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Mostrando postagens com marcador Cidades - Brasília. Mostrar todas as postagens
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O Outro Lado do Paraíso

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A política pelo olhar de uma criança.

Em 1963, quando o Brasil vivia uma turbulência política que culminaria com o golpe, Antonio Trindade (Eduardo Moscovis) se encantou com as propostas de reforma do presidente João Goulart e saiu em busca da terra bíblica de Evilath, o paraíso na terra. Com a promessa de que a construção de Brasília possibilitaria uma vida melhor, com trabalho e dignidade, Antonio saiu de Minas Gerais com a mulher, Nancy Emediato (Simone Iliescu), e os três filhos para tentar a sorte e realizar o sonho de, finalmente, viver bem.

Esta é a trama de O Outro Lado do Paraíso, filme de André Ristum que estreia nesta quinta-feira (2) nos cinemas. Baseado no livro homônimo e autobiográfico do jornalista mineiro Luiz Fernando Emediato, a história é narrada por Nando (Davi Galdeano), o filho de 12 anos que é obrigado a acompanhar os pais nesta aventura. Cheio de amor, admiração, orgulho e, muitas vezes, tristeza, o menino relata a busca alucinada do pai por um futuro melhor, os laços de solidariedade que se costuraram entre os trabalhadores e dentro da comunidade de Taguatinga, onde moraram.

Antes de decidir que se mudariam para a capital nacional, Antonio Trindade vivia na estrada à procura de trabalho, e sua mulher se sentia muito solitária. Em Brasília, Nancy tem a impressão que, enfim, tinha encontrado seu porto seguro, um lugar seguro que traria tranquilidade para toda a sua família. A vida ali seria simples porém feliz, onde sempre poderiam contar com a ajuda dos vizinhos, da igreja e dos companheiros de trabalho de Antonio.

A filha adolescente, Suely (Camila Márdila, de Que Horas Ela Volta) logo se apaixonou por Ricardo (Iuri Saraiva), um jovem soldado que se encantou pela moça. Já Nando, ainda contrariado com a mudança, continuava a sofrer a ausência de seu primeiro amor, que havia deixado em Minas. Mas quando o menino conhece Iara (Maju Souza), filha de sua professora Iolanda (Adriana Lodi), sua vida também começa a ganhar outras cores. Brota no garoto dois novos amores: a paixão pelos livros e pela atrevida Iara. É exatamente aí que nasce seu desejo (futuramente realizado) de tornar-se escritor.



Enquanto isto, na Temerlândia…

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Eu, Temerlão I, no uso de minhas atribuições usurpacionais, decreto provisoriamente o seguinte, ad sæcula sæaculorum:

Para aprimorar a agenda social de nossa amada Temerlândia, ficam instituídos os seguintes programas, que suspendem todos os demais anteriores:

1. O Bolsa Elite. Como se sabe, dinheiro para pobre é gasto, dinheiro para rico é investimento. Todos as famílias que pertençam ao 1% mais rico da nação receberão um auxílio-investimento no valor anual de 1% de sua riqueza para ajuda-los a gerir seu capital em prol de criar mais riqueza ainda. A bolsa será dada sempre através dos membros machos destas famílias.

2. O Mais Pobres. O corte dos outros programas anteriores visa incrementar em número, grau e qualidade a pobreza no país. Como se sabe, nosso programa educacional já em curso, Bíblia para todos, precisa  mais e mais de adeptos fervorosos. Assim os cada vez mais pobres poderão rezar mais e efusivamente para garantir uma melhoria. Na outra vida, é claro.

3. O Menos Médicos e Mais Doenças. Os grandes economistas da amada Temerlândia, reunidos no Instituto Malignum, garantem que ter muita gente com saúde é mau para o país, pois faz o PIB cair. Ao contrário, o incremento do número de doenças, doentes, epidemias, pandemias, desnutrição e outras bem-vindas mazelas faz o PIB aumentar, pelos gastos e desgastes que provoca.

4. O Minha Miséria, Minha Vida. Viver ao ar livre é ótimo. Assim, cortando investimentos habitacionais, propiciaremos o aumento dos sem teto em nossa querida Temerlândia, que, ao ar livre, além de gozarem da natureza, poderão ficar doentes, incrementando também, em efeito cascata, o Menos Médicos e Mais Doenças.

