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Mostrando postagens com marcador Inclusão Social. Mostrar todas as postagens
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É isso aí Favelada!

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Movimentos negro e de periferia lançam partido Frente Favela Brasil

Foi lançado oficialmente ontem (28) o partido Frente Favela Brasil, com uma festa no Morro da Providência, a primeira favela do país. O coordenador da Frente no Distrito Federal, Anderson Quack, disse que o partido nasce da necessidade de dar visibilidade e oportunidade às favelas e à população negra do país.

“Hoje temos 52% da população negra no país. Temos 15 milhões de favelados, somos do tamanho da Bolívia, dentro das favelas o nosso PIB [Produto Interno Bruto] equivale à economia do Paraguai e não temos a devida atenção dos Poderes Públicos de nenhuma esfera, nem na instância municipal, estadual, nem na federal e nem nas instâncias do Poder Legislativo, Judiciário nem Executivo.”

O lançamento de hoje é o primeiro passo para a formalização da legenda. Agora, será necessário apresentar a documentação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), colher as assinaturas de apoio e formar os diretórios regionais. A Frente já tem representação nas 27 unidades da federação. Segundo Quack, o partido não é nem de esquerda nem direita. “Vamos para a frente. Nem esquerdista, nem direitista, favelista”, definiu.

Um dos principais incentivadores da iniciativa é o fundador da organização não-governamental Central Única das Favelas (Cufa), Celso Athayde. A entidade não faz parte oficialmente do núcleo político da Frente, mas apoia o projeto.

“A gente sempre quis apoiar algum partido que não apenas desse um espaço para o negro. Você tem por exemplo o Tucanafro, que é uma caixinha para os negros dentro do PDSB. Os negros estão em todos os partidos ali numa sala, mas eles não têm expressão, não fazem parte das cabeças. Quer dizer, na medida em que você é mais da metade da população, o espaço que existe para o negro na política é muito pequeno, e ele é responsável por isso, uma vez que ele não se organiza”, ponderou.

A renda cidadã: uma saída viável da crise mundial

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"Pelo fato de alguém ser humano, tem direito a uma renda cidadã que lhe garanta uma vida digna, embora frugal". 

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A crise econômico-financeira de 2007-2008 estremeceu os fundamentos da economia capitalista (este é seu modo de produção) e o neoliberalismo (este é sua expressão política). A tese básica era dar primazia ao mercado, à livre iniciativa, à acumulação privada, a lógica da competição em detrimento da lógica da cooperação e  a um Estado mínimo. O lema em Wall Street de Nova York era: greed is good, traduzindo, a cobiça é boa. Quem olha numa perspectiva minimanente ética já podia saber que um sistema montado sobre um vício (cobiça) e não sobre uma virtude (bem comum), jamais poderia dar certo. Um dia irria implodir.

A implosão começou com a falência de um dos maiores bancos norte-americanos, o Lehman Brothers, levando todo o sistema bancário e financeiro numa incomensurável crise. Em poucos dias pulverizaram-se trilhões de dólares. Parecia o fim deste tipo de mundo. Oxalá fosse.

Curiosamente, os que desprezavam o Estado, reduzindo-o ao mínimo, tiveram que recorrer a ele, de joelhos e mãos juntas. Os bancos centrais dos Estados tiveram que despejar trilhões de dólares para salvar as instituições financeiras falidas. A máquina de fazer dinheiro rodava em máxima velocidade, dia e noite.

Houve como consequência da crise, até hoje ainda não superada, também entre nós,  a quebra de milhares de empresas e até de países como a Grécia com altíssimo grau de desemprego. Destruiram-se fortunas mas mais que tudo se criou um mar de sofrimento humano, suicídios e até de fome no mundo inteiro. Dados recentes referem que nos USA uma sobre sete pessoas passa fome. Imaginemos o resto do mundo.

Dia da Mulher Negra da América Latina e do Caribe

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Mulher, sua força pode mudar o mundo!

