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Hino Profético

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Não, não é nenhum hino de Congregação Religiosa. 

Mas, é um hino de uma Nação que tem amor pelo seu Manto Sagrado. 

O Hino do Flamengo!

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O Flamengo possui 2 hinos, um oficial e outro popular mais conhecido. O hino oficial do Flamengo foi composto em 1920 com letra e música de Paulo Magalhães e tem como refrão "Flamengo, Flamengo, Tua gloria é lutar, Flamengo, Flamengo, Campeão de terra e mar". Já o hino popular do Flamengo tem letra e música de Lamartine Babo e o refrão é "Uma vez Flamengo, sempre Flamengo".

Coincidências acontecem? E Profecias? Após 99 anos de história...

Diz a letra do Hino popular: 

(...) Na regata, ele me mata
Me maltrata, me arrebata
Que emoção no coração!
Consagrado no gramado
Sempre amado, o mais cotado
Nos Fla-Flus é o Ai, Jesus!

Acompanhado de Deus!



Gente é pra ser gentil!

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"Não gosto da palavra tolerância, mas da palavra respeito. Tolerar é permitir a existência, mas desde que você saiba onde é o seu lugar e que você não está certo, o certo sou eu. Chegamos em um lugar tão deprimente que nós estamos nos contentando com o fato de sermos tolerados, não respeitados.

(Emicida)

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Foram quase cinco anos de hiato para que Emicida pudesse decidir, enfim, o que deveria ser dito ao longo das onze faixas que compõem AmarElo, seu 3º álbum de estúdio. 

As cartas ao mundo escritas pelo rapper de 34 anos derivam de um equilíbrio acurado, na linha tênue entre a esperança e a denúncia. "Imagina um palco com uma série de informações espalhadas em focos de luz. Poderia colocar esse foco de luz no medo, no desespero, na violência, mas decidi colocar na esperança. Mas, quando se olha de perto, é possível perceber que o medo está ali", explica ao EL PAÍS, na sede da gravadora Laboratório Fantasma, em São Paulo.




Valeu Zumbi! Tudo que nóis tem, é Nóis.

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Matéria/Entrevista/Vídeo/Imagem,

Quando você, me ouvir Cantar

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Um Clássico dos Clássicos, com Anna Ratto.

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Faremos uma Pausa no Travessia, 

Para um merecido descanso, após um longo período de turbulência política, que não passa. A tendência é que se transforme em um Tornado,  Furacão  e Destruição das coisas construídas no longo processo de reconstrução democrática de um País chamado Brasil. Que me parece, já não é mais De Todos que exercem a diversidade como naturalidade e leveza! 

Voltaremos a caminhar juntos há qualquer momento.

Deixo vocês com algumas sugestões de leitura, e com a bela Voz de Anna Ratto. Lançamento/sugestão da Biscoito Fino.

Um abraço.

Beth Muniz.

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Menino Jesus. Eu vi... Jesus Cristo descer à Terra...

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Foto: Revista Bula
Num meio-dia de fim de primavera eu tive um sonho como uma fotografia: eu vi Jesus Cristo descer à Terra.

Ele veio pela encosta de um monte, mas era outra vez menino, a correr e a rolar-se pela erva. A arrancar flores para deitar fora, e a rir de modo a ouvir-se de longe. Ele tinha fugido do céu. Era nosso demais pra fingir-se de Segunda pessoa da Trindade.

Um dia que DEUS estava dormindo e o Espírito Santo andava a voar, Ele foi até a caixa dos milagres e roubou três.

Com o primeiro Ele fez com que ninguém soubesse que Ele tinha fugido; com o segundo Ele se criou
eternamente humano e menino; e com o terceiro Ele criou um Cristo eternamente na cruz e deixou-o pregado na cruz que há no céu e serve de modelo às outras. Depois Ele fugiu para o Sol e desceu pelo primeiro raio que apanhou.

Hoje Ele vive na minha aldeia, comigo. É uma criança bonita, de riso natural. Limpa o nariz com o braço direito, chapinha nas poças d'água, colhe as flores, gosta delas, esquece. Atira pedras aos burros, colhe as frutas nos pomares, e foge a chorar e a gritar dos cães.

