Oscar López Rivera passou atrás das grades. 

O crime? Defender a independência de seu país, Porto Rico, que até hoje é colonizado pelos Estados Unidos. Finalmente aos 73 anos de idade o ativista ganhou liberdade, junto a outros 208 presos políticos do país de Barack Obama. 

O anúncio foi feito pelo governo dos Estados Unidos nesta terça-feira (17). É uma das últimas decisões de Barack Obama antes de deixar o governo. Contudo, mesmo em liberdade, López Rivera ainda vai prestar trabalhos comunitários para terminar de cumprir sua pena, até o dia 17 de maio. 

Condenado há 55 anos de prisão por “envolvimento em atos terroristas”, Oscar López passou os últimos 36 preso. Em seu país foi um importante líder independentista e combateu na Guerra do Vietnã. Nos Estados Unidos participou de ações em defesa da independência de Porto Rico. 

Durante 5 anos o Oscar López atuou na luta clandestina como membro das Forças Armadas de Liberação Nacional (FALN) e foi capturado pelo FBI, acusado de “conspiração”. 

Assim que foi capturado, reclamou para si a condição de “prisioneiro de guerra” e foi amparado pelo protocolo da Convenção de Genebra de 1949. Inicialmente condenado há 55 anos, a pena aumentou para 70, dos quais 12 ele passou em isolamento completo.

A injustiça cometida contra Oscar López foi alvo de críticas em todo o mundo. Organizações sociais e ativistas dos direitos humanos se mobilizaram em diversos países para exigir a libertação do líder independentista. 

Só em 2012 a ONU se pronunciou sobre o caso, ao aprovar a resolução fomentada por Cuba que exige o reconhecimento da independência e autodeterminação de Porto Rico. Na ocasião, a Organização exigiu a libertação dos independentistas presos nos Estados Unidos, entre eles Oscar López. 

A pesar da liberdade, Oscar López seguirá cumprindo sua pena em regime aberto através de trabalhos comunitários que serão prestados em comunidades carentes em seu país. A prefeita do município de San Juan, onde o ativista atuará, afirmou à imprensa local que este “é um grande dia para a justiça e a dignidade porto-riquenha”. 

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O vocalista (foto abaixo)da banda porto-riquenha Calle 13, René Pérez, também conhecido como Residente, manifestou um desejo de renunciar à cidadania estadunidense, porém ao fazer isso ele se encontraria em uma situação complexa porque passaria a ser tratado como um estrangeiro em seu próprio país, Porto Rico. 


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A teimosia e o direito de sonhar sonhos aparentemente impossíveis

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Em janeiro celebramos a memória de Martin-Luther King.

Enquanto vivia, a grande mídia norte-americana tentou destruí-lo. Depois que foi assassinado, fez dele um herói

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Um dos problemas mais sérios do mundo atual é que a sociedade dominante se tornou tão forte e, de tal forma, a todos impõe os seus valores que rouba das pessoas até o direito de sonhar. A sociedade do shopping cria fantasias de consumo que parecem sonhos, mas não têm a consistência de projetos de vida. As pessoas se preparam para ganhar mais ou ter sucesso na vida mas poucas pensam para que empreender toda essa luta. E a juventude que tem todo o direito de, através do conhecimento, se apossar da história e do pensamento dos grandes sonhos da humanidade. A educação não pode ser fragmentada e esfacelada, como manda o projeto criminoso do atual governo brasileiro.

No mundo inteiro, nesse próximo final de semana, as pessoas que trabalham pela paz entre os povos e pela igualdade entre os seres humanos celebram a memória do pastor negro Martin-Luther King.  No começo dos anos 60, nos Estados Unidos, o pastor King coordenava a luta da população negra pela igualdade social e por seus direitos civis. Enquanto ele vivia, a grande mídia norte-americana tentou destruí-lo de todos os modos possíveis. Depois que ele foi assassinado, fez dele um herói. O dia do aniversário de seu nascimento, 15 de janeiro, foi consagrado como feriado nacional, celebrado sempre na terça segunda feira de janeiro.

Mais de 50 anos depois dessa vitória legal do povo negro, tanto nos Estados Unidos, como na maioria dos países do mundo, a humanidade ainda não eliminou o apartheid social e econômico. Na América Latina, quase sempre, ser negro é sinônimo de ser pobre. A África do Sul superou o apartheid político, mas mantém uma imensa desigualdade racial, baseada na divisão econômica. Com relação a isso, ainda ressoam as palavras do pastor Martin-Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons. 