O dia 25 de julho, escolhido em 1992 para marcar a luta da mulher negra latina é mais uma data que deve ser utilizada para impulsionar a luta cotidiana das mulheres.

Apesar dos pequenos avanços conquistados no Brasil e no mundo através da luta das mulheres, o dia “25 de julho” ainda é um dia de reflexão e “luto” em memória de tantos milhões de mulheres que tiveram suas vidas violentamente marcadas ou simplesmente ceifadas.

Mulheres cujas histórias de sofrimento e lutas tiveram início quando nossas primeiras ancestrais foram sequestradas da África e se viram presas aos grilhões físicos, morais, emocionais, políticos, econômicos e também sexuais. É lamentável que este tipo de coisa ainda aconteça na América Latina e no Caribe.

Uma situação que, para ser compreendida de fato, precisa sempre considerar a profundidade do que significa ser “duplamente oprimida”, como mulher e como negra.

Significa, dentre muitas outras coisas, ser vista como um “objeto”, como os machistas vêm todas as mulheres; mas, também, ter um passado como “escrava”, ou seja, ser vista, pelos “donos do mundo”, como “objeto” desde sempre, feita para servir, “disponível” a qualquer hora e para qualquer coisa, mas ainda indigna de se postular a ser gente.


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Virada Cultural começa na sexta-feira com happy hour no centro de São Paulo

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Começa na próxima sexta-feira, dia 20, a 12ª edição da Virada Cultural, promovida pela prefeitura de São Paulo. Com mais de 700 atrações, o evento, que vai até domingo (22), traz como novidade um happy hour na região central, no perímetro entre a Avenida Ipiranga e a Praça da Sé, onde dez pontos receberão eventos de música e intervenções visuais. A promoção vai se integrar às atividades das noites de sexta-feira no centro e conta com parceria com os bares e restaurantes da região.

Entre os destaques está o Palacete Tereza Toledo Lara, que está em reforma e será o novo abrigo da Casa de Francisca, espaço de música onde artistas de diversas tendências se apresentam. O evento será uma espécie de pré-inauguração no novo endereço, com os artistas Ná Ozzetti, Arrigo Barnabé, Luiz Tatit, Kiko Dinucci, Siba e Juçara Marçal, entre outros, fazendo uma serenata na varanda do palacete para o público na rua.

Outra novidade é que a Virada será estendida para todas as subprefeituras da cidade. Ao todo, serão 28 ruas abertas, oito bibliotecas municipais, nove centros culturais, sete teatros municipais, 11 casas de cultura, 26 Viradinhas (especial para as crianças), 10 Centros Educacionais Unificados (Ceus), e cinco palcos externos montados nos bairros: dois na Zona Sul (Parelheiros e M'Boi Mirim); dois na Zona Leste (Parque do Carmo e Jardim Helena); e um na Zona Norte, em Pirituba.

No Palco Júlio Prestes, o principal da Virada, a abertura, no sábado, às 18h, ficará por conta de Ney Matogrosso. No domingo a partir do meio dia apresentam-se a Orquestra Sinfônica do estado de São Paulo (Osesp), além de Alcione, Criolo, Baby do Brasil e Armandinho e Nação Zumbi com a banda suiça The Young Gods.

Fotógrafo conta histórias de amizade entre moradores de rua e seus cães

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Parte da venda do livro de Edu Leporo será revertida em ração, vacinas, castrações e coleiras antipulgas para os animais de rua.

O ritmo frenético das ruas de São Paulo faz com que muitas belezas não sejam notadas. A pressa e a indiferença podem anular do campo de visão um graffiti, um prédio histórico, um jardim florido e até mesmo milhares de pessoas que fazem das calçadas suas casas. Mas essas pessoas muitas vezes invisíveis (e com relações ainda mais invisíveis) não passaram despercebidas aos olhos atentos do fotógrafo Edu Leporo. Interessado em registrar pessoas em situação de rua ao lado de seus cães, durante três anos o fotógrafo especializado em animais frequentou praças, calçadas e viadutos da capital paulista para documentar a profunda relação de amizade entre eles.

