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Mostrando postagens com marcador Cultura e Arte - Geral. Mostrar todas as postagens
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Fotógrafo conta histórias de amizade entre moradores de rua e seus cães

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Parte da venda do livro de Edu Leporo será revertida em ração, vacinas, castrações e coleiras antipulgas para os animais de rua.

O ritmo frenético das ruas de São Paulo faz com que muitas belezas não sejam notadas. A pressa e a indiferença podem anular do campo de visão um graffiti, um prédio histórico, um jardim florido e até mesmo milhares de pessoas que fazem das calçadas suas casas. Mas essas pessoas muitas vezes invisíveis (e com relações ainda mais invisíveis) não passaram despercebidas aos olhos atentos do fotógrafo Edu Leporo. Interessado em registrar pessoas em situação de rua ao lado de seus cães, durante três anos o fotógrafo especializado em animais frequentou praças, calçadas e viadutos da capital paulista para documentar a profunda relação de amizade entre eles.

"Como é a vida dos cães que vivem nas ruas?" Em 2012, o Elu Leporo decidiu procurar, com sua câmera, a resposta para esta pergunta. O resultado até agora são seis exposições já realizadas em São Paulo e o lançamento do livro Moradores de Rua e Seus Cães, que traz fotografias e 19 histórias de amizade. "Eu sempre via cães de ruas com seus donos e eu queria saber como era a vida deles: como eles se viravam, como viviam, como faziam para comer, dormir, beber etc", afirma Leporo, que promoveu uma campanha de financiamento coletivo para o lançamento da obra.

Inseparáveis

Só dele

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Quando Michelangelo ficou sabendo da morte de Francesco, que era o ajudante e muito mais, arrebentou a marteladas o mármore que estava esculpindo.

Pouco depois, escreveu que aquela morte foi graça de Deus, mas para mim foi grave dano e infinita dor. 

"A graça está no fato de que Francesco, que em vida me mantinha vivo, morrendo me ensinou a morrer sem pena. Mas eu o tive durante vinte e seis anos... 

Agora não me resta outra coisa que uma infinita miséria. A maior parte de mim foi-se com ele".

Michelangelo jaz em Florença, na igreja da Santa Croce.

Ele e seu inseparável Francesco costumavam sentar-se na escadaria dessa igreja, para desfrutar dos duelos em que na vasta praça se enfrentavam, aos pontapés e boladas, os jogadores do que agora chamamos de futebol.

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Eduardo Galeano,
Os Filhos dos Dias.


Não deu por um triz. Ou melhor: Por um décimo!

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Minha querida Portela...

A espera foi longa...

E... Ainda não foi desta vez..

Salve a minha querida Madureira, de Paulinho da Viola, Marisa Monte, Ney Lopes, Manaceia, Cristina Buarque, Paulo da Portela, Candeia e João Nogueira.

 - Do Valongo...

- Da Tabajara...

E do meu Rio de Janeiro de São Sebastião.

A maior campeã de todos os tempos: Vinte e dois títulos.

Minha querida Portela!

Ano que vem tem mais.



Rua do Lavradio. A rua cultural do Rio de Janeiro

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Toda vez que vou à minha cidade maravilhosa passo na rua do Lavradio.

Quando o tempo é curto, é só passagem mesmo, para me embriagar de cultura. A Lavradio é uma ruazinha de pequena em extensão e grande em arte e cultura. Fica ali nas cercanias dos Arcos da Lapa. E é la que fica o Scenarium.

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Pelo quarto ano consecutivo, a Rua do Lavradio, na Lapa, oferecerá aos foliões, durante o carnaval, uma opção de lazer diferente. Totalmente gratuita, a programação do Lavradio Fest Jazz começará sempre às 13h, estendendo-se até as 18h30, nos dias 6, 7, 8 e 9 de fevereiro.

