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"Uma Coisinha à toa"... Apenas Um Batismo de Sangue

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2- Batismo de Sangue.

Baseado em fatos reais, o filme conta a participação de frades dominicanos na luta clandestina contra a ditadura militar, no final dos anos 60. Movidos por ideais cristãos, eles decidem apoiar a luta armada. O roteiro é uma adaptação do livro de Frei Betto, vencedor do prêmio Jabuti.


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31  de março de 1964, a data que iniciou no Brasil uma época em que os militares ficaram no poder, de forma ditatorial, durante 21 anos. O período é conhecido por historiadores como a “era do chumbo”.

Com a eleição de Jair Bolsonaro, há uma tentativa de desqualificar o golpe de 64, recriando ficcionalmente a história e transformando o período em revolução para salvar o país do comunismo.

Bolsonaro chegou a dar uma entrevista dizendo que não tivemos uma ditadura, apenas um período com alguns “probleminhas”.

Para não esquecermos o que significou esse período, para lembrarmos os mais de 400 mortos, listamos 16 filmes essenciais para se entender o período.


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16 filmes essenciais para entender o que foi a ditadura no Brasil - Nº 1

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Histórias de dor, superação e muita luta. Uma lista para ver e não esquecer.

31  de março de 1964, a data que iniciou no Brasil uma época em que os militares ficaram no poder, de forma ditatorial, durante 21 anos. O período é conhecido por historiadores como a “era do chumbo”.

Com a eleição de Jair Bolsonaro, há uma tentativa de desqualificar o golpe de 64, recriando ficcionalmente a história e transformando o período em revolução para salvar o país do comunismo.

Bolsonaro chegou a dar uma entrevista dizendo que não tivemos uma ditadura, apenas um período com alguns “probleminhas”.

Para não esquecermos o que significou esse período, para lembrarmos os mais de 400 mortos, listamos 16 filmes essenciais para se entender o período.

1- Tropicália 

Um dos maiores movimentos artísticos do Brasil ganha vida nesse documentário. Numa época em que a liberdade de expressão perdia força, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Arnaldo Baptista, Rita Lee, Tom Zé, entre outros, misturaram desde velhas tradições populares a muitas das novidades artísticas ocorridas pelo mundo e criaram o Tropicalismo, abalando as estruturas da sociedade brasileira e influenciando a várias gerações.

Com depoimentos reveladores, raras imagens de arquivo e embalado pelas mais belas canções do período, Tropicália mostra um panorama definitivo de um dos mais fascinantes movimentos culturais do Brasil.

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Uber lança podcast para motoristas sobre violência contra a mulher

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A Uber lançou no dia 19/4 um ‘Podcast de Respeito’. 


Serão seis episódios que buscam “transformar” os motoristas em aliados no combate à violência contra a mulher. Todo conteúdo educativo foi desenvolvido pela ONG Promundo, especialista em envolver homens e meninos em trabalhos pela igualdade de gêneros.

Os episódios serão distribuídos semanalmente a todas as 600 mil pessoas que dirigem pela Uber todos os meses no Brasil. "Nas conversas com os motoristas, descobrimos que eles estavam mais dispostos a ouvir arquivos de áudio enquanto dirigiam do que a parar para assistir um vídeo, por exemplo", conta a gerente de projeto Sandra Vale. 

- "A imersão também garantiu que entendêssemos questões próprias do dia a dia atrás do volante, como o medo de denúncias falsas”.

O motorista Uber que ouvir todo o conteúdo vai receber o selo “Compromisso de Respeito às Mulheres”, a partir de maio - e todo usuário da Uber vai poder checar se o motorista possui esse selo.

“Por ser tão presente no dia a dia dos brasileiros, a Uber está em uma posição privilegiada para influenciar o debate sobre sexismo", afirma Claudia Woods, diretora-geral da Uber no Brasil. “Na escala em que operamos, realizando milhões de viagens por semana, os problemas mais feios da nossa sociedade, como o assédio e o racismo, acabam aparecendo no dia a dia das nossas operações. Mas é claro que o que nós queremos como brasileiros e eu mais ainda, como mulher, é que isso fosse erradicado”.

Além disso, a Uber anunciou que tem o Instituto Maria da Penha como mais novo parceiro. Os outros são: Associação Mulheres pela Paz, AzMina, Rede Feminista de Juristas (deFEMde), Força Meninas, Fórum Brasileiro de Segurança Pública,Instituto Igarapé, Instituto Patrícia Galvão, Instituto Promundo e Plan International Brasil.

Assista no site de origem da matéria: TecMundo.


Não dá para fingir que "essas coisinhas" não aconteceram...

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E mais: Que não devem se  repetir!