5. O Trevas para Todos. Os melhores oftalmologistas, psicólogos e filósofos do Instituto Malignum garantem que viver na escuridão estimula o pensamento e aguça a reflexão introjetada ao invés da intrometida. Assim suprimiremos o fornecimento de energia elétrica para pelo menos 15% das famílias que fizerem parte do incremento promovido pelo Mais Pobres. Os mais atingidos pelo Trevas para Todos poderão ficar deprimidos, incrementando assim o Menos Médicos e Mais Doenças e o Minha Miséria, Minha Vida.

Como se vê, a sinergia e a integração entre nossos programas são totais.

Mas tem mais.

Lobo come a comida do lobo. Portanto, estão todos na bandeja para serem comidos

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Dança com Lobos.

Era só ter o mínimo de percepção, quando os senhores do engenho, deputados, senadores e políticos dirigidos por interesses extemporâneos (300 deles na Lava Jato) que confrontam as aspirações populares das urnas, se articularam, e como lobos em cima da carniça traíram não somente a ética política, como a fantasiaram num luxuoso disfarce de constitucionalidade à moda veneziana e colocaram, sem votos, suas máscaras e lentejoulas no grande salão do pátio Brasil.

Lamentavelmente Temer, conduzido pelo lobo-alfa, hoje afastado pelo STF da presidência da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha, deixou-se manipular pela derrubada da presidente Dilma Rousseff, e pior; acertou, prometeu, conspirou e cedeu à matilha a esperança de poder tão por eles desejada. Sem nenhum respeito as urnas e a população do Brasil, seus trabalhadores, mulheres e homens, comprometeu-se com o botim da traição, através da manutenção do seu poder de fogo nas mãos do Congresso e ainda com o compromisso de que, em um novo governo, formado com eles mesmos que até ontem pertenciam ao velho, sem nenhum escrúpulo, como nunca se viu em democracia alguma, trocariam de lado como verdadeiros traidores, cínicos da democracia, para auto proteger-se.

A promessa era intrínseca e secreta; sairiam ilesos da Operação Lava-Jato da qual estariam envolvidos.

- Mas, lobo come a comida do lobo.

Como disse Sergio Machado: “Estão todos na bandeja para serem comidos. ”

Ontem, Geraldo Magela Fernandes da Rocha, 65, empresário, abriu a boca e declarou à Polícia Federal que aceitou ser laranja do Senador Romero Jucá em declaração por ele prestada, sob investigação.

Azul desbotado

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O lilás no canto da pupila,
Antes que eu perceba
O azul se tornou verde

Pisquei.

Me escapou aquele Beijo
Mesmo assim
Virei amarelo

(Rafael Ferrari)



Blog: As cores do meu silêncio

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O Rafael é filho de um amigo meu, o Marcelo. Conheci o Rafael ainda pequenininho. Estou lendo um livro dele. Quando eu concluir a leitura, compartilharei com vocês as minhas impressões.

Qual o seu Nome Social?

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É certo que quando nascemos, ou até mesmo antes de, pela natureza da condição, não escolhemos as coisas ou as pessoas que farão parte das nossas vidas pelo resto das nossos dias. Muito menos os nossos nomes.

Entretanto, no início da minha militância política e social adotei o nome Beth Muniz. E é com este nome social que me identifico. Elizabeth para mim é mera formalidade jurídica. O meu nome civil é Elizabeth. No meu crachá também esta grafado o meu nome social.

Contudo, em algumas situações de convivência econômica e social há inúmeras pessoas que por questão de identidade de gênero, não se sentem confortáveis com os nomes de origem que receberam e desejam muda-los. Agora este desejo finalmente será atendido pela administração pública.

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Decreto da presidenta Dilma Rousseff permite uso do nome social em atos e documentos oficiais da administração pública federal.

Portanto, a partir de ontem os órgãos da administração pública federal deverão permitir o uso do nome social de transexuais e travestis em todos os documentos oficiais, como crachás, fichas e publicações no Diário Oficial da União (DOU). Além disso, deverão disponibilizar nos formulários e sistemas de registro de informações o campo “nome social”.  As mudanças foram determinadas em decreto assinado nesta quinta-feira (28) pela presidenta Dilma Rousseff.

