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Peço o seu Voto para quem Faz Diferença

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Não, não é para mim.

É para ela: Conceição Evaristo!

Porque ela FAZ DIFERENÇA.

Mulher, negra e de origem humilde, a escritora mineira Conceição Evaristo venceu uma série de dificuldades ao longo de sua vida para construir uma sólida carreira literária, que coleciona prêmios e publicações no exterior. 

Em 2016, ano em que completa 70 anos, a autora lançou o livro de contos “Histórias de leves enganos e parecenças” e chamou atenção na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) ao criticar a ausência de escritores negros na programação principal do evento.

Se você deseja saber o tamanho dessa diferença dê um pulinho nos Olhos D'Água da Conceição. Siga por aqui...

Agora, ela está concorrendo ao Prêmio Faz Diferença na Categoria Prosa. 


Valeu!





Dia internacional dos Direitos Humanos

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Neste sábado, 10 de dezembro, comemora-se o Dia Internacional dos Direitos Humanos. 

A data foi instituída em 1950, dois anos após a Organização das Nações Unidas - ONU adotar a Declaração Universal dos Direitos Humanos como marco legal regulador das relações entre governos e pessoas.

A Declaração Universal tem 30 artigos que descrevem direitos básicos que garantem uma vida digna para os cidadãos: liberdade, educação, saúde, trabalho, cultura, informação, alimentação e moradia adequadas, respeito, não-discriminação, entre outros. Seus princípios inspiraram e estão amplamente disseminados no arcabouço legal dos mais diversos países, assim como em tratados internacionais.

O Dia Internacional dos Direitos Humanos é, portanto, muito mais do que uma data comemorativa. É um dia para relembrar que a garantia efetiva dos direitos humanos a todos os povos e nações requer vigilância constante e participação coletiva. Uma data para reivindicar ações concretas de todos os Estados para o cumprimento dos compromissos assumidos com a garantia dos direitos civis, políticos, sociais e ambientais.

Auditores-Fiscais do Trabalho têm tudo a ver com Direitos Humanos. Nas ações rotineiras garantem direitos fundamentais básicos aos trabalhadores. Direito a salário que garante moradia, alimentação, lazer, educação. Direito a um trabalho digno, decente, com respeito. No resgate de trabalhadores submetidos à escravidão devolvem a condição de liberdade, de dignidade. Ao combaterem o trabalho infantil devolvem crianças e adolescentes à escola, à condição de serem crianças para garantir um futuro melhor.

O olhar dos Auditores-Fiscais do Trabalho sobre as condições degradantes com que se deparam resulta em ações concretas que devolvem cidadania, alertam as pessoas sobre a exploração praticada e para os direitos que têm. Com informação, é possível buscar outras formas de ocupação, ter acesso a programas que oportunizem capacitação e novos postos de trabalho, como o Movimento Ação Integrada.

A defesa dos Direitos Humanos não é subjetividade. Em várias partes do mundo representa um conjunto de ações e políticas públicas que visam diminuir as desigualdades e o preconceito contra minorias. São imprescindíveis, principalmente, nos países em desenvolvimento, como o Brasil, que possuem altos índices de pobreza e analfabetismo, problemas que provocam chagas sociais que os Auditores-Fiscais do Trabalho combatem, como o trabalho infantil e o trabalho escravo.

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Fonte: SINAIT

Duzentas e cinquenta chibatadas. Nenhuma a mais, nenhuma a menos!

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As últimas, deferidas sobre retalhos de carne em um homem inconsciente, no caso um negro de nome Marcelino, embarcado no encouraçado Minas Gerais.

Apesar da escravidão ter sido abolida há mais de duas décadas no Brasil, a cena era comum, pois assim se punia na Marinha. A partir daquele 22 de novembro de 1910, porém, gritou-se um basta.

Liderados por João Cândido, os marinheiros se amotinaram. No final da tarde, eles tomaram de assalto os principais navios de guerra brasileira e ameaçar bombardear o Rio de Janeiro caso o tratamento não fosse humanizado, extinguindo-se a prática do açoitamento. A chamada Revolta da Chibata eternizou a história de João Cândido, o Almirante Negro. E a sua luta por dignidade foi eternizada até em letra de uma das mais belas músicas nacionais, de Aldir Blanc e João Bosco.

- O Comandante Negro nasceu em 24.06.1880, no Rio Grande do Sul.
- Partiu no dia 06.12.1969, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro.







A liberdade é como a Fé

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Deve ser cultivada e protegida.

E os que não professam Fé nenhuma,
devem ser igualmente respeitados.

