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Mostrando postagens com marcador Amor. Mostrar todas as postagens
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Deixe falar a voz do coração

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Como um dia de domingo...

...Bom domingo!




Os Filhos

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“Vossos filhos não são vossos filhos. 

São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. 

Vêm através de vós, mas não de vós. 

E embora vivam convosco, não vos pertencem. 

Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos, 

Porque eles têm seus próprios pensamentos. 

Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas..." 


*****

Feliz dia das Crianças





Baby Can I hold you...

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Sorry

Is all that you can say
Years gone by and still
Words don't come easily
Like sorry like sorry

Forgive me
Is all that you can say
Years gone by and still
Words don't come easily
Like forgive me forgive me

But you can't say baby
Baby can I hold you tonight
maybe if I told you the right words
At the right time you'd be mine

I love you
Is all that you can say
Years gone by and still
Words don't come easily
Like I love you I love you

But you can't say baby
Baby can I hold you tonight
Maybe if I told you the right words
at the right time you'd be mine

Baby can I hold you tonight
Maybe if I told you the right words
at the right time you'd be mine.




HOJE, ONTEM, AMANHÃ

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Não são apenas advérbios de tempo. São mais que isso.

Só tem memórias quem viveu.

Seja individualmente, socialmente, afetivamente.

Critica-se muito quem vive lembrando o passado. Desprezam-se os saudosistas. Mas e a famosa lei do eterno retorno?

Li há muitos e muitos anos, que quando a gente fica mais velho, a gente volta pra casa, atribuía-se a Jung - não sei se a fonte está correta. Mas sei que a frase é correta.

Tenho percebido em gerações diferentes esse resgate. Filhos que voltam à casa dos pais, netos que voltam a casa destes que são os seus pais e assim vamos metaforizando nossas voltas, reencontrando nossas raízes, resgatando nossa infância, nossa juventude, nossa casa de dentro, digamos assim.

Creio que isso só pode acontecer quando já queimamos nossas arrogâncias de juventude, nossa sabedoria maior que a de todo mundo, nossa onipotência adolescente de querer inaugurar tudo do nosso jeito, como se fosse o melhor dos jeitos: o mais saudável, o mais sensato, o menos hipócrita.

A vivência vai-nos fazendo enxergar por dentro os seres humanos e, por conseguinte, o todo, o planeta também. 

Viver é uma estrada longa. 

É como escalar, escalar, respirar com dificuldade e ir, ir, continuar indo... E encontrar depois orquídeas no mato pelo caminho, céu de estrelas que se pode pegar com as mãos, e, ao descer, rios cheios de peixes em que se pode molhar os pés: vida, quase eterna!

*****
Odonir Araujo de Oliveira
De Barbacena/MG
Para o GGN


Tô me sentido muito sozinho...

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Por que você me esquece e some? 
E se eu me interessar por alguém? 
E se ela, de repente, me ganha? 

Quando a gente gosta 
É claro que a gente cuida 
Fala que me ama 
Só que é da boca pra fora 

Onde está você agora...?




Saudade apertada

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“Eu vou te ser sincero
Eu tô com uma saudade apertada
Vontade de acordar 
do teu lado.

E dizer
que te amo.

E tô com uma vontade danada
de te entregar rodos os beijos
Que não te dei”.

*****

Em um mundo tão conturbado. Tão repleto de ódio, rancor, economia de gestos de amor e solidariedade, esquizofrenias, violência e redes sociais que não socializam, chegar pela manhã ao ponto de ônibus e encontrar uma poesia como a escrita acima, me faz acreditar que ainda há esperança para a Humanidade.

Não resisti e fotografei.

E o meu dia se iluminou.


Cativas e presas pelo coração

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Documentário trata sobre amor que move mulheres apaixonadas por detentos

'Cativas – Presas pelo Coração', de Joana Nin, não aborda questões ligadas ao sistema penal, os crimes cometidos pelos presos nem faz juízo de valor. O que importa são os sentimentos que elas vivem

Camila: "Eu sempre vou estar do lado dele. Vou dar todo o amor que sinto por ele. O amor vence qualquer coisa".