Essa é uma grande conquista no âmbito dos direitos humanos e mais um passo rumo ao reconhecimento da identidade de gênero das pessoas transexuais e travestis. Atualmente, 18 estados e 12 municípios possuem decretos que permitem o nome social de pessoas transexuais e travestis.

Como explicar para o meu filho o que está acontecendo com o Brasil?

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Meu filho,

Quis o destino que você viesse ao mundo em um ano histórico para o nosso País. Um ano triste, é verdade, mas também extremamente importante por sua simbologia. O momento nos faz lembrar como nossos direitos não são permanentes e que precisamos estar sempre atentos e em vigilância à democracia.

Vai chegar a hora de você estudar sobre isso em seus livros de história e não sei ao certo como essa história será contada - isso depende provavelmente de quem estiver no poder.

Então, meu amor, assim como durante tanto tempo ouvi histórias da época da ditadura -- uma época tão sombria da nossa história e que acabou logo quando eu estava nascendo --, hoje venho te contar o meu sentimento sobre tudo isso que está acontecendo hoje. O sentimento de uma mãe, que já te ama tanto e que sempre lutará para que a história se escreva de forma diferente da que está se desenhando.

Antes de mais nada você precisa saber que sua mãe sempre foi e sempre será uma apaixonada pela democracia e pelo Estado de Direito. Fiz desse tema meu trabalho de conclusão de curso no qual, após a analisar diversas teorias do Poder Constituinte concluí:

"Essa é uma missão para as nossas gerações, que, apesar de não terem participado do terror que foi a ditadura, precisam sempre ter em mente o quão gratos devemos ser àqueles que nos proporcionaram a possibilidade de vivermos em um regime democrático por mais manco que este seja.

Ocorre, infelizmente que as novas gerações cada vez mais alheiam-se com orgulho a situação política, importam-se cada vez menos com o próximo, com o pobre, armando-se atrás do ódio, da revolta das classes que pode muito bem ser considerada em algumas cidades brasileiras uma verdadeira guerra civil.

A vida é uma brincadeira

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"Quando resolvemos levá-la a sério, somos enganados".

(Frase do pai do Dinho, dos Mamonas Assassinas, em entrevista a uma rede de TV).

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20 anos sem os Mamonas.

Dinho e os demais integrantes da banda faleceram na madrugada de 2 de março de 1996, num acidente aéreo na serra da Cantareira, junto com os outros integrantes da banda e os tripulantes da aeronave.


Alma vai além de tudo que o nosso mundo ousa perceber

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Lapidar minha procura toda trama
Lapidar o que o coração com toda inspiração
Achou de nomear gritando... alma

Recriar cada momento belo já vivido e mais,
Atravessar fronteiras do amanhecer,
E ao entardecer olhar com calma e então

Alma vai além de tudo que o nosso mundo ousa perceber
Casa cheia de coragem, vida tira a mancha que há no meu ser
Te quero ver, te quero ser

Alma!

Uma década de conquistas

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No ano em que a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 comemora seu aniversário de uma década de prestação de serviços, os atendimentos quase alcançam a casa dos 5 milhões. Desde sua criação em 2005, foram 4.708.978 atendimentos. Desses, 552.748 foram relatos de violência, preponderando os relatos de violência física (56,72%) e psicológica (27,74%). 

Neste décimo ano de funcionamento, somente nos 10 primeiros meses, a Central realizou 634.862 atendimentos. Foram em média 63.486 mensais e 2.116 diários. Essa quantidade foi 56,17% superior ao número de atendimentos realizados no mesmo período de 2014 (406.515).

Dos atendimentos realizados de janeiro a outubro de 2015, 39,52% corresponderam à prestação de informações (principalmente sobre a Lei Maria da Penha); 9,65% foram encaminhamentos para serviços especializados; e 40,28% se referem a encaminhamentos para outros serviços de tele atendimento (telefonia), tais como: 190 da Policia Militar, 197 da Polícia Civil e Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos. 

As mangueiras estão de luto, e as mangas de sentimento...

