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Universidade Federal de Santa Maria abre vagas para refugiados e migrantes

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A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) instituiu um programa que permitirá a refugiados e migrantes em situação de vulnerabilidade ter acesso a vagas em cursos de educação técnica e superior.

A iniciativa partiu do Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão Direitos Humanos e Mobilidade Humana Internacional da UFSM, que faz parte da Cátedra Sérgio Vieira de Mello na universidade, projeto promovido pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).


A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) instituiu este mês (13) o Programa de Acesso à Educação Técnica e Superior para refugiados e migrantes em situação de vulnerabilidade.

Por meio da iniciativa, refugiados e migrantes poderão ter acesso a vagas em qualquer curso da educação técnica ou superior da UFSM. As vagas são complementares, ou seja, foram criadas para além das já existentes nos cursos, especificamente destinadas a essa população.

Para ingressar no programa, o solicitante deve ser refugiado reconhecido pelo Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE) ou migrante em situação de vulnerabilidade - portador de visto humanitário, visto permanente por razões humanitárias ou migrante ou solicitante de refúgio que preencha critérios de limite de renda.

Além disso, o programa adota critérios para facilitar a comprovação de estudos anteriores, uma vez que essa população muitas vezes tem dificuldades para fornecer esses documentos.

“Ao assegurar mecanismos de acesso à educação superior a imigrantes e refugiados, a UFSM dá um importante passo para uma mudança estrutural que combata a desigualdade e as opressões sociais. É a universidade pública, por meio de sua autonomia universitária, cumprindo com seu compromisso de promover justiça social”, disse a coordenadora do grupo de ensino, Giuliana Redin.

A íntegra da resolução que criou o programa pode ser acessada no link: goo.gl/6878re.

Mais informações:

- Migraidh/Cátedra Sérgio Vieira de Mello/UFSM: www.facebook.com/Migraidh ou migraidh@gmail.com.

- Pró-Reitoria de Graduação da UFSM: prograd@ufsm.br ou (55) 3220 8329

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Fonte: ONU Brasil

Portal bilíngue reúne poesias e poetas da periferia de São Paulo

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ROMPENDO FRONTEIRAS.

Iniciativa inédita: “Becos e Letras” foi lançado ontem (17) com 36 textos de 18 escritoras e escritores das bordas da cidade, traduzidos para o inglês.

"Nóis é ponte e atravessa qualquer rio", diz o verso do poeta Marco Pezão, máxima que se tornou quase um lema de quem se aventura a produzir literatura nas periferias de São Paulo. Desta vez, a fronteira transposta foi a do idioma: a partir de uma parceria com a Universidade de Georgetown, dos Estados Unidos


Com o intuito de expandir ainda mais a diversidade da literatura brasileira contemporânea, o portal Letras e Becos - Literatura das Periferias de São Paulo (Letters and Alleys - Literature from the outskirts of São Paulo) chega à internet com 36 textos e traduções que compõem esta antologia. A seleção é resultado de uma pesquisa da obra de 18 autoras e autores participantes, que colaboraram com dois textos cada entre poemas, contos e crônicas.

O projeto é resultado da iniciativa conjunta do selo independente Elo da Corrente Edições e da produtora Avangi Cultural, em parceria com o professor Vivaldo Santos, que coordenou um grupo de estudantes da Universidade de Georgetown na tradução dos textos.

"Nosso desejo é contribuir com a tradução e difusão da produção literária das periferias de São Paulo para o mundo. O portal foi criado para ser mais um canal de comunicação entre pesquisadores, escritoras e escritores, ampliando a circulação e o acesso a esta autoria, e acreditamos que ele tem potencial para crescer", diz a produtora Amanda Prado, uma das organizadoras do projeto, responsável pela criação do portal.