“A gente não escolhe quem a gente ama.” Se fosse para escolher uma frase que resumisse o filme Cativas – Presas pelo Coração, esta frase de Malu sintetizaria bem o que a diretora Joana Nin apresenta em seu primeiro longa-metragem, que estreou a no Cine Belas Artes, em São Paulo, dia 24/9.

O documentário que também está em cartaz em outros estados, apresenta a história de sete mulheres livres que se mantêm cativas em nome do amor. Apaixonadas por presidiários, elas vivem as limitações do relacionamento e a esperança de um dia constituir uma família do lado de fora das grades.

Não vá ao cinema esperando análises de psicólogos que provavelmente diriam, “certeiros”: “estas mulheres procuram o amor dentro dos presídios porque vivenciaram relacionamentos pouco afetivos, foram abandonadas ou porque têm baixa autoestima. Pode ser que sim, pode ser que não: o filme não dá nenhum tipo de resposta pronta nem digerida, muito menos explora o senso comum. Vá aberto(a) para ouvir depoimentos singelos e profundos das próprias mulheres explicando o inexplicável. Como diria o filófofo francês Blaise Pascal, “o coração tem suas razões, que a própria razão desconhece”.

Elas contam de maneira intensa e aberta como são seus casamentos e deixam aflorar toda a subjetividade de seus amores e como, objetivamente, suas relações influenciam suas vidas. Solidão, preconceito, inseguranças, a responsabilidade de criar os filhos e cuidar de tudo sozinha, a humilhação das (curtas) visitas íntimas, a ansiedade com a espera das cartas… Joana acompanha intimamente o cotidiano de sete mulheres de presidiários da Penitenciária Central do Estado (PCE), no interior do Paraná.

Andrea: 'Imagine ter uma pessoa que não dorme com você, que não paga tuas contas e você ama? É teu marido e manda em você mesmo vendo só uma vez por semana'
O que importa é o amor

Vê...

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Estão voltando as flores.

Nessa manhã tão linda...

Bom início de Primavera para todos.

Um abraço.


Saudades do Emílio...

Na sétima noite da sétima lua...

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Os apaixonados.

Essa história começou quando os deusas, com inveja da paixão humana, castigaram Zin Nu, a tecelã, e seu amante de nome esquecido.

Os deuses cortaram seu abraço, que havia feito um de dois, e os condenaram à solidão.

Desde então, eles vivem separados pela Via Láctea, o grande rio celeste, que proíbe seu passo.

Mas uma vez por ano, e durante uma única noite, a sétima noite da sétima Lua, os desencontrados podem se encontrar.

As gralhas ajudam. Unindo suas asas, elas estendem uma ponte na noite do encontro.

As tecelãs, as bordadeiras e as costureiras da China inteira rogam para que não chova.

Se não chover, a tecelã Zin Nu se lança em seu caminho. A roupa que veste, e que logo desvestirá, é obra da maestria de suas mãos.

Mas, se chover, as gralhas não aparecem, no céu não haverá ponte que una os desunidos e na terra não haverá festa que celebre as artes do amor e da agulha.

*****
Os Filhos dos Dias.
Eduardo Galeano.

Existe amor tão forte a ponto de superar uma traição?

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Ela me empresta um livro do qual eu tinha ouvido falar com admiração. O Passado, romance de amor do argentino Alan Pauls. 

Eu tinha acabado de ler O Homem Comum, de Philip Roth, altamente depressivo. Gosto de Roth, gosto do erotismo requintado que brota de sua prosa, mas O Homem Comum é negativo demais.

Um cara de 71 anos vê seus amigos doentes, prestes a morrer ou já mortos, e ele mesmo reconhece o quanto sua vida foi patética. Mas gosto tanto de Roth que, ao contrário do que faria normalmente, fui até o fim.

Fui fisgado pelo Passado imediatamente. Primeiro pela edição caprichada da editora, e até antes disso pelo bom gosto literário de quem me emprestou. Depois pela citação de dois pintores que admiro, austríacos e iconoclastas os dois, quase da mesma época (final do século 19, início do 20), Schiele e Klimt.

Há em Schiele e Klimt um caos colorido, erótico, perturbador. Mulheres angulosas, despidas ou quase, sem vergonha dos pêlos, modelos que quase sempre foram amantes dos dois gênios, e que por meio deles alcançaram a imortalidade. Tenho uma reprodução de O Beijo, de Klimt, em meu quarto. Acordo com ela, e gosto disso.