Só porque sabe que elas não gostam, e toda gente acha graça, Ele corre atrás das raparigas que levam as bilhas na cabeça e levanta-lhes a saia. A mim, Ele me ensinou tudo. Ele me ensinou a olhar para as coisas. Ele me aponta todas as cores que há nas flores e me mostra como as pedras são engraçadas quando a gente as tem na mão e olha devagar para elas.

Damo-nos tão bem um com o outro na companhia de tudo que nunca pensamos um no outro. Vivemos juntos os dois com um acordo íntimo, como a mão direita e a esquerda. Ao anoitecer nós brincamos as cinco pedrinhas no degrau da porta de casa. Graves, como convém a um DEUS e a um poeta. Como se cada pedra fosse todo o Universo e fosse por isso um perigo muito grande deixá-la cair no chão.



Depois eu lhe conto histórias das coisas só dos homens. E Ele sorri, porque tudo é incrível. Ele ri dos reis e dos que não são reis. E tem pena de ouvir falar das guerras e dos comércios. Depois Ele adormece e eu o levo no colo para dentro da minha casa, deito-o na minha cama, despindo-o lentamente, como seguindo um ritual todo humano e todo materno até Ele estar nu. Ele dorme dentro da minha alma. 

Às vezes Ele acorda de noite, brinca com meus sonhos. Vira uns de pena pro ar, põe uns por cima dos outros, e bate palmas, sozinho, sorrindo para os meus sonhos.

Quando eu morrer, Filhinho, seja eu a criança, o mais pequeno, pega-me Tu ao colo, leva-me para dentro a Tua casa. Deita-me na tua cama. Despe o meu ser, cansado e humano. Conta-me histórias caso eu acorde para eu tornar a adormecer, e dá-me sonhos Teus para eu brincar.

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Fernando Pessoa, Codificado como Alberto Caiero.

Nestes Tempos de Reforma da Previdência

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A Cadeia Hereditária continua a se reproduzir...

Pra cima.

Bem atual. A tendência, infelizmente é piorar.



Bom xibom, xibom, bombom

Analisando essa cadeia hereditária
Quero me livrar dessa situação precária
Onde o rico fica cada vez mais rico
E o pobre cada vez mais pobre
E o motivo todo mundo já conhece
É que o de cima sobe e o de baixo desce

Bom xibom, xibom, bombom

Mas eu só quero
Educar meus filhos
Tornar-me um cidadão
Com muita dignidade
Eu quero viver bem
Quero me alimentar
Com a grana que eu ganho
Não dá nem pra melar
E o motivo todo mundo já conhece
É que o de cima sobe e o de baixo desce

Bom xibom, xibom, bombom
Bom xibom, xibom, bombom

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Origem: Salvador, Bahia
País: Brasil
Gênero(s): Axé, Swingueira, Pagode baiano
Período em atividade: 1997 -  2009
Influência(s): Banda Cheiro de Amor, Banda Eva, Ivete Sangalo.

Na Paz de Senhor!

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Eu
Mas, ainda é cedo pro nosso Inventário...

O sambista não precisa ser membro da academia
Ao ser natural em sua poesia o povo lhe faz imortal

O sambista não precisa ser membro da academia
Ao ser natural em sua poesia o povo lhe faz imortal

E se houver tristeza que seja bonita, na paz do Senhor
Pois tristeza feia o poeta não gosta, na paz do Senhor

Um surdo marcando no som da cuíca, na paz do Senhor
A viola pergunta mais não tem resposta, na paz do Senhor

Quem rezar por mim que o faça sambando, na paz do Senhor
Porque um bom samba é forma de oração, na paz do Senhor

Um bom partideiro só chora versando, na paz do Senhor
Tomando com a mão a batida de limão, na paz do Senhor

Bom Domingo,

Na Paz do Senhor!


Senhor Presidente

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"Quando o povo explodir, só vão ser causa e efeito" tomara que o povo acorde logo, nossos direitos estão se acabando" !



Sobre as músicas de Projota.