Os autores que compõe a antologia são Akins Kintê, Alessandro Buzo, Allan da Rosa, Binho, Débora Garcia, Dinha, Elizandra Souza, Fuzzil, Lids Ramos, Marco Pezão, Michel Yakini, Priscila Obaci, Raquel Almeida, Sacolinha, Samanta Biotti, Sonia Bischain, Tula Pilar Ferreira e Walner Danziger.

"A paridade de gênero foi um critério fundamental para esta seleção, pois há uma presença significativa das mulheres no cenário. A escolha dos textos se baseou na 'ginga' entre forma e conteúdo de cada produção, com preferência para obras autorais publicadas", diz o escritor Michel Yakini, que também participou da organização do projeto, na pesquisa e seleção dos textos.

Além das produções literárias, o portal reúne um perfil de cada um dos autores e notícias relacionadas à literatura e ao território. É possível também acompanhar o material pela página do projeto no Facebook.

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Com informações do (((RBA

A teimosia e o direito de sonhar sonhos aparentemente impossíveis

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Em janeiro celebramos a memória de Martin-Luther King.

Enquanto vivia, a grande mídia norte-americana tentou destruí-lo. Depois que foi assassinado, fez dele um herói

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Um dos problemas mais sérios do mundo atual é que a sociedade dominante se tornou tão forte e, de tal forma, a todos impõe os seus valores que rouba das pessoas até o direito de sonhar. A sociedade do shopping cria fantasias de consumo que parecem sonhos, mas não têm a consistência de projetos de vida. As pessoas se preparam para ganhar mais ou ter sucesso na vida mas poucas pensam para que empreender toda essa luta. E a juventude que tem todo o direito de, através do conhecimento, se apossar da história e do pensamento dos grandes sonhos da humanidade. A educação não pode ser fragmentada e esfacelada, como manda o projeto criminoso do atual governo brasileiro.

No mundo inteiro, nesse próximo final de semana, as pessoas que trabalham pela paz entre os povos e pela igualdade entre os seres humanos celebram a memória do pastor negro Martin-Luther King.  No começo dos anos 60, nos Estados Unidos, o pastor King coordenava a luta da população negra pela igualdade social e por seus direitos civis. Enquanto ele vivia, a grande mídia norte-americana tentou destruí-lo de todos os modos possíveis. Depois que ele foi assassinado, fez dele um herói. O dia do aniversário de seu nascimento, 15 de janeiro, foi consagrado como feriado nacional, celebrado sempre na terça segunda feira de janeiro.

Mais de 50 anos depois dessa vitória legal do povo negro, tanto nos Estados Unidos, como na maioria dos países do mundo, a humanidade ainda não eliminou o apartheid social e econômico. Na América Latina, quase sempre, ser negro é sinônimo de ser pobre. A África do Sul superou o apartheid político, mas mantém uma imensa desigualdade racial, baseada na divisão econômica. Com relação a isso, ainda ressoam as palavras do pastor Martin-Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons. 

Mais de 400 vítimas da ditadura empresarial-militar uruguaia serão indenizadas

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A ‘Comissão Especial da Lei de Reparação às Vítimas da Atuação Ilegítima do Estado durante a ditadura empresarial-militar uruguaia’ concedeu reparações de caráter econômico a 413 pessoas. Além das compensações econômicas, o órgão aprovou a cobertura com despesas de saúde (assistência psicológica, psiquiátrica, odontológica e farmacêutica) de forma gratuita e vitalícia a 412 pessoas, entre perseguidos e familiares. 

Nicolas Pons, presidente da comissão, explica – em nota publicada no portal da presidência do Uruguai – que as 413 indenizações serão pagas uma única vez, diferentemente da assistência à saúde. Pons diz ainda que até o final de 2016 foram analisados 88% dos pedidos, que neste ano analisarão os demais, e que tiveram direito à concessão de reparações: crianças nascidas em prisões, desaparecidas por mais de 30 dias ou presas junto aos pais por mais de 180 dias, parentes de desaparecidos ou mortos; pessoas que sofreram ferimentos graves por parte de agentes públicos.