As oito bandas que se apresentarão como opção aos blocos têm entre seus integrantes músicos estrangeiros. Um deles é o cantor, guitarrista e arranjador norte-americano Mark Lambert, que lidera o Quinteto Rádio Swing, formado por grandes instrumentistas brasileiros. As duas mais consagradas cantoras de jazz da noite carioca, a hondurenha Indiana Nomma e a americana Alma Thomas, se apresentam com o quinteto Dolls and Dames New Orleans Band. Juntas, elas prestam homenagem às cantoras nascidas em Nova Orleans, nos Estados Unidos, que fizeram parte do cenário musical durante os anos de 1930, 1940 e 1950.

O produtor musical do Grupo Scenarium, promotor do festival, Thiago Espósito, destacou que o jazz que se ouvirá no local é o mesmo tocado no Mardi Gras, carnaval de Nova Orleans, uma das festas populares mais famosas do mundo. “Tem tudo a ver. Também é uma programação com músicas de carnaval, só que o carnaval de Nova Orleans”.

A Rua do Lavradio costuma ficar lotada durante o festival. “O pessoal adora”, comentou Espósito. As bandas fazem dois shows gratuitos por dia em um palco montado na rua. Segundo o produtor, Nova Orleans é a cidade que mais se assemelha ao Rio de Janeiro no quesito carnaval e o festival é a oportunidade de apresentar o jazz de Nova Orleans a quem ainda não conhece esse tipo de música e acha que é uma coisa desanimada. Ele disse que quando a pessoa passa a conhecer, desmistifica crença de que o jazz é chato e vê que esse tipo de música é muito bom. "Muita gente fica na frente do palco dançando”.

Fazem parte também do repertório o jazz cigano, o charleston, o ragtime, o hot jazz.

Com informações da Agência Brasil.

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Pessoal, faremos uma pausa. 
Voltaremos após o Carnaval.
Até lá.

A contribuição dos negros para a ciência e tecnologia do país

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Museu Afro Brasil abre visita virtual ao acervo e a mostras passadas.

Mais de 100 obras podem ser conferidas por meio da ferramenta Street View, do Google, entre elas, peças sobre o período da escravidão e a contribuição dos negros para a ciência e tecnologia do país


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São Paulo – Mais de 10 mil metros quadrados de área expositiva do Museu Afro Brasil podem ser percorridos em apenas alguns cliques. A instituição anunciou que mais de 100 obras de sua coleção podem agora ser vistas gratuitamente por meio do aplicativo do Google Cultural Institute em qualquer computador conectado à internet.

As imagens das obras e do museu foram captadas em 360 graus com o equipamento trolley, desenvolvido para o Street View do sistema de mapas do Google. Os três andares do museu localizado dentro do Parque Ibirapuera foram mapeados e algumas obras pré-selecionadas podem ser analisadas separadamente e com detalhes.

Além do acervo da instituição, algumas das mostras que já ficaram em cartaz nas galerias do museu passaram por uma nova curadoria para continuar disponíveis virtualmente. É o caso de Espírito da África – Os Reis Africanos, exposição de fotografias em que o austríaco Alfred Weidinger apresenta alguns remanescentes das monarquias dos maiores reinados africanos. As imagens capturadas entre 2012 e 2013 são imponentes retratos de reis e chefes contemporâneos de várias partes do continente.

Museu do Amanhã será patrimônio histórico da humanidade

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Um dos destaques turísticos da revitalização da zona portuária do Rio, região também conhecida como Porto Maravilha, o Museu do Amanhã, obra do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, foi inaugurado nessa quinta-feira (17) pela presidenta da República, Dilma Rousseff. 

De acordo com Dilma, o museu é um patrimônio histórico que em pouco tempo será também patrimônio histórico da humanidade.

“Este museu é um museu feito para o meu neto, para o neto de todos nós. Este museu é um museu para os nossos filhos e também feito para nós. Quando entrei na sala em que mostra o início do Universo, e a gente chega até a nossa situação, e a grande capacidade que nós temos, que é o pensamento, e, portanto, a nossa capacidade de criar cultura, o que nos distingue como humanidade, fiquei estarrecida com uma coisa: o tempo é muito curto e ao mesmo tempo é muito denso, todos os conceitos que são externados, e aí fica claro o poder da arte”, afirmou.