Holocausto indígena nos anos de chumbo

Segundo a Comissão Nacional da Verdade (CNV),  8.300 índios foram mortos no Brasil no período da ditadura militar.



“Registro encontrado em arquivos militares de indígenas Suruí acorrentados por uma expedição militar. Estes indígenas terminaram se tornando “desaparecidos” assim como tantos outros ao longo de todo o regime militar que se instalou no país entre as décadas de 60 e 80.

Numa data em que recordamos o golpe que desencadeou esta escalada de matanças contra os povos originários, vemos muitas denúncias dos assassinatos e torturas sofridas pelos presos políticos durante período dos embates entre as forças de segurança e grupos guerrilheiros. Porém pouco ou quase nada se fala do holocausto de milhares de indígenas neste mesmo período. Foram aldeias e até etnias inteiras exterminadas sob o rolo compressor do “progresso”.

Afinal qual a diferença entre os dois casos? Além do holocausto indígena ter alcançado um número de vítimas 20 vezes maior que o dos mortos na luta armada, é apenas a continuação de um processo de genocídio que já durava séculos e já alcançou proporções muito mais devastadoras em outras épocas. Também que o holocausto indígena não foi uma guerra, mas um massacre.

E o que eles tem em comum? 

Bom, primeiramente que são todas vidas humanas e merecem o mesmo respeito e consideração. E também são todos vítimas de crimes políticos. Os indígenas não se sublevaram contra o regime militar, mas as nossas simples existências por si só representam um ato político. Uma resistência e ameaça àquele regime e a qualquer outro que sustente esta ordem colonial de exploração e destruição”.


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por Jornalistas Livres, 31 março, 2019.

Ecos de Pensamentos Desconexos - I

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Em um comércio Local (CLN) em Brasília dois homens conversam: Um cliente e o dono.

- Homem 1: Bolsonaro vai se encontrar com o presidente de Israel. Esses judeus... Se você deixar, tomam tudo que você tem...

- Homem 2: Isso mesmo. Se o Hitler não tivesse matado mais de 30 milhões deles, a coisa hoje estaria pior! Estariam mais espalhados pelo mundo tomando tudo o que é nosso.

- Homem 1: Fez bem. Que câmara de gás que nada... Isso é invenção de historiadores esquerdistas.

- Homem 2: Ta certo. Não é à toa que o Messias é fã dele! As coisas vão mudar...

- Homem 1: Bem, deixa eu ir que estou atrasado para o jantar.

- Homem 2: Tchau! VAI COM DEUS!

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Pensei comigo e briguei com os meus sentimentos: MEU DEUS! A que ponto chegamos. Por mais que eu condene o que o Governo de Israel tem feito com os palestinos, não da para apoiar nazista e fascistas. E, para que a barbárie não caia no esquecimento coletivo, registro a imagem abaixo e afirmo que: 

Tirada de cima do trem, a fotografia mostra um panorama da plataforma de chegada a Birkenau, que fazia parte do complexo de Auschwitz. Ao fundo, é possível ver os crematórios II e III com suas chaminés. Os guardas da SS Ernst Hofmann e Bernhard Walter tiraram essas fotos em maio de 1944, no momento mais atroz do campo de extermínio nazista. A sobrevivente Lilly Jacob-Zelmanovic Meier encontrou as imagens por acaso e descobriu que seus vizinhos e familiares apareciam nelas, pouco antes de serem assassinados. Não se sabe porque as fotos foram tiradas. O “Álbum de Auschwitz”, como é chamado o conjunto de 193 fotos, é um documento único dentro do Holocausto e se encontra no Museu Yad Vashem de Jerusalém.
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Informações e imagem: El País Internacional.

Moro vai investigar a ligação do matador e dos Bolsonaro com a milícia?

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Quem mandou "matar" o delegado Giniton Lages?

- Delegado do caso Marielle será afastado

O delegado Giniton Lages, responsável pela investigação da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes, será afastado do caso pela Polícia Civil.

- O chefe da Polícia Civil, delegado Marcus Vinícius Braga, indicará na semana que vem o encarregado da segunda etapa da investigação, centrada em descobrir quem mandou matar a vereadora e o motorista.

- Oficialmente, o motivo dado será que ele cumpriu sua missão.

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Vamos ver, agora, o que disse o "morto" delegado Giniton Lages, nessa terça-feira 12, sobre os Bolsonaro:

Filha de preso pela morte de Marielle namorou filho de Bolsonaro, diz delegado.


O delegado responsável pela investigação do assassinato de Marielle Franco (PSOL), Giniton Lages, confirmou na tarde desta terça-feira, 12, que uma filha do PM reformado Ronnie Lessa - preso sob acusação de ser o executor da vereadora - teria sido namorada de um dos filhos de Jair Bolsonaro.