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Coco do pé de manga

As mangueiras estão de luto 
E as mangas de sentimento
Derrubaram um pé de manga 
Pra fazer um apartamento

Um pé de manga, um pé de cupuaçu
Um pé de jaca, um pé de coco
E um lindo pé de caju
Como é que pode tamanho descabimento
Derrubar um pé de manga
Pra fazer um apartamento

As mangueiras estão de luto
E as mangas de sentimento
Derrubaram um pé de manga
Pra fazer um apartamento


Um pé de manga, pé de jaca
Pé de pinha, de pitomba, graviola
Daquelas bem papudinha
Como é que pode um cabra sem atributo 
Derrubar um pé de jaca
Pra fazer um viaduto

As jacas de sentimento 
E as jaqueiras estão de luto
Derrubaram um pé de jaca
Pra fazer um viaduto

Um pé de jaca, um pezinho de romã
Jambeiro, tamarineiro
Banana prata e maçã
Como é que pode um cabra sem-vergonhento
Derrubar um pé de jambo
Pra fazer um apartamento

34 anos sem a fascinante Elis Regina

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Elis era mesmo uma interprete que fascinava. Talvez pela maneira como vivia. Não cantava apenas, sentia palavra por palavra. Muitas vezes chorava porque identificava momentos de sua vida nestas letras.

Segundo os amigos, no final de cada show, Elis estava exausta tamanha era a entrega.

Ontem, terça-feira (19) lembramos, com coração apertado, dos 34 anos do dia em que o rádio e a TV deixavam os brasileiros perplexos anunciando a morte de Elis Regina, em 1982. No auge de sua maturidade profissional, aos 37 anos, Elis morreu em consequência de uma mistura de remédios para dormir e álcool.

Machuca pensar que em março ela faria apenas 71 anos.

Em 2016, algumas homenagens estão programadas para homenagear a mulher miúda, de pouco mais de um metro e meio, olhos vesgos, temperamento forte e que o Brasil se acostumou de chamar de pimentinha.

Em maio, o filme Elis chega aos cinemas com a atriz Andreia Horta no papel principal e a participação de Nelson Motta no roteiro. Promete emocionar.

Outra novidade é a biografia Elis – nada será como antes, do jornalista Júlio Maria.

No player no topo da página do Momento Três, você pode escutar Elis cantando Águas de Março, de Tom Jobim; Atrás da Porta, de Francis Hime e Chico Buarque; e Madalena, de Ivan Lins - que Elis ajudou a lançar como compositor.

Fonte: O Momento Três, Rádio Nacional FM Brasília.

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Com produção e edição de Heloisa Fernandes e a apresentação de Fátima Melo.
O Momento Três vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 10h e às 22h, na Rádio Nacional FM Brasília. 

Enquanto uns xingam, outros lutam por uma qualidade de vida melhor, para todos

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Brasília – A população atendida pelos programas e unidades de assistência social de todo o Brasil, a partir de agora, tem sua participação garantida nos conselhos municipais, estaduais e nacional de assistência social.

Os 1,4 mil delegados de todo o país presentes na 10ª Conferência Nacional de Assistência Social, encerrada na quinta-feira (10) em Brasília, definiram que as instâncias de participação devem ser compostas por 25% de gestores, 25% de trabalhadores, 25% de representantes de entidades e 25% de usuários de serviços socioassistenciais.

“Isso significa trazer para a mesa de debates os usuários, os trabalhadores e as entidades de assistência social na mesma proporção junto com o governo”, explica a secretária nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Ieda Castro. 

Os usuários do Sistema Único da Assistência Social (Suas) começaram a se organizar há um ano, com a criação do Fórum Nacional de Usuários e Usuárias do Suas (FNUSUAS). E, durante 2015, foram instalados 23 fóruns estaduais e conseguiram se eleger como delegados para a Conferência Nacional.

Segundo a ministra Tereza Campello, este é um exemplo de sucesso do evento para a construção das políticas públicas. “Essa conferência é super vitoriosa, construtiva. Optamos pelo grande debate, que é olhar para o futuro desse país e dizer que precisamos ampliar ainda mais a rede de proteção social”, afirmou. “O país precisa avançar na construção das políticas sociais e a assistência social é o canal para que as políticas cheguem na população que mais precisa.”

Para o presidente do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), Edivaldo Ramos, a conferência superou as expectativas. “Discutimos prioridades e moções. A contribuição da população brasileira, que veio pelas conferências municipais e estaduais, vai permitir um plano decenal (2016-2026) com uma participação coletiva.”

