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Mostrando postagens com marcador Direitos Humanos - Crianças. Mostrar todas as postagens
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Palestina recebe 'Nobel da Educação'

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Professora palestina recebe 'Nobel da Educação' por trabalho com crianças na Cisjordânia.

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A professora palestina Hanan al-Hroub recebeu o Global Teacher Prize - considerado o Prêmio Nobel da Educação - no valor de US$ 1 milhão no domingo (13/03) por seu trabalho com crianças na Cisjordânia. 

“Eu tenho orgulho de ser uma mulher palestina e professora. Eu aceito esta vitória em nome de todos os professores em geral e dos professores palestinos em particular. Cada dia, o papel do professor é reforçado e sua importância é confirmada na medida em que o mundo questiona qual é o futuro que queremos para nossas crianças”, disse al-Hroub quando recebeu o prêmio na cerimônia realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.


Al-Hroub dá aulas para o crianças do ensino fundamental na cidade de al-Bireh e no campo de refugiados Dheisheh, na Cisjordânia. 

Ela foi premiada por ter desenvolvido um método pedagógico baseado em confiança e em não-violência para ensinar e incentivar o diálogo e o respeito a seus alunos, que vivem sob a ocupação israelense no território palestino.

"Os professores palestinos podem falar ao mundo agora. De mãos dadas podemos efetivar mudanças e educar para a paz", declarou al-Hroub à agência de notícias AP.



Uma Licença fundamental

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Para a criança, o pai, e a família.

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Dilma sanciona projeto que aumenta prazo de licença-paternidade para 20 dias.

A presidente Dilma Rousseff sancionou ontem (8), sem vetos, projeto de lei que permite a ampliação de cinco para vinte dias da licença-paternidade no país. A medida faz parte do Marco Legal de Atenção à Primeira Infância e, inicialmente, é obrigatória apenas para empresas que aderirem ao Programa Empresa Cidadã, mas também poderá ser adotada no serviço público.

Segundo a nova lei, para fazer jus ao benefício o pai precisará participar de cursos sobre paternidade responsável. 

O texto aprovado também garante o direito do pai não comparecer ao serviço, sem perdas no salário, para acompanhar a gestante nas consultas de pré-natal e pediátricas. 

Ele terá até dois dias para acompanhar a mulher em consultas médicas durante a gravidez e um dia para levar o filho de até seis anos ao médico.

O marco legal também prevê identificação e prevenção dos casos de violência contra gestantes ou crianças, em mecanismo semelhante aos já adotados em outros países, por meio do sistema de saúde.

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Fonte: EBC


Um alerta para quem consome: Oito multinacionais do chocolate que exploram crianças

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A produção de chocolate muitas vezes esconde uma verdade literalmente amarga. 

As multinacionais do chocolate ainda fazem uso da exploração do trabalho infantil para lucrarem tanto. Hoje em dia muitas crianças ainda são tratadas como escravas e forçadas a trabalhar em condições precárias. Em setembro de 2015, foi arquivado um processo contra algumas empresas bem famosas – entre as quais estão nomes conhecidos, como Mars e Nestlé – que, para a produção de seus chocolates, financiam o trabalho escravo de crianças na África Ocidental, de onde provêm dois terços do cacau utilizado no mundo. 

As ações judiciais contra as empresas foram impetradas pela Hagens Berman Sobol Shapiro, sustentando que as gigantes do chocolate tendem a fechar os olhos para as violações dos direitos humanos por parte dos fornecedores de cacau na África Ocidental, sem nenhum problema. Estas empresas enganam os consumidores, porque elas se apresentam como socialmente e eticamente responsáveis, quando na verdade sabem que o cultivo e a colheita de cacau têm lugar em condições desumanas. 

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Tulane, mencionado na denúncia, na Costa do Marfim, mais de 4 mil crianças estão em condições de trabalho forçado para a produção de cacau. Algumas crianças são vendidas para traficantes pelos seus pais desesperados por causa da pobreza, enquanto outras são sequestradas. Os comerciantes de escravos, por suas vezes, vendem as crianças para os donos das plantações de cacau. 