- Você faz isso?
- Respeite.
- Lute pela Paz de cada um.

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OLIR

O samba vanguardista de Leci Brandão com inspiração centenária

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A sambista Leci Brandão é um patrimônio nacional. 

No ano em que se comemora o centenário do samba, ouvi-la é missão. Por sua história artística pessoal e pela riqueza de narrativas que testemunhou e protagonizou e personagens com quem conviveu. O Portal Vermelho compartilha com você, internauta, histórias de samba contadas por quem traz a herança do berço. 

A conversa foi na Assembleia Legislativa de São Paulo no começo da tarde deste novembro, mês que mal consegue se manter em pé após um ano de tanto ebulição política. Leci conhece o parlamento também. Cumpre o segundo mandato como deputada estadual pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB-SP) em São Paulo. Gabinete aberto ao povo, generoso, como o seu samba. 

Quando Leci surgiu para o Brasil trouxe com ela o universo comunitário, étnico e sonoro da população negra de uma parte do Rio de Janeiro. Um conhecimento que nasceu em casa no cotidiano da dona Lecy, mãe da cantora e da madrinha Lurdes Bolão. 

“A minha família, minha mãe, a minha avó e a minha madrinha saíam na Mangueira. A irmã de dona Neuma, acho que era a Cecéia, trabalhava na fábrica de tecidos Confiança junto com a minha mãe. Hoje o local é um supermercado”, contou Leci. 

A Companhia de Fiação e Tecidos Confiança Industrial funcionou em Vila Isabel de 1936 a 1960 e foi citada nos versos de Noel Rosa: “Quando o apito da fábrica de tecidos...”.

Leci era pequena no período a que se refere. “A Lurdes trabalhava com minha mãe na fábrica e morava no morro. O Jamelão trabalhava na fábrica junto com minha mãe. Conheci dona Zica quando ia almoçar na casa da Lurdes. Ela fazia feijão, matava porco. Eram todos mangueirenses. Não conheci dona Zica porque queria conhecer a mulher do Cartola. Era o ambiente natural”, contou Leci.
Dona Neuma, Jamelão, Cartola e Dona Zica são nomes conhecidos do brasileiro a despeito do desleixo e omissão das instituições do país com a memória da cultura negra e popular.



Adulta, Leci foi levada pelo sambista Zé Branco (descrito por ela como “branquinho de olhos azuis”) a uma reunião na ala de compositores da Mangueira. Ela tinha 29 anos. Cartola, Carlos Cachaça eram alguns dos bambas. Fez “estágio” (precisava apresentar os próprios sambas e passar pelo crivo dos veteranos) e um ano depois recebeu a carteira de compositora da Mangueira. 

O Nascimento de uma Nação

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Com certeza, a grande maioria dos brasileiros não conhece o significado deste termo. Não conhece e não dá a devida importância. Deveriam. Se dessem, talvez compreendessem melhor muitas coisas que os atingem diretamente, mesmo nos dias atuais. Até porque, os acontecimentos que levaram à criação da “grande Nação” em questão, continuam atuais hoje em dia. A diferença é que hoje, as armas utilizadas são: A manipulação do voto, a indução à chamada parcialidade da mídia, ao consumo desenfreado, ao fundamentalismo religioso, ao preconceito racial e étnico, e a opressão das mulheres. Já que o feminicídio e a violência sexual continuam igual. 

Todas as “grandes” nações brancas nasceram a partir da submissão econômica, humana, material, cultural e ancestral de uma outra. Todas grandes nações, de uma forma ou de outra, escravizam ou escravizaram outras nações. Foi, e continua sendo assim. Seja na Europa ou América do Norte, em relação à África e à América Latino Americana. É o que nos revela o filme o Nascimento de Uma Grande Nação - em cartaz -, baseado em uma história real.

Nat Turner, um escravo americano do Norte, letrado e pregador, é usado pelo seu proprietário Samuel Turner para acalmar os escravos rebeldes. Depois de testemunhar inúmeras atrocidades, no entanto, ele decide elaborar um plano e liderar o movimento de libertação do seu povo. Como “arma” Net usa a Bíblia. Não a Bíblia fantasiosa dos fundamentalistas religiosos que só prega a existência de um Deus de Amor. Net lê e relê o “Livro Sagrado” e descobre a outra face. A do Deus da Ira que afirma:



- “Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a Terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer divisão” (Lucas 12, 51-52).

- “Não penseis que vim trazer paz à terra. Não vim trazer paz, mas a espada” (Mateus 10, 34-35).