"Como é a vida dos cães que vivem nas ruas?" Em 2012, o Elu Leporo decidiu procurar, com sua câmera, a resposta para esta pergunta. O resultado até agora são seis exposições já realizadas em São Paulo e o lançamento do livro Moradores de Rua e Seus Cães, que traz fotografias e 19 histórias de amizade. "Eu sempre via cães de ruas com seus donos e eu queria saber como era a vida deles: como eles se viravam, como viviam, como faziam para comer, dormir, beber etc", afirma Leporo, que promoveu uma campanha de financiamento coletivo para o lançamento da obra.

Inseparáveis

Enquanto uns xingam, outros lutam por uma qualidade de vida melhor, para todos

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Brasília – A população atendida pelos programas e unidades de assistência social de todo o Brasil, a partir de agora, tem sua participação garantida nos conselhos municipais, estaduais e nacional de assistência social.

Os 1,4 mil delegados de todo o país presentes na 10ª Conferência Nacional de Assistência Social, encerrada na quinta-feira (10) em Brasília, definiram que as instâncias de participação devem ser compostas por 25% de gestores, 25% de trabalhadores, 25% de representantes de entidades e 25% de usuários de serviços socioassistenciais.

“Isso significa trazer para a mesa de debates os usuários, os trabalhadores e as entidades de assistência social na mesma proporção junto com o governo”, explica a secretária nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Ieda Castro. 

Os usuários do Sistema Único da Assistência Social (Suas) começaram a se organizar há um ano, com a criação do Fórum Nacional de Usuários e Usuárias do Suas (FNUSUAS). E, durante 2015, foram instalados 23 fóruns estaduais e conseguiram se eleger como delegados para a Conferência Nacional.

Segundo a ministra Tereza Campello, este é um exemplo de sucesso do evento para a construção das políticas públicas. “Essa conferência é super vitoriosa, construtiva. Optamos pelo grande debate, que é olhar para o futuro desse país e dizer que precisamos ampliar ainda mais a rede de proteção social”, afirmou. “O país precisa avançar na construção das políticas sociais e a assistência social é o canal para que as políticas cheguem na população que mais precisa.”

Para o presidente do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), Edivaldo Ramos, a conferência superou as expectativas. “Discutimos prioridades e moções. A contribuição da população brasileira, que veio pelas conferências municipais e estaduais, vai permitir um plano decenal (2016-2026) com uma participação coletiva.”

“As contribuições são de quem conhece as realidades locais. Fica a certeza de que temos um plano decenal que vai permitir avançar bastante na política de assistência social”, avalia Ramos. Ideia reforçada pela secretária nacional do MDS, Ieda Castro. “Muitas das propostas foram estruturantes, que estão relacionadas ao financiamento e à organização de serviços que atendam de fato as necessidades de cada lugar.” 

Eu, como cidadã, e com a formação em serviço Social que tenho, luto junto.

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Fonte: MDS
Foto: Ubirajara Machado/Plenário da Conferância

A Feira, a Providência e o Egito

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Para quem vive ou estiver no Rio de Janeiro entre os dias 25 a 29 deste mês, a oportunidade será única.

A oportunidade de conhecer um pouco da história do Egito antigo no Museu Itinerante Egípcio, que o artista plástico do país Essam instalará em uma área de 400 metros quadrados no Riocentro, na Feira da Providência, um dos mais tradicionais eventos socioculturais da capital fluminense. 

No Museu Itinerante Egípcio, o público poderá ver 200 réplicas de peças originais que estão expostas nos museus do Cairo, de Alexandria, Luxor e Nova York, e também, comprar artesanato produzido no Egito. Para a superintende da Feira, Clarice Linhares, é a oportunidade que os visitantes terão para conhecerem a cultura do país. 

