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1918: Voltamos pra Casa, e é lá que devemos ficar!

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Voltamos não por opção de cada UM, mas por necessidade de TODOS.

- E é lá que devemos permanecer.

Devemos reaprender a cultivar o espaço que de fato é nosso. Não importa de que tamanho seja, se próprio ou alugado, e onde fica. Também não importa o meio de transporte que nos leva até lá.

- O importante é chegar... cultivar... e ficar!

Vamos reaprender e redescobrir a importância das nossas famílias - não importando de qual configuração sejam. Vamos ligar para os amigos e bater um papo gostoso. Vamos usar de forma consciente a maravilhosa e democrática ferramenta de aproximação com as pessoas, mesmo que estejamos distantes: O WhatsApp.  Vamos arrumar as nossas gavetas e doar tudo que não precisamos – não precisa entregar agora, apenas organize -, mas certamente tem alguém que precisa.

- Vamos viver doar HUMANIDADE!

Vamos redescobrir o valor de um Bom Dia, Boa Noite, do almoçar todos juntos, e ficarmos juntos e misturados em casa – mantendo o distanciamento físico necessário conforme os Protocolos médicos/sanitários.

- Vamos SER mais, e deixar o TER mais, de lado. Vamos sim...

Vamos redescobrir então, que o mais importante está dentro de nós e de nossas casas. Que os Shopping Center e as Praças de alimentação podem esperar. Não devemos nos enganar: nas ruas, mesmo com o vazio atual, para os que nos olham, somos mais um. 

- Em casa, somos alguém importante.

Bem, para ajudar a compreendermos melhor a pandemia político/social e de saúde que estamos, compartilho um excelente artigo publicado no El País, que certamente prenderá os olhos de quem o lerá, e fará girar a Roda da consciência coletiva.

Pois em 1918, a PANDEMIA foi a Gripe Espanhola que espalhou morte e pânico e gerou a semente do SUS.

Naquele ano, escolas brasileiras aprovaram todos os alunos. A busca de remédios milagrosos teve um efeito colateral inusitado, a criação da Caipirinha.

Leia. Veja o que pode acontecer por escala, se Não Voltarmos para casa.

Por que Bolsonaro tem problemas com furos

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Para compreender a brutal misoginia do antipresidente é necessário falar de Cassia, Dilma e Marielle.

Em 18 de fevereiro, o antipresidente Jair Bolsonaro precisava tirar o foco da morte do miliciano Adriano da Nóbrega, pessoa-chave para esclarecer o esquema de “rachadinhas” no gabinete de Flávio Bolsonaro, a relação da família Bolsonaro com as milícias que atuam no Rio de Janeiro e também quem mandou matar Marielle Franco – e por quê. A eliminação de Nóbrega, com vários indícios de execução, voltava a colocar em destaque as relações dos Bolsonaros com as milícias. Era preciso desviar a atenção. Como de hábito, Bolsonaro usou o velho truque: criou um novo fato ao atacar a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo. A repórter, uma das mais competentes da sua geração, estava entre os jornalistas que denunciaram o uso fraudulento de nomes e CPFs para disparos de mensagens no WhatsApp em benefício de Bolsonaro. Uma de suas fontes, Hans River, ao depor na CPMI das Fake News do Congresso, disse que Patrícia teria tentado obter informações “a troco de sexo”, embora as trocas de mensagens entre os dois provem exatamente o contrário. Em sua coletiva informal diante do Alvorada, a mesma em que costuma mostrar bananas para os jornalistas, Bolsonaro atacou: “Ela (Patrícia) queria um furo. Ela queria dar o furo (pausa para risos) a qualquer preço contra mim”.


A jornalista que denunciou Bolsonaro por planejar explodir bombas nos quartéis.