O final da história é surpreendente, mas não único.

Recomendo.

É um soco no estomago dos homens brancos, conservadores, intolerantes e preconceituosos, que elegeram Trump nos Estados Unidos, e os do Parlamento brasileiro que ajudaram a dar o Golpe e estão ajudando a retirar os direitos sociais dos escravos modernos, do Brasil. E de quebra, negam a história exatamente como ela aconteceu.

Onde estamos e para onde vamos?

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Lançamento do Fórum Permanente pela Igualdade Racial no mês da luta contra o racismo.

Os eixos principais de ação do Fórum Permanente pela Igualdade Racial serão o combate ao genocídio da juventude e a defesa dos direitos das mulheres negras. 

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Entidades ligadas aos movimentos negro lançaram nesta terça-feira (29), em Brasília (DF), o Fórum Permanente pela Igualdade Racial (Fopir). A medida visa desenvolver estratégias e ações de combate ao preconceito racial, ao genocídio da juventude e de defesa dos direitos das mulheres negras.

O evento pretende reunir cerca de 120 representantes do movimento negro; do Legislativo; da ONU; de universidades; de organizações sociais, de direitos humanos, estudantis e sindicais; e setores empresariais.

Durante o lançamento do Fórum, será apresentado o documento “Análise de Conjuntura do Estado brasileiro e as desigualdades sociorraciais no século 21”. Também haverá um ato contra a intolerância religiosa e o debate “Década dos Povos Afrodescendentes: Onde estamos e para onde vamos?”.

Participam do debate a representante da ONU Mulheres e do GT Gênero e Raça da ONU, Nadine Gasman; a representante da Red de Mujeres Afrodescendientes Cono Sur (Uruguai), Vicenta Camussu; a professora da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Dulce Pereira; o ex-deputado federal e militante fundador do MNU, Luiz Alberto; e a professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Nilcea Freire.

Hoje, 30/11, as organizações que integram o Fórum realizarão uma audiência pública com representantes do governo, autoridades do Legislativo, juristas, organismos internacionais e conselhos profissionais.

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Fonte: Brasil de Fato
Por Camila Rodrigues da Silva

Mãe, qual é a cor tão úmida de seus olhos?

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Uma noite, há anos, acordei bruscamente e uma estranha pergunta explodiu de minha boca. De que cor eram os olhos de minha mãe? Atordoada custei reconhecer o quarto da nova casa em que estava morando e não conseguia me lembrar de como havia chegado até ali. E a insistente pergunta, martelando, martelando. De que cor eram os olhos de minha mãe? Aquela indagação havia surgido há dias, há meses, posso dizer. Entre um afazer e outro, eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe. E o que a princípio tinha sido um mero pensamento interrogativo, naquela noite se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de um tom acusatório. Então, eu não sabia de que cor eram os olhos de minha mãe?

Sendo a primeira de sete filhas, desde cedo, busquei dar conta de minhas próprias dificuldades, cresci rápido, passando por uma breve adolescência. Sempre ao lado de minha mãe aprendi conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. Naquele momento, entretanto, me descobria cheia de culpa, por não recordar de que cor seriam os seus olhos. Eu achava tudo muito estranho, pois me lembrava nitidamente de vários detalhes do corpo dela. Da unha encravada do dedo mindinho do pé esquerdo… Da verruga que se perdia no meio da cabeleira crespa e bela. Um dia, brincando de pentear boneca, alegria que a mãe nos dava quando, deixando por uns momentos o lava-lava, o passa-passa das roupagens alheias e se tornava uma grande boneca negra para as filhas, descobrimos uma bolinha escondida bem no couro cabeludo ela. Pensamos que fosse carrapato. A mãe cochilava e uma de minhas irmãs aflita, querendo livrar a boneca-mãe daquele padecer, puxou rápido o bichinho. A mãe e nós rimos e rimos e rimos de nosso engano. A mãe riu tanto das lágrimas escorrerem. Mas, de que cor eram os olhos dela?

Eu me lembrava também de algumas histórias da infância de minha mãe.

