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Os Outubros de Taiguara

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Um dos maiores compositores da MPB

A Verdade entrevistou Janes Rocha, escritora e jornalista carioca, autora do livro Os Outubros de Taiguara, livro-reportagem lançado pela gravadora Kaurup. 

Na entrevista Janes Rocha conta como surgiu a ideia do livro e revela que Taiguara foi um dos artistas mais perseguidos pela Ditadura, principalmente por seu apoio a Luiz Carlos Prestes e sua defesa firme do comunismo.

Porém, a grande mensagem de Taiguara está em suas canções.

*****

A Verdade – Além de resgatar a obra deste que é um dos maiores compositores da MPB, o que te levou a escolher a história de Taiguara para ser publicada em livro?

Janes Rocha – Este trabalho foi feito por mim a pedido da Kuarup Produções, empresa que detém um contrato de curadoria da obra de Taiguara junto à família dele. Em princípio, eu iria apenas levantar os documentos no Arquivo Nacional. Até então, sabíamos que ele havia sido um dos mais perseguidos da Ditadura, mas não sabíamos quanto. Ficamos impressionados com os números, então decidimos fazer um livro que não é bem uma biografia, na verdade, é um livro-reportagem. Centramos o trabalho na questão da censura e de seu ativismo político muito mais do que em questões pessoais.

Como livro biográfico é o primeiro, porém encontrei duas teses de mestrado e doutorado sobre ele realizadas por pesquisadoras da Universidade de Brasília, muito boas também, e que estão incluídas na bibliografia de Os Outubros de Taiguara.




Você encontrou alguma barreira na preparação deste livro?

O vento da memória

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Em 1.781, Tupac Amaru foi esquartejado até a morte, por golpes de machado, no centro da Plaza de Armas de Cuzco.

Dois séculos depois, um menino descalço lustrava sapatos naquele exato lugar, quando um turista perguntou se ele conhecia Tupac Amaru.

O pequeno engraxate, sem erguer a cabeça, disse que conhecia.

Quase em segredo, enquanto fazia seu trabalho, murmurou:


*****

Os Filhos dos Dias.

Eu quero dizer uma coisa...

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Oscar Liñeira foi outro dos milhares de garotos desaparecidos na Argentina

Em linguagem da ditadura militar, foi transferido.

Piero Di Monte, preso no mesmo quartel, ouviu suas últimas palavras:

- Eu quero dizer uma coisa. Sabe o que é? É que eu nunca fiz amor. E agora vão me matar sem que eu tenha sabido como é.

*****

Os Filhos dos Dias.

Eduardo Galeano.

Feliz Dias a Pobrezinhos

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Donzela, Boa Intenção, Brinquedo dos Meninos, Caridade...

Você deve estar se perguntando qual a relação entre os nomes do título deste artigo?

Resposta: Não há páginas da história da escravidão que não nos envergonhe.

O site Medium nos apresenta esta relação - ainda pouco abordada, que trata dos dissimulados nomes que os donos das embarcações davam as seus infernos flutuantes, os navios negreiros -  ou navios "tumbeiros", que vem de tumba, sinônimo de caixão.

"As histórias desses barcos de nomes revoltantes estão expostas no mais amplo estudo do comércio transatlântico de seres humanos, iniciado ainda na década de 1960, e reunido pela Universidade de Emory (EUA), no site slavevoyages.org. É partir desta pesquisa que reunimos aqui uma lista com alguns dos mais nojentos nomes encontrados, revela Wilson Prudente, que é relator da Comissão da Verdade da Escravidão Negra da OAB do Rio de Janeiro e um dos brasileiros descendentes de escravos mais engajados em recuperar a história do povo de seus antepassados africanos. Ele garante que os abjetos nomes desses barcos não eram por acaso.