A relação de Jair Bolsonaro, então capitão do Exército, com a imprensa iniciou em setembro de 1986, com a revista Veja. Naquele tempo, a Veja era a principal revista semanal do país e ser a principal revista semanal do país era algo muito importante. A tiragem chegava perto de um milhão de exemplares, o que é muito para um país de não leitores. Todas as pessoas que tinham qualquer poder, em diferentes áreas e níveis, liam a Veja já no sábado pela manhã. Na segunda-feira ou ainda no domingo, os principais jornais do país com frequência repercutiam algum furo da Veja. Foi neste palco midiático que Bolsonaro fez sua estreia muito bem sucedida na política: em artigo intitulado “O salário está baixo”, o jovem capitão reclamava da política salarial para os militares de José Sarney, o primeiro presidente civil depois da ditadura que oprimira o país de 1964 a 1985.

Um ano depois, porém, Bolsonaro odiaria a Veja. A “culpa” era de uma mulher: a jornalista Cassia Maria Rodrigues. Ela revelou o plano “Beco Sem Saída”, feito por Bolsonaro e um colega conhecido como “Xerife” (Fábio Passos), que consistia em botar bombas nos quartéis, mas sem ferir ninguém, para chamar a atenção para os baixos salários dos militares. Esta história está minuciosamente contada no livro O Cadete e o Capitão (Todavia, 2019), do jornalista Luiz Maklouf Carvalho, cuja leitura recomendo.

Precisamos falar sobre Dilma Rousseff.

Quando parte da sociedade brasileira se choca com a violência de Bolsonaro contra as jornalistas mulheres, é necessário voltar os olhos para a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT). Perguntar-se o porquê de tanto ódio contra Dilma, o que é muito diferente de divergir de suas ideias e de seu governo. Ódio é de outra ordem, movido por outras ordens de circunstâncias. Um dos ataques mais vergonhosos foi a imagem do estupro recorrente da presidenta. No segundo semestre de 2015, um adesivo apareceu no tanque de gasolina de carros pelo país. Representava a figura de uma Dilma sorridente, de pernas abertas. Quando o carro era abastecido, a bomba de gasolina penetrava sexualmente a presidenta do país. Quem usava o adesivo justificava a montagem criminosa como um protesto contra o aumento da gasolina, mas a mensagem era tão explícita quanto o ato. A presidenta era estuprada a cada vez que o tanque era abastecido.


Bolsonaro, é necessário afirmar mais uma vez, não é um produto da ditadura. Bolsonaro é um produto da democracia deformada que se seguiu à ditadura. Foi essa democracia tantas vezes covarde e acovardada - conivente tanto com a impunidade dos crimes do regime de exceção quanto com a tortura e a morte dos mais pobres – que garantiu a sua impunidade desde o plano terrorista de 1987. O antipresidente que hoje governa o Brasil é o principal exemplo de toda a corrupção do sistema que finge denunciar. Só as instituições que até hoje falharam, deliberadamente ou não, em responsabilizá-lo pelos seus atos e falas podem impedir Bolsonaro de seguir produzindo violências contra as mulheres, contra os negros, contra os indígenas, contra a Amazônia, contra o planeta que depende da Amazônia. Contra o Brasil. Só a democracia efetiva pode barrar Bolsonaro.

Termino com o desejo de que, inspiradas por Marielle Franco, as mulheres brasileiras e os homens feministas – porque feminismo é posição política, não depende de sexo e gênero – se coloquem em movimento. Que, junt@s, sejamos capazes de resistir e obrigar as instituições brasileiras a se reencontrarem com a vergonha enquanto ainda é possível. O tempo se esgota.

Fragmentos do Texto original publicado no EL País, que você pode ler por completo Aqui.

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Eliane Brum é escritora, repórter e documentarista. Autora de Brasil, Construtor de Ruínas: um olhar sobre o país, de Lula a Bolsonaro (Arquipélago). Site: desacontecimentos.com

Escolas de samba do Rio desfilam crítica social na Sapucaí

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Sambas-enredo do Carnaval do Rio 2020 prometem chacoalhar a avenida e a consciência dos foliões na sofrida cidade maravilhosa.