As crianças são forçadas a viver em lugares isolados, são ameaçadas com espancamentos, ficam presas inclusive durante a noite para que não fujam e são forçadas a trabalhar por longas horas, mesmo quando estão doentes, de acordo com as denúncias apresentadas às empresas. As crianças carregam sacolas tão grandes e pesadas, que as colocam em risco de ferimentos graves. A idade das crianças escravizadas varia de 11 a 16 anos, mas também pode haver crianças com idade inferior a 10 anos. 

Para aumentar a conscientização do consumidor, a Hagens Berman Sobol Shapiro publicou uma lista das empresas que exploram crianças para a produção de cacau e chocolate, para que os cidadãos preocupados com este problema possam evitar a compra de seus produtos. 

EMIL – 1º Encontro Mundial da Invenção Literária

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Wole
Reúne 90 autores em eventos gratuitos.

Um encontro histórico entre Ruth Rocha e Maurício de Sousa, ambos com 80 anos e dois dos maiores escritores infantojuvenis do Brasil, marcou abertura, ontem (11) à noite, em São Paulo, do Emil, Encontro Mundial de Invenção Literária. 

Além do encontro desta noite, no Museu da Língua Portuguesa, o Emil vai promover, entre os dias 12 e 15, eventos com cerca de 90 escritores em 35 locais da capital paulista – 25 livrarias e 10 equipamentos públicos, como centros culturais, teatros e bibliotecas públicas.

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Entre hoje e o próximo domingo, São Paulo será sede do 1º Emil (Encontro Mundial da Invenção Literária), evento que contará com 105 escritores nacionais e doze estrangeiros, entre os quais Wole Soyinka, vencedor do Nobel de Literatura de 1986. Em sua obra mais conhecida, Os Intérpretes (1980), o escritor nigeriano retrata jovens intelectuais que tentam entender a nova estrutura política de seu país, em uma sociedade dominada pela insensibilidade, pela ascensão social e pela corrupção.

Fico curioso (a)? 


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Com informações da EBC/Agência Brasil



Neste Dia 15, a agonia continua

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E a Luta também.

A categoria docente da rede pública de ensino do Distrito Federal (DF) chega ao Dia do Professor com vários problemas a resolver e desafios a superar. Inicia o dia 15 de outubro com uma greve geral e um ato público na Praça do Relógio, em Taguatinga. Com isso, a categoria se une a todas as outras do funcionalismo público do DF que estão mobilizadas contra a perda de direitos e de salário.

Sob a batuta de uma gestão neoliberal, a educação pública e os demais setores do serviço público do DF têm sido regidos segundo as diretrizes do choque de gestão: redução de direitos públicos e sociais, aumento de deveres (tarifas, taxas e alíquotas) e privatização dos serviços públicos.

É que a lógica da política econômica neoliberal, que tem como um dos seus panos de fundo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), visa a transferir dinheiro público para bancos privados. E a forma mais rápida de aportar esse caixa ávido de recursos financeiros públicos é reduzindo serviço público, aumentando impostos e retirando direitos trabalhistas assegurados em lei, como o nosso reajuste salarial.

Esse tipo de gestão atua com a perspectiva dos banqueiros privados e a meta é atingida com enxugamento do quadro de pessoal, redução da Folha de Pagamentos, sucateamento dos serviços públicos e imposição de novas taxas e aumento de novas formas de arrecadação para apenar também a população. É o dinheiro do povo que se esvai para os caixas privados sedentos de dinheiro público.

Esse cenário vem se configurando desde o início do ano e, como num jogo de truco desonesto, no qual a mentira leva o jogador a se dar bem e a malandragem conduz cada jogada, o Governo do Distrito Federal (GDF) inicia o segundo semestre com uma cartada de “mestre”: reduzindo salários.

Ao não pagar o reajuste concedido, assegurado nas tabelas conquistadas juntamente com o Plano de Carreira, em 2013, durante uma greve de mais de 50 dias, o governo age como um jogador de truco que se baseia na trapaça para ganhar o jogo.

Amanhecer em São Paulo

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Contra a Redução.

O Capão Redondo, região emblemática da cidade de São Paulo, cantada pelas letras do Rap, narrada pela literatura, estigmatizada pela violência e ao mesmo tempo pólo criativo de diversos artistas receberá, neste sábado (15 de agosto), a partir do meio dia, o “Festival Amanhecer Contra a Redução”. 