Daniel Domingues da Silva faz parte da equipe responsável pela pesquisa. Ele garante que a escolha dos nomes era feita pelo dono do barco  -  nunca por seu capitão. Daniel, no entanto, ressalta que havia, entre muitos comerciantes de escravos, uma crença doentia de que eles estavam fazendo "um bem para os escravos".

- Eles pensavam que estavam ajudando a resgatar a alma dos africanos para o reino de Deus, ou seja, trazendo eles de uma terra onde o paganismo imperava para a cristandade".

Após ler todo o artigo completo, resolvi compartilhá-lo aqui no Travessia. E por ser muito grande - mas não do tamanho que o tema exige, também resolvi dividi-lo em oito partes. Caso desejem, podem ler o artigo completo aqui.

*****
6. Feliz Dias a Pobrezinhos

(1812)

Bandeiras: Portugal/Brasil
Tipo de embarcação: bergatim
Travessia realizada: 1
Duração da viagem: 94 dias
Escravos transportados: 355
Escravos mortos durante a viagem: 120
Escravos desembarcados no Brasil: 235
Porcentagem de escravos mortos durante a viagem: 33,8%

Feliz Destino

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Donzela, Boa Intenção, Brinquedo dos Meninos, Caridade...

Você deve estar se perguntando qual a relação entre os nomes do título deste artigo?

Resposta: Não há páginas da história da escravidão que não nos envergonhe.

O site Medium nos apresenta esta relação - ainda pouco abordada, que trata dos dissimulados nomes que os donos das embarcações davam as seus infernos flutuantes, os navios negreiros -  ou navios "tumbeiros", que vem de tumba, sinônimo de caixão.

"As histórias desses barcos de nomes revoltantes estão expostas no mais amplo estudo do comércio transatlântico de seres humanos, iniciado ainda na década de 1960, e reunido pela Universidade de Emory (EUA), no site slavevoyages.org. É partir desta pesquisa que reunimos aqui uma lista com alguns dos mais nojentos nomes encontrados, revela Wilson Prudente, que é relator da Comissão da Verdade da Escravidão Negra da OAB do Rio de Janeiro e um dos brasileiros descendentes de escravos mais engajados em recuperar a história do povo de seus antepassados africanos. Ele garante que os abjetos nomes desses barcos não eram por acaso.

Daniel Domingues da Silva faz parte da equipe responsável pela pesquisa. Ele garante que a escolha dos nomes era feita pelo dono do barco  -  nunca por seu capitão. Daniel, no entanto, ressalta que havia, entre muitos comerciantes de escravos, uma crença doentia de que eles estavam fazendo "um bem para os escravos".

- Eles pensavam que estavam ajudando a resgatar a alma dos africanos para o reino de Deus, ou seja, trazendo eles de uma terra onde o paganismo imperava para a cristandade". 

Após ler todo o artigo completo, resolvi compartilhá-lo aqui no Travessia. E por ser muito grande - mas não do tamanho que o tema exige, também resolvi dividi-lo em oito partes. Caso desejem, podem ler o artigo completo aqui.

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5. Feliz Destino

(1818 a 1821)

Bandeira: Portugal
Tipo de embarcação: bergatim
Travessias realizadas: 3
Escravos transportados: 1.139
Escravos mortos durante a viagem: 104
Escravos desembarcados no Brasil: 1.035
Todas as viagens com destino ao nordeste brasileiro.

Caridade

2
Donzela, Boa Intenção, Brinquedo dos Meninos, Caridade...

Você deve estar se perguntando qual a relação entre os nomes do título deste artigo?

Resposta: Não há páginas da história da escravidão que não nos envergonhe.

O site Medium nos apresenta esta relação - ainda pouco abordada, que trata dos dissimulados nomes que os donos das embarcações davam as seus infernos flutuantes, os navios negreiros -  ou navios "tumbeiros", que vem de tumba, sinônimo de caixão.