- Lessa foi preso no Condomínio Vivendas da Barra - o mesmo em que o presidente tem uma casa.

“Isso tem (o namoro), mas isso, para nós, não importou como motivação delitiva”, afirmou o delegado. Isso vai ser enfrentado no momento oportuno, não era importante para este momento.

Lages afirmou, no entanto, que a relação entre a família do presidente e a do acusado “não foi confirmada, nem foi objeto da investigação”. O fato de Ronnie Lessa morar no mesmo condomínio do presidente “não diz muita coisa para investigação da (morte da) Marielle”, segundo Lages. “Ele não tem uma relação direta com a família Bolsonaro; nós não detectamos isso".

O delegado informou que a motivação do crime e os possíveis mandantes só serão apurados em uma segunda fase das investigações.

Jair Bolsonaro tem quatro filhos, o vereador Carlos Bolsonaro, que também mora na Barra da Tijuca, o senador Flávio Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro, além do caçula, Jair Renan, de 20 anos. Não ficou claro na entrevista qual dos filhos do presidente teria namorado a filha do PM reformado. (...)

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Saiu na coluna do Lauro Jardim, no Globo. Republicado pelo Conversa Afiada.

AzMina pode salvar a sua vida

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Aplicativo PENHAS é a nova Plataforma de Diálogo, Informação e Denúncia no Enfrentamento da Violência contra as Mulheres.

Iniciativa liderada pela ONG AzMina é fruto de uma co-criação de várias mulheres engajadas na causa da violência contra a mulher.

Ao terminar de ler esse texto ao menos cinco mulheres terão sido espancadas no Brasil. E se você pudesse ajudar a evitar? Para provocar a conscientização coletiva, a união entre as mulheres e a libertação dos relacionamentos abusivos, a ONG AzMina lança o PenhaS, um aplicativo de empoderamento da mulher que reúne, em uma mesma plataforma, o compartilhamento de informações, o diálogo em ambiente seguro e a participação da sociedade por meio da criação de um grupo de proteção.

“Há muito o que se fazer para acabar com o abuso contra as mulheres, em diversos âmbitos, e o PenhaS é uma das iniciativas para colaborar com a causa do enfrentamento da violência. Essa conexão é transformadora e o empoderamento que entendemos ser necessário é o de ajudar a promover a libertação das mulheres que estão subordinadas a uma situação de dependência, de violência e de opressão. Acreditamos que a pessoa ou grupo empoderado é o sujeito da própria mudança”, afirma a jornalista Marília Taufic, coordenadora voluntária do projeto da AzMina.

O app foi lançado em 08 de março, Dia Internacional da Mulher, e está disponível nas versões Andoid e iOS. Quantas Penhas, Marias, Joanas, Luisas, Ritas continuarão sendo vítimas de uma sociedade que aprova a violência contra mulheres? Qualquer um pode ajudar a mudar os números, baixando o PenhaS e fazendo parte desta rede.

Como funciona o aplicativo?

As ligações de Flávio Bolsonaro com 2 milicianos do "Escritório do Crime"

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Genética
Flávio Bolsonaro prestou homenagens na Assembleia ao Capitão Adriano, por "serviços à sociedade", duas vez: uma em 2003 (moção de louvor) e outra em 2005 (Medalha Tiradentes).

O portal G1 e o jornal O Globo publicaram reportagens expondo a ligação de Flávio Bolsonaro com 2 milicianos alvos da operação Os Intocáveis, deflagrada nesta terça (22). Eles são apontados como membro e chefe do "Escritório do Crime", que é um grupo de milicianos de Rio das Pedras cuja principal atividade é matar sob encomenda, e que teria relação com a morte de Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.

O Capitão Adriano Magalhães (ex-Bope) e o major da PM Ronald Pereira foram homenageados na Assembleia do Rio por Flávio Bolsonaro. Além disso, o ex-deputado empregou em seu gabinete a mulher e a mãe do Capitão Adriano, que está entre as assessoras parlamentares de Flávio que depositaram dinheiro na conta de Fabrício Queiroz.

O Escritório do Crime foi revelado pelo jornal O Globo em agosto de 2018, mas a esposa e a mulher do chefe miliciano só foram exoneradas depois da eleição, em 13 de novembro.

Segundo reportagem de O Globo, o major Ronald tem 43 anos e é investigado por "integrar a cúpula do Escritório do Crime". Quando foi homenageado por Flávio, ele já havia sido acusado pela chacina de 5 jovens. Também já foi preso duas vezes por outros crimes.