As atividades serão realizadas no campinho de futebol da Associação Capão Cidadão (Campo do Pantanal, na Av. Carlos Lacerda nº 2876). A entrada é gratuita.

Uma das principais cantoras e compositoras da música brasileira, a deputada estadual Leci Brandão fará show em apoio à luta contra a mudança da idade penal para 16 anos. 

Além do samba, o Festival reunirá duas outras importantes manifestações culturais da cidade: a Batalha na Vila, que desde 2009 realiza encontros de dança urbana voltados para o Hip Hop, e a Liga do Funk, organização criada para dar visibilidade ao ritmo que hoje é o mais influente entre a juventude do centro à periferia. A banda Veja Luz, natural de Taboão da Serra (SP), também fará apresentação trazendo um pouco da influência reggae para o palco, ao lado de Z’África Brasil, grupo de rap com mais de 20 anos de trajetória.

O evento começará com ações de cidadania como corte de cabelo, manicure e exame oftalmológico. Haverá ainda uma aula pública sobre o tema da redução da maioridade penal, organizada por estudantes da região, com presença de lideranças locais e personalidades.

Toda a organização do evento é independente, sem patrocínios. 

Bolsa Família garante escola a 17 milhões de crianças

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Programa garante que 17 milhões de crianças estejam na escola ao invés de no trabalho infantil. Mesmo assim, ainda é alvo de críticas preconceituosas.

“Ao contrário do que todo mundo imagina, o Bolsa Família é uma política que complementa a renda das famílias. 

São R$ 170 o máximo que uma família pode receber, independente de número de filhos ou qualquer coisa, garantindo que essa família tenha um pequeno alívio da sua pobreza. Isso não justificaria alguém deixar de trabalhar para ganhar R$ 170, como as pessoas falam. Isso é fruto de desconhecimento”, enfatizou.

A ministra Teresa Campello fez essa afirmação no lançamento do Dialoga Brasil – nova plataforma de participação social do governo federal, lançado nesta terça-feira (28) pela presidenta Dilma Rousseff. 

Na ocasião, Campello demostrou que vários comentários sobre o Bolsa Família são inverídicos. E ainda destacou outra conquista fundamental para o desenvolvimento do país, que também atribuiu ao maior programa de transferência de renda do mundo: só na última década, o Brasil conseguiu reduzir em 60% a mortalidade infantil nas famílias pobres do País.

“Esses são alguns dos números que permitem a gente dizer que vale a pena gastar 0,5% do PIB, ou seja, uma política barata que garante o alívio à pobreza das famílias, mas que garante, acima de tudo, saúde e educação. E garante que essas famílias se articulem com um conjunto de outras políticas públicas estruturais. Tem gente que diz ‘eu sou a favor do Bolsa Família, mas não pode ser só isso’. Por isso eu digo, não é só isso. […] O alívio à pobreza é uma das ações do Bolsa Família, mas não é o principal”, enfatizou a ministra, ao citar a interlocução do programa com uma série de outras políticas públicas como Pronatec, a formalização de meio milhão de microempreendedores provenientes do Bolsa Família e o acesso à escola em tempo integral.

Tereza Campello ressaltou que, apesar do sucesso do programa, muitos desses resultados continuam desconhecidos da maioria da população brasileira. E convidou os cidadãos para acessar a página do Bolsa Família, no site do Dialoga Brasil, e conferir um pouco desses números. 

Fonte: MDS/EBC
A tese defendida pelos eleitores conservadores de que o programa Bolsa Família estimularia o nascimento de filhos entre os mais pobres, em busca de recursos do governo, acaba de cair por terra. Levantamento realizado pelo IBGE revela que foi exatamente junto aos 20% mais pobres do país que se registrou a maior redução no número médio de nascimentos.

De onde vem essa informação? Não vem de lugar nenhum porque não é informação, é puro preconceito”.

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Nos últimos dez anos, o número de filhos por família no Brasil caiu 10,7%. Entre os 20% mais pobres, a queda registrada no mesmo período foi 15,7%. A maior redução foi identificada entre os 20% mais pobres que vivem na Região Nordeste: 26,4%.