Além do museu itinerante, na feira, que comemora a 55ª edição, os visitantes também terão contato com a cultura escocesa. Com trajes típicos, o grupo Brazilian Piper levará para o Riocentro suas gaitas de fole e as danças naturais da Escócia. Na parte literária, haverá tarde de autógrafos com o escritor e cartunista Ziraldo, autor de todos os cartazes da feira, além de outros autores. No Pavilhão das Nações, 300 expositores de 27 países e 11 estados brasileiros estarão mostrando artesanato e gastronomia.

Pela primeira vez, os ingressos estão sendo vendidos pela internet e podem ser comprados no site da Feira.

Das Ruas pro CEU

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Projeto ‘Das Ruas pro CEU’ integra luta para levar o hip-hop às escolas.

Evento abordará a inclusão da cultura hip-hop das periferias na grade escolar da educação nacional.

Na programação musical o destaque é o show do grupo Doctor MC’s

A prefeitura de São Paulo prepara 'Das Ruas Pro CEU', no CEU Sapopemba, zona leste da capital, que no domingo (4/10) reunirá os quatro elementos da cultura hip-hop – MC, DJ, Graffiti e Break Dance num único projeto. 

De acordo com nota da subprefeitura, o festival objetiva estimular o debate sobre a inclusão da cultura hip-hop na grade escolar da educação nacional, incluindo a Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Os organizadores argumentam com base na Lei 10.639, que torna a "História da África" e "História e Cultura Afro-brasileira" obrigatórias na educação fundamental e no ensino médio. "O hip-hop pode partir de suas raízes africanas, ser uma ponte entre a escola e o continente negro, e uma possível chave de interpretação da cultura da periferia", diz o comunicado.

O evento está sendo produzido em parceria da Subprefeitura com  o Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca), e o Centro de Direitos Humanos de Sapopemba (CDHS) e vai reunir vários artistas locais. Além de 25 grafiteiros, a parte musical terá apresentações de Armamentes, Monarkas, Subzero e Doctor MC's, todos prometendo 'agitar a galera com o rap da periferia'. Rampas e obstáculos serão montados para skatistas. Ainda terá competições de streetball, além de batalha de B. Boys e B. Girls.

O CEU Sapopemba fica na Rua Manuel Quirino De Mattos, s/nº. O Das Ruas Pro CEU tem início previsto para as 10h.

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Para você que chora pela crianças síria mas não se importa com a miséria a seu redor

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Falta água para refugiados haitianos no Acre
O grande acontecimento na internet nesta semana não foi uma modelo que foi traída ou uma subcelebridade que resolveu escrever uma autobiografia ou uma atriz que mostrou os seios na televisão. Foi a foto chocante de uma criança síria morta na tentativa de fugir da guerra e da fome e alcançar o primeiro mundo.

A família do menino Aylan Kurdi tentava entrar no Canadá, que teria negado pedido de refúgio e ofereceu asilo ao pai da criança depois que a foto viralizou na internet. Só depois que a tragédia foi assistida pelo mundo inteiro – antes disso, a questão imigratória simplesmente não era um problema da Europa (e nem nosso, para sermos sinceros).

A fotografia – que promete ser um divisor de águas na atitude européia com a questão dos imigrantes (embora eu, particularmente, não guarde essa esperança) -- rendeu opiniões emocionadas, ilustrações tocantes e milhões de manifestações de condolências na internet.

Parece que o mundo enxergou que a questão imigratória – assim como várias outras questões sociais – é, sim, um problema nosso.

O poder da internet de viralizar absolutamente tudo finalmente alcançou um refugiado, um esquecido, um marginalizado, um invisível. É claro que é louvável saber que as pessoas – a internet, sobretudo – ainda são capazes de se deixarem tocar, mas isso me pareceu cruelmente raso e efêmero, exatamente como aquelas fotos de crianças africanas famintas nas timelines de quem diz que menino de rua é trombadinha e é a favor da redução da maioridade penal.

A foto viralizou exatamente como a Andressa Urach, a traição do Marcelo Adnet, a morte de um cantor sertanejo: nada muito frutífero, nada realmente tocante, nada que vista um sentimento permanente.