"As histórias desses barcos de nomes revoltantes estão expostas no mais amplo estudo do comércio transatlântico de seres humanos, iniciado ainda na década de 1960, e reunido pela Universidade de Emory (EUA), no site slavevoyages.org. É partir desta pesquisa que reunimos aqui uma lista com alguns dos mais nojentos nomes encontrados, revela Wilson Prudente, que é relator da Comissão da Verdade da Escravidão Negra da OAB do Rio de Janeiro e um dos brasileiros descendentes de escravos mais engajados em recuperar a história do povo de seus antepassados africanos. Ele garante que os abjetos nomes desses barcos não eram por acaso.

Daniel Domingues da Silva faz parte da equipe responsável pela pesquisa. Ele garante que a escolha dos nomes era feita pelo dono do barco  -  nunca por seu capitão. Daniel, no entanto, ressalta que havia, entre muitos comerciantes de escravos, uma crença doentia de que eles estavam fazendo "um bem para os escravos".

- Eles pensavam que estavam ajudando a resgatar a alma dos africanos para o reino de Deus, ou seja, trazendo eles de uma terra onde o paganismo imperava para a cristandade". 

Após ler todo o artigo completo, resolvi compartilhar aqui no Travessia. E por ser muito grande - mas não do tamanho que o tema exige, também resolvi dividi-lo em oito partes. Caso desejem, podem ler o artigo completo aqui.

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4. Caridade

Quatro diferentes embarcações sob esse nome
(1799 a 1836)

Bandeiras: Portugal e espanhola.
Tipo de embarcação: bergatim, escuna, sumaca e galeota
Travessias realizadas: 20
Escravos transportados: 6.263
Escravos mortos durante a viagem: 392
Escravos desembarcados no Brasil: 5.871
Tempo de travessia África/América (média): 50 dias

Quem gosta de dinheiro tem que ser tirado da política

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Prestes a completar 80 anos, o ex-presidente uruguaio José Mujica diz que a corrupção afeta "a todos" na América Latina, mas que "quem gosta muito de dinheiro deveria ser afastado da política".

Em entrevista exclusiva à BBC Mundo, Mujica comentou a corrupção em países como México e Brasil, e afirmou que a "vontade de ter bens materiais" não se relaciona bem com o serviço público.

"Sempre disse aos empresários: se eu souber que pediram alguma propina a vocês e vocês não me avisaram, teremos uma relação péssima. Com essa declaração, não havia abertura para que me oferecessem nada."

"Se misturamos a vontade de ter dinheiro com a política estamos fritos. Quem gosta muito de dinheiro tem que ser tirado da política. É preciso castigar essa pessoa porque ela gosta de dinheiro? Não. Ela tem que ir para o comércio, para a indústria, para onde se multiplica a riqueza", declarou.

Doença brasileira

"Algo doentio acontece na política brasileira", disse o ex-líder uruguaio sobre a cisão entre o governo de Dilma Rousseff, em seu segundo mandato, e o Congresso eleito em 2014. "O Brasil é um país gigantesco e cada Estado tem sua realidade, com partidos locais fortes. Conseguir a maioria parlamentar no Brasil é um macramé (técnica de tecelagem manual) onde pedem uma coisa aqui, outra ali."

Assim se prova que os índios e negros são inferiores

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Assim se prova que os índios são inferiores:
(segundo os conquistadores dos séculos XVI e XVII)

Adoram a natureza, considerando-a mãe e acreditam que ela é sagrada?
Porque são incapazes de ter religião e só podem professar a idolatria.

Jamais batem nas crianças e as deixam viver livremente?
Porque são incapazes de castigar e de ensinar.

Suicidam-se os índios das ilhas do Mar Caribe?
Por que são vadios e não querem trabalhar.

Andam desnudos, como se o corpo todo fosse cara?
Porque os selvagens não tem pudor

Ignoram o direito de propriedade, tudo compartilham e não tem ambição de riqueza?
Porque são mais parentes do macaco do que do homem.

Banham-se com suspeitosa frequência?
Porque se parecem aos hereges da seita de Maomé, que com justiça ardem nas fogueiras da Inquisição.