O Capitão Adriano tem 42 anos e é apontado pelos investigadores como o "poderoso chefão da milícia de Rio das Pedras" e também é "suspeito de ser chefe do Escritório do Crime." O Globo diz que ele é "amigo" de Queiroz. Ele foi preso duas vezes, sendo uma em 2011, na operação Dedo de Deus, contra o jogo do bicho. À época, ele foi considerado responsável pela segurança do chefe da quadrilha, Shanna Harrouche Farcia, filha do bicheiro Waldomir Paes Garcia, morto em 2004.

A mãe do Capitão Adriano, Raimunda Veras Magalhães, aparece em relatório do Coaf por ter depositado R$ 4,6 mil na conta de Queiroz, o ex-motorista de Flávio Bolsonaro que é suspeito de operar uma conta de passagem. Em 3 anos, Queiroz movimentou R$ 7 milhões em sua conta, sem ter renda nem patrimônio para isso. Raimunda , que ocupa cargos na Alerj em função de Flávio ao menos desde 2015, recebia um salário de pouco mais de R$ 6 mil. A esposa do Capitão se chama Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega e é servidora desde 2010. 

A Grande Chance

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O lado dos pretos. Dos periféricos. Dos travestis. Das mulheres. Dos gays. Dos que professam a fé pela matiz africana. Dos sem-terra e teto. Dos sem religião. Enfim, os lados que sempre incomodaram os “legítimos cidadãos do bem” embranquecidos ideologicamente, e por estiveram sempre na mira do cano das armas e sempre foram alvo fácil de se abater.

Segundo o jornal El Pais, estudo realizado revela que o Estatuto do Desarmamento salvou 160.000 vidas e o PROJETO DE LEI 3722/2012 que pode ser derrubada pela Câmara dos Deputados poupou a vida de 113.071 jovens. Basta uma leve pesquisa no Google para sabermos como era o Brasil quando as armas eram vendidas em shoppings e munição nas lojas de ferragem Antes do Estatuto do Desarmamento taxas de homicídio cresciam de forma alarmante.

Mais isso não importa. Afinal, que valor tem uma vida, se for de miseráveis e periféricos? Como falava o atual presidente: “A utilidade do pobre é votar. Título de eleitor na mão e Diploma de burro no bolso”.

A grande ironia de tudo isto não é as Ações da Tauros terem despencado na Bolsa de Valores, mas o fato de que os eleitores burros do atual arremedo Trump tupiniquim, que serão os mais atingidos, terem votado nele.

Quem sabe no Mercado da vida, uma chegue a valer entre 3 e 10 mil reais.

Vai ser disparos pra tudo quanto é lado...

E aí então, teremos um Novo Brasil, sem viés ideológico (dos outros), livre dos comunistas e abarrotados de alucinados.

Até que a tragédia bata à porta de quem escolheu esta opção de governo e de vida!

A ver...


O Prêmio Nobel da Paz

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É concedido para 2 ativistas que lutam contra uso de violência sexual como arma de guerra.

O congolês Denis Mukwege e a iraquiana Nadia Murad foram laureados nesta sexta-feira (05/10) com o Nobel da Paz de 2018 "por seus esforços para acabar com o uso da violência sexual como uma arma de guerra e conflito armado".

O ginecologista Mukwege, conhecido como "doutor milagre", passou grande parte da sua carreira tratando as vítimas de violência sexual na República Democrática do Congo.

Além disso, foi um crítico do governo congolês e de outros países por não fazerem o suficiente para acabar com os abusos contra mulheres, principalmente em locais que estão enfrentando conflitos armados. Segundo a Academia do Nobel, o médico de 63 anos e sua equipe trataram cerca de 30 mil vítimas.

Murad, por sua vez, é uma mulher da minoria religiosa yazidi. Ela se tornou uma ativista dos direitos humanos após ter sido escrava sexual do Estado Islâmico (EI) no Iraque por três meses.

Descrita como uma pessoa que mostra uma "coragem incomum", ela fugiu dos terroristas em 2014 e liderou uma campanha para impedir o tráfico de seres humanos e libertar os yazidis da perseguição.

Segundo a Academia, Murad é mais uma das milhares de mulheres que sofreram abusos sexuais no Iraque. A violência sexual é utilizada pelo grupo terrorista como uma arma de guerra.



#EleNão. #NósSim

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É com corpos que se recusam a ser determinados pelo ato de ser violentada ou pelo ato de violentar que podemos criar um outro jeito de ser e de estar nesse mundo.

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Demorei a entender que a violência de ter um corpo sempre em risco não era um dado a mais na trajetória de uma vida. Não era um trauma ou uma história triste. Ou vários traumas ou várias histórias tristes. A violência é tão constituinte do que é ser uma mulher como nossos ossos, órgãos, sangue. A violência é estrutural no nosso ser e estar no mundo. Compreendemos o que somos pela ameaça aos nossos corpos.

Ser mulher é ser um corpo que não se sente seguro em lugar algum.