Um trecho de O Passado me chama a atenção. O protagonista, apaixonado, não pensa na possibilidade de dormir com nenhuma outra mulher. Jamais fez isso. Ele conta isso para ela. Ela diz: “Eu fui pra cama com o Rafael”. Palavras do autor: “Então ele soube que, para algum dia deixar de amá-la, algo mais forte que outro homem, que outra mulher, algo tão desumano e cego quanto um desastre, uma queda de avião, um terremoto, teria de arrancá-la de seu lado e extirpá-la de sua alma”.

Reflito um momento. Existe amor assim tão generoso e permissivo? A traição gera ódio e desejo obsessivo de vingança. Muitas vezes a pessoa finge perdoar, mas fica no fundo de sua alma um ódio que, cedo ou tarde, explode alguma forma. Não sei se existe mesmo amor tão lindo quanto o descrito por Pauls.

Chuto que não.

*****
Fabio Hernandez

"Meu tempo é quando..."

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Vinícius de Moraes, 35 anos de saudade

Dialética

É claro que a vida é boa 
E a alegria, a única indizível emoção 
É claro que te acho linda 
Em ti bendigo o amor das coisas simples 
É claro que te amo 
E tenho tudo para ser feliz 
Mas acontece que eu sou triste...

(Vinícius)

*****

Há 35 anos morria um dos maiores poetas brasileiros do século XX, Vinícius de Moraes. 

Misture alma e coração

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Grão de Amor.

Me deixe sim...


Me esqueça sim...
Mas nunca esqueça o meu amor.

Misture alma e coração...

Amou, não foi amada e se danou

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A foto, não é o que parece. Não foram felizes para sempre, não era um casal mostrando ao mundo o fruto adormecido de seu amor.

Mas é um retrato que vale uma reflexão. É o príncipe Charles, como vocês devem ter notado. A mulher, a mãe do bebê, é Dale ‘Kanga Tryon. Era uma herdeira australiana que ingressou no círculo real britânico.

Amou, não foi amada e se danou.

Seu drama poderia ser simplificado assim: Kanga vem de Canguru, e apelido, ganho na turma do príncipe, deriva de ela ter nascido na Austrália. Você vê nesta foto o quanto ela era apaixonada por Charles. Mas ele amava outra, Camila Bowles, a quem um dia escreveria a carta mais libidinosa da história moderna da realeza britânica. Nela, dizia que gostaria de ser o tampax de Camila, uma plebéia que devia ser extremamente fogosa na cama.

Charles, por questões de títulos de nobreza, não casou com Camila, mas com Diana, aristocrática e sem sal. Deu no que deu. Continuou a frequentar a cama de Camila, que casou com um outro. Diana, em certo momento, também começou a pescar fora do território familiar.

Para a Kanga, que também se casou com outro homem, o pai do filho da foto, sobrou uma migalha. Charles disse que nenhuma mulher o entendera tão bem na vida.

Kanga, até a morte prematura, fatalmente amargurada antes dos 50, tinha um problema comum: entendia, mas não satisfazia.

Carta em que Mário de Andrade teria revelado ser homossexual será divulgada hoje

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Uma carta do escritor Mário de Andrade (1983-1945) ao poeta Manuel Bandeira (1886-1968), mantida em sigilo desde 1978, quando foi doada pela família de Bandeira ao acervo da Fundação Casa de Rui Barbosa, em Botafogo, na zona sul do Rio, vai se tornar pública hoje, quinta-feira, 18. A ordem para divulgá-la foi tomada pela Controladoria-Geral da União (CGU) em 9 de junho, após processo com base na Lei de Acesso à Informação que se estendeu por quatro meses.

Pesquisadores supõem que, no documento, Mário admita expressamente ser homossexual. A carta poderá ser vista pessoalmente, após agendamento pelo e-mail: consulta.acervo@rb.gov.br

A orientação sexual do autor de Macunaíma e um dos ícones do Modernismo brasileiro é debatida há décadas. Embora o escritor tenha dado indícios em outras cartas e em sua obra, como no conto Frederico Paciência, nunca houve uma conclusão, já que em nenhum momento Mário admitiu publicamente a opção. O teor da carta - uma das 15 trocadas entre os literatos entre 1928 e 1935 - não foi divulgada até hoje supostamente por ser o único documento em que ele admitiria a homossexualidade.