Ela havia nascido em um lugar perdido no interior de Minas. Ali, as crianças andavam nuas até bem grandinhas. As meninas, assim que os seios começavam a brotar, ganhavam roupas antes dos meninos. Às vezes, as histórias da infância de minha mãe confundiam-se com as de minha própria infância. Lembro-me de que muitas vezes, quando a mãe cozinhava, da panela subia cheiro algum. Era como se cozinhasse ali, apenas o nosso desesperado desejo de alimento. As labaredas, sob a água solitária que fervia na panela cheia de fome, pareciam debochar do vazio do nosso estômago, ignorando nossas bocas infantis em que as línguas brincavam a salivar sonho de comida. E era justamente nos dias de parco ou nenhum alimento que ela mais brincava com as filhas. Nessas ocasiões a brincadeira preferida era aquela em que a mãe era a Senhora, a Rainha. Ela se assentava em seu trono, um pequeno banquinho de madeira. Felizes, colhíamos flores cultivadas em um pequeno pedaço de terra que circundava o nosso barraco. As flores eram depois solenemente distribuídas por seus cabelos, braços e colo. E diante dela fazíamos reverências à Senhora. Postávamos deitadas no chão e batíamos cabeça para a Rainha. Nós, princesas, em volta dela, cantávamos, dançávamos, sorríamos. A mãe só ria de uma maneira triste e com um sorriso molhado… Mas de que cor eram os olhos de minha mãe? Eu sabia, desde aquela época, que a mãe inventava esse e outros jogos para distrair a nossa fome. E a nossa fome se distraía.

16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres

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Iniciativa da Procuradoria da Mulher no Senado Federal.

A agenda começou na terça-feira (22), com um debate sobre a Semana da Consciência Negra, e se estende até 15 de dezembro, com eventos organizados pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.

Para a deputada Ana Perugini (PT-SP), coordenadora-geral da Frente dos Direitos Humanos das Mulheres, os 16 Dias de Ativismo são uma oportunidade para avaliar as conquistas femininas, os avanços nas políticas públicas e discutir ações de enfrentamento à violência e aos retrocessos.


“Pensamos numa agenda abrangente, com temas presentes na realidade da mulher brasileira. Em cada atividade, estaremos plantando sementes, fazendo um chamamento para que as mulheres reivindiquem seus direitos e busquem seu espaço na sociedade”, disse Ana.

O destaque da programação é a Sessão Solene de entrega do Diploma Mulher-Cidadã Carlota Pereira de Queirós, no dia 1º de dezembro, às 9 horas, na Câmara dos Deputados, a sessão especial: sobre os 16 Dias de Ativismo e apresentação das pesquisas do Observatório da Mulher contra a Violência, no dia 7 de dezembro, às 11h, no Senado e, encerrando a programação, o Seminário “Mulher: Diálogos sobre Empoderamento Político, Econômico e Social e Enfrentamento à Violência”, de 13 a 15 de dezembro, das oito às 1 horas, também no Senado. 

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De Brasília, com agências e Portal Vermelho

O pensamento Decolonial e a questão Étnico-racial no mundo

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O V SERNEGRA está a todo vapor.

No dia de hoje eu tive o prazer de ouvir a palestra da professora americana Patricia Hill Collins (foto), sobre a Decolonialidade e o Antirracismo, também nos USA.

Confesso que aprendi muito. Até porque a Collins abordou o processo eleitoral dos Estados Unidos da América do Norte e suas consequências para os afrodescendentes, latinos, negros, mulheres, comunidades LGBT’s e etnias de todos os cantos do mundo. Em suma: o que significa efetivamente a eleição do D.T. ?

- Ela não pronuncia o nome dele completo. Não consegue, tamanha a sua indignação.

Sim, porque as consequências negativas não se restringirão apenas aos norte-americanos, nativos ou não.

Bem, diante desta importante oportunidade de participar deste evento, resolvi, por questão de tempo, só voltar a publicar no Travessia após o dia 23.

Até lá, além das minhas atividades rotineiras, estarei inteiramente dedicada ao V SERNEGRA.

🔼Um abraço.🔽

V SERNEGRA

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Decolonialidade e Antirracismo

O SERNEGRA é um evento realizado pela Pró-Reitoria de Extensão do IFB e pelo Grupo de Estudos Culturais sobre Gênero, Raça e Classe do Campus Brasília do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília, IFB. Conta com o apoio da Pro-Reitoria de Ensino, do Sinasefe, do Sinpro-DF e da CNTE. 

A abertura será amanhã no Cine Brasília. Eu vou!

A quinta edição da Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça (SERNEGRA 2016) propõe trazer para o debate e para a luta antirracista no Brasil a Teoria (e a práxis) Decolonial, ainda não muito divulgada entre nós.

Fundada no trabalho de pensadores negros como Franz Fanon e Aimé Césaire, a Teoria Decolonial vem construindo na última década uma interpretação libertária da América Latina centrada no enfrentamento da desigualdade racial, que é vista como intrínseca à modernidade/colonialidade.