Se cada uma de nós pensar com coragem, descobrimos que a maioria de nossas decisões passa por onde colocar nosso corpo. Como colocar nosso corpo. Como nosso corpo é visto. E, principalmente, como proteger nosso corpo. Dos olhos, das mãos, das facas, dos pintos que não autorizamos a entrar.


Se o olhar do outro é o que nos funda, nos descobrimos mulher antes de nos descobrirmos mulher, antes mesmo da podermos pronunciar a palavra mulher, pelo olhar que nos invade. Não o que nos ama, mas o que nos julga. Não o que nos reconhece, mas o que nos converte em objeto. Não o que pede permissão, mas o que viola. Se o olhar do outro nos diz quem somos, mesmo antes de compreender a palavra medo nós já tememos.


Ser mulher é ter a cabeça arrebentada a balas por ousar desafiar o poder. É ser Marielle Franco, Dorothy Stang, Luana.

Ser mulher é... Para entender melhor, continue aqui.


"Todos contra Bolsonaro", no Brasil e no mundo

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As mulheres Convocam.

O que começou como chamado a um ato público virou movimento mundial, apoiado por diferentes setores e movimentos sociais, em rejeição à ameaça fascista representada pelo candidato

Já considerada vitoriosa, a campanha das mulheres contra o fascismo representado pela candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República ganhou as redes sociais com a hashtag #EleNão e, neste sábado (29), dá o seu maior passo, ao ganhar as ruas de centenas de cidades do Brasil e em algumas das principais do mundo. Em São Paulo, no Largo da Batata e no Rio, na Cinelândia, os protestos estão marcados para as 14h. 

A onda de protestos faz frente, de forma democrática, às declarações - carregadas de preconceito contra as mulheres, negros, pobres, homossexuais e demais minorias - e também ao plano de governo do candidato – que privilegia as elites e retira ainda mais direitos dos trabalhadores. Também serão repudiadas as ações truculentas que caracterizam os apoiadores de Bolsonaro, que comumente criam e espalham mentiras, discursos de ódio e até mesmo tentam censurar opositores.

O protagonismo feminino do movimento ganhou apoio imediato de diferentes representações sociais. Comunidade LGBTI+, movimento negro, movimento estudantil, torcidas organizadas, artistas, cientistas, intelectuais e empresários, entre outros, aderiram à mobilização de repúdio ao fascismo.


Além do Brasil, as manifestações acontecem na:

-ALEMANHA
Berlim
Local: May-Ayim-Ufer
Data e hora: sábado (29), 15h, horário local
Link do evento: https://www.facebook.com/events/1102666529884503/

-ARGENTINA 
Buenos Aires 
Local: Obelisco de Buenos Aires 
Data e hora: sábado, 11h
Link do evento: https://www.facebook.com/events/727739017605121/

-AUSTRÁLIA
Sydney
Local: Sydney Opera House
Data e hora: domingo (30), 11h
Link do evento: https://www.facebook.com/events/478925589254448/

Mulheres contra a opressão: #EleNão

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O maior movimento de resistência ao projeto autoritário mostra que apoiar Bolsonaro (O Coiso) é votar a favor das forças que empobrecem o país e violentam os mais frágeis.

Analistas do bolsonarismo acreditam que, para seus eleitores, ele é um grito contra o que não funciona e contra o desamparo, ou mesmo contra a precariedade das respostas da democracia para os problemas concretos da vida cotidiana. A candidatura de Jair Bolsonaro também representaria o voto do antipetismo, esse sentimento que ganhou força a partir de 2013 e, em 2015, virou ódio. Ao se posicionarem contra o que o candidato de extrema direita representa, o movimento “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro”, que abriga quase 3 milhões de brasileiras em sua página no Facebook, denuncia justamente a impossibilidade do voto em Bolsonaro como um voto “antissistema”. O que essas mulheres apontam é que não há nada mais a favor do sistema do que Bolsonaro. 


Votar nele é votar no que nunca prestou no Brasil, mas sempre existiu. Ou na volta dos que nunca partiram.

"Para os coronéis do Brasil rural, o Brasil será sempre uma grande fazenda".

"Alguns dos que se autodenominam “pastores” são estelionatários da fé ou “coronéis da fé”.

"Bolsonaro é muito menos um capitão do Exército e muito mais um político profissional com desempenho patético".

"Aécio Neves e o PSDB têm grande responsabilidade sobre o atoleiro atual do Brasil".

"Quem acha que controla as ruas não estudou nem a história nem a psicologia humana".

The Economist foi chamada de “The Communist”: no Brasil, o realismo mágico é só realismo Bolsonaro é o homem branco ultraconservador, mas bruto e sem lustro, que os ilustrados de direita e de esquerda não querem na sua sala de jantar.