Dilma disse ainda que se comoveu ao percorrer as instalações do museu, porque notou, ali, a competência de artistas brasileiros como Fernando Meirelles, diretor do filme de realidade virtual exibido no Portal Cósmico, a quem saudou. A presidenta ressaltou que o espaço, que também vai discutir a preservação do planeta, foi inaugurado pouco tempo depois em que foi assinado o acordo global do clima, a COP21, semana passada em Paris. “Este é um museu que está plenamente no ritmo do que deve ser o amanhã”, disse.

O arquiteto espanhol Santiago Calatrava, que assinou o projeto, espera que os cariocas tomem o museu como seu e que realmente ele sirva não apenas às gerações atuais, mas as que estão por vir.

O Museu do Amanhã estará aberto ao público a partir deste sábado (19), quando ocorrerá o Viradão do Amanhã, uma programação com 36 horas de atividades das 10h de sábado às 18h de domingo (20). Entre as apresentações estão o cantor Diogo Nogueira, o bandolinista Hamilton de Holanda e a Orquestra Sinfônica Brasileira. 

A entrada é gratuita.

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Fonte: EBC/Agência Brasil

200 anos da Escola de Belas do Rio de Janeiro

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Atores vestidos a caráter, interpretando Dom João VI, sua mãe Dona Maria I, a Louca, a rainha Carlota Joaquina e o filho do casal, Dom Pedro I, percorreram no sábado (5) as imediações da Praça Tiradentes, no centro do Rio. 

O cortejo antecedeu a abertura, no Centro Cultural Municipal Hélio Oticicica, da V Bienal da Escola de Belas Artes (EBA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que reúne obras de 25 alunos-artistas de um dos principais polos de formação em artes plásticas do país.

A Bienal também abre as comemorações dos 200 anos da escola, fundada em agosto de 1816 pelo rei Dom João VI, que depois da Independência foi denominada Academia Imperial de Belas Artes. 

Na República, passou a ser chamada de Escola Nacional de Belas Artes, antes do nome atual, resultado de sua vinculação à UFRJ.

Importantes nomes da arte acadêmica do século 19, do modernismo e da arte contemporânea passaram pela escola, que teve sua primeira sede em um prédio já demolido, atrás do atual Centro Hélio Oiticica. Na década de 70, iniciou exposições periódicas de obras de seus alunos, mas só em 2007, no governo Lula, o evento ganhou o nome e o caráter de bienal, sempre com uma temática.

Este ano, as obras são inspiradas no tema Tempo, referenciado na afirmação filosófica de Merleau-Ponty, como “uma variável isolada pelo pensamento, mas que, no entanto, não pode ser pensada como uma realidade separada”. 

As obras ficarão expostas até fevereiro de 2016 e a Bienal pode ser visitada às segundas, quartas e sextas, das 12h às 20h, e terças, quintas, sábados e feriados, das 10h às 18h. A entrada é gratuita e o Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica fica na Rua Luiz de Camões, 68, no centro do Rio. Pertinho da Praça Tiradentes.

Uma boa pedida para quem é, ou está de passagem pela cidade.

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Fonte: EBC/Agência Brasil

Vai, vai, vai... Começar a brincadeira...

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Festival Internacional de Circo terá mais de 90 espetáculos gratuitos.

Evento que vem sendo realizado no Rio de Janeiro a cada dois anos desde 2012,  o Festival Internacional de Circo ganha uma edição especial em comemoração aos 450 anos do cidade trazendo até o próximo dia 6 de dezembro, mais de 90 espetáculos gratuitos de cerca de 30 companhias brasileiras e de outros países, somando um toral de 300 artistas. As apresentações ocorrem em diferentes espaços, como arenas, lonas, teatros, escolas e parques públicos, e em todas as áreas da cidade, incluindo 20 favelas.

O espetáculo Clockwork, da companhia sueca Sisters, abriu na noite desta quinta-feira o festival, em sessão fechada para convidados na lona do Circo Crescer e Viver, localizada na Praça Onze, região central do Rio. O Crescer e Viver, circo que junta arte e transformação social, com mais de dez anos de atividade, é o idealizador e organizador do festival, que conta com o patrocínio da prefeitura carioca.