Para a professora Ana Maria Estevão, integrante da Comissão da Verdade do ANDES-SN, a medida do Estado Uruguaio, aponta para o fato de que os crimes de lesa humanidade não são prescritíveis e que seus efeitos (consequências) permanecem no tempo, as marcas que ficam no corpo podem até desaparecer, as da alma permanecem para sempre. “A reparação econômica, na forma de indenização, não é suficiente, apesar de necessária. A forma mais simbólica para o Estado burguês entender sua violência é pagando indenizações (mexendo no bolso do Estado e da sociedade como um todo). É exemplar que o Estado Uruguaio se responsabilize também pelo tratamento médico, psicológico, psiquiátrico e farmacêutico para as vitimas de tortura e perseguição. Está aí um bom exemplo a ser seguido pelo Brasil, que ainda reluta em julgar, condenar e punir seus torturadores como o fizeram Argentina, Chile e Uruguai e em criar memoriais, monumentos ou espaços que lembrem os mortos e desaparecidos no período da ditadura militar-empresarial brasileira.” disse Ana.

A ditadura empresarial-militar (1964-1985) fez milhares de vítimas em todo o país, e as marcas deixadas estão presentes até hoje em nossa sociedade. Os efeitos desse período podem ser percebidos em toda a institucionalidade nacional, passando pela universidade e pelo movimento sindical, e pela crescente criminalização dos movimentos sociais, com ações repressoras do braço armado do Estado. Há 16 anos foi criada uma Comissão de Anistia com a intenção de reparar as vítimas da ditadura. Até 2014, somente 40 mil pedidos de indenizações foram aceitos. Em 2012 foi criada a Comissão Nacional da Verdade, com a finalidade de apurar as violações dos direitos humanos que pediu a revisão da Lei da Anistia no Brasil.

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Do ANDES, com informações de Prensa Latina e imagens de RPP Notícias e Ministério da Educação do Uruguai.

2019: O Ano das Línguas Indígenas

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ONU declara 2019 como Ano das Línguas Indígenas.

A Assembleia Geral da ONU anunciou que 2019 será considerado o Ano Internacional das Línguas Indígenas. O objetivo é chamar a atenção para muitos desses idiomas que têm desaparecido e destacar a necessidade de preservar e revitalizar este patrimônio. 


O Estado Plurinacional da Bolívia tem, além do Espanhol, 36 idiomas indígenas considerados oficiais. O país é modelo mundial no respeito e autodeterminação dos povos e foi quem impulsionou esta decisão nas Nações Unidas. 

A medida foi adotada por consenso entre os 193 países membros.

Os países definiram que a Unesco, área responsável por cuidar da Educação, Ciência e Cultura, será a coordenadora das atividades do ano de 2019 em colaboração com outros órgãos. 

Segundo o texto que anunciou a decisão, os países buscam, com esta medida, “chamar a atenção sobre a grave perda de línguas indígenas e a necessidade urgente de conservá-las, revitalizá-las e promove-las, além de adotar novas medidas (de proteção) a nível nacional e internacional”. 

O presidente da Bolívia, Evo Morales, explicou que esta medida servirá para “fortalecer e recuperar idiomas indígenas”. 

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ONU Brasil e Telesur TV

O pensamento Decolonial e a questão Étnico-racial no mundo

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O V SERNEGRA está a todo vapor.

No dia de hoje eu tive o prazer de ouvir a palestra da professora americana Patricia Hill Collins (foto), sobre a Decolonialidade e o Antirracismo, também nos USA.

Confesso que aprendi muito. Até porque a Collins abordou o processo eleitoral dos Estados Unidos da América do Norte e suas consequências para os afrodescendentes, latinos, negros, mulheres, comunidades LGBT’s e etnias de todos os cantos do mundo. Em suma: o que significa efetivamente a eleição do D.T. ?

- Ela não pronuncia o nome dele completo. Não consegue, tamanha a sua indignação.