"Amo as antigas, admiro as atuais e mau posso esperar pelas futuras. Esse cara é muito bom no que faz, e eu sempre serei fã do trabalho dele. Ele não é do tipo que segue modinha, ele simplesmente segue sua vibe e é por isso que a gente sente tanta verdade nas letras dele. Ele coloca no papel a sua raiva, sua indignação, sua história, seus momentos bons e seus momentos ruins... e isso me deixa mais encantada ainda. Continue assim nego, lute pelo seus ideais, seja sincero em suas composições e nunca deixe de ser vocêc!"

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Os textos acima são comentários extraído do Canal do Projota no Youtube.


Uma gata, o que é que tem? E a galinha, o que é que tem? E o jumento, o que é que tem?

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Todos Juntos, O Que Tem?

Vitória!!!

O musical Os Saltimbancos, adaptado por Sergio Bardotti do conto Os Músicos de Bremen, dos Irmãos Grimm, teve uma montagem histórica no teatro Canecão, RJ, em 1977, com versão em português de Chico Buarque de Holanda. Conta a história de um burro, um cão, um gato e um galo que, maltratados pelos seus donos, abandonam-nos e decidem ir para a cidade de Bremen, onde conhecerão a liberdade. 

Tratando de temas como coerção, repressão e injustiça na exploração dos animais, a obra é uma metáfora da relação entre a elite e o povo – ou o patronato e os trabalhadores – na sociedade capitalista moderna. Dessa forma, o Burro representaria a Intelligentsia; a galinha, a classe operária; o cachorro, os militares; a gata; os artistas; e o barão, inimigo dos animais, a elite, ou os "detentores do meio de produção".

A música Todos Juntos é o apogeu da história, relatando o momento em que a união de forças de todos os bichos consegue vencer o sistema e se sobrepor aos desmandos do barão. O uso do exemplo dos animais nessa situação nos desperta compaixão e permite uma visão distanciada dessa relação. Trata-se de um recurso eficiente para sensibilizar e educar as crianças que pressentem, através da lógica de Os Saltimbancos, as injustiças que permeiam nossa sociedade. 

Contudo, embora seja uma obra infantil, o grau de sofisticação do musical e, sobretudo, da adaptação de Chico Buarque, com toda sua simbologia e suas nuances, faz com que Os Saltimbancos não se limite apenas ao universo infantil podendo ser apreciado e assimilado por pessoas de qualquer faixa etária. Todos juntos somos fortes, somos flecha e somos arco, exprime o ideal das grandes manifestações, em que a união do povo é capaz de transformar o mundo em um lugar mais humanizado

Todos Juntos 

Uma gata, o que é que tem? 
– As unhas
E a galinha, o que é que tem?
– O bico
Dito assim, parece até ridículo
Um bichinho se assanhar
E o jumento, o que é que tem?
– As patas
E o cachorro, o que é que tem?
– Os dentes
Ponha tudo junto e de repente vamos ver o que é que dá



Tem dias que a gente se sente... um Chico Buarque de Holanda Camões

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Chico Buarque vence prêmio Camões de Literatura.


Escolhido por unanimidade, o cantor, compositor e escritor Chico Buarque é o novo vencedor do Prêmio Camões de Literatura, o principal de língua portuguesa, anunciou o júri na tarde desta terça-feira, 21/5, no Rio de Janeiro

O Prêmio é entregue anualmente em reconhecimento à obra completa de um autor de qualquer país de língua portuguesa, o último brasileiro a vencer o prêmio havia sido Raduan Nassar, em 2016, autor de "Lavoura Arcaica" e "Um Copo de Cólera".

Antonio Cícero, escritor e membro do júri, disse que o prêmio a Chico Buarque é um reconhecimento que vai além de sua obra literária e se estende à música. 

"Evidente que esse prêmio é um reconhecimento pela poesia dele nas letras de música, que também são literárias, não só pelos livros. São poemas. Grandes poemas. A música 'Construção', por exemplo, é um poema até raro de se fazer", afirmou.

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Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira pra lá

(Trecho de Roda Viva).

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My Iskin is Black

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Four Women

Lisa Simone, Dianne Reeves, Lizz Wright e Angélique Kidjo.