Misto de dança contemporânea e acrobacias sincronizadas, Clockwork terá apresentações abertas ao público nos próximos três dias, na mesma lona circense. Um outro destaque internacional é o premiado espetáculo argentino Barlovento, da companhia do mesmo nome, misturando dramaturgia e circo, com ingredientes de humor, dança e acrobacias.

Esta terceira edição do festival tem como tema Eu Rio, inspirado no sorriso e na alegria do carioca. Bem de acordo com a temática, a companhia carioca Up Leon traz a montagem Rio de Felicidade, que se baseia nas cenas do cotidiano da cidade e nas músicas que falam do Rio para apresentar números como contorcionistas embalados pelas ondas de Copacabana.

“Uma das coisas que não abrimos mão no festival é atender a cidade em sua totalidade, levando espetáculos de qualidade para todos os cantos do Rio”, destaca Vinicius Daumas, diretor artístico do festival. Além de 11 escolas públicas da rede municipal e de dois ônibus-palcos itinerantes, que levam espetáculos às favelas, passam a integrar o circuito nesta edição quatro áreas públicas da cidade: a revitalizada Praça Mauá, Praça Tiradentes, Campo de Santana e Quinta da Boa Vista.



Egito autoriza que se procure túmulo de Nefertiti

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Uma comissão de especialistas do Egito autorizou que a tumba de Tutankamon seja estudada com um radar com o objetivo de se verificar a teoria de um arqueólogo britânico, segundo a qual a rainha Nefertiti estará enterrada numa câmara secreta dessa tumba. O anúncio foi feito esta quinta-feira pelo governo egípcio.

Os egiptólogos nunca conseguiram encontrar a múmia da rainha, de beleza lendária e que exerceu um papel político e religioso fundamental no século XIV do período pré-cristão.

Como requer o procedimento, um comité de especialistas do Departamento de Antiguidades egípcio concordou quanto a investigar as paredes da tumba do faraó Tutankamon usando radares sofisticados, disse a porta-voz do ministério, Mouchira Moussa.

O túmulo de Tutankamon está localizado no Vale dos Reis, perto de Luxor, no sul do Egito.

«Ainda estamos a aguardar as autorizações de segurança», explicou Moussa, afirmando que os testes podem ocorrer «durante o mês de novembro».

A exploração com radar permitirá a verificação da teoria do arqueólogo britânico Nicholas Reeves, que acredita que os murais deste túmulo de 33 séculos podem esconder duas portas de existência antes desconhecida. De acordo com o egiptólogo, uma dessas duas portas poderia levar à «câmara funerária intacta da proprietária original do túmulo – Nefertiti». A outra levará a «uma sala de armazenamento não explorada», que «datará aparentemente» da era de Tutankamon. O faraó morreu aos 19 anos, em 1324 A.C., após um curto reinado, de nove anos.

Nefertiti era esposa do faraó Akhenáton, que converteu temporariamente o Egito antigo ao monoteísmo ao impor o culto exclusivo do deus-sol, Áton.

No final de setembro, Reeves efetuou uma visita de campo a Luxor para defender a sua teoria perante as autoridades egípcias. Após a visita, o ministro das Antiguidades, Mamdouh al-Damati, disse ser possível que se esteja prestes a alcançar a «descoberta do século». Ainda assim, as autoridades egípcias acreditam que é mais provável descobrir-se a tumba de Kiya, outra esposa de Akhenáton, da filha do faraó ou de um membro da família real.

Ao contrário de outros túmulos de faraós, quase todos saqueados ao longo dos milênios, o mausoléu de Tutankamon, descoberto em 1922 pelo arqueólogo britânico Howard Carter, abriga intactos mais de 5 mil objetos, de 3300 anos de idade, muitos em ouro maciço.

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O beijo da seca...

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Em um ponto de ônibus, em algum lugar de Brasília,

apesar do calor, da seca e da pouca umidade no ar,

A poesia se faz presente.

São poesias que colho pelo caminho

ao caminhar...

Todos os dias.

Pedra da Terra Daqui, onde hoje é o Brasil

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Panorama expõe esculturas antigas produzidas no território onde hoje é o Brasil.