A carta integra um conjunto de documentos e livros doados pela família de Bandeira à Casa de Rui Barbosa. Todos os demais objetos já estavam disponíveis para consulta pública.

Em fevereiro, um pesquisador cujo nome não foi divulgado fez um pedido à Casa de Rui Barbosa, negado. Ele recorreu ao Ministério da Cultura (MinC), ao qual a instituição é vinculada. O MinC também negou o pedido, mas o pesquisador recorreu à instância seguinte, a CGU, que considerou o documento público. Se a Controladoria mantivesse a resposta negativa, ainda restaria uma instância, a Comissão Mista de Reavaliação de Informações, composta por representantes de dez ministérios ou repartições públicas.

As rondas da memória

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Na tarde do dia 30 de abril de 1977, se reuniram pela primeira vez catorze mães de filhos desaparecidos.

Desde então buscaram juntas, justas bateram nas portas que não se abriam.

- Todas por todas – diziam.

E diziam: 

- Todos são nossos filhos.

Milhares e milhares de filhos tinham sido devorados pela ditadura militar argentina e mais de quinhentas crianças haviam sido distribuídas como prendas de guerra, e nenhuma palavra era dita pelos jornais, pelas rádios, pelos canais de televisão.

Alguns meses depois da primeira reunião, três daquelas mães, Azucena Villaflor, Esther Ballaestrino e Maria Eugenia Ponce também desapareceram, como seus filhos, e como eles foram torturadas e assassinadas.

Mas, a caminhada das quintas-feiras, ninguém mais conseguiu parar.

Os lenços brancos davam voltas e mais voltas pela Plaza de Mayo e pelo mapa do mundo.

- Continuam dando voltas. 

***** 
Eduardo Galeano, Os Filhos dos Dias.

*****

Nota: Em setembro de 2014, em Buenos Aires, tive o enorme prazer de acompanhar as voltas e conhecer algumas dessas mulheres, que mesmo com a idade avançada, até hoje continuam a caminhada em busca de respostas.

Algumas já não conseguem andar sem ajuda.

Mas, mesmo assim, comparecem.

O TRAVESSIA ESTÁ DE LUTO

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Não sei quando retornarei...

Perdi o Sol da minha vida,

A minha princesa,

A Minha rainha,

A minha grande referência de vida e na vida.

Dona Neide, a minha linda mãe.

Te amo mãe!














A dor do amor perdido logo passa. Mas então outra coisa dói...

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Uma mulher me esperava no restaurante. Ela sempre chegava um pouco antes; eu sempre um pouco depois. Fazia muito tempo que não a via, mas certos hábitos jamais se alteram. Vi que ela folheava um livro, acomodada numa mesa para dois. Ela sempre tinha um livro à mão para a hipótese de eu demorar mais que o razoável. O livro que ela lia naquele momento, vi depois, era uma pequena biografia de Marcel Proust sobre a qual eu escrevera numa revista.

Era ela. Nadja, meu amor perdido.

Ela estava de volta à cidade por uns dias para visitar a mãe. Nadja, depois que rompemos, conheceu uma fazendeiro de Mato Grosso. Logo se casaram e ela mudou para lá para viver seu novo amor bucólico.

“Tudo bem?”, perguntei.

“Graças a Deus.”

Rimos e o gelo se quebrou. Era uma piada particular nossa. Nadja era ateia. Ela jamais acreditara em Deus. Num certo momento, deixou de acreditar também em mim. Foi aí que nosso romance começou a terminar. Reencontros com amores passados servem para mostrar muita coisa. Mostram, por exemplo, como uma intimidade construída em anos pode ser dissolver instantaneamente com o rompimento. Você trata com cerimônia constrangida alguém com quem, até pouco antes, tinha a mais absoluta liberdade.

“A melhor coisa que você fez por mim, em muito tempo, foi indicar na revista este livro”, ela disse. “Sou realmente muito grata a você.” Era a Nadja de sempre, irônica, às vezes ferina mesmo num banal agradecimento pela indicação de um livro.