Esse texto é pra você que acha que o mundo vai mal porque um imigrante sírio foi fotografado morto numa praia, mas ignora a guerra urbana nas favelas da sua cidade. Que lamenta a questão imigratória na segurança do seu quarto, protegido pelos muros – visíveis e invisíveis – do seu condomínio, que acha tocante que a tentativa imigratória mate crianças (e adultos, e idosos), mas não enxerga que isso é um fruto amargo do mesmo sistema que não ampara o homem que te pede esmola na mesa de um bar.

O mesmo e o outro

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A simples presença nas divisões da utopia pode apaziguar as consciências, mas não muda as peças no tabuleiro da história. 

Uma das mais promissoras bandeiras do nosso tempo é a que aponta que outro mundo é possível. É um princípio de esperança, de uma antevisão otimista de futuro, de uma aposta capaz de mover os homens e mulheres em direção a uma vida melhor para todos.

Num tempo em que os valores aparentemente vitoriosos apontam para o aprofundamento da desigualdade, destruição da natureza, consumo como índice de felicidade e enfraquecimento das ações coletivas, o impulso em direção à mudança é uma tarefa ética.

Assim como os antigos gregos propunham que o bem e o belo são a mesma coisa, os novos gregos nos lembram que o bem e o justo precisam estar sempre do mesmo lado. Só o que é bom para todos pode ser proveitoso para cada um.

O sonho que alimenta a vida individual dos milhões de militantes de todos os matizes não sustenta por si só a nova sociedade, a ser feita de justiça social, participação e liberdade. A simples presença nas divisões da utopia pode apaziguar as consciências, mas não muda as peças no tabuleiro da história. É preciso ir adiante. Está na hora de dar carne e vísceras aos projetos de transformação social.

A luta política à esquerda é feita quase sempre de duas ações complementares: a necessidade de compreender o mundo e identificar a raiz de suas relações alienantes e injustas; e a ação consciente para transformar as circunstâncias desumanizantes que comandam a sociedade. É preciso lutar para saber e saber lutar.

"Para que serve a Veja?"

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Veja
Em resposta a uma matéria da Veja, intitulada “Para que serve o Pan?” e que desvalorizava os Jogos Pan-Americanos, a TV Record publicou um artigo em seu site que pergunta: “Para que serve a Veja?”. O artigo, assinado por Celso Fonseca, conta a história de atletas como as irmãs Luana Vicente e Lohaynny Vicente, nascidas no morro da Chacrinha, no bairro carioca de Jacarepaguá, e que conquistaram a medalha de prata no Badminton no Pan de Toronto, como exemplo da importância dos jogos. “Veja ignora assim os esforços de todos os 590 atletas brasileiros enviados ao Pan, 314 homens e 276 mulheres que compõem nossa melhor geração olímpica”.

Para que serve a Veja? Ou por que revista quer sepultar sonhos e incríveis histórias de superação de atletas

Não seria melhor perguntar, então: Para que serve a Veja?".

As irmãs Luana Vicente e Lohaynny Vicente, de 21 e 19 anos, tiveram uma infância pobre nas vielas da comunidade do morro da Chacrinha, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Ainda bem crianças viram o pai, chefe do tráfico do morro, ser morto num confronto com a polícia. O que vem a seguir é daquelas improváveis histórias brasileiras, que parecem escritas como fábulas de superação.

As duas são hoje fenômenos num esporte tão improvável quanto a trajetória de ambas: o badminton. Luana e Lohaynny asseguram um feito inédito ao esporte brasileiro com a medalha de prata no Pan de Toronto a ponto de serem chamadas de irmãs “Williams” do Brasil, comparação às grandes tenistas americanas. Como se sabe, o badminton utiliza raquetes e uma peteca.

Por projetar atletas como as irmãs Luana e Lohaynny é que o Pan é tão importante. Afinal é hora de adquirir mais experiência e confiança para o que vem pela frente: as Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016, a primeira realizada no Brasil. Mas não é assim que pensa a revista semanal Veja.