Mais de 400 vítimas da ditadura empresarial-militar uruguaia serão indenizadas

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A ‘Comissão Especial da Lei de Reparação às Vítimas da Atuação Ilegítima do Estado durante a ditadura empresarial-militar uruguaia’ concedeu reparações de caráter econômico a 413 pessoas. Além das compensações econômicas, o órgão aprovou a cobertura com despesas de saúde (assistência psicológica, psiquiátrica, odontológica e farmacêutica) de forma gratuita e vitalícia a 412 pessoas, entre perseguidos e familiares. 

Nicolas Pons, presidente da comissão, explica – em nota publicada no portal da presidência do Uruguai – que as 413 indenizações serão pagas uma única vez, diferentemente da assistência à saúde. Pons diz ainda que até o final de 2016 foram analisados 88% dos pedidos, que neste ano analisarão os demais, e que tiveram direito à concessão de reparações: crianças nascidas em prisões, desaparecidas por mais de 30 dias ou presas junto aos pais por mais de 180 dias, parentes de desaparecidos ou mortos; pessoas que sofreram ferimentos graves por parte de agentes públicos.

Para a professora Ana Maria Estevão, integrante da Comissão da Verdade do ANDES-SN, a medida do Estado Uruguaio, aponta para o fato de que os crimes de lesa humanidade não são prescritíveis e que seus efeitos (consequências) permanecem no tempo, as marcas que ficam no corpo podem até desaparecer, as da alma permanecem para sempre. “A reparação econômica, na forma de indenização, não é suficiente, apesar de necessária. A forma mais simbólica para o Estado burguês entender sua violência é pagando indenizações (mexendo no bolso do Estado e da sociedade como um todo). É exemplar que o Estado Uruguaio se responsabilize também pelo tratamento médico, psicológico, psiquiátrico e farmacêutico para as vitimas de tortura e perseguição. Está aí um bom exemplo a ser seguido pelo Brasil, que ainda reluta em julgar, condenar e punir seus torturadores como o fizeram Argentina, Chile e Uruguai e em criar memoriais, monumentos ou espaços que lembrem os mortos e desaparecidos no período da ditadura militar-empresarial brasileira.” disse Ana.

A ditadura empresarial-militar (1964-1985) fez milhares de vítimas em todo o país, e as marcas deixadas estão presentes até hoje em nossa sociedade. Os efeitos desse período podem ser percebidos em toda a institucionalidade nacional, passando pela universidade e pelo movimento sindical, e pela crescente criminalização dos movimentos sociais, com ações repressoras do braço armado do Estado. Há 16 anos foi criada uma Comissão de Anistia com a intenção de reparar as vítimas da ditadura. Até 2014, somente 40 mil pedidos de indenizações foram aceitos. Em 2012 foi criada a Comissão Nacional da Verdade, com a finalidade de apurar as violações dos direitos humanos que pediu a revisão da Lei da Anistia no Brasil.

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Do ANDES, com informações de Prensa Latina e imagens de RPP Notícias e Ministério da Educação do Uruguai.

Uma solidão de Cem Anos completando Cinquenta

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Aos 50, 'Cem Anos de Solidão' terá leitura coletiva na Colômbia. 20 pessoas serão convocadas para leitura coletiva que vai celebrar os 50 anos da obra clássica.

Clássico de García Márquez foi publicado pela primeira vez em 1967, com pequena tiragem. História chegou a 30 milhões de pessoas em 35 idiomas.

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Durante três dias, de 26 a 28 deste mês, 60 pessoas se reunirão em Cartagena das Índias, na Colômbia, para uma leitura coletiva de trechos de Cem Anos de Solidão, o clássico de Gabriel García Márquez, cuja publicação está completando meio século. Vinte serão escolhidas por meio de uma convocação pública.

Os interessados em fazer parte desse grupo, ao lado de escritores convidados, deverão contar aos organizadores qual é sua principal recordação vinculada à leitura do livro do escritor colombiano. A convocação estará aberta a partir da próxima segunda-feira (9) – as consideradas 20 melhores serão selecionadas e anunciadas, no dia 13, no site da Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo Ibero-americano (FNPI, na sigla em espanhol). 

"Meio século transcorreu desde o dia em que Gabo e Mercedes (Barcha, mulher do escritor) foram ao correio na Cidade do México com um pacote de 590 cuartillas (o equivalente, aqui, a laudas, papéis com espaço definido) escritas em máquina. O destino: Buenos Aires, Argentina; o conteúdo: 'um vallenato de 350 páginas' ou, como se conheceria mais tarde, Cem Anos de Solidão", diz a FNPI – vallenato é um gênero musical popular. A entidade acrescenta que, nesse período, a história de Macondo, a cidade criada por Gabo, e da família Buendía chegou a mais de 30 milhões de pessoas em 35 idiomas.