Acreditam nos sonhos e lhes obedecem as vozes?
Por influencia de Satã ou por crassa ignorância.

É livre o homossexualismo? A virgindade não tem importância alguma?
Porque são promíscuos e vivem na antessala do inferno.

Comem quando têm fome e não quando é hora de comer?
Porque são incapazes de dominar seus instintos.

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Assim se prova que os negros são inferiores:
(Segundo os pensadores dos séculos XVIII e XIX)

A linguagem, as coisas e seus nomes

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Na era vitoriana era proibido fazer menção às calças na presença de uma senhorita. Hoje em dia, não fica bem dizer certas coisas perante a opinião pública:

O capitalismo exibe o nome artístico de economia de mercado;

O imperialismo se chama globalização;

As vítimas do imperialismo se chamam países em via de desenvolvimento, que é como chamar de meninos aos anões;

Dignidade era o nome de um dos campos de concentração da ditadura chilena e Liberdade o maior presídio da ditadura uruguaia;

O oportunismo se chama pragmatismo;

O saque dos fundos públicos pelos políticos corruptos atende ao nome de enriquecimento ilícito;

A traição se chama realismo;

Os pobres se chamam carentes, ou carenciados, ou pessoas de escassos recursos;

A expulsão dos meninos pobres do sistema educativo é conhecida pelo nome de deserção escolar;

O direito do patrão de despedir sem indenização nem explicação se chama flexibilização laboral;

A linguagem oficial reconhece os direitos das mulheres entre os direitos das minorias, como se a metade masculina da humanidade fosse a maioria;

As torturas são chamadas de constrangimentos ilegais ou também pressões físicas e psicológicas;

Quando os ladrões são de boa família, não são ladrões, são cleoptomaníacos;

O saque dos fundos públicos pelos políticos corruptos atende ao nome de enriquecimento ilícito;

Inaceitável, Dudu, inaceitável…

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Em uma viagem de Havana a Manágua, falando de coisas de um tempo em que as mortes de amigos e companheiros estavam na ordem do dia, Cortázar me disse, simplesmente o seguinte:

– Emir, a morte é inaceitável.

O que mais acrescentar a isso?

E que morte hoje é mais inaceitável do que a do Galeano, do Eduardo, do Dudu?

E que palavras para expressar o sentimento, para tentar descrever o que é a vida dele, o que nos deia, a falta que nos fará?

Dizer que era o melhor escritor latioameircano contemporâneo, o melhor ensaísta, o melhor jornalista, o melhor ser humano – não basta. Faltará sempre algo, que só os que tivemos o privilegio da convivência podemos avaliar ou sentir.

Ele nos deu um tempo para sentirmos o que seria a vida sem ele, conforme resistia duramente a doença – “é uma luta aqui dentro do dragão da maldade contra o santo guerreiro”, dizia ele. Mas ninguém pode aceitar uma ausência como a dele.

Inaceitável, Dudu, inaceitável.

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De:Emir Sader 

Para: Eduardo Galeano

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Agora, no Blogue Boi Tempo.

A noite Kuna

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O governo do Panamá havia ordenado, por lei, a redução à vida civilizada das tribos bárbaras, semibárbaras e selvagens que existem no país. E seu porta-voz havia anunciado:

- As índias kunas nunca mais pintarão o nariz mas sim as faces, e já não usarão argolas no nariz mas sim nas orelhas. E já não vestirão molas mas sim vestidos civilizados.

E eles foram proibidos de sua religião e de suas cerimônias, que defediam Deus, e a sua tradicional mania de governar ao seu modo e maneira.

Em 1925,  na noite do dia 25 do mês de fevereiro, dia das iguanas, os kunas passaram à faca todos os policiais que os proibiam de viver sua vida.

Desde então, as mulheres kunas continuam usando argolas nos narizes pintados, e continuam vestindo suas molas, esplêndidas arte de uma pintura que usa agulha e linha em vez de pincel.