O simpósio SERNEGRA 2016 estará especialmente, mas não exclusivamente, voltado a questões próximas, ou que queiram se aproximar, ao debate decolonial e às suas abordagens sobre gênero e raça. Outras questões não necessariamente envolvidas com o debate decolonial também serão debatidas nesse espaço de discussão acadêmica plural e não hierárquico que tentamos construir a cada ano.

Ficou curioso? 

Saiba mais aqui.

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A foto da Elza Soares é para informar que ela acabou de ganhar o Gremmy Latino 2016.

😊Grande Elza!😊

Imagine... Uma Escola que pode mudar o Mundo...

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CRIANDO UMA MUDANÇA POSITIVA ATRAVÉS DA MÚSICA E EDUCAÇÃO ARTÍSTICA.



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"Eu vim para aprender sobre tudo no mundo. Quando eu toco música eu me torno a pessoa mais feliz naquele momento".

HALIK, 19 - ESCOLA BIZUNG OF MUSIC & DANCE | TAMALE, GHANA.


Ocupa Abdias!

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"Apesar de gostar de ir à escola e querer estudar junto a essas crianças, Abdias não podia, porque era negro".
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A partir de 17 de novembro, a exposição Ocupação Abdias Nascimento, que mostra toda a trajetória do intelectual negro, fundamental para a história de combate ao racismo no Brasil, estará no Itaú Cultural, na capital paulista. Ele foi escritor, artista visual, teatrólogo, político e poeta, além de um dos maiores ativistas dos direitos civis e humanos das populações negras.

A exposição resgata momentos de sua história, sua participação em grupos artísticos como a Santa Hermandad Orquídea, o Teatro do Sentenciado, o Teatro Experimental do Negro e o Museu de Arte Negra, além de grupos de articulação política, social e de pesquisa, como a Convenção Nacional do Negro, o Memorial Zumbi e o Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (Ipeafro). Estarão também representados seus mandatos como deputado e senador.

Com curadoria do Itaú Cultural e do Ipeafro, o público poderá conferir o legado de Abdias (1914-2011), que incluem suas obras teóricas abordando questões relacionadas a lutas sociais, afirmação de identidades negras e defesa de seus direitos, além de performances, leituras dramáticas de peças encenadas pelo Teatro Experimental do Negro (TEN) e o lançamento da reedição do livro O Genocídio do Negro Brasileiro. Depois de uma grande pesquisa a partir do acervo do Ipeafro, a curadoria reuniu também pinturas, documentos históricos, correspondências, discursos, entrevistas, depoimentos, manuscritos e fotografias.


Quatro eixos formam a Ocupação 🔺Abdias Nascimento🔺: A Mulher da Banda de Fora, Teatro Dentro de Mim, As Borboletas de Franca e Sankofa, que apresentam uma relação entre a produção artística e política de Abdias, mostrando como ele trabalhou de forma estética e discursiva com temas como combate ao racismo, pan-africanismo, diáspora africana, ancestralidade e tradições religiosas e signos de matriz africana.

A curadora e presidente do Ipeafro, Elisa Larkin Nascimento, que foi esposa de Abdias durante os últimos 38 de vida do ativista, acredita que todo o material produzido por ele é ainda muito atual, citando o livro O Genocídio do Negro Brasileiro, publicado no Brasil em 1978.

“Esse título do livro não podia ser mais contemporâneo, porque é exatamente o que se denuncia quase todos os dias. Nós estamos vendo a juventude negra ser assassinada pela polícia e pela violência, estamos assistindo à violência religiosa contra as comunidades e terreiros. Quase todo dia você tem a invasão ou a depredação de alguma comunidade, de algum terreiro de candomblé, nós estamos vendo a discriminação contra os filhos dessas comunidades religiosas nas escolas, tivemos uma menina que foi apedrejada, enfim, vários tipos de violência”, disse. “O genocídio, quando vemos a definição dessa palavra, ela não se refere apenas à morte física, mas também à morte de uma cultura, do legado cultural de um povo. E é isso que ele (Abdias) diz nesse livro”.

Temer: A relação com os Estados Unidos (USA) não vai mudar

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- Claro que não! Mas, a relação dos USA com o Brasil certamente mudará.

Trump não vai apenas construir um Muro físico na fronteira com o México. O muro dele será outro. Será virtualmente ideológico e atingirá a todos os povos que não se enquadram no seu conceito de sociedade perfeita. E isso inclui o Continente Americano do SUL e o Africano. Além disso, Trump não hesitará em destruir a economia dos países do Mercosul, provocando assim a sua da desintegração, com a ajuda dos governos conservadores do Brasil e Argentina. Já a África, essa continuará sendo olhada apenas como um depósito de negros esqueléticos e dispensáveis.