“Uma frase”, ela continuou. “Tem uma frase neste livro que talvez seja a mais linda que eu já li. E a mais triste também.” Ela me passou o livro aberto numa determinada página. Nessa página, uma sentença estava sublinhada. Nadja costuma sublinhar as frades de que mais gosta nos livros que lê. Eu tentei muitas vezes fazer o mesmo, mas, minha falta de método jamais me permitiu consolidar esse hábito.

A psicologia do ciúme

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Uma situação curiosa que conta muito sobre ciúme obsessivo. 

Vejo Episodes, a nova série de Matt Leblanc, o Joey de Friends. Ele faz o papel dele mesmo numa série de tevê.

Uma série dentro de uma série, assim como A Noite Americana, de Truffaut. É cinema dentro do cinema.

A história gira em torno dele, Matt, e do casal inglês que criou a série.

A mulher tem ciúmes ferozes do marido - dele com Matt, porque viram grandes amigos, e dele com a atriz loira da série, por motivos óbvios.

Há uma situação curiosa que conta muito sobre ciúme obsessivo.

- Ele, o marido, submetido a uma situação limite, resiste. Não sai com a atriz.

- Ela, a ciumenta, submetida também a uma situação limite, não resiste. Cede.

A psicologia do ciúme é fascinante. 

O ciumento em geral enxerga a si mesmo no outro – sua fragilidade e vulnerabilidade diante de tentações. Acha que o outro vai fazer exatamente o que ele faria.

E então agride o parceiro porque a si próprio não dá.

*****
Fabio Hernandez. 
Cubano e escritor barato, como ele mesmo se define.

Nós não soubemos acabar

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Pôr fim a uma relação amorosa é uma arte tão desafiadora quanto tocar com graça uma flauta. 

A covardia nos detém muitas vezes. 

Outras vezes, o desfecho é adiado por uma última, ou penúltima, ou antepenúltima, lufada de esperança. E há ocasiões em que nossa ação é impedida apenas por uma inércia para a qual não encontramos e nem buscamos explicação. Sei lá. Talvez nas escolas devesse haver uma disciplina que nos ensinasse a terminar uma história de amor. 

Nos ensinam álgebra e geografias remotas nas escolas, mas não nos ensinam coisas básicas da vida, como identificar o final de um caso e agir.

Nós não soubemos acabar.

O fim em geral é claro, apenas a gente finge que não vê. Onde havia antes compreensão e tolerância, ergue-se a impaciência. 

Onde havia antes generosidade, ergue-se um rigor por vezes cruel. 

Onde havia antes ternura, ergue-se uma crescente grosseria. Onde havia antes disposição para dividir, ergue-se o egoísmo. O que foi amor virou desamor. Os fatos gritam. Mas as pessoas fingem não ouvi-los. Fingem muitas vezes demasiadamente além do aceitável. 

E então sofrem bem mais do que o necessário.

Nós não soubemos acabar.

*****
Fabio Hernandez, é cubano e em sua autodefinição, um "escritor barato".

As mais belas declarações de amor da literatura ocidental

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Ontem, eu concluí a leitura do livro “Jane Eyre”, de Charlote Brontë, irmã de Emily Bronte. E ao concluir, fiquei me perguntando por que demorei tanto a ler este livro?

O livro além de poético, nos leva a viajar pela Inglaterra de 1847, e nos revela que quando se trata das relações humanas, o ódio, o poder, a fortuna, a avareza, a exploração e dominação em relação às mulheres, a acumulação do capital, as intrigas, as manipulações, o dogmatismo religioso, o falso moralismo e a exploração do trabalho adulto e infantil, são coisas seculares.

Mas, ainda assim, há uma coisa comum que assola a todos, independente do século e das condições sociais e econômicas: O amor. O viver e o morrer por amor. E Jane Eyre soube conciliar com sabedoria estes sentimentos, em que pese a condição humana em que a personagem viveu.

Coincidência ou não, também ontem, li um artigo da Camila Nogueira, em que ela relaciona as “belas declarações de amor da literatura ocidental”. Confesso que algumas eu já conhecia. Outras, não. Então, resolvi compartilhar com vocês algumas delas. Espero que gostem.

*****

 - “Você era a encarnação graciosa de todas as fantasias que a minha mente alguma vez concebeu.”.

Noites Brancas, Dostoiévski

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