O 34º Panorama da Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo apresenta ao público, até o dia 18 de dezembro, as primeiras esculturas de que se tem notícia feitas no território onde hoje está o Brasil. 

As obras foram produzidas entre 4 mil e mil anos AC (antes de Cristo).


As esculturas pré-históricas foram encontradas em uma faixa que se estende de onde hoje é o sudeste do Brasil até o Uruguai. As cerca de 60 obras em pedra polida serão exibidas pela primeira vez numa grande exposição. “As preciosidades da nossa remota antiguidade são de indiscutível perícia técnica, inventividade formal e coesão estilística e cultural”, disse a curadora do Panorama, Aracy Amaral.

As peças pré-históricas que estão expostas tinham utilidade religiosa e de ritual, e foram encontradas em sambaquis – morros artificiais feitos de conchas – construídos há milhares de anos por populações costeiras chamadas de povos sambaquieiros.

A maior parte das peças são de rochas magmáticas, chamadas de diabásios, e foram produzidas por polimento e lascamento, trabalhadas com ajuda de água e areia e, por vezes, afiadas em pedras abrasivas. Junto com as esculturas pré-históricas, estão expostas obras de seis artistas contemporâneos: Berna Reale, Cao Guimarães, Cildo Meireles, Erika Verzutti, Miguel Rio Branco e Pitágoras Lopes. A ideia é que os trabalhos de hoje dialoguem com as peças antigas.

O 34º Panorama da Arte Brasileira - da Pedra da Terra Daqui, mostra bienal do MAM,  fica em cartaz até 18 de dezembro, e tem curadoria de Aracy Amaral, curadoria adjunta de Paulo Miyada e consultoria do arqueólogo André Prous.

O Museu de Arte Moderna de São Paulo fica no Parque do Ibirapuera e funciona de terça a domingo das 10h às 17h30.

A imagem acima é da Escultura Ave, peça lítica da coleção do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná, exposta no 34º Panorama da Arte Brasileira. Foto de Romulo Fialdini (Direitos Reservados).

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Fonte: Agência Brasil/EBC

O Sarau do Binho e a FELIZS

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Suzi, no Sarau
Coletivos culturais da periferia movimentam a Feira Literária da Zona Sul de São Paulo

Apresentações circenses, de dança, teatro, música, além de oficinas, rodas de conversa e intervenções literárias estão entre as atividades que vão movimentar a região do Campo Limpo, na periferia sul de São Paulo (SP). 

Realizada pelo Sarau do Binho, a Feira Literária da Zona Sul (FELIZS), começa nesta segunda-feira (14) e vai até sábado (19). O evento acontece em diversos locais da região, que possui cerca de 570 mil habitantes.

"O objetivo desta feira é reunir artistas e mostrar a potencialidade que tem essa região e a periferia com relação à produção literária e também sobre sua diversidade cultural", conta Suzi Soares, do Sarau do Binho.

São cerca de 60 atividades, com a participação de 53 coletivos culturais e dezenas de poetas das periferias paulistanas. As intervenções acontecem em locais como o Sesc Campo Limpo, a Fábrica de Cultura do Capão Redondo, bibliotecas e praças públicas. A abertura da Feira acontece às 21h, da segunda-feira (14), no Teatro Clariô, em Taboão da Serra, onde mensalmente acontece o Sarau do Binho.

Durante a atividade também é lançado o livro 2ª Antologia Sarau do Binho, da qual participam mais de cem autores. O encerramento da feira será no sábado (19) com atividades simultâneas em tendas temáticas, no Largo do Campo Limpo. Veja a programação completa da Feira aqui.

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Uma das mais antigas iniciativas literárias da periferia paulistana, o Sarau do Binho, foi idealizado por Robinson Padial, o Binho. Os primeiros passos para a formação do sarau foram dados no final da década de 1990, quando dezenas de pessoas se reuniam no antigo Bar do Binho para ouvir música e fazer poesia.

Vinte “pílulas” sobre o ato de educar e ser educador

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"Educação é algo que acontece somente no plural". 