Belas Artes, com ingressos e bombonière mais baratos

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As mobilizações foram inúmeras.

A conquista é histórica!

O Belas Artes, um dos mais tradicionais cinemas de São Paulo será reaberto manhã, sábado, dia 19.

A reinauguração será efetivada graças ao acordo firmado entre a Prefeitura, o dono do imóvel e a Caixa Econômica Federal.

O acordo estabelece como contrapartidas ingressos 20% mais baratos que os dos cinemas da região. Bombonière com valor 10% mais baixo, meia-entrada  para todos os trabalhadores às segundas-feiras e, sala especial de incentivo ao cinema brasileiro.

O novo Belas Artes cinema volta com um caráter mais plural e participativo porque a Prefeitura de São Paulo não teve que desembolsar nada em valores em nem o fará em relação à sua administração, que ficará por conta da Caixa. Esta foi à condição.

No site do novo Caixa Belas Artes, há um painel com a contagem regressiva para que o público possa acompanhar exatamente quantos dias, horas, minutos e segundos faltam para o novo “Belas Artes” entrar no ar, e possa voltar a contar com um dos cinemas mais queridos da cidade.

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Como se vê, quando um governo tem compromisso com as artes, dinheiro não é problema.

Basta disposição e compromisso.

E, é para isso, também, é que deve servir um Banco público. Cultura não é gasto. É investimento em conhecimento.

Parabéns a Prefeitura de São Paulo.

Rose Marie Muraro: uma mulher que ajudou a mudar a vida de várias outras

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Escritora, intelectual e feminista brasileira, nasceu praticamente cega e sua personalidade singular deu-lhe força e determinação suficientes para tornar-se uma das mais brilhantes intelectuais de nosso tempo.

É autora de mais de 40 livros e também atuou como editora em 1600 títulos, quando foi diretora da Editora Vozes.

Dentre o legado que nos deixou encontra-se o livro Sexualidade da Mulher Brasileira - Corpo e Classe Social, considerado um marco em uma questão fundamental, que é a relação de classe social e sexo. 

O livro é fruto de uma pesquisa de campo que cruzou discriminação de sexo e gênero com classe social, e mostrando que as mulheres pobres e trabalhadoras sofrem muito mais a discriminação sobre o corpo e a sexualidade.

A obra é referência para a Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), do governo federal, na elaboração dos programas de combate à violência, como por exemplo, o Disque 180.

Nos últimos o problema visual da escritora agravou-se impedindo-a de escrever, mas não de pensar. 

Rose, nasceu em 11 de novembro de 1930, no Rio de Janeiro, nos deixou no último dia 21, infelizmente.

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Copa: Compensar, nem pensar. Receber, sim

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Sem que quase ninguém perceba, chega a mulher aparentemente invisivelmente.

Ela vem, quase todos os dias, dia após dia. Só não vem quando está doente.

E é na Esplanada, no espaço público entre dois Ministérios, cheio de banquinhos, árvores, banca de revista-lanchonete e muitos servidores públicos almoçando ou aproveitando o horário de almoço,

... Que ela chega...

Deve ter em torno de umas sete décadas de vida. É baixinha, tem a pele escura e com certeza nunca precisou fazer dieta para emagrecer.

Vem sempre na hora do almoço, acompanhada dos seus dois sacos plásticos, para coletar tudo o que puder ser aproveitado para uso pessoal e reciclado.

Após muito observar, resolvi estabelecer uma aproximação. Um pouco acanhada entabulei uma conversa meio atravessada...

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... Boa tarde... Há algum tempo eu venho observando a senhora... Confesso que estou curiosa para saber porque sempre aparece por aqui na hora do almoço. Inicialmente ela não me deu muita bola, mas esboçou um sorriso. Foi a deixa para eu continuar...

- Não sabia que a “senhora” me olhava... Aqui ninguém “vê eu...”  

E a senhora vem de onde?