Os números foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e têm como base as edições de 2003 a 2013 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento mostra que, em 2003, a média de filhos por família no Brasil era 1,78. Em 2013, o número passou para 1,59. Entre os 20% mais pobres, as médias registradas foram 2,55 e 2,15, respectivamente. Entre os 20% mais pobres do Nordeste, os números passaram de 2,73 para 2,01.

Para a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, os dados derrubam a tese de que a política proposta pelo Programa Bolsa Família estimula as famílias mais pobres do país a aumentar o número de filhos para receber mais benefícios.

“Mesmo a redução no número de filhos por família sendo um fenômeno bastante consolidado no Brasil, as pessoas continuam falando que o número de filhos dos pobres é muito grande. De onde vem essa informação? Não vem de lugar nenhum porque não é informação, é puro preconceito”, disse.

Racismo no SUS

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- Uma mulher negra recebe menos tempo de atendimento médico do que uma mulher branca.

- Enquanto 46,2% das mulheres brancas tiveram acompanhantes no parto, apenas 27% das negras utilizaram esse direito.

- 77,7% das mulheres brancas foram orientadas para a importância do aleitamento materno e apenas 62,5% das mulheres negras receberam essa informação.

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Dados são do Ministério da Saúde revelam a expressão do racismo no SUS,  comprovando que a população negra  brasileira é vítima de discriminação racial também na assistência à saúde pública.

O importante é perceber que o racismo no caso do SUS, não se apresenta necessariamente na forma de atitudes discriminatórias explícitas.  Nos serviços de saúde, ele pode ocorrer na forma de linguagem codificada (violência simbólica) e negligência (indiferença diante da necessidade). Muitas vezes se manifesta em uma negativa do acesso, da informação adequada e do cuidado. Por isso, todo  ato de discriminação racial no SUS deve ser denunciado. Não se cale! Ligue para o Disque Saúde 136.

Para enfrentar essa situação, o Ministério da Saúde e a  Secretaria de Direitos Humanos lançaram uma campanha com o slogan Racismo faz mal à saúde. Denuncie! Um alerta aos profissionais de saúde e à população em geral . A campanha visa envolver os usuários e profissionais da rede pública de saúde na luta contra o racismo, além de estimular as pessoas a não se calarem diante de atos de discriminação no SUS.

O que os pais da direita hidrófoba estão ensinado às suas crianças?

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Está-se criando uma nova geração alimentada por uma dieta retórica que inclui a calúnia, o enxovalhamento, a demonização e a intolerância.

No YouTube, o menino de 5 anos, risonho, está sentado à mesa conversando com a mãe, que o filma.

Ele conta uma história. Não uma história infantil. Nada disso.

Ele fala do Lula. “O Lula não faz parte do Brasil”, diz. A mãe ri.

- Ele cortou esse dedo, ele prossegue, segurando o mindinho esquerdo.

- Cortou só pra receber dinheiro?

- Anrrã. Ele comprou um monte de coisas pra ele. Recebeu avião, helicóptero…

No final, ela pergunta:

- E o Brasil, João?

- Ferrou! O Lula pegou tudo!

O garotinho está longe de ser uma exceção. No YouTube há centenas de vídeos de crianças fazendo graça com baixarias desse quilate.

Foi-se o tempo em que papai e mamãe ficavam orgulhosos de exibir para os parentes no Natal o talento do rebento em cantar, imitar um personagem de Toy Story ou algo que o valha.

Lamentavelmente, entre esta classe social, o comportamento a hidrofóbico só faz crescer...

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Kiko Nogueira/DCM

O ódio chega às crianças

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No último final de semana, eu e minha companheira fomos à primeira reunião do ano na escola pública em que meus filhos estudam. Poderíamos ter matriculado os dois numa escola particular, pois temos os recursos para isso. Inclusive, para nós seria muito mais fácil: não teríamos que contratar uma babá, não teríamos que encher os dias deles com outras atividades.