Tião Rocha,  antropólogo sobre as relações de ensino-aprendizagem

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1. Professor é aquele que ensina. Seu ofício é a ensinagem.

2. Educador é aquele que aprende. Seu ofício é a aprendizagem.

3. Educação é um fim, escola é um meio. (Os meios devem estar sempre a serviço dos fins a que se destinam).

4. Educação é algo que acontece somente no plural.

5. Não existe educação no singular. O “eu” sozinho não educa.

6. Para que haja educação são necessários, no mínimo, duas pessoas – o eu e o outro – (ou o professor e o aluno).

7. Educação não é o que eles, individualmente, trazem, mas o que eles trocam.

8. A gente só troca o que tem pelo que ainda não se tem. Isso se chama aprendizagem. (quem troca seis por meia dúzia, está perdendo tempo).

9. Educação, portanto, pressupõe aprendizagem. E a aprendizagem só ocorre se houver troca (do tipo ganha-ganha).

10. É possível fazer educação sem escola? Sim!

Hoje é o aniversário de...

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Cora Coralina.


“Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir”. 




O Inferno

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Lá pelo ano de 960, os missionários cristão invadiram a Escandinávia e ameaçaram os vikings.

- Se insistissem em seus costumes pagãos, iriam parar no Inferno, onde ardia o fogo eterno.

Os vikings agradeceram a boa notícia.

Eles tremiam de frio, não de medo.

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Os Filhos dos Dias.


Os sóis que a noite esconde

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No mês de julho do ano de 1.909, nasceu Vitalino Pereira dos Santos, no Nordeste do Brasil.

E a terra seca, onde nada crescia, foi terra molhada, para que brotassem seus filhos de barro.

No começa foram brinquedos, que suas mãos modelaram para que acompanhassem a sua infância.

E o passo do tempo transformou os brinquedos em pequenas esculturas, tigres e caçadores, lavradores com suas enxadas escavando a terra dura, os guerreiros do deserto alçando fuzis, as caravanas dos retirantes expulsos pela seca, os violeiros, as bailadoras, os namorados, as procissões, os santos...

E assim os dedos mágicos de Vitalino contaram a tragédia e a festa da sua gente.

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Os Filhos dos Dias

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A espera de três mil e duzentos anos

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Ele nasceu para encontrá-las.

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Howard Carter nasceu na manhã do dia 9 de maio de 1874, e meio século depois soube para que tinha vindo ao mundo.

Essa revelação ocorreu quando ele encontrou a tumba de Tutancâmon.

Carter descobriu-a de teimoso, depois de anos de muita luta contra o desânimo e os maus augúrios dos egiptólogos especialistas.

No dia da grande descoberta, sentou-se ao pé daquele faraó de vida fugaz, daquele rapaz cercado de mil maravilhas, e passou horas em silêncio.

- E regressou muitas vezes.

Numa dessas vezes, viu o que não tinha visto: havia algumas sementes caídas no chão.

As sementes estavam lá há três mil e duzentos anos, esperando a mão que as plantasse.


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Los Hijos delos Días.

Mostra no Rio celebra atuação de mulheres na construção da sociedade brasileira

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A Boneca, 1928, Tarsila do Amaral
Nesta exposição, arte e gênero andam de mãos dadas.

Exposição 'Tarsila e Mulheres Modernas no Rio' exibe peças que remetem a, entre outras, Clarice Lispector, Luz del Fuego, Leila Diniz, Chiquinha Gonzaga, a criadora da Daspu e a viúva de Amarildo

Artes visuais, literatura, música, dança, teatro, medicina, arquitetura, esporte, religião, política… A exposição Tarsila e Mulheres Modernas no Rio, que começa hoje (12) no Museu de Arte do Rio (MAR), celebra a atuação de grandes figuras femininas em todas as áreas. Fazem parte da mostra 200 peças, entre pinturas, fotografias, desenhos, gravuras, esculturas, instalações, documentos, material audiovisual e objetos pessoais.