Sim, porque as consequências negativas não se restringirão apenas aos norte-americanos, nativos ou não.

Bem, diante desta importante oportunidade de participar deste evento, resolvi, por questão de tempo, só voltar a publicar no Travessia após o dia 23.

Até lá, além das minhas atividades rotineiras, estarei inteiramente dedicada ao V SERNEGRA.

🔼Um abraço.🔽

V SERNEGRA

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Decolonialidade e Antirracismo

O SERNEGRA é um evento realizado pela Pró-Reitoria de Extensão do IFB e pelo Grupo de Estudos Culturais sobre Gênero, Raça e Classe do Campus Brasília do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília, IFB. Conta com o apoio da Pro-Reitoria de Ensino, do Sinasefe, do Sinpro-DF e da CNTE. 

A abertura será amanhã no Cine Brasília. Eu vou!

A quinta edição da Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça (SERNEGRA 2016) propõe trazer para o debate e para a luta antirracista no Brasil a Teoria (e a práxis) Decolonial, ainda não muito divulgada entre nós.

Fundada no trabalho de pensadores negros como Franz Fanon e Aimé Césaire, a Teoria Decolonial vem construindo na última década uma interpretação libertária da América Latina centrada no enfrentamento da desigualdade racial, que é vista como intrínseca à modernidade/colonialidade.

O simpósio SERNEGRA 2016 estará especialmente, mas não exclusivamente, voltado a questões próximas, ou que queiram se aproximar, ao debate decolonial e às suas abordagens sobre gênero e raça. Outras questões não necessariamente envolvidas com o debate decolonial também serão debatidas nesse espaço de discussão acadêmica plural e não hierárquico que tentamos construir a cada ano.

Ficou curioso? 

Saiba mais aqui.

🔻🔻🔻
A foto da Elza Soares é para informar que ela acabou de ganhar o Gremmy Latino 2016.

😊Grande Elza!😊

Imagine... Uma Escola que pode mudar o Mundo...

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CRIANDO UMA MUDANÇA POSITIVA ATRAVÉS DA MÚSICA E EDUCAÇÃO ARTÍSTICA.



🎵🎷🎸🎹🎺🎻🎼

"Eu vim para aprender sobre tudo no mundo. Quando eu toco música eu me torno a pessoa mais feliz naquele momento".

HALIK, 19 - ESCOLA BIZUNG OF MUSIC & DANCE | TAMALE, GHANA.


Trotsky: a revolução começa na escola

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Vocês acreditam em sincronicidade? Eu acredito muito. E eis que estava pesquisando no youtube uns filminhos para a seção Cine Morena do blog, quando me deparo com esta comédia canadense de 2009, cujo título parece incrivelmente profético no Brasil atual. É a hilária vida do garoto Leon Bronstein, de 17 anos, no último ano do colegial em Montreal. Leon acredita ser a reencarnação do revolucionário russo de quem é homônimo: ninguém menos que o comandante do Exército Vermelho, Leon Trotsky.


Filho de industrial, a primeira ação de Leon é organizar uma greve de fome dos trabalhadores da fábrica do pai, a quem chama “fascista”. Mas é um filme canadense, né? Ninguém espere que o pai do menino seja tão reaça assim: ele passa a ler a autobiografia de Trotsky para compreender melhor o filho, que segue esquematicamente todos os passos do revolucionário. Enquanto procura, um por um, os Vladimir Ulyanov que aparecem nas listas telefônicas do Canadá, para encontrar o seu Lenin.

Bem, como “castigo” pela agitação política, o pai de Leon o manda para a escola pública. Castigo que ele, é claro, adora. Na escola pública, o desafio de Leon Bronstein é descobrir se sua geração é vítima do tédio ou da apatia. Se for tédio, ele diz que ainda há cura…

Tem muitas citações, desde o livro A Revolução dos Bichos, de George Orwell, até a clássica cena da escadaria de O Encouraçado Potemkin, de Sergei Eisenstein. Muito bom, assistam. Só achei a versão dublada. 