“As contribuições são de quem conhece as realidades locais. Fica a certeza de que temos um plano decenal que vai permitir avançar bastante na política de assistência social”, avalia Ramos. Ideia reforçada pela secretária nacional do MDS, Ieda Castro. “Muitas das propostas foram estruturantes, que estão relacionadas ao financiamento e à organização de serviços que atendam de fato as necessidades de cada lugar.” 

Eu, como cidadã, e com a formação em serviço Social que tenho, luto junto.

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Fonte: MDS
Foto: Ubirajara Machado/Plenário da Conferância

Mas, isso aqui meu senhor, não é uma Carta de amor?

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"Verba volant, scripta manent". 

Traduzindo: As palavras voam, os escritos permanecem.

Depende. A carta escrita por Getúlio ficou. Já esta, certamente não ficará.

Diante de tal atitude, só resta uma única pergunta: Porque MT demorou tanto para desabafar e reclamar da falta de confiança. Assim como nas relações que existem nas outras dimensões do mundo e da vida, a confiança deve ser a base de tudo.

Se não há confiança, não há relação. Então, melhor é a separação.

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Senhora Presidente,

"Verba volant, scripta manent". 

Por isso lhe escrevo. Muito a propósito do intenso noticiário destes últimos dias e de tudo que me chega aos ouvidos das conversas no Palácio. Esta é uma carta pessoal. É um desabafo que já deveria ter feito há muito tempo - mas, não fez.

Desde logo lhe digo que não é preciso alardear publicamente a necessidade da minha lealdade. Tenho-a revelado ao longo destes cinco anos. Lealdade institucional pautada pelo art. 79 da Constituição Federal. Sei quais são as funções do Vice - parece que não sabe. À minha natural discrição conectei aquela derivada daquele dispositivo constitucional.

Entretanto, sempre tive ciência da absoluta desconfiança da senhora e do seu entorno em relação a mim e ao PMDB. Desconfiança incompatível com o que fizemos para manter o apoio pessoal e partidário ao seu governo. Basta ressaltar que na última convenção apenas 59,9% votaram pela aliança. E só o fizeram, ouso registrar, porque era eu o candidato à reeleição à Vice.

Tenho mantido a unidade do PMDB apoiando seu governo, usando o prestígio político que tenho, advindo da credibilidade e do respeito que granjeei no partido. Isso tudo não gerou confiança em mim, Gera desconfiança e menosprezo do governo.

Vamos aos fatos. Exemplifico alguns deles.

Hoje, o que eu desejo é muito simples

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Agradecer.

Porque tempo é algo precioso.

Agradecer aos seguidores do Travessia, homens e mulheres que dedicam um pedacinho dos seus tempos e atravessam a tela do computador para chegar até a mim, em algum lugar desta cidade emblemática, confusa e linda, que é Brasília.

Obrigada!

Vocês são a verdadeira essência, existência e a mola propulsora deste humilde blogue que começou timidamente em novembro de 2009, e hoje, seis anos depois, é motivo de orgulho, pelo menos para mim.

Não há muito o que falar.

Há momentos que o melhor é calar,  sentir...

E agradecer.

Obrigada!

Por possibilitarem esta Travessia.

Grande abraço!








Festival de Música Nacional FM premia oito categorias

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A 7ª edição do Festival de Música Nacional FM premiou no sábado (21), oito categorias, de rock instrumental a percussão, incluindo coro infantil. 

Trezentas composições foram inscritas no festival, 50 foram selecionadas e 12 escolhidas como finalistas. Entre os premiados, Cãibra ficou com o prêmio de melhor música com letra.

Aproximadamente 400 pessoas, entre público, jurados e profissionais envolvidos no festival, ocuparam o Teatro da Caixa Cultural no centro de Brasília. Muitos gritos e balões amarelos deram ritmo ao festival da primeira rádio FM do Distrito Federal.

Em 2015, o evento homenageou a era dos grandes festivais brasileiros, com clássicos de Gilberto Gil, Chico Buarque, Elis Regina, entre outros nomes. A dupla de cantores Célia Rabelo e Salomão de Pádua foi responsável pela interpretações.

Brasília já pode ser considerada celeiro de produção autoral. É o que reforça a cantora Letícia Fialho, que participou pela terceira vez. Além de reforçar o nível dos concorrentes, ela considera que o festival tornou-se um espaço de valorização da musical brasilense. 