Segundo um dos curadores da exposição, a intenção é mostrar a importância e o peso das mulheres nas mais diversas instâncias. "A mulher não contribuiu para a arte brasileira – constituiu-a, pois contribuição só sugere a adesão a um processo dirigido por homens. Ela deu chaves estéticas ao Brasil e, no Rio de Janeiro, impôs ações decisivas", afirma Paulo Herkenhoff, curador da mostra ao lado de Hecilda Fadel, Nataraj Trinta e Marcelo Campos. "É a primeira vez que Tarsila é contextualizada para além do campo das artes, abordando também o período pelo qual o país passava, de lutas pelos direitos das mulheres que assumiam seu papel na sociedade, (e assumiam também) seus corpos e desejos", comenta Campos.

Não é à toa que Tarsila do Amaral é o ponto de partida da exposição. Uma das figuras centrais da pintura e da primeira fase do movimento modernista brasileiro, Tarsila é representada na mostra por 25 pinturas e dez desenhos. Ela está ao lado de outros grandes nomes como Djanira, Maria Martins, Maria Helena Vieira da Silva, Anita Malfatti, Lygia Clark, Zélia Salgado e Lygia Pape.

Também ganham visibilidade as mulheres retratadas por Debret no século 19, em ilustrações que mostram o uso de muxarabis, uma espécie de treliça de madeira que ocultava a figura feminina nos lares. Por outro lado, a exposição relembra por meio de fotografias e recortes de jornais a luta feminina pela conquista do direito ao voto. O reconhecimento do trabalho das domésticas e o papel das mulheres na arquitetura carioca e na música também serão relembrados.

Se liga: Arte, Ciência e Imaginação

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Exposição interativa leva arte e ciência ao CCBB do Rio

A exposição Se liga! - Arte, Ciência e Imaginação, que será aberta hoje (8) ao público, chega à terceira edição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro.

São trabalhos de 16 artistas brasileiros, norte-americanos e um etíope na forma de instalações, pinturas, fotografias, videoarte, colagens e conteúdo educativo, que propõem investigação e reflexão sobre a relação entre arte e ciência.

De acordo com a curadora da exposição, Isabel Seixas, a ideia é mostrar o que arte e ciência têm em comum. “A imaginação é o ingrediente comum aos dois, porque tanto o artista quanto o cientista têm que primeiro dar mais liberdade ao seu imaginário. Ao artista vai resultar em uma experiência estética, e ao cientista, em uma teoria, numa hipótese, enfim, mas o ponto de partida é a imaginação.”

A primeira mostra Se liga! Ocorreu em 2005, na Casa França Brasil, com o tema da energia. 

A segunda ocupou um galpão do Shopping Nova América - Zona Norte do Rio, em 2012, e contava a história do surgimento do universo até os dias de hoje.

Se liga!

Para saber mais acesse Aqui.

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Fonte original: EBC/CCBB



A Casa das Rosas

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Em São Paulo, abre série de saraus com temática feminista.

São Paulo – O Coletivo PI promove neste sábado (28) a primeira edição do Sarau do PI: Literatura Feminina Contemporânea na Casa das Rosas, em São Paulo. O evento deve reunir as escritoras Lilian Aquino e Elisa Andrade Buzzo, além de Paula Castiglioni, que vai interpretar composições próprias e músicas de grandes compositoras brasileiras, como Chiquinha Gonzaga, Carolina Maria de Jesus e Dolores Duran.

O objetivo dos saraus é debater sobre questões ligadas à construção de gênero e dar visibilidade à produção de mulheres no campo das artes e da literatura. “Sabe-se que atualmente há uma abertura e estudos contínuos sobre a produção literária feita por mulheres. Mas durante séculos o papel da mulher no campo literário e artístico brasileiro foi ignorado. As mulheres não podiam assinar suas obras, composições. Quantas canções foram nos nomes de maridos e amigos de compositoras. Queremos com essa iniciativa dar mais visibilidades às produções de novas artistas e escritoras”, afirma Pâmella Cruz, diretora do coletivo e idealizadora do projeto.

Hoje, também será exibido o documentário Entre Saltos, sobre um desfile público em que mulheres vestidas de vermelho levam um sapato de salto alto no pé e outro na mão. O filme feito pelo próprio Coletivo PI discute questões do feminino na sociedade e na arte.

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