Será que alguém exibiu para os garotos/as nas ocupações?


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Morro Velho ajuda a entender a Casa Grande e a Senzala

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Milton Nascimento é sem dúvida um dos maiores expoente da Música Popular Brasileira.

Perseguido pela Ditadura Militar brasileira por fazer canções como Morro Velho, Milton teve ainda que lidar em silêncio com as ameaças de ter seu filho sequestrado pelos militares. Resistiu. Não em silêncio. Mas, com as belas canções como Maria Maria - entre outras -, que até hoje cantarolamos.

Nos tempos difíceis que atualmente vivemos, compreender  a relação entre os da Casa Grande e os da Senzala é compreender, também, que os que estão acostumados a comandar a Casa Grande, jamais permitirão que os da Senzala deixem de pegar na enxada, seja no Campo, seja na Cidade.

Refletir sobre a mensagem escrita na belíssima canção Morro Velho, é compreender porque a Casa Grande treme quando a Senzala vai a escola.

Então, para que os da Senzala não tenham a mesma oportunidade de igualdade que os Sinhozinhos tem, urge por parte do governo golpista de Michel Temer, aprovar a PEC 241 e podar os sonhos da parcela mais pobre da juventude deste país, que sonha com o dia em que chegará à universidade.

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Morro Velho

No sertão da minha terra, fazenda é o camarada que ao chão se deu
Fez a obrigação com força, parece até que tudo aquilo ali é seu
Só poder sentar no morro e ver tudo verdinho, lindo a crescer
Orgulhoso camarada, de viola em vez de enxada

Que Brasil nós Queremos?

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Artistas denunciam PEC 241.

Vários artistas denunciam a PEC do fim do mundo. 

A iniciativa faz parte de uma campanha da CUT para alertar a sociedade dos possíveis retrocessos que o projeto traz, caso seja aprovado no Congresso Nacional.

#ForaGolpistas #PEC241Não #PECdaMaldade #PECdoFimdoMundo


Saiba quem e quais partidos votaram contra o futuro das crianças, jovens e aposentados. Contra os mais frágeis e necessitados. Amanhã, você ou alguém de dentro da sua família poderá estar nesta situação.

Para eles, o futuro é Não Ter Futuro!

Veja aqui.

10 perguntas e respostas sobre a PEC 241

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1. A PEC serve para estabilizar a dívida pública?

Não. A crise fiscal brasileira é sobretudo uma crise de arrecadação. As despesas primárias, que estão sujeitas ao teto, cresceram menos no governo Dilma do que nos dois governos Lula e no segundo mandato de FHC. O problema é que as receitas também cresceram muito menos — 2,2% no primeiro mandato de Dilma, 6,5% no segundo mandato de FHC, já descontada a inflação. No ano passado, as despesas caíram mais de 2% em termos reais, mas a arrecadação caiu 6%. Esse ano, a previsão é que as despesas subam 2% e a arrecadação caia mais 4,8%. (...)

8. A regra protege os mais pobres?

Não mesmo! Não só comprime despesas essenciais e diminui a provisão de serviços públicos, como inclui sanções em caso de descumprimento que seriam pagas por todos os assalariados. Se o governo gastar mais que o teto, fica impedido de elevar suas despesas obrigatórias além da inflação. Como boa parte das despesas obrigatórias é indexada ao salário mínimo, a regra atropelaria a lei de reajuste do salário mínimo impedindo sua valorização real — mesmo se a economia estiver crescendo.
O sistema político tende a privilegiar os que mais têm poder. Reajusta salários de magistrados no meio da recessão, mas corta programas sociais e investimentos. Se nem quando a economia crescer, há algum alívio nessa disputa (pois o bolo continua igual), é difícil imaginar que os mais vulneráveis fiquem com a fatia maior.