É preciso acabar com a “inconsciência branca”

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O papel dos brancos na discriminação histórica sofrida pela população negra

O escritor Frei Betto disse que o Dia da Consciência Negra, comemorado na quarta-feira (20), deveria servir também para que o país enfrente a “inconsciência branca” que, segundo ele, foi construída historicamente no Brasil, desde a colonização europeia na África e do tráfico de escravos para o país.

"A data de 20 de novembro deveria ser comemorada nas escolas com a exibição de estatísticas sobre o papel dos negros na sociedade brasileira. Assim saberiam como são excluídos de nossa sociedade. Essa inconsciência branca precisa ser combatida", disse.

Segundo ele, também foi a falta de conhecimento e de senso crítico que fez surgir o critério de separação por raças, no século 19. "De tal arrogância se nutria a inconsciência branca que se elevou à categoria de pretensa ciência, ao classificar de raça a mera diferença de coloração epidérmica. Não existe raça, essa palavra é equivocada, existe apenas diferença de coloração na pele". Atualmente, o preconceito aparece ainda de diversas e veladas maneiras, mas tem suas raízes profundas, diz. 

Megaoperação das Forças Armadas leva médicos aos rincões do país

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O objetivo é distribuir os 2.182 médicos estrangeiros que aderiram à segunda etapa do programa Mais Médicos em 783 municípios das 27 unidades da federação. 

Está em curso uma das maiores operações logísticas já realizada pelas Forças Armadas brasileira. O objetivo não é deslocar tropas ou transportar armas, mas distribuir os 2.182 médicos estrangeiros que aderiram à segunda etapa do programa Mais Médicos em 783 municípios das 27 unidades da federação.

A previsão do Ministério da Saúde (MS) é que, a partir de 4/11, quando eles estiverem em atuação junto aos 1,9 mil profissionais que aderiram à primeira fase do programa, 13 milhões de brasileiros estarão cobertos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), grande parte deles moradores dos 700 municípios brasileiros que, até então, não contavam com nenhum médico.

Nesta etapa, foram contemplados 432 municípios do nordeste, 141 do norte, 100 do sudeste, 74 do sul e 36 do centro-oeste. Segundo o MS, a distribuição seguiu critérios técnicos, que deram igual prioridade às cidades em que é maior a parcela da população que depende completamente do atendimento ofertado pelo SUS e àquelas com alto percentual da população em situação de pobreza, conforme o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Igualdade Racial: Dez anos de muitas lutas e conquistas

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Selo
Mas a fatura histórica ainda não foi quitada.

Evento realizado na quinta-feira (21/33), na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional (Brasília), comemorou os dez anos da criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), instituída em 2003, pelo governo Lula, em comemoração ao Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial. 

A escolha da data é uma homenagem ao trágico assassinato de 69 pessoas negras durante uma manifestação pacífica em Sharpeville, na África do Sul, em 1960, pela polícia do antigo regime segregacionista do apartheid. 

Só as mães sabem o tamanho da dor que é ver um filho com fome

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Se for pra filosofar, eu filosofo!

“Só as mães sabem o tamanho da dor que é ver um filho com fome”
(Beth Muniz)

Para que o resultado seja positivo, a Busca deve ser ativa e constante.

Foi o que afirmou Dilma Rousseff, presidenta do Brasil,  ao anunciar que todas as famílias incluídas no Cadastro Único para Programas Sociais terão o complemento de renda até atingir o mínimo de R$ 70 mensais por pessoa. O valor adotado tem como referência no Plano Brasil Sem Miséria e representa o primeiro passo para que essas famílias possam superar a situação de extrema pobreza. 

A decisão de estender a ação Brasil Carinhoso a todas as faixas etárias de beneficiados pelo programa Bolsa Família possibilitou alcançar os últimos 2,5 milhões de beneficiários do programa que ainda permaneciam em situação de extrema pobreza. Com isso, o plano retirou 22 milhões de brasileiros da miséria, que somados ao que o Bolsa Família já havia retirado anteriormente atinge no total 58 milhões pessoas.

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