Nesse Carnaval Político Atual...

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Eu quero é botar é Botar meu Bloco na Rua...

Há quem diga que eu dormi de touca
Que eu perdi a boca, que eu fugi da briga
Que eu caí do galho e que não vi saída
Que eu morri de medo quando o pau quebrou

Há quem diga que eu não sei de nada
Que eu não sou de nada e não peço desculpas
Que eu não tenho culpa, mas que eu dei bobeira
E que Durango Kid quase me pegou

Eu quero é botar meu bloco na rua
Brincar, botar pra gemer
Eu quero é botar meu bloco na rua
Gingar, pra dar e vender

Eu, por mim, queria isso e aquilo
Um quilo mais daquilo, um grilo menos disso
É disso que eu preciso ou não é nada disso
Eu quero é todo mundo nesse carnaval

Eu quero é botar meu bloco na rua
Brincar, botar pra gemer
Eu quero é botar meu bloco na rua
Gingar, pra dar e vender.


*****
Em tempos em que o povo brasileiro parece anestesiado frente aos desmandos na política, a poesia do desbunde de Sampaio volta a ser atual. “Quando você fala sobre o ser humano, a obra torna-se atemporal. O contexto muda, mas as angústias são as mesmas”, analisa João. Sérgio parecia buscar uma saída ao silencio de sua época. Com a promessa de ser barulhento, o carnaval de 2017 confirma uma das máximas de Cada Lugar na Sua Coisa:  “lugar de samba-enredo é no asfalto”. 

Apenas Pare de Chorar

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Pare de chorar

É um sinal dos tempos
Temos que fugir daqui
Pare de chorar
Temos que fugir daqui
Tudo vai ficar bem

Eles me disseram que o fim está próximo
Temos que fugir daqui
Nós nunca aprendemos, já passamos por isso
Por que estamos sempre presos, fugindo das

Balas?
Das balas

Nós nunca aprendemos, já passamos por isso
Por que estamos sempre presos, fugindo das

Balas?
Das balas



A Change Is Gonna Come

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Yes, it will come ...

O preto que falava iídiche

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O compositor, escritor e pesquisador Nei Lopes, com seu novo livro, O preto que falava iídiche ,(Record, 255 págs.), lançado nesta quinta-feira (7) em São Paulo, busca fazer "um paralelo entre duas sociedades marcadas pelo racismo". É a história de Nozinho na Praça Onze carioca, um lugar marcado pela presença de várias comunidades, não só a negra, como lembra Nei, autor de várias obras dedicadas à cultura africana e à música, como o Dicionário da história social do samba. 

Ele entrou no universo do samba "a contragosto da minha família", recorda. "Minha mãe dizia: eles lá e nós aqui", conta Nei Lopes, 76 anos completados em maio, criado em Irajá, área suburbana da zona norte do Rio de Janeiro, onde o pai comprou um terreno em 1927 – Nei foi o último de 13 filhos. "Hoje, só tem eu na prole". Pequeno, conheceu uma senhora que era "banqueteira", como se dizia antigamente, trabalhando para casas abastadas do Rio, e ligada à Portela. "Esse ambiente me fascinou muito cedo", diz Nei, que anos depois se aproximaria do Salgueiro, participando pela primeira vez do carnaval em 1963, justamente quando a escola de samba da Tijuca, também na zona norte, provocou uma pequena revolução no desfile com o enredo Xica da Silva.

Nesta nova obra – já são 35 –, o samba "não está presente, mas ele se anuncia", diz o autor. A Praça Onze é conhecida como um berço do samba carioca. Lá, "havia um rapazinho que trabalhava para um pequeno industrial da comunidade judaica, que não conseguia falar uma palavra de português". 

"Do relacionamento apaixonado, fortuito e proibido do preto inteligentíssimo Nozinho, que falava até iídiche, com a bela e branca judia Rachel, ele (Nei) nos conduz do ambiente de uma Praça Onze que testemunhava a invenção do samba a uma África que viu desde os judeus se libertarem da escravidão no Egito até a escravização dos povos negros e o mítico amor da rainha de Sabá e de Salomão, antecipando, na Etiópia, Rachel e Nozinho no Rio", escreve, na introdução, o jornalista Hugo Sukman.