9. A PEC retira o orçamento da mão de políticos corruptos?

Não. Apesar de limitar o tamanho, são eles que vão definir as prioridades no orçamento. O Congresso pode continuar realizando emendas parlamentares clientelistas. No entanto, o Ministério da Fazenda e do Planejamento perdem a capacidade de determinar quando é possível ampliar investimentos e gastos como forma de combate à crise, por exemplo. Imagina se a PEC 241 valesse durante a crise de 2008 e 2009?

Quer saber sobre todas? Entre aqui.

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Laura Carvalho (foto), é professora do Departamento de Economia da FEA-USP com doutorado na New School for Social Research (NYC). Escreve na Folha de S.Paulo às quintas-feiras.

Vamos barrar essa reforma do ensino médio: vote na enquete do Senado!

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O portal do Senado Federal abriu uma enquete sobre a Medida Provisória (MPV) do golpista Michel Temer que reformula o ensino médio sem nenhum debate com as entidades da educação e os educadores.

https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=126992
Sobre a enquete
A enquete consulta os internautas acerca da MPV 746/2016, de autoria da Presidência da República e do Ministério da Educação (MEC), que visa alterar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9.394/1996) e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - Fundeb (11.494/2007).

Para votar, o usuário precisa se identificar com um login, que pode ser feito a partir de um endereço de e-mail ou de contas do Facebook e/ou do Google.

Mas, apesar da necessidade de cadastro prévio, a votação é rápida e bem fácil de ser feita: não deixe de votar e registrar o seu "não" à essa reforma arbitrária!

Tramitação
N momento, a MPV encontra-se na secretaria legislativa do Congresso Nacional, aguardando a designação dos membros da comissão que irá avaliá-la. Vamos evitar que prospere e colocá-la na lata de lixo da história.

Resultado de momento: 
- A favor: 2.076 
- Contra: 44.954

Participe!
Informações mais detalhadas no site do SINASEFE, aqui.

Com Emma Watson, ONU Mulheres lança relatório sobre universidades

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HeForShe.

Impact 10x10x10.

Documento aborda paridade de gênero em instituições de ensino superior; no relatório, 10 universidades de oito países lista compromissos concretos; Universidade de São Paulo está entre participantes.

Às margens dos debates da 71ª Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira, a ONU Mulheres lançou o primeiro relatório de uma iniciativa da campanha HeForShe, ou ElesPorElas, sobre paridade de gênero nas universidades. A atriz Emma Watson, embaixadora da Boa Vontade da agência da ONU, participou do lançamento.


Neste relatório, 10 universidades mundiais importantes listam compromissos concretos e começam a registrar seu progresso para alcançar a paridade de gênero.

Lançada em 2015, a iniciativa HeForShe Impact 10x10x10 reúne 10 chefes de Estado, 10 CEOs de empresas e 10 presidentes de universidades para acelerar a igualdade de gênero em salas de reuniões e de aula e em capitais do mundo.

De Paulo Freire a Temer

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A reforma da educação com e sem diálogo.

“Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho”, dizia Paulo.

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No 23 de setembro de 1964, o educador e filósofo Paulo Freire, criador do método que revolucionou a alfabetização de adultos, era libertado após 72 dias na prisão. Seu crime, querer transformar o pensamento pedagógico ao aproximar o processo de ensino do contexto social e político do país.

Para os militares era um projeto subversivo, pois alfabetizados passam a contestar a realidade, o que dificulta a submissão.

No inquérito, Amado Menna Barreto Júnior (funcionário público do Ministério da Educação e Cultura) afirmou “que o PNA visava não apenas a alfabetização e conscientização da massa analfabeta, mas muito particularmente a sua politização, com a evidente intenção de formar um eleitorado perfeitamente identificado com os princípios que até então nortearam as atividades subversivas no país”.

Paulo Freire havia realizado uma experiência-piloto no município de Angicos (RN), quando alfabetizou 300 trabalhadores em 40 horas, o que inspirou a construção do método que influenciou o pensamento pedagógico em vários países.