Apesar disso, escolhemos deixá-los na escola pública que fica praticamente atrás do condomínio onde moramos, pois os professores que lá ensinam têm uma grande dedicação, e por causa disso a escola, a despeito de todos os seus problemas (que não são poucos) conseguiu que seus alunos tirassem boas notas no SARESP, e hoje é uma das melhores escolas públicas do estado. E além disso, frequentar essa escola é ter a chance de entender que existe um mundo diferente além dos muros do condomínio onde vivemos, e entendo que é essa também outra função da escola: expandir o tamanho do mundo que temos em nossas cabeças.

Pois bem: a diretoria e os professores estão preocupados. Mais do que isso, estão verdadeiramente assustados. A tensão entre os alunos tem atingido níveis preocupantes, segundo eles. Os alunos estão mais agitados e ansiosos do que nunca. Mesmo meu filho, que sempre foi da paz, que detestava ter que se defender quando fosse necessário, tem dado sopapos nos colegas. Que revidam, ensopapando-o também. De onde veio tanta agressividade? Não me lembro de isso ter sido relatado pelos profissionais da escola há um ano, quando meu filho começou a ir na escola e que foi o ano imediatamente posterior às jornadas de junho 2013. O que mudou?

A única resposta que consigo enxergar é a eleição do ano passado, onde a mídia fez de tudo para rachar o país, impondo o jogo de "nós vs. eles" - jogo no qual todos nós fomos tragados, cada qual em seu campo, e que um dos lados insiste em continuar jogando, mesmo que a fatura tenha sido liquidada no 2º turno. Desde então, o ódio ininterrupto tem sido a tônica da mídia. E isso, claro, contamina as pessoas. Além de mim, quem é que não assiste o JN toda noite? E quem disse que outros jornais contam uma história diferente, nuançada? Como diz minha companheira, é um bombardeio sem limites, todas as noites. Não sei se eu mesmo não teria sucumbido, se assistisse jornal toda noite. E isso, independentemente da classe social, porque a mensagem que é passada a quem tem TV por assinatura é a mesma.

No rádio, é a mesma coisa. Um colega me conta que só ouve a Jovem Pan porque ela fica malhando o governo municipal ininterruptamente, sem dó nem piedade. Por que esse prazer de se lambuzar de ódio, de raiva? Detalhe: esse cara vai ser pai em breve! O que será que ele vai ensinar ao filho dele? Imaginem agora isso transplantado pros pais das crianças que frequentam a escola - não só a de meu filho, mas também todas as outras. Isso é bom para as crianças? Isso é bom para as famílias? Pois o que acontece com isso é que o niilismo acaba por ser instilado em crianças de 7, 8 anos de idade. É isso que a mídia quer? Que as crianças cresçam completamente descrentes do futuro e se transformem em meros consumidores, ao invés de cidadãos?

E os pais?

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Zarastro/DCM

Site ajuda pais a escolherem melhor livro para seus filhos

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O contato com livros desde o início da vida ajuda a criar nas crianças o hábito da leitura. 

Os benefícios, quando elas começam a ler sozinhas, vão desde o estímulo à criatividade e à imaginação ao aumento do vocabulário e fixação da grafia correta das palavras. E foi inspirado neste mundo de possibilidades que os livros geram, que um grupo se uniu na criação de um espaço virtual voltado inteiramente aos pais dos amantes mirins desta arte.

O site A Taba reúne estudiosos de literatura infantil e juvenil, professores, pais, bibliotecários e contadores de histórias que indicam e resenham livros infantis. Além disso, há fóruns de discussão e um clube de leitores, onde todo mês livros previamente selecionados são enviados para os assinantes.

O espaço é cuidadoso em separar as indicações por tipos de leitores: iniciante, autônomo ou experiente. 

Os mais de 900 títulos indicados ajudam os pais e educadores a fazerem uma escolha de qualidade em meio à oferta massiva de publicações do gênero. De acordo com A Taba, por ano, no Brasil, são lançados cerca de 3.000 títulos diferentes voltados para o público infantil e juvenil. 

“É na infância que se dá o primeiro contato com a linguagem literária. É preciso atentar para a qualidade daquilo que oferecemos às nossas crianças nessa iniciação ao universo literário”, define o site.

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Fonte: EBC - Bruna Ramos

Pais são principais responsáveis por violações aos direitos da criança

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Levantamento feito com dados dos conselhos tutelares de todo o país revela que pais e mães são responsáveis por metade dos casos de violações aos direitos de crianças e adolescentes, como maus-tratos, agressões, abandono e negligência.