"Evidentemente que são duas histórias muito diversas", observa Nei Lopes, referindo-se aos povos negro e judaico. Para ele, "a autoestima do povo afrodescendente é mínima, por conta de uma abolição irresponsável, enquanto a comunidade judaica tem outra percepção de si mesma", mantendo seus costumes. Nei aponta uma desunião entre os negros "que já veio da época (da escravidão) e foi insuflada pelos europeus".

Estou no Topo do Monte...

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Pronta pra Cantar...

Não rio e não cismo
Fixo o grande abismo
Minha vontade é uma asa
parada no ar

Estou aqui, pronta pra cantar
O amor me deu mais do que o sonho
O amor tudo levou

E o Outono chegou
Mas o Dom da Primavera 
Ninguém vai me tirar

Hoje eu estou
Pronta pra cantar!

I very to say...
I very to say

I've got the life

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Ain't Got No

Ain't got no home, ain't got no shoes
Ain't got no money, ain't got no class
Ain't got no skirts, ain't got no sweater
Ain't got no perfume, ain't got no beer
Ain't got no man

Ain't got no mother, ain't got no culture
Ain't got no friends, ain't got no schooling
Ain't got no love, ain't got no name
Ain't got no ticket, ain't got no token
Ain't got no God 

What about God? Should be: What have I got?
Why am I alive anyway?
Yeah, what about God? Should be: Yeah, what have I got?
Nobody can take away 


'Deus é Mulher': 'O meu país é o meu lugar de fala'

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Novo disco da cantora carioca amplia o poder transformador da música com debate político, feminista, anti-racista, pela liberdade religiosa, ancestralidade e pelo empoderamento.

“Mil nações moldaram minha cara/ Minha voz, uso para dizer o que se cala/ O meu país é meu lugar de fala.” É com esse grito de O que se Cala que Elza Soares abre seu novo disco, Deus É Mulher, lançado esta semana pela Deck Disc, e já disponível em todas as plataformas digitais, entre elas Spotify, YouTube, Google Play, Deezer e SoundCloud.

No texto de apresentação do álbum, a feminista e pesquisadora na área de Filosofia Política, Djamila Ribeiro, descreve como se sentiu ao escutar o novo álbum de Elza: “Vemos uma Elza Soares cantando a partir de um lugar potente, num elo com as gerações mais jovens. Como autora do livro O que é Lugar de Fala, fiquei particularmente tocada em ver uma mulher como ela, uma das maiores cantoras brasileiras, rompendo com silêncios históricos e emprestando sua voz para amplificar as nossas. Uma generosidade para quem ainda precisa se calar perante a vida. Elza fala por milhares, canta a liberdade”, afirma a ex-secretária-adjunta da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo.


Em 11 faixas inéditas, o álbum faz uma ode ao empoderamento negro – especialmente das mulheres – a partir de letras feministas, de afirmação política e estrofes que celebram as raízes afro. “Exu nas Escolas é um grito pela ancestralidade, pela beleza de uma mitologia que foi demonizada. Ode ao orixá da comunicação, a uma cosmogonia sufocada por uma visão colonial. Um manifesto pela liberdade religiosa e cultural de um povo”, analisa Djamila..

14º Virada Cultural de São Paulo retorna ao Centro após fracasso de Doria em 2017

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Após a edição anterior, a única da gestão do ex-prefeito João Doria (PSDB), ter deixado de lado uma de suas marcas principais, abandonando o Centro e a ideia de ocupação mais ampla da cidade pela população, a 14ª Virada Cultural de São Paulo, neste fim de semana (19 e 20), espera retomar a relevância do já tradicional evento, sem deixar de lado a programação em alguns bairros mais afastados. 

Serão mais de 900 apresentações que abrangerão música, teatro, dança, poesia, cinema, festas de rua e blocos de carnaval, entre outras atividades. No Vale do Anhangabaú, ponto central da Virada – e que foi esvaziado na edição de Doria –, será montado um parque de diversões, equipado com cama elástica, tobogã, barco viking, carrinho bate-bate, entre outros. Entre as atrações musicais, destaques para shows da banda Rouge - em substituição a Xuxa, que cancelou sua presença alegando motivos médicos –, Sidney Magal e Balão Mágico.