Mas, no que depender do governo ilegítimo de Michel Temer, a relação continuará a mesma. Ou seja: De DEPENDÊNCIA econômica e SUBMISSÃO TOTAL.

Se depender de Temer e seus aliados no Congresso Nacional, o Brasil será sempre um país DEPENDENTE do FMI, de Wall Street, das políticas de exclusão e segregação social e racial, do conservadorismo, da intolerância religiosa, do sexismo, do dogmatismo e fundamentalismo religioso. 

Aqui, a Bancada BBB - Boi, Bala, Bíblia -, ajudou a dar o Golpe. Lá, votou em peso em Trump. Ele foi eleito pelo voto indireto dos delegados conservadores e evangélicos, “em nome de Deus”.

Também contou com a ajuda de imigrantes brasileiros – teve um que em entrevista a uma rede de TV falou até que o Trump tem mesmo que fechar a porta da “nossa casa”. Como assim, nossa casa?! -, que de lá bateram panelas, ajudando os golpistas de plantão. Esses, não demorarão a colher os furtos da opção que fizeram. Porque, por mais que se considerem cidadãos norte-americanos, aos olhos dos nativos, jamais passarão de estrangeiros. Estrangeiros duplamente renegados pelas suas consciências.

Porém, o mais triste é constatar que a denominada a “maior Democracia do Mundo”, tão cantada e decantada como um modelo a seguido, não passa de engodo eleitoral Republicano, que decide a vida das pessoas e nações, por meio do VOTO INDIRETO.

E, indiretamente milhões de pessoas em todo o mundo serão atingidas.

Inclusive os das senzalas brasileiras, sempre subservientes às políticas neoliberais.

Porque, por mais que disfarcem, os da Casa Grande, esses sempre se safam!

Não venhas!

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Carolina Noémia Abranches de Sousa. 

Conta a lenda, verdadeira, que ela só precisou escrever 46 poemas para tornar-se reconhecidamente a “mãe dos poetas moçambicanos".

Noémia de Sousa colaborou com “O Brado Africano”, jornal da resistência, durante três anos, de 1948 a 1951; do esforço nasceu inspiração para a densa poesia. Nunca mais versejou.

A mulher incansável que cresceu em um ambiente de reivindicação, que militava de dia e distribuía panfletos à noite com João Mendes, que escrevera cartas subversivas, que redigira artigos cortados pela Censura, que conspirava, não escapou a um processo que a condenou à prisão.

Refugiou-se em Lisboa com a “geração da utopia” sondando as independências. Circulou com a nata da intelectualidade africana em Portugal até ser perseguida pela ditadura e optar por novo exílio, desta vez na França.

Com uma filha às costas, Virginia Soares (Gina), saltou a fronteira, galgou os Pirinéus e alcançou a liberdade. Estava casada, desde 1962, com o poeta Gualter Soares.

Nunca deixou a vida a levar como quisesse, lutou muito. Em 1973 retornou a Portugal, para ocupar uma vaga de trabalho na Reuters. Não sabia que a Revolução estava batendo à porta, com cravos.

Trinta e três anos depois de deixar Moçambique, retornou à casa materna. Foi um reencontro inundado em lágrimas, tudo faltava no país naqueles anos 1980. Dedicou um verso àsua fé no futuro:
“Um dia o sol inundará a vida e será como uma nova infância raiando para todos”.

Noémia de Sousa, contam os íntimos, fazia feijoada e sarau de Carlos Drummond de Andrade, em uma brasileirice que adotou com gosto.

Finalmente seus poemas, reunidos no livro “Sangue Negro”, chegam ao Brasil em belíssima edição da Kapulana Editora, com ilustração de Mariana Fujisawa, que, além de letras na USP, estudou na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, Moçambique, em 2014. Ilustrou livros da série “Vozes da África”, da Editora Kapulana.

“Era o Hotel Cambridge”

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Emocionante e imperdível programa para quem quer entender as desigualdades sociais a que estamos submetidos e a força de quem luta por direitos, com um dos movimentos sociais mais importantes e atuantes da capital paulista.

O Longa retrata o cotidiano de trabalhadores brasileiros e refugiados que vivem numa das maiores ocupações do País.