Os números retirados do Sistema de Informações para a Infância e Juventude, do governo federal, apontam 229.508 casos registrados desde 2009, sendo que, em 119.002 deles, os autores foram os próprios pais (45.610) e mães (73.392).

O levantamento, baseado em informações de 83% dos conselhos tutelares brasileiros, mostra também que os responsáveis legais foram autores de 4.403 casos, padrastos tiveram autoria em 5.224 casos e madrastas foram responsáveis em 991.

Para Ariel de Castro Alves, advogado membro do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Condeca) e fundador da Comissão Especial da Criança e do Adolescente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), esses dados são assustadores porque as situações de risco à criança são criadas pelas pessoas em que elas mais confiam e das quais dependem para sobreviver.

Bolsa Família: frequência escolar é cumprida por 14,7 mi de alunos beneficiários

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Melhor distribuir renda, que miséria.

O MDS e MEC consideram positivo o resultado do primeiro monitoramento de 2013 da contrapartida de educação do programa de transferência de renda do governo federal.

Um total de 14,7 milhões de crianças e jovens de 6 a 18 anos beneficiários do Bolsa Família cumpriu a frequência à escola exigida no bimestre de fevereiro e março. O cumprimento representa 97% dos 15,1 milhões de alunos, com registro de informação no sistema do Ministério da Educação (MEC).

O primeiro resultado do monitoramento de 2013 é considerado positivo pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), porque o índice se manteve semelhante aos do ano passado, mesmo com a troca de prefeitos, gestores municipais do Bolsa Família e secretários de Educação.

O MEC e o MDS receberam informações sobre a presença às aulas de 86% (15,1 milhões) dos 17,4 milhões de estudantes atendidos pelo programa de transferência de renda. Índice médio mantido nos últimos dois anos, mas o coordenador trabalha para alcançar percentuais mais altos. “A ideia é superar os 90% de informação.”

Entre as normas para acesso ao apoio financeiro mensal, repassado pelo MDS, está a exigência de registro de comparecimento às aulas de pelo menos 20% do total de criança beneficiária no município.

Os estados do Ceará, Paraná e de Tocantins superaram os 90% de informação. Em relação à assiduidade às aulas, o Norte apresenta os melhores percentuais (98%). Os alunos atendidos pelo Bolsa Família no Pará  foram os mais assíduos à escola no período: praticamente 99% frequentaram pelo menos 85% das aulas, exigência para a faixa etária de 6 a 15 anos, ou 75% no caso de adolescentes de 16 e 17 anos.

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Talvez para quem já tenha acesso à tudo, isso não faça a menor diferença. Continuarão chamando o Bolsa Família por adjetivos pejorativos.

Para essas famílias e o país, faz agora e fará no futuro, toda a diferença.
Melhor distribuir renda, que miséria.

De forma voluntária, milhões de beneficiários abandonam o Bolsa-Família

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Selma
E se tornam de alguma forma empreendedores dos seus próprios destinos. 

Comprovando assim, que com oportunidade de igualdade todos são capazes de empreender.

Dados fornecidos pelo ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome mostram que 1,69 milhão de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família deixaram espontaneamente o programa, declarando que sua renda já ultrapassava o limite de R$ 140 por pessoa. Estas famílias representam 12% de um total de 13,8 milhões de famílias atendidas. Os dados abrangem todo o período de existência do Bolsa Família, entre outubro de 2003 e fevereiro de 2013.

Os números do ministério são uma bela resposta às sistemáticas alegações dos "vorazes intelectuais" e  críticos do Bolsa Família, de que o programa de transferência de renda estimula os beneficiados a não procurar emprego e melhores condições de vida.

Recontando, para crianças

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Jornalista cria site em que adapta notícias para crianças

Jornalista cria site em que adapta notícias para crianças “Após observar as dúvidas que seu filho tinha ao ouvir e ler notícias, a jornalista Simone Ronzani criou o Recontando, um site que cria animações sobre as notícias mais repercutidas na internet.