A campeã do ano passado volta para a avenida com tudo no carnaval do Rio de Janeiro em 2020. A Mangueira, terceira escola da primeira noite dos desfiles (domingo, 23), traz para a Marquês de Sapucaí mais um samba com forte crítica social. O enredo A Verdade vos Fará Livre retrata a violência que extermina o povo favelado, agravada pelos governos de Wilson Witzel e de Jair Bolsonaro.

Favela, pega a visão:
Não tem futuro sem partilha
Nem messias de arma na mão…

Os compositores Manu da Cuíca e Luiz Carlos Máximo também participaram da autoria do enredo História pra Ninar Gente Grande, que levou a Mangueira ao seu 20º título no ano passado. 

“O grande homenageado da Mangueira é Jesus Cristo, que luta pela partilha e pela fraternidade”, afirma Manu da Cuíca em entrevista ao site Carnavalesco. “Com certeza, ele aprovaria uma disputa como essa, aprovaria uma escola espetacular que trate a favela como um ato de sobrevivência, especialmente com esse governo que mais mata favelados, e o samba mostra que estamos vivos”, diz a sambista.

A União da Ilha, penúltima na madrugada de domingo para segunda-feira no carnaval do Rio 2020, traz para a avenida as falsas promessas de políticos e poderosos. Os autores, Marcio André, Marcio André Filho, Rafael Prates, J. Alves, Daniel e Marinho, cantam o talento de quem vive nas comunidades, cresce e se desenvolve a despeito de todo o abandono.

Eu sei o seu discurso oportunista
É a ganância, hipocrisia
O seu abraço é minha dor (seu doutor)
Eu sei que todo mal que vem do homem
Traz a miséria e causa fome
Será justiça de quem esperou
O morro desce o asfalto e dessa vez
Esquece a tristeza agora

Essa Gente, de coração aflito

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“Essa gente’ somos todos nós”.

“É o que o escritor e crítico literário Sérgio Rodrigues registra na apresentação do volume do livro de Chico Buarque lançado em dezembro, ‘Essa gente’, onde ele esmiúça o mundo da burguesia nacional com rigor e forte ironia”.

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A angústia é o sentimento dominante na vida dos protagonistas dos livros de autoria de Chico Buarque, comentava o escritor José Castello, um dos mais brilhantes críticos literários que atuou durante quase dez anos em caderno literário de jornal do Rio de Janeiro. Quando os jornais ainda tinham cadernos literários. Entusiasta da obra de Chico, compartilhamos com Castello a sua afeição e esta análise: os personagens do autor nascido no Rio e criado em São Paulo são ”corações aflitos”. 

Agora, "Essa gente" (Ed. Companhia das Letras) vem ocupar seu espaço, na estante, ao lado de Estorvo, Budapeste, Leite derramado e, neste, da narrativa do ghost writer José Costa, outro personagem atormentado de Chico. O seu coração, mais que aflito, neste trabalho, desencantou.

Talvez seja o mais cinematográfico dos seus livros e também um dos mais duros e decepcionados. Nele, Chico compartilha o seu desalento nas entrelinhas de uma história relatada na forma de mensagens breves semelhantes a posts de What’s app e a e-mails quando são textos mais extensos, e das impressões do personagem nas caminhadas dele – do escritor Manuel Duarte -, ladeira abaixo ladeira acima, no Alto Leblon, onde o personagem mora.

O título remete à expressão histórica e cara à burguesia nacional (e à polícia) quando os associados dela se referem ao cidadão que no seu entender não carrega pedigree. Sobrenome. ”Essa gente”, essa gentinha, esse povo que está aí. E é quase cínico o desapontamento com que Duarte assiste o espetáculo proporcionado por essa gente – ela significando igualmente o avesso do direito, tal como os parasitas (o bicho e o filme de Bong Hoo Jo) que adquirem dupla vida e sentido geminado.