E elas continuam celebrando suas cerimônias e suas assembleias, nas duas mil milhas onde defendem, por bem ou por mal, seu reino compartilhado.

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Los Hijos de los Dìas.

O dia em que o Estados Unidos foram invadidos

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Pelo México.

Na madrugada do dia 9 de março de 1916, Pancho Villa atravessou  a fronteira, incendiou a cidade de Columbus, matou alguns soldados, levou embora alguns cavalos e algumas munições, e no dia seguinte voltou para o México, para contar sua façanha.

Essa fugaz incursão dos ginetes de Pancho Villa foi sua única invasão que os Estados Unidos sofreram em toda a sua história.

Por sua vez, o país invadiu e continua invadindo quase o mundo inteiro.

Desde 1947, seu Ministério da Guerra se chama Ministério de Defesa, e seu orçamento de Guerra se chama orçamento de Defesa.

O nome é um enigma ainda mais indecifrável que o mistério da Santíssima Trindade.

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Los Hijos de los Días.

Mulheres Extraordinárias - XIV

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Rigoberta Menchú

(1959)

A Nobel da Paz de 1993.

Filha de Vicente Menchú Pérez e de Juana Tum Kótoja, duas personalidades bastante respeitadas em sua comunidade natal. Seu pai foi um ativista na defesa das terras e direitos indígenas e Juana, a mãe, uma parteira indígena, saber adquirido de geração em geração.

Desde pequena a sua paixão era fazer pão.

Seguiu os passos de seus pais, que distribuíam pão pela cidade onde viviam.

Até que um dia criou a sua padaria, que chamou de “El Pan de Rigo”.

Foi indicada e ganhou o Prêmio Nobel da Paz em reconhecimento ao seu trabalho por justiça social e reconciliação étnico-cultural baseado no respeito aos direitos dos povos indígenas. A premiação coincidiu com o quinto centenário da chegada de Cristóvão Colombo à América e com a declaração  do Ano Internacional dos Povos Indígenas, em 1993.

No momento em que recebeu o prêmio, reivindicou os direitos históricos negados aos povos indígenas e denunciou a perseguição sofrida desde a chegada dos europeus ao continente sul americano e central, ao destruírem uma civilização plenamente desenvolvida, em todo os âmbitos, do conhecimento, e,  chamou à reflexão sobre a necessidade de paz, desmilitarização e justiça social em seu país. Defendeu o respeito pela natureza e pela igualdade de tratamento para as mulheres, em especial as indígenas.
Libertadoras brasileiras.

No dia de amanhã, 3 de março, em 1770, o reinado de Teresa de Benguela em Quariterê terminou. Foi um santuário de liberdade dos escravos fugidos no Brasil.

Durante vinte anos, Teresa enlouqueceu os soldados do governador de Mato Grosso. Não conseguiram apanhá-la viva.

Nos esconderijos das florestas, houve umas quantas mulheres que além de cozinhar e parir foram capazes de competir e de mandar, como Zacimba Gambá, no Espírito Santos. Mariana Crioula, no interior do Rio de Janeiro. Zeferina, na Bahia e Felipa no Tocantins.

No Pará, nas margens do rio Trombetas, não havia quem discutisse as ordens de Mãe Domingas.

No vasto refúgio de Palmares, em Alagoas, a princesa africana Aqualtune governou uma aldeia livre, até que foi incendiada pelas tropas coloniais em 1677.

Ainda existe, e se chama Conceição das Crioulas, em Pernambuco, a comunidade que duas negras fugitivas, as irmãs Francisca e Mendecha Ferreira, fundaram em 1802.

Quando as tropas escravistas andavam por perto, as escravas liberadas enchiam de sementes suas frondosas cabeleiras africana.

Como em outros lugares das Américas, transformavam suas cabeças em celeiros, para o caso de ter que sair correndo em disparada.

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Los Hijos de los Días

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