"O Recontando foi o projeto da minha pós-graduação. Após os estudos, percebi que existia um ‘gap’ no mercado editorial — as notícias”, diz a responsável pelo projeto. “Durante a minha pesquisa, notei que as crianças ‘torciam o nariz’ para os jornais, mas que as notícias sempre chegavam nelas, independente do meio."

Cada animação é desenvolvida para deixar a informação mais clara e didática para que as crianças, principal público da iniciativa. Os vídeos são produzidos por três jornalistas e três ilustradores que, segundo Simone, dedicam todo o seu tempo ao site.

Fonte: Info

O Dia internacional do Livro Infantil

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Era uma vez... 

É assim que tudo começa: três palavras simples e mágicas.

Hoje, dia 2 de abril, comemora-se o Dia internacional do Livro Infantil.

Há exatos 208 anos, nasceu o dinamarquês Hans Christian Andersen. Muitos não o conhecem, mas certamente conhecem algumas de suas obras: O Patinho Feio, O Soldadinho de Chumbo, A Pequena Sereia e A Polegarzinha. 

De origem humilde, o escritor estava sempre em contato com os diferentes níveis sociais. Isso o ajudou a construir o contraste que percebemos em várias de suas narrativas.

No Brasil, José Bento Renato Monteiro Lobato, ou simplesmente Monteiro Lobato, nascido em 18 de abril, foi adotado no país como o Dia Nacional do Livro Infantil. A sua obra literária mais importante é o Sítio do Picapau Amarelo. 

O Carnaval acabou e o Papa renunciou. Mas, infelizmente, o problema continua

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“Não desvie o olhar.
Fique atento. 
Denuncie. 
Proteja nossas crianças e adolescentes da violência “.

“Não desvie o olhar. Fique atento. Denuncie. Proteja nossas crianças e adolescentes da violência “. Este é o nome da campanha que conta com filmes em televisão, spots de rádio e materiais impressos de divulgação.

A propaganda está baseada na imagem dos três macacos que, ao invés de tapar a boca, olhos e ouvidos, enxergam, escutam e denunciam.
O material com caráter educativo pretende explicar ao cidadão as duas formas mais eficazes que podem ser utilizadas para atos de violência contra crianças e adolescentes: discando 100 ou procurando o Conselho Tutelar.

Unicef abre debate sobre habilidades das pessoas com deficiência

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O Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef) anunciou que vai selecionar vídeos produzidos por crianças, adolescentes e jovens de até 25 anos sobre o tema deficiência. 

O vídeo vencedor do concurso intitulado Tem a ver com habilidade! será usado no lançamento, em maio, quando da apresentação do relatório Situação Mundial da Infância 2013: crianças com deficiência. 

Pela primeira vez, o documento, apresentado anualmente, abordará esse assunto.

Segundo as informações do escritório do Unicef no Brasil, os interessados devem enviar os filmes até o dia 15 deste mês para a sede do Fundo, em Nova Iorque. Os filmes podem ser de qualquer gênero – drama, comédia, documentário, ter duração de um minuto, tratar de experiências pessoais, dos direitos das pessoas com deficiência, além dos desafios que enfrentam.

Transcrição ou legenda

Não há obrigatoriedade de idioma, mas, caso os filmes não sejam em inglês, devem estar acompanhados da transcrição do texto ou ser legendados. A análise caberá a um painel global, formado por comunicadores e jovens. O responsável pela obra vencedora será premiado com uma filmadora. O regulamento do concurso pode ser conferido no site do Unicef.

Todos os dias...

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Cerca de 360 crianças e adolescentes são vítimas de violência no país

Dados divulgados pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República mostraram que 77% das denúncias registradas por meio do Disque 100, entre janeiro e novembro deste ano, são relativas à violência contra crianças e adolescentes, o que corresponde a 120.344 casos relatados.

Isso significa que, por mês, ocorreram 10.940 agressões, o que dá uma média de 364 denúncias por dia.

No exterior, as denúncias as denúncias de violação de direitos de crianças e adolescentes podem ser feitas pelo número telefônico 55- 61.3212.8400 ou no endereço eletrônico: disquedenuncia@sdh.gov.br

Mas, felizmente, aumentou o número de denúncias e penalidades para os agressores.

Melhor seria se não houvesse nenhuma...

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