Uma gente que circula diante dos olhos cansados do escritor sexagenário Duarte. Ou na praia, nas piscinas de casas ”na serra”, nas festas milionárias, nos círculos dos negócios – jurídicos e outros -, ou nas vielas e lajes da favela e nas happy hour das sextas-feiras da varanda do lendário Country Club, em Ipanema.



Espere o efeito bumerangue. Nunca um presidente foi tão vulgar com uma mulher

ADRIANO MACHADO / REUTERS (REUTERS)
O ataque de Bolsonaro à repórter Patrícia Campos Mello vai ajudá-lo a definhar a partir de agora num Brasil onde 52% do eleitorado é feminino e que não vai mais voltar atrás em sua luta pelas mulheres

Os covardes machistas podem fingir que não são covardes machistas, mas em algum momento eles se revelam. 

E não há momento mais oportuno para os atores públicos do Brasil mostrarem que não o são, longe de serem coniventes com a baixaria empreendida pelo presidente Jair Bolsonaro contra a repórter Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo, na manhã desta terça-feira. 

Num país em que 52% do eleitorado é feminino, deputados e senadores deveriam ficar alertas. Eles têm a grande oportunidade de mostrar que não vão deixar a vulgaridade assumir o Brasil, rasgando todo e qualquer senso de decência do Estado em relação a uma mulher, deixando que se propague uma mentira orquestrada dentro do Congresso. 

Deixem de lado o fato de Patrícia ser jornalista. Ela é mulher. Poderia ser uma economista, uma copeira, uma faxineira, uma jogadora de futebol. Ela foi exposta com insinuações sexuais por um presidente, como nunca o Brasil viu. 

Ele não está na mesa de bar com amigos, está na frente das televisões dizendo que Patrícia queria “dar um furo a qualquer preço”, sugerindo sexo em troca de informação, o que é o mesmo que chamar uma mulher de prostituta. Só uma cabeça pervertida pode se sentir tão à vontade para dizê-lo em alto e bom som.
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Do El País.

Eles falam em Cristo mas agem como Fariseu

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Nem pensar em dividir o Avião...

Paulo Guedes disse que até empregada doméstica estava indo para a Disney.

Segundo o ministro da Economia, o dólar mais alto é “bom para todo mundo”. Só não explicou quem é "esse todo mundo...". Mas, não sabemos... Os Riquinhos, já muito ricos...

Ele afirmou que, com o dólar mais baixo, “todo mundo” estava indo para a Disney, nos Estados Unidos, inclusive “empregada doméstica”. E recomendou que os brasileiros viajem pelo Brasil.

No dia seguinte, o dólar bateu o quarto recorde consecutivo em relação ao real. A moeda norte-americana encerrou o dia vendida a R$ 4,3505, em alta de 0,55%. Para Guedes, o mix de juros baixos e câmbio alto é bom, porque aumenta as exportações e substitui importações, inclusive no turismo.

Antes que falem: “Ministro diz que empregada doméstica estava indo para Disneylândia. Não, o ministro está dizendo que o câmbio estava tão barato que todo mundo está indo para a Disneylândia, até as classes sociais mais…”, justificou.

- Não pode né Ministro! Que absurdo! Pobre tem mais é que andar de Trem (lotado), Van (clandestina, operada pelos milicianos), Metrô que para mais que anda, e Lata Velha sem reforma do amigo do Coiso maior, Luciano Huck.

E acrescentou: “Todo mundo tem que ir para a Disneylândia conhecer um dia, mas não três, quatro vezes por ano. Porque com dólar a R$ 1,80 tinha gente indo quatro vezes por ano. Vai três vezes para Foz do Iguaçu, Chapada Diamantina, conhece um pouquinho do Brasil, vai ver a selva amazônica. E na quarta vez você vai para a Disneylândia, em vez de ir quatro vezes ao ano”, afirmou.