Organizado pela fundação e pelo Hay Festival, o evento chama-se "O prazer de ler Cem Anos de Solidão", com apoio da Câmara de Comércio de Cartagena e do Ministério das Relações Exteriores da Colômbia. A leitura será feita na Casa do Marquês de Valdehoyos, uma mansão construída em 1765 no centro histórico da cidade, hoje pertencente à Chancelaria, citada na obra de Gabo e usada como cenário em filmes. A leitura integra a programação da 12ª edição do Hay Festival Cartagena das Índias, com eventos de literatura, música, jornalismo, cinema e outros temas.

Nascido em Aracataca, a mais de 200 quilômetros de Cartagena, García Márquez completaria 90 anos em março. Ele morreu em 2014, aos 87. Em 1982, ganhou o Prêmio Nobel de Literatura.

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Esperança

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"Saúdo-te, esperança, tu que vens de longe, inundas com teu canto os tristes corações, tu que dás novas asas aos sonhos mais antigos, tu que nos enches a alma de brancas ilusões.

Saúdo-te, Esperança. Tu forjarás os sonhos naquelas solitárias desenganadas vidas, carentes do possível de um futuro risonho, naquelas que inda sangram as recentes feridas.

Ao teu sopro divino fugirão as dores como tímido bando de ninho despojado, e uma aurora radiante, com suas belas cores, anunciará às almas que o amor é chegado".

Pablo Neruda, poeta chileno

(1904-1973)

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Chile, 1948. A chamada Lei Maldita do governo de Gabriel González Videla está a todo vapor para prender os militantes comunistas. Entre eles, o poeta Prêmio Nobel, Pablo Neruda, que começa a ser perseguido incansavelmente pelo inspetor Óscar Peluchonneau.

Data de lançamento: 15 de dezembro de 2016 (Brasil).

Enciclopédia Latinoamericana ganha versão eletrônica de acesso gratuito

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Conteúdo do livro homônimo foi atualizado e ampliado para virar um portal que apresenta uma visão crítica dos principais temas acerca de todos os países da América Latina e Caribe nos últimos 50 anos.

Obra evidencia as lutas de resistência ao neoliberalismo e de resgate do continente em todas as suas dimensões.

Em 2007, a enciclopédia Latinoamericana (Boitempo Editorial, 1.344 págs.) ganhou o Prêmio Jabuti de Melhor Livro de Não-ficção. A obra, que trata sobre os temas mais importantes de todos os países e territórios da América Latina e Caribe, ganhou neste fim de ano uma versão eletrônica gratuita atualizada e ampliada. O portal Enciclopédia Latinoamericana traz mais de mil verbetes e é voltado a estudantes, professores, pesquisadores e ao público em geral.

O objetivo é democratizar o acesso ao conteúdo de um material rico que, originalmente, tem a participação de mais de 120 autores, muitos deles considerados alguns dos maiores pensadores latinoamericanos, como Eduardo Galeano, por exemplo. Segundo Ivana Jinkings, diretora editorial da Boitempo, a obra é importante por apresentar “a luta de resistência ao neoliberalismo e de resgate do continente com todas as suas dimensões históricas e culturais, políticas, econômicas e sociais”. 

“A edição impressa A Latinoamericana é uma obra única, que reflete a diversidade da região e se tornou instrumento fundamental de autoconhecimento e de divulgação do nosso continente. 

Apresenta uma visão geral, a partir de múltiplos pontos de vista, porém resguardando a riqueza de abordagens e os estilos de seus mais de cem autores. A edição impressa, publicada em capa dura é, no entanto, bastante custosa. Um livro com essas proporções (tem mais de mil páginas), só é viável economicamente em grandes tiragens. Por isso buscamos apoio para criar o portal e dessa forma democratizar a totalidade dos verbetes que tratam dos fenômenos políticos, econômicos, educacionais, sociais, ambientais, étnicos, culturais, artísticos, midiáticos, científicos, tecnológicos e esportivos, com diferentes enfoques teóricos e metodológicos. Em um momento delicado da vida nacional (e, aliás, não apenas nacional), dispor o impressionante conteúdo da Latinoamericana ao público, de forma aberta, é muito significativo e nos deixa com o sentimento de dever cumprido”, afirma Ivana, que também é coordenadora do livro impresso, junto de Emir Sader, Carlos Eduardo Martins e Rodrigo Nobile.

2019: O Ano das Línguas Indígenas

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ONU declara 2019 como Ano das Línguas Indígenas.