"Bolsonaro é um homem que, por suas declarações, já provou que odeia as mulheres".

"Se Temer exaltou a mulher como objeto, Bolsonaro levou o machismo a outro patamar: a mulher é inimiga".

"Ao afirmar que lares chefiados por mulheres criam uma “fábrica de desajustados”, o vice de Bolsonaro atingiu violentamente as mulheres mais pobres".

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Para entender todo o Contexto, clique aqui.

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Eliane Brum é escritora, repórter e documentarista. Autora dos livros de não ficção Coluna Prestes - o Avesso da Lenda, A Vida Que Ninguém vê, O Olho da Rua, A Menina Quebrada, Meus Desacontecimentos, e do romance Uma Duas. Site: desacontecimentos.com

No centro da fogueira: gênero, raça e diversidade sexual nas eleições

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Agendas atacadas por grupos ultraconservadores, a promoção da igualdade de gênero e raça e o reconhecimento da diversidade sexual na educação marcam a polarização da disputa eleitoral

Da apologia ao estupro à desqualificação de famílias chefiadas por mulheres (mães e avós); dos ataques à lei Maria da Penha, passando por discursos explicitamente racistas e homofóbicos que renderam denúncias no Supremo Tribunal Federal (STF), das quais surpreendentemente foi absolvido em 11 de setembro, a candidatura do líder das pesquisas na corrida eleitoral 2018 para presidente da República, o ex-deputado Jair Bolsonaro (PSL), representa o que há de mais autoritário e excludente da realidade brasileira.  

Representa grupos ultraconservadores – como o movimento Escola Sem Partido articulado com grupos religiosos fundamentalistas - que têm priorizado a educação como grande arena de disputa, muitas vezes em aliança política com grupos ultraliberais que atacam as políticas públicas e defendem a educação como mercadoria e não como direito humano.

Com base em um discurso hipócrita em defesa dos costumes, da família tradicional e de uma ordem hierárquica, discriminadora e violenta, esses grupos têm como uma de suas principais agendas o ataque aos marcos normativos e às políticas educacionais comprometidas com a promoção da igualdade de gênero e raça, com o reconhecimento da diversidade sexual e com a defesa da laicidade na escola pública.

Enquanto Bolsonaro representa explicitamente o polo contrário a essas agendas, defendendo inclusive “expurgar a ideologia de Paulo Freire, sem doutrinação e sexualização precoce”, assim como o candidato Eymael (PSDC) que defende ressuscitar a disciplina Educação Moral e Cívica, um absurdo dos tempos da ditadura militar, outros candidatos se omitem com relação a gênero, raça e diversidade sexual de olho no eleitorado conservador.  

É o caso de Henrique Meirelles (MDB), de Álvaro Dias (Podemos) e de João Amoedo (Novo), com candidaturas caracterizadas pela defesa de uma maior atuação de grupos privados na educação. 

Vale destacar que, em seu programa de governo, Meirelles reforça o movimento Escola sem Partido, quando adota a defesa de uma escola contrária à “ideologização do ensino”, compreendida por esse movimento como uma educação crítica às desigualdades brasileiras.

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Algumas curiosidades sobre eleições: Parte I

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A primeira eleição direta para presidente do Brasil foi em 1o de março de 1894. O eleito foi Prudente de Morais, com 270 mil votos – o que representava 2% da população brasileira.
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Rui Barbosa candidatou-se a presidente do Brasil, em 1919. Foi derrotado por Epitácio Pessoa.
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Em 9 de agosto de 1922, Berta Lutz fundou a Federação Brasileiro pelo Progresso Feminino, para lutar pelo direito de voto.
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Em 24 de fevereiro de 1932, foi publicado o novo Código Eleitoral, do governo Getúlio Vargas, instituindo o voto secreto e o direito de voto às mulheres.
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Em 1933, teve uma eleição da Constituinte, e Carlota Queirós foi a primeira mulher deputada.
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Em 1937 três candidatos se apresentaram para as eleições presidenciais: o paraibano José Américo de Almeida e os paulistas Armando Salles de Oliveira e Plínio Salgado. Mas Getúlio Vargas, com base num documento chamado “Plano Cohen”, segundo o qual o PCB e organizações comunistas internacionais preparavam a tomada do poder, cancelou as eleições, outorgou uma nova Constituição apelidada “A Polaca”, e instaurou o “Estado Novo”, que radicalizou a ditadura. O “Plano Cohen” era uma farsa, feita oito anos antes para, se preciso, ser usado para manutenção de Getúlio no poder. Seu autor foi o então capitão Olímpio Mourão Filho que, já como general, foi um dos executores do golpe de 1964.
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Em 1947, o jornalista e humorista Aparicio Torelly, que usava o pseudônimo Barão de Itararé, foi eleito vereador do Rio de Janeiro pelo PCB. Sua campanha tinha como lema – numa época em que faltava leite e água na cidade – “Mais água e mais leite, mas menos água no leite”. Seus discursos faziam não só a Câmara rir, mas também lavadeiras e os trabalhadores. Ouviam as sessões da Câmara que eram transmitidas pelo rádio. O registro do PCB foi cancelado em 1947, pelo presidente Dutra, submisso aos EUA. Em janeiro de 1948, o Congresso aprovou o projeto de Lei Ivo d’Aquino, que cassava os políticos eleitos pelo PCB. E os parlamentares do PCB foram todos cassados. Entre eles, o Barão, que discursou pela última vez na tribuna da Câmara: “Neste momento, saio da vida pública para entrar na privada”. Segundo consta, ele entrou mesmo na privada.
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Em 1955, Carlos Lacerda, querendo impedir a realização das eleições, leu num programa de TV a “Carta Brandi”, um documento falso criado para incriminar João Goulart, candidato a vice-presidente na chapa de Juscelino. A carta forjada acusa Jango de querer instalar uma república sindicalista
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Em 3 de outubro de 1959, o rinoceronte Cacareco teve cem mil votos de paulistanos decepcionados com seus políticos e foi o mais votado para vereador, para a Câmara Municipal de São Paulo.