Luiza Erundina e Paulo Freire
A iniciativa ganhou imensa repercussão e mesmo preso no 14ª Regimento de Infantaria em Recife, um capitão pediu que ele alfabetizasse os recrutas. “Mas, capitão, é exatamente por causa do método que estou aqui”, disse o educador.

Chega de intermediários: Bora alugar o país de vez

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Nem bem conseguimos efetivar cotas para negros, indígenas, quilombolas e os mais pobres e já vamos para o ralo. 

Ou seja, da barbárie para a decadência, sem passar pela civilização. 

O sucateamento do ensino público superior também só interessa a quem quer ganhar dinheiro com o sistema privado, que é pífio em capacidade de pesquisa básica e extensão. Ou privatizar o sistema público e, daí, ganhar dinheiro com ele.

Nesse contexto, faz todo o sentido que o governo Michel Temer queira tornar possível que direitos como férias, 13º salário, jornada semanal e tempo de almoço, hoje garantidos pela CLT, possam ser negociados livremente entre patrões e empregados. É o negociado sobre o legislado, menina dos olhos do empresariado, parte da Ponte para o Futuro, do PMDB, que funcionará como um Poço para o Passado e pode ser aprovada sem precisar passar pelo Congresso, por canetada presidencial.

Leia a matéria completa aqui.

Ciência & Mulher: SBPC lança site para enaltecer o papel de mulheres cientistas

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A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC -, lança um novo portal de divulgação científica, o Ciência & Mulher, voltado para as conquistas e descobertas de mulheres das diversas áreas da ciência. O novo Ciência & Mulher.


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Quando abordamos algum tema sobre a importância do reconhecimento do papel da mulher e sua contribuição para sociedade brasileira, somos taxadas de feministas, mal amadas e mal resolvidas sexualmente. A reação, para alguns, pode até ser “compreensível”. Contudo, jamais poderá ser banalmente aceitável. Se o Mundo tem a face masculina que de fato tem, é porque os machos que historicamente o dominou, assim a cunhou. Não por competência ou segurança intelectual ou moral. Mas, pela necessidade cultural e doentia de subjugar as mulheres, condenando-as a desempenhar o papel de ser inferior, nos espaços públicos e privados. Isso tem nome: insegurança sexual e intelectual.

Marie Curie (1867 - 1934) - física e química polonesa, ganhou o Prêmio Nobel de Física de 1903 e o Prêmio Nobel de Química de 1911, tornando-se a primeira pessoa a conquistar o Nobel duas vezes e em duas áreas diferentes. Ficou conhecida por suas contribuições sobre radioatividade e tornou-se a primeira mulher - e pessoa -, a conquistar o Nobel duas vezes e em duas áreas diferentes. Mas, quantas mulheres sabem disso? Quantas revistas ou publicações científicas divulgam esse feito? Quanto estudos foram escritos e publicados por homens cientistas tendo como base os seus trabalhos sem ao menos mencionar o seu nome? Provavelmente uma infinidade. 

Se colar, Colou!

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E nessa onda, com certeza, o futuro do seu filho (a) se ferrou.

Universidades federais gratuitas podem estar com os dias contados.

Jornal O Globo faz malabarismo para provar uma tese pronta e falaciosa. A intenção é, na verdade, avaliar a repercussão de um projeto de privatização do ensino superior. Se colar, o governo toca ficha.

Logo que assumiu como ministro interino, Mendonça Filho sinalizou para a privatização da educação no Brasil. 

Agora, editorial do jornal O Globo defende que as universidades públicas passem a ser pagas. São as coincidências desse governo.

Usa como argumento a elitização das universidades e traz como remédio mais elitização. Lembrando que o jornal sempre foi contra medidas que de fato democratizam o acesso ao Ensino Superior, como ProUni, Fies, política de cotas, ampliação de vagas, criação de novas universidades, royalties do pré-sal para a educação etc. Mas quer que as universidades públicas agora sejam pagas.