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No começo deste ano, a Prefeitura de São Paulo identificou 1.320 imóveis sem função social na capital, ou seja, que não cumprem com interesses da cidade e da sociedade. São cerca de 2 milhões de m2 de casas e edifícios ociosos que não pagam impostos, estão vazios e abandonados. Esses são os estabelecimentos escolhidos pelos movimentos de trabalhadores sem teto para ocupar e transformar em moradia.

Foi o que ocorreu com o Hotel Cambridge, na Avenida 9 de Julho, uma das mais importantes vias de São Paulo, em novembro de 2012. Abandonado, com focos de dengue e acúmulo de lixo, a Frente de Luta por Moradia (FLM) ocupou o hotel, que abriga hoje 170 famílias. Gerido pelo Movimento dos Sem Teto do Centro (MSTC), o imóvel foi recuperado e é lar para trabalhadores brasileiros e refugiados, revelando uma rara mistura de idiomas, costumes, culturas e comidas nos corredores do prédio.

Para retratar o cotidiano dos moradores, a cineasta Eliane Caffé frequentou a ocupação ao longo de dois anos. Criou uma história de ficção (muito real) que narra a trajetória dos refugiados recém-chegados a São Paulo, que não cabem nos abrigos oferecidos pelo Estado, e seu convívio com brasileiros dos movimentos de sem teto. “Somos todos refugiados. Refugiados da falta de nossos direitos”, afirma Carmen Silva Ferreira, dirigente da FLM, que comanda o MSTC e, com dedicação, força e delicadeza, organiza a convivência no Cambridge e outros edifícios do centro da capital paulista.

Sankofa: Memória da Escravidão na África

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Mostra lança olhar sobre locais de memória do tráfico de escravos.

Uma viagem afetiva do fotógrafo e designer gráfico Cesar Fraga por nove países africanos resultou em uma exposição inédita que lança um novo olhar sobre os lugares de memória do tráfico de escravos para o Brasil. A mostra Sankofa: Memória da Escravidão na África, aberta ontem (18), na Caixa Cultural Rio de Janeiro, apresenta um total de 250 itens, incluindo 54 fotos, totens multimídia, textos com descrições dos países visitados e recursos de interatividade e é resultado da viagem do fotógrafo César Fraga por nove países africanos.

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A curiosidade pelos fatos que antecederam a história da escravidão e o fascínio em relação às proximidades culturais entre o Brasil e os países africanos que comercializavam escravos foram os fios condutores que levaram César Fraga à expedição, na qual investigou as próprias origens. O fotógrafo e designer é bisneto de uma beneficiária da Lei do Ventre Livre, que libertava os filhos das mulheres escravas nascidos a partir de 1871, quando essa legislação pré-abolicionista foi aprovada.

Durante um ano sabático na África do Sul, ele percebeu a necessidade de dar sua contribuição para encurtar a distância cultural que separa o Brasil do continente africano. As fotografias que integram a exposição foram publicadas no livro Do Outro Lado, resultado da expedição de Fraga, que documenta a cultura e o cotidiano das localidades visitadas e, por vezes, sua correlação próxima com os costumes brasileiros.

Viva Dylan!

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A secretária permanente da Academia Sueca, Sara Danius, fez hoje o anúncio do Nobel de Literatura para Bob Dylan. 

- Bob Dylan foi "um grande poeta na tradição poética inglesa", afirmou Sara.

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Em uma curta entrevista após anunciar o Nobel de Literatura para o cantor e compositor norte-americano Bob Dylan, a secretária permanente da Academia Sueca, Sara Danius, disse que Dylan mereceu o prêmio por ser "um grande poeta na grande tradição poética inglesa".

"Ele encarna essa tradição", disse Sara, lembrando que há 54 anos o cantor, poeta e compositor se reinventa, criando novas identidades.

Instada a escolher uma canção emblemática do Nobel da Literatura, Sara Darius disse que o álbum Blonde on Blonde, de 1966, "é um exemplo extraordinário da sua forma brilhante de rimar e do seu pensamento pictórico".

A representante da Academia Sueca lembrou ainda, quando questionada sobre a especificidade da poesia de Dylan, que foi escrita para ser cantada e que também Homero e Safo, há mais de 2 mil anos, escreveram poesia para ser ouvida.

Atribuído pela primeira vez em 1901, ao francês Sully Prudhomme, o Nobel da Literatura, um dos mais mediáticos ao lado do Nobel da Paz, é sempre anunciado a uma quinta-feira, normalmente na primeira semana de outubro, na mesma semana em que os outros quatro prêmios criados por Alfred Nobel são anunciados.