“Aqui estamos, na verdade celebramos a música entre amigos”, afirmou.


Fonte: Portal EBC/Nacional FM Brasília

*****
Se eu estive lá? O que você acha?

III Festival Internacional Cinema e Transcendência

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O Festival começa hoje.

Diante dos desafios de compactar numa amostragem única, a diversidade de expressão artística e as múltiplas abordagens do conhecimento da nossa contemporaneidade, o III Festival Internacional Cinema e Transcendência, vai privilegiar dois tipos de filmes. 

O filme que pela extensão do seu conteúdo, ao mostrar as tradições do conhecimento humano, possibilita novas leituras da realidade e assim prescinde de uma experimentação da linguagem cinematográfica. E o “filme busca” aquele em que o autor é o buscador, tanto de novos abordagens estéticas como de novos caminhos que o levem ao autodesenvolvimento.

Mas o III Festival Internacional de Cinema e Transcendência não para por aí, e vai além da amostragem dos filmes e espetáculos musicais. Atendendo a um clamor coletivo da alma do nosso tempo afogada em perspectivas sombrias para o planeta e o ser humano, ele vem propiciar o encontro de pessoas em torno da arte do cinema, da música e também da arte de desenvolver consciência.

Em 2015, na sua terceira edição, o Festival Cinema e Transcendência, incorpora à sua programação, workshops, oficinas de música, espetáculos, palestras, contato e experiências com as tradições, Ioga, Meditação, Tai-chi- chuan, entre outras atividades criativas.

O III Festival Cinema e Transcendência vai oferecer janelas de possibilidades e meios de auto desenvolvimento, destinados àqueles seres que buscam, desejam o contato como que transcende a vida ordinária, seja pela arte, seja pelo exercício da experiência direta.

Assim, nessa terceira edição, o evento amplia a sua vocação de difusor da arte transcendente.


III FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA E TRANSCENDÊNCIA
Data: 20 a 29 de novembro de 2015
Local: Auditório do Museu Correios -  Setor Comercial Sul, Quadra 04, Bloco A, nº 256.
Horários: Veja a programação 
ENTRADA FRANCA

*****
Fonte: Museu dos Correios, Brasília

Sandra Duailibe: A voz de veludo que acaricia a alma

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“Vesti Azul” e “Menininha do Portão” são duas canções de Nonato Buzar, compositor maranhense, que a Sandra, também maranhense, resolveu homenagear em seu mais recente lançamento. Ao todos, são 13 faixas com as mais belas canções do compositor.

Belíssima homenagem.

*****

Brasília generosamente já nos ofertou vários talentos artísticos/musical nativo, ou adotado pelo coração desta cidade tão emblemática. A lista é grande. Quem nunca ouviu falar em Ney Matogrosso, Cássia Eller, Renato Russo, Zélia Ducan e Oswaldo Montenegro, apenas para citar os mais conhecidos.

Mas, eis que no meio do Cerrado, surgiu mais um talento que inegavelmente já entrou para o time da primeira grandeza musical de Brasília, do Brasil e do Mundo: Sandra Duailibe.

O Maranhão nos deu Sandra. Como o povo de Brasília não é egoísta, a mandou brilhar pelo Mundo. E é exatamente isso que está acontecendo. Sandra esteve recentemente na Europa onde foi aplaudida de pé, em uma Arena repleta de fãs, em Chipre.

Desde que a vi cantar pela primeira vez me apaixonei. E para explicar esta paixão musical, nada melhor que o depoimento da musicista, flautista e cavaquinista Helena Pinheiro, na página oficial da Sandra.

"Sandra Duailibe é cantora de voz que cheira a coisas boas, dias de sol, noites de lua cheia. Veludo acariciando a alma. Sandra Duailibe é pessoa assim também, e pra quem é assim, a vida tem mais é que ser generosa."

Como fã, abri o espaço do Travessia – coisa que não costumo fazer -, para divulgar o belíssimo CD Sandra Duailibe canta Nonato Buzar. 

Que tal conferir?