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Mouzar Benedito é jornalista. Trabalhou em vários jornais alternativos (Versus, Pasquim, Em Tempo, Movimento, Jornal dos Bairros – MG, Brasil Mulher). É autor de vários publicados pela Boitempo, onde colabora com o Blog da Boitempo quinzenalmente, às terças. 

Hoje é dia de Fazer Barulho...

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Em 14 de março de 2018, a vereadora e defensora de direitos humanos Marielle Franco, de 38 anos, foi morta a tiros no bairro do Estácio, região central do Rio de Janeiro, quando voltava de um evento no qual palestrava.

Mais de dez disparos atingiram o veículo, exatamente na direção em que Marielle se encontrava. Quatro destes disparos atingiram sua cabeça. Anderson Pedro Gomes, de 39 anos, dirigia o carro e se encontrava no ângulo dos disparos. Ele também foi atingido por pelo menos três tiros nas costas e não resistiu aos ferimentos. Marielle e Anderson morreram no local.

Marielle era uma notável defensora de direitos humanos no Rio de Janeiro, e muito conhecida por sua incansável atuação na cidade e região metropolitana. Já desde muito antes de ser eleita vereadora, se destacava por denunciar violações de direitos humanos, em especial contra jovens negros, mulheres e pessoas LGBT, além de abusos cometidos por policiais em serviço e execuções extrajudiciais.

Estamos vivendo um contexto de violência recorrente contra defensores de direitos humanos no Brasil. O padrão de resposta das autoridades tem sido de não investigação e impunidade de crimes cometidos contra defensoras e defensores de direitos humanos. Nós temos o poder de fazer pressão para que este crime não fique sem resposta.



Retrato em Branco e Preto: As Cores da Violência

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No Brasil, 71,5% das vítimas de assassinato por ano são pretos ou pardos.

“É como se, em relação à violência letal, negros e não negros vivessem em países completamente distintos”, diz trecho do Atlas da Violência.

Sergipe, com 79%, e Rio Grande do Norte, com 70,5%, registram as maiores taxas de homicídios de negros no Brasil.
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São Paulo – Negros e brancos no Brasil vivem em realidades distintas no que se refere à violência. Em 2016, a taxa de homicídios de negros foi de 40,2 por 100 mil habitantes, duas vezes e meia maior à de não negros, que ficou em 16. Quando se analisa o período entre 2006 e 2016, enquanto a taxa de homicídios de negros aumentou 23,1%, a de brancos diminuiu 6,8%. Na prática, 71,5% dos brasileiros assassinados por ano são pretos ou pardos.

“É como se, em relação à violência letal, negros e não negros vivessem em países completamente distintos”, diz trecho do Atlas da Violência 2018, lançado nesta terça-feira (5) no Rio de Janeiro, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

O estado de Alagoas é o exemplo perfeito da disparidade em que vivem negros e brancos no Brasil. Ao mesmo tempo em que teve a terceira maior taxa de homicídios de negros, com 69,7 por cem mil habitantes, Alagoas apresentou também a menor taxa de homicídios de não negros, com 4,1. Para os analistas do Atlas, “é como se os não negros alagoanos vivessem nos Estados Unidos, que em 2016 registrou uma taxa de 5,3 homicídios para cada 100 mil habitantes, e os negros alagoanos vivessem em El Salvador, cuja taxa de homicídios alcançou 60,1 por 100 mil habitantes em 2017”.