Este ano, no entanto, o prêmio para a área da Literatura é o último a ser anunciado, algo que a Academia Sueca atribuiu a questões de calendário, mas que os meios de comunicação suecos suspeitam dever-se à dificuldade dos membros em chegar a um acordo sobre um nome.

Desde 1901, quando os prémios Nobel foram atribuídos pela primeira vez, foram entregues 108 prémios Nobel da Literatura, 14 dos quais a mulheres.

Os prêmios Nobel nasceram da vontade do químico, engenheiro e industrial sueco Alfred Nobel (1833-1896) de doar a sua imensa fortuna para o reconhecimento de personalidades que prestassem serviços à humanidade.

O inventor da dinamite expôs este desejo num testamento redigido em Paris em 1895, um ano antes da sua morte. Os prêmios foram atribuídos pela primeira vez em 1901.



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Fonte: Da Agência Lusa, Texto e Imagem.

Eu quero Liberdade: Festas da cultura negra celebram Luiz Gama e Elza Soares

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Elza Soares e Luiz Gama, os homenageados, defendem cada um a seu tempo, a liberdade e o respeito aos negros. Cantora receberá prêmio por trajetória na cultura afro.


São Paulo – A quarta edição da FlinkSampa – Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra – foi lançada dia 5/8, em São Paulo. Com o lema “Eu quero liberdade”, o evento será realizado nos dias 18 e 19 de novembro, no Memorial da América Latina, na capital paulista. A programação, gratuita, será composta por debates literários e sociais, lançamentos de livros e performances artísticas.

“O lema da FlinkSampa significa a luta pelo direito do negro à liberdade física, liberdade de expressão individual e coletiva, de exercer qualquer profissão e, acima de qualquer coisa, a liberdade de ir e vir. O negro tem todo o direito de se movimentar no mundo, ainda que muitos continuem sendo presos e até mortos sem qualquer razão”, ponderou José Vicente, reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, promotora do evento em parceria com a ONG Afrobras.

Já estão confirmadas as participações dos escritores brasileiros Ana Paula Maia, Ferréz e Paulo Lins. E dos estrangeiros Antônio Quino e Maria Celestina Fernandes (Angola), Futhi Ntshingila (África do Sul), Glaucia Nogueira (Cabo Verde), Jean-Paul Delfino (França), Carlos Moore e Teresa Cárdenas (Cuba), Kangni Alem (Togo), Milagros Carazas (Peru) e Shirley Campbell Barr (Costa Rica).

A edição de 2016 terá como novidade o Prêmio Flink de Literatura, com o objetivo de estimular e revelar autores negros brasileiros e residentes no país, com idade entre 16 e 29 anos. Podem participar autores com obras inéditas destinadas ao público adulto. O regulamento está disponível no site do evento. As inscrições podem ser feitas a partir de hoje até o dia 2 de setembro. Os três primeiros colocados terão seus livros publicados.

O que você sabe sobre a Africa?

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Livro sobre a história da África chega à rede municipal de ensino de São Paulo.

A obra "O que você sabe sobre a Africa? - Uma viagem pela história do continente e dos afro-brasileiros", lançada pela prefeitura paulistana, é uma síntese de material produzido pela Unesco

Os 50 mil exemplares estarão disponíveis para alunos paulistanos e comunidade acadêmica.
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São Paulo – A história da África está ao alcance dos alunos e professores da rede municipal de ensino de São Paulo por meio do livro "O que você sabe sobre a Africa? - Uma viagem pela história do continente e dos afro-brasileiros". "É uma obra que é acessível, em que poderão encontrar textos, imagens e informação que vão construindo a sua concepção de ser humano, de africano, a sua concepção do afro-brasileiro", afirma a professora emérita da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) Petronilha Gonçalves e Silva.

O material lançado pela prefeitura de São Paulo na última sexta-feira (29) é uma síntese, em menos de 100 páginas, de uma obra feita pela Unesco durante 35 anos por 350 especialistas em história do continente africano, consolidada em oito volumes chamada História Geral da África. Segundo a prefeitura, 50 mil exemplares estarão disponíveis para toda a comunidade acadêmica e estudantes da rede municipal.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, destacou em sua página do Facebook que o livro permite que os afrodescendentes poderão conhecer suas origens. "É uma leitura maravilhosa, com base na melhor pesquisa já feita sobre a África. Nós vamos, finalmente, fazer com que os afrodescendentes possam conhecer suas origens, se apropriar disso e se realizar como ser humanos plenos a partir do autoconhecimento."



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Fonte: Rede Brasil Atual e Prefeitura de São Paulo

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