A poucos metros dali, um dos palcos de destaque deste ano é o Boulevard São João, destinado a "clássicos" da música brasileira de diferentes épocas. O primeiro dos shows do sábado é da dupla Antonio Carlos e Jocafi, de grandes sucessos nos anos 1970, como Você Abusou.

O pernambucano Geraldo Azevedo toca na íntegra seu trabalho mais importante, o disco Bicho de 7 Cabeças (1979) às 22h30. Na sequência, os cearenses do Cidadão Instigado apresentam ao público o disco Uhuuu! (2009) e sua mistura de rock, psicodelia e o tradicional brega brasileiro. No mesmo palco também estarão a Nação Zumbi, tocando o repertório de Afrociberdelia (1996), Dado Villa Lobos e Marcelo Bonfá, com clássicos da Legião Urbana (da qual foram respectivamente guitarrista e baterista), a cantora Fafá de Belém e o grupo Ira!, ícone do rock paulistano.

A programação desta edição da Virada contempla também a participação popular em blocos de rua, com destaques para o cortejo Tarado Ni Você, com a presença de Caetano Veloso. O percurso- entre a esquina da Avenida Consolação com a Rua Sergipe, até a Rua Xavier de Toledo - recebe ainda o bloco afro Olodum, acompanhado de Carlinhos Brown, o grupo de sucesso dos anos 1990 É o Tchan (com a dançarina Sheila Mello), e as cantoras Baby do Brasil, Pitty e Tulipa Ruiz.

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Confira a Programação completa aqui.

Com informações da RBA)))

Exposição conta história do Samba no Rio de Janeiro

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“O Rio do samba: resistência e reinvenção" em cartaz no MAR até o fim do mês.

A exposição “O Rio do samba: resistência e reinvenção” está em cartaz no Museu de Arte do Rio (MAR) até o final do mês de maio, com visitação gratuita. A mostra expõe os aspectos sociais, culturais e políticos da história do samba feito no Rio de Janeiro desde o século XIX até os dias de hoje por meio de pinturas, fotografias, documentos, objetos, vídeos e instalações.


A exposição está dividida em três momentos espalhados entre os espaços de visitação do museu: “Da herança africana ao Rio negro”, “Da Praça XI às zonas de contato” e “O Samba Carioca, um patrimônio”. O espaço principal está no terceiro andar, onde está localizada uma área dedicada a investigar a história do Rio de Janeiro.

A curadoria é de Nei Lopes, Evandro Salles, Clarissa Diniz e Marcelo Campos. Na mostra, eles reuniram obras de Candido Portinari, Di Cavalcanti, Heitor dos Prazeres e outros artistas. Fotografias de Marcel Gautherot, Evandro Teixeira, Bruno Veiga e Wilton Montenegro, além de gravuras de Debret e Lasar Segall. O prato de porcelana tocado por João da Baiana e joias originais de Carmem Miranda são algumas das raridades em exibição. A mostra ainda apresenta cinco obras criadas especialmente para a ocasião.

Serviço:

O Rio do samba: resistência e reinvenção
Museu de Arte do Rio (MAR)
Praça Mauá, 5, Centro, Rio de Janeiro.
Em cartaz até 31 de maio, com entrada gratuita.
Do Brasil de Fato RJ







Naturalmente, Naturalmente

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Não acredito. Nem desconfio. Fico na minha...
Não tem remédio. Nem vitamina. Não tem vacina.

A gente aprende. Ninguém ensina.
A gente sente. Ninguém combina.

Naturalmente, Naturalmente
Naturalmente. Naturalmente

Eu vejo a flor. O passarinho. Não tô sozinho
Deixa pra lá. Chega pra cá.
Onda do mar

Vou passear sem pensar onde ir
Eu não vou mais mais fingir,
Disfarçar, vou agir

Naturalmente, Naturalmente
Naturalmente, Naturalmente




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