A Assembleia Geral da ONU anunciou que 2019 será considerado o Ano Internacional das Línguas Indígenas. O objetivo é chamar a atenção para muitos desses idiomas que têm desaparecido e destacar a necessidade de preservar e revitalizar este patrimônio. 


O Estado Plurinacional da Bolívia tem, além do Espanhol, 36 idiomas indígenas considerados oficiais. O país é modelo mundial no respeito e autodeterminação dos povos e foi quem impulsionou esta decisão nas Nações Unidas. 

A medida foi adotada por consenso entre os 193 países membros.

Os países definiram que a Unesco, área responsável por cuidar da Educação, Ciência e Cultura, será a coordenadora das atividades do ano de 2019 em colaboração com outros órgãos. 

Segundo o texto que anunciou a decisão, os países buscam, com esta medida, “chamar a atenção sobre a grave perda de línguas indígenas e a necessidade urgente de conservá-las, revitalizá-las e promove-las, além de adotar novas medidas (de proteção) a nível nacional e internacional”. 

O presidente da Bolívia, Evo Morales, explicou que esta medida servirá para “fortalecer e recuperar idiomas indígenas”. 

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ONU Brasil e Telesur TV

Dia internacional dos Direitos Humanos

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Neste sábado, 10 de dezembro, comemora-se o Dia Internacional dos Direitos Humanos. 

A data foi instituída em 1950, dois anos após a Organização das Nações Unidas - ONU adotar a Declaração Universal dos Direitos Humanos como marco legal regulador das relações entre governos e pessoas.

A Declaração Universal tem 30 artigos que descrevem direitos básicos que garantem uma vida digna para os cidadãos: liberdade, educação, saúde, trabalho, cultura, informação, alimentação e moradia adequadas, respeito, não-discriminação, entre outros. Seus princípios inspiraram e estão amplamente disseminados no arcabouço legal dos mais diversos países, assim como em tratados internacionais.

O Dia Internacional dos Direitos Humanos é, portanto, muito mais do que uma data comemorativa. É um dia para relembrar que a garantia efetiva dos direitos humanos a todos os povos e nações requer vigilância constante e participação coletiva. Uma data para reivindicar ações concretas de todos os Estados para o cumprimento dos compromissos assumidos com a garantia dos direitos civis, políticos, sociais e ambientais.

Auditores-Fiscais do Trabalho têm tudo a ver com Direitos Humanos. Nas ações rotineiras garantem direitos fundamentais básicos aos trabalhadores. Direito a salário que garante moradia, alimentação, lazer, educação. Direito a um trabalho digno, decente, com respeito. No resgate de trabalhadores submetidos à escravidão devolvem a condição de liberdade, de dignidade. Ao combaterem o trabalho infantil devolvem crianças e adolescentes à escola, à condição de serem crianças para garantir um futuro melhor.

O olhar dos Auditores-Fiscais do Trabalho sobre as condições degradantes com que se deparam resulta em ações concretas que devolvem cidadania, alertam as pessoas sobre a exploração praticada e para os direitos que têm. Com informação, é possível buscar outras formas de ocupação, ter acesso a programas que oportunizem capacitação e novos postos de trabalho, como o Movimento Ação Integrada.

A defesa dos Direitos Humanos não é subjetividade. Em várias partes do mundo representa um conjunto de ações e políticas públicas que visam diminuir as desigualdades e o preconceito contra minorias. São imprescindíveis, principalmente, nos países em desenvolvimento, como o Brasil, que possuem altos índices de pobreza e analfabetismo, problemas que provocam chagas sociais que os Auditores-Fiscais do Trabalho combatem, como o trabalho infantil e o trabalho escravo.

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Fonte: SINAIT

ONU reconhece a importância da líder indígena Berta Cáceres

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A líder ambientalista hondurenha foi assassinada em março deste ano, em seu país, depois de receber inúmeras ameaças. Berta Cáceres, coordenadora do Conselho Cívico de Popular e Honduras Indígena (COPINH) Organizations, foi morta no início em 3 de março por homens armados que entraram em sua casa, na comunidade de La Esperanza.

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A Organização das Nações Unidas (ONU) concedeu sábado (3/12) o Prêmio Earth - Campeões da Terra à líder indígena hondurenho Berta Cáceres, pelo seu trabalho.

O prêmio é o maior concedido pela Organização das Nações Unidas para os defensores do ambiente.
"Berta Cáceres se recusou a permitir que interesses poderosos violassem os direitos dos pobres e marginalizados e a destruição dos ecossistemas dos quais dependem", disse Erik Solheim, diretor-executivo do Meio Ambiente da ONU.