Além de Alagoas, outros seis estados registraram taxas de homicídios de brancos de apenas um dígito – exceção num país que, em 2016, teve a taxa de 30,3 homicídios para cada 100 mil habitantes. São eles: Paraíba (5,8), Piauí (7,0), Amapá (7,8), Ceará (8,3), São Paulo (9,1) e Espírito Santo (9,3).
Quando o recorte da pesquisa é por gênero, a desigualdade se mantém: a taxa de homicídios de mulheres negras foi 71% superior à de mulheres não negras.

MANIFESTAÇÃO: "que não se exclua ninguém, senão a exclusão''

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MANIFESTAÇÃO
"que não se exclua ninguém, senão a exclusão''.

''Clipe desenvolvido pela Anistia Internacional Brasil  para marcar os 57 anos de fundação do movimento e os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.''



Quem Apoia 

​Mais de 30 artistas das mais diversas vertentes se juntaram à Anistia Internacional em uma só voz, em alto e bom som, para reverberar a mensagem dos direitos humanos.

#Eu me manifesto
‘’Direitos Humanos são para todos e todas."

“Manifestação” vem para lembrar que quando os direitos humanos de uma pessoa é violado, os direitos de todas e todos nós estão em risco. A canção se apropria da linguagem universal da música para fazer vibrar nas mentes e corações mais diversos aquilo que nos torna humanidade: a solidariedade e empatia.

Em 1948, nós nos reinventamos enquanto sociedade global. Saímos das obscuras câmaras de gás para a luz do respeito às nossas diferenças. Chegamos à conclusão de que a barbárie não poderia fazer parte do nosso modus operandi e escrevemos um novo acordo de convivência que valoriza e protege a nossa diversidade - cultural, política, confessional, regional e de pensamento. Escrevemos a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Mesmo passados  70 anos, ainda precisamos reafirmar esse compromisso com nós mesm@s.

“Manifestação” fala de resistência, corteja as ruas, traz à tona os nossos desejos de justiça e nos convoca a cantar junto que a violência, o racismo e a indiferença jamais serão tolerados.

Você sente indignação diante dos mais de 61 mil homicídios cometidos por ano no Brasil? Levanta sua voz diante do racismo perverso que insiste em subsistir em pleno século 21? É intolerante ao machismo e a LGBTfobia que agride, humilha e mata centenas por ano, apenas por serem quem são? Seu estômago dói pela falta de moradia e alimentos em um país farto e rico em recursos como o Brasil? 

Brasil? Essa canção fala com você.
Se você é humano ou humana, esses direitos são seus e para os seus.


41 ANOS INICIAM MEMÓRIA E FUTURO

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As Mães da Praça de Maio celebram um novo aniversário de luta ininterrupta com uma série de atividades sob o lema "41 anos de emparelhar a memória e o futuro".

No domingo 29/4, a partir do meio-dia, foi inaugurada, na Plaza de Mayo, uma amostra e exposição de documentos históricos do Arquivo da Associação. Desta forma, as Mães farão parte do arquivo para a rua. O público atual poderá avaliar um material único que foi cuidado, conservado e valorizado durante décadas.

Durante toda a tarde, além disso, a murga "La que se viene" e a banda de rock "La Bella Época" serão apresentadas. Mais tarde, no espaço dos discursos, o jornalista Carlos Polimeni falará; o dirigente sindical Daniel "Tano" Catalano, Secretário Geral da ATE-Capital; e o presidente da Associação, Hebe de Bonafini.

Enquanto isso, na segunda-feira 30 (feriado da ponte), as atividades serão transferidas para a sede das Mães, Hipólito Yrigoyen 1584, onde a partir de 13:30, a própria Hebe vai cozinhar lentilhas com chocolate para comemorar o aniversário. Enquanto isso, aos 16 anos, a Casa das Mães se abrirá ao público, que poderá visitar e avaliar os diferentes espaços onde as Mães compartilham dia a dia seus dias de luta: a cozinha onde almoçam e lancham, os escritórios, os sala de reunião, etc. Você também será capaz de apreciar as paredes e armários da Associação, em que distinções, presentes, reconhecimentos, prêmios e fotografias históricas são preservadas que fazem parte do Centro de Memória, Amor e Resistência, que opera na sede da mãe.

Em 30 de abril de 1977, as mães assistiram pela primeira vez à Plaza de Mayo, numa tentativa de tornar visível sua reivindicação pelo desaparecimento de seus filhos. Naquela tarde, antes do estado de sítio imposto, a Polícia Federal pediu que eles "circulassem", pegaram os braços um do outro e começaram a andar. Assim, nasceu a marcha toda quinta-feira às 15h30, que as Mães vêm realizando desde então, realizando 2090 marchas de maneira ininterrupta.






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