Para quem estiver no Rio de Janeiro no início de dezembro, uma dica: Sandra estará na Cidade Maravilhosa no dia 03/12, às 21 h, no Espaço Tom Jobim. Os ingressos estarão à venda na bilheteria do teatro no seguinte endereço: Espaço Tom Jobim Rua Jardim Botânico 1008. Fone (21) 2274.7012 - 3874.0594.

Quer ter a Sandra pertinho de você? Compre o CD aqui.

Recomendo.
Show e CD imperdíveis

Para saber mais sobre a Sandra, entre aqui. 

*****
Também te convido a ler o artigo que escrevi sobre o meu primeiro contato direto com Sandra.

***Comunidade Sandra Duailibe no G+

Ouça música brasileira

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Na Rádio Nacional FM Brasília.

Os sons do Brasil são destaque na Rádio Nacional FM Brasília (96,1MHz ). 

A música feita e cantada por brasileiros pode ser ouvida durante a maior parte da programação musical da rádio. No ar desde 1976, a emissora foi a primeira rádio FM de Brasília, cobre todo o Distrito Federal e agora  pela internet pode ser ouvida de qualquer lugar.

A playlist da emissora é composta por Música Popular Brasileira (MPB) tradicional e contemporânea, samba, música instrumental, cultura independente. A produção dos artistas de Brasília também é destaque na programação.

A Rádio Nacional FM Brasília abre espaço para a música do mundo, dos países de língua portuguesa e da América Latina. Faixas especias que trazem ritmos como o rock, jazz e o blues, também fazem a conexão com as músicas tocadas em outros lugares do planeta.

A informação cidadã está nos jornais diários e nos noticiários curtos, ao longo da programação, produzidos pelo Rádiojornalismo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Sempre presente nas coberturas, ao vivo e via satélite, estão também os festivais de música e de cultura popular realizados em vários estados brasileiros, a Rádio Nacional FM apresenta os sons do Brasil para quem vive no coração do país, e com o país no coração.

Para ouvir a Rádio Nacional FM, sintonize 96,1MHz, no seu rádio ou ouça aqui no site das Rádios EBC.

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Fonte: EBC

O beijo da seca...

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Em um ponto de ônibus, em algum lugar de Brasília,

apesar do calor, da seca e da pouca umidade no ar,

A poesia se faz presente.

São poesias que colho pelo caminho

ao caminhar...

Todos os dias.

O castigo do torturador: a impunidade

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O torturador e os torturados
Morre o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, principal nome da repressão durante a ditadura.

Chefe do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), coronel comandou, por quatro anos, órgão que torturou e matou presos políticos. Entre 1970 e 1974, quando Ustra comandava o DOI-Codi, mais de 500 pessoas teriam sido torturadas.

Ele foi, sem dúvida, um dos principais nomes da repressão durante a ditadura militar de 1964. Morreu impune, sem pagar pelos seus crimes.

Ustra foi chefe do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), do II Exército, em São Paulo, entre 1970 e 1974. Em 2008, a Justiça declarou Ustra culpado por casos de tortura e, em 2012, foi condenado a pagar indenização a família do jornalista Luiz Eduardo Merlino, morto nas dependências do DOI-Codi.

Segundo o projeto "Brasil: Nunca Mais", 502 pessoas teriam sido torturadas no DOI-Codi no período em que o órgão era comandado por Ustra. 

Em 2014, o nome do coronel aparece no relatório final da Comissão Nacional da Verdade, apoiado em documentos que registram a morte e desaparecimento de pelo menos 45 pessoas. Em depoimento à comissão, o coronel negou os casos de tortura, disse ter a "consciência tranquila", e alegou que defendia o país contra a implantação da suposta "ditadura do proletariado".

No mesmo ano, ele foi denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) pela morte do militante político Hélcio Pereira Fortes, em 1972. Em julho deste ano, o MPF entrou com denúncia contra o coronel, responsável pela prisão, tortura e morte do operário Carlos Nicolau Danielli, em 1972, ambos os casos ocorridos nos porões do órgão de repressão que comandava.

Em abril de 2015, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, suspendeu uma das ações penais contra Ustra, que tramitava na Justiça Federal em São Paulo. Atendendo pedido feito pela defesa do militar, a ministra disse, na decisão, que suspendeu a ação, pois era necessário aguardar o julgamento da Lei de Anistia, pela própria Corte.

*****
Agência Brasil/EBC/RBA)))

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