"Nossa família espera que este prêmio ajude a garantir a maravilhosa memória de Berta, a luta das pessoas que se inspiram nela, e a todos aqueles que lutam pelos direitos ambientais do mundo", disse Roberto Caceres, irmão e ativista que recebeu o prêmio em nome da família.

"Sua abordagem era local, mas a sua causa e sacrifício ressoa em todo o mundo. Ela é uma grande inspiração, e uma grande perda para qualquer um que luta pelos direitos ambientais", disse Solheim em Cancun sul de México, que recebe a 13ª Conferência das Partes (COP13) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) das Nações Unidas.

A morte de Caceres ocorreu após uma série de ameaças que havia recebido por sua luta contra a construção de uma usina hidrelétrica em terras de etnia Lenca indígena, a que pertencia.

V SERNEGRA

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Decolonialidade e Antirracismo

O SERNEGRA é um evento realizado pela Pró-Reitoria de Extensão do IFB e pelo Grupo de Estudos Culturais sobre Gênero, Raça e Classe do Campus Brasília do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília, IFB. Conta com o apoio da Pro-Reitoria de Ensino, do Sinasefe, do Sinpro-DF e da CNTE. 

A abertura será amanhã no Cine Brasília. Eu vou!

A quinta edição da Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça (SERNEGRA 2016) propõe trazer para o debate e para a luta antirracista no Brasil a Teoria (e a práxis) Decolonial, ainda não muito divulgada entre nós.

Fundada no trabalho de pensadores negros como Franz Fanon e Aimé Césaire, a Teoria Decolonial vem construindo na última década uma interpretação libertária da América Latina centrada no enfrentamento da desigualdade racial, que é vista como intrínseca à modernidade/colonialidade.

O simpósio SERNEGRA 2016 estará especialmente, mas não exclusivamente, voltado a questões próximas, ou que queiram se aproximar, ao debate decolonial e às suas abordagens sobre gênero e raça. Outras questões não necessariamente envolvidas com o debate decolonial também serão debatidas nesse espaço de discussão acadêmica plural e não hierárquico que tentamos construir a cada ano.

Ficou curioso? 

Saiba mais aqui.

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A foto da Elza Soares é para informar que ela acabou de ganhar o Gremmy Latino 2016.

😊Grande Elza!😊

Temer: A relação com os Estados Unidos (USA) não vai mudar

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- Claro que não! Mas, a relação dos USA com o Brasil certamente mudará.

Trump não vai apenas construir um Muro físico na fronteira com o México. O muro dele será outro. Será virtualmente ideológico e atingirá a todos os povos que não se enquadram no seu conceito de sociedade perfeita. E isso inclui o Continente Americano do SUL e o Africano. Além disso, Trump não hesitará em destruir a economia dos países do Mercosul, provocando assim a sua da desintegração, com a ajuda dos governos conservadores do Brasil e Argentina. Já a África, essa continuará sendo olhada apenas como um depósito de negros esqueléticos e dispensáveis.

Mas, no que depender do governo ilegítimo de Michel Temer, a relação continuará a mesma. Ou seja: De DEPENDÊNCIA econômica e SUBMISSÃO TOTAL.

Se depender de Temer e seus aliados no Congresso Nacional, o Brasil será sempre um país DEPENDENTE do FMI, de Wall Street, das políticas de exclusão e segregação social e racial, do conservadorismo, da intolerância religiosa, do sexismo, do dogmatismo e fundamentalismo religioso. 

Aqui, a Bancada BBB - Boi, Bala, Bíblia -, ajudou a dar o Golpe. Lá, votou em peso em Trump. Ele foi eleito pelo voto indireto dos delegados conservadores e evangélicos, “em nome de Deus”.

Também contou com a ajuda de imigrantes brasileiros – teve um que em entrevista a uma rede de TV falou até que o Trump tem mesmo que fechar a porta da “nossa casa”. Como assim, nossa casa?! -, que de lá bateram panelas, ajudando os golpistas de plantão. Esses, não demorarão a colher os furtos da opção que fizeram. Porque, por mais que se considerem cidadãos norte-americanos, aos olhos dos nativos, jamais passarão de estrangeiros. Estrangeiros duplamente renegados pelas suas consciências.

Porém, o mais triste é constatar que a denominada a “maior Democracia do Mundo”, tão cantada e decantada como um modelo a seguido, não passa de engodo eleitoral Republicano, que decide a vida das pessoas e nações, por meio do VOTO INDIRETO.

E, indiretamente milhões de pessoas em todo o mundo serão atingidas.

Inclusive os das senzalas brasileiras, sempre subservientes às políticas neoliberais.

Porque, por mais que disfarcem, os da Casa Grande, esses sempre se safam!

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