Para justificar mudanças, O Globo usa como exemplo de elitização a universidade mais desigual em termos de acesso, o que aconteceu justamente durante a gestão de um reitor indicado pelo então governador José Serra, hoje ministro do governo interino.

Cita países desenvolvidos como modelo de ensino superior pago, mas não diz quais. Nos Estados Unidos, os empréstimos e as dívidas contraídas pelos mais pobres (aqueles que conseguem entrar em uma universidade) são dívidas para uma vida inteira! 

Já o modelo alemão vai no sentido oposto, com ampliação do ensino público gratuito.

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Publicado no Alerta Social

O que você sabe sobre a Africa?

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Livro sobre a história da África chega à rede municipal de ensino de São Paulo.

A obra "O que você sabe sobre a Africa? - Uma viagem pela história do continente e dos afro-brasileiros", lançada pela prefeitura paulistana, é uma síntese de material produzido pela Unesco

Os 50 mil exemplares estarão disponíveis para alunos paulistanos e comunidade acadêmica.
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São Paulo – A história da África está ao alcance dos alunos e professores da rede municipal de ensino de São Paulo por meio do livro "O que você sabe sobre a Africa? - Uma viagem pela história do continente e dos afro-brasileiros". "É uma obra que é acessível, em que poderão encontrar textos, imagens e informação que vão construindo a sua concepção de ser humano, de africano, a sua concepção do afro-brasileiro", afirma a professora emérita da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) Petronilha Gonçalves e Silva.

O material lançado pela prefeitura de São Paulo na última sexta-feira (29) é uma síntese, em menos de 100 páginas, de uma obra feita pela Unesco durante 35 anos por 350 especialistas em história do continente africano, consolidada em oito volumes chamada História Geral da África. Segundo a prefeitura, 50 mil exemplares estarão disponíveis para toda a comunidade acadêmica e estudantes da rede municipal.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, destacou em sua página do Facebook que o livro permite que os afrodescendentes poderão conhecer suas origens. "É uma leitura maravilhosa, com base na melhor pesquisa já feita sobre a África. Nós vamos, finalmente, fazer com que os afrodescendentes possam conhecer suas origens, se apropriar disso e se realizar como ser humanos plenos a partir do autoconhecimento."



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Fonte: Rede Brasil Atual e Prefeitura de São Paulo

MST lança campanha para construir campo Dr. Sócrates Brasileiro

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O “Trincheira de luta”.

Com o apoio de Chico Buarque, Juca Kfouri e Ermínia Maricato, o MST  lançou a campanha de financiamento coletivo para construir o Campo Dr. Sócrates na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), em Guararema, interior de São Paulo.

Em parceria com o LabHab da Faculdade de Arquitetura da USP, a campanha vai durar 60 dias. O objetivo é levantar R$ 60 mil.

O campo de futebol é a primeira parte da construção do complexo esportivo, que abrigará ainda uma quadra de vôlei de areia, uma trilha ecológica e um memorial sobre Futebol e Política.

O campo será um espaço de saúde e lazer para atender mais de 200 educandos que frequentam a ENFF para estudar por semanas ou meses.

Ele atenderá também as crianças das comunidades de Guararema, local em que a ENFF está instalada. O espaço servirá ainda de ponto de encontro e apoio de times populares.

- Por que homenagear Dr. Sócrates Brasileiro?

A ENFF explica no projeto:

Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira (Magrão), não foi só um jogador de futebol, foi a representação da democracia num momento de mercantilização de uma de nossas maiores artes.

Dentro dessa perspectiva, a construção de um campo de futebol não significa só um espaço de lazer, mas um lugar de pensamento político, coletivo e democrático, que tem como objetivo reunir através do esforço popular todos os valores contidos no punho esquerdo de Sócrates.

Dr. Sócrates é homenageado pela ENFF, por seu legado histórico e por nos lembrar sempre que futebol nunca será ópio do povo, mas trincheira de luta.



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Do Viomundo

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