- Com tais afirmações o Coisão da economia colou uma pá de cal nas pretensões de viagem dos pobres coxinhas...



Zeca Baleiro lança marchinhas que fazem crítica ao governo Bolsonaro
Em clima de Carnaval, cantor maranhense lança EP com marchinhas políticas.

A peste

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A Série Trágica, da tragédia da Aldeia Global e do eterno subdesenvolvimento não macunaínico.

O governo ia tão mal, mas tão mal, que deram graças a Deus (nesse país há muito tempo que só existia um deus, o Deus) quando apareceu um vírus...

O governo ia tão mal, mas tão mal, que deram graças a Deus (nesse país há muito tempo que só existia um deus, o Deus) quando apareceu um vírus, que diziam ser letal. Oravam todos os dias para que a população fosse contaminada. Mas não só a população permaneceu ilesa, como o vírus não era tão letal.

Pelo menos havia o vírus, e o governo se valeu disso! A notícia ganhou tanto destaque no país e provocou tanto medo e pânico que, diante da morte iminente, a população não se preocupou mais com o preço da gasolina, a venda das estatais (as últimas), a reforma da Previdência, o sucateamento das universidades públicas, os crimes de milicianos… 

Quanto ao governo, ele só se preocupou quando soube que o vírus era um hermafrodita, naquele país não se admitiam aberrações desse tipo.



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por Dirce Waltrick do Amarante,
(Em quarentena).

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Texto original em Jornalistas Livres


Favela, pega a visão. A Verdade vos Fará Livre

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Manu da Cuíca e Luiz Carlos Máximo (à direita na foto) comemoram o samba campeão.

Sob o enredo A Verdade vos Fará Livre, o samba da Estação Primeira de Mangueira para o carnaval de 2020, no Rio de Janeiro, foi escolhido na quadra da escola, na madruga do domingo (13/12). Os compositores Manu da Cuíca e Luiz Carlos Máximo participaram da autoria do samba que levou a Mangueira ao seu 20º título, em 2019. O enredo História pra ninar gente grande, também assinado pelo carnavalesco Leandro Vieira, permitiu à escola recontar a história do Brasil sob o ponto de vista de seus heróis negros e índios esquecidos pelos livros. Marielle Franco, vereadora do Psol morta em março de 2018, foi homenageada.

Este ano, a disputa entre três finalistas contou com novidades no regulamento, como proibição de intérpretes de outras escolas e gastos exorbitantes. A temática desenvolvida por Leandro Vieira trata de uma leitura crítica da biografia de Jesus Cristo.

O samba escolhido protesta contra a violência que extermina o povo favelado, agravada durante os governos de Wilson Witzel e de Jair Bolsonaro.

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Eu sou da Estação Primeira de Nazaré
Rosto negro, sangue índio, corpo de mulher
Moleque pelintra do buraco quente
Meu nome é Jesus da gente

Eu tô que tô dependurado
Em cordéis e corcovados
Mas será que todo povo entendeu o meu recado?
Porque de novo cravejaram o meu corpo
Os profetas da intolerância
Sem saber que a esperança
Brilha mais que a escuridão

Favela, pega a visão
Não tem futuro sem partilha
Nem messias de arma na mão
Favela, pega a visão

Mangueira
Samba que o samba é uma reza
Se alguém por acaso despreza
Teme a força que ele tem
Mangueira
Vão te inventar mil pecados
Mas eu estou do seu lado
E do lado do samba também


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Direto do Rio de Janeiro, 22/01/20.

Eu xingo mesmo, Diário, e daí? Quem vai encarar?

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Chamar o Paulo Freire de "energúmeno" fez tanto sucesso que vou anotar aqui uns xingamentos para os próximos dias.

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Como eu disse, Diário, chamar o Paulo Freire de “energúmeno” fez tanto sucesso que vou anotar aqui uns xingamentos para os próximos dias:

Pelé: “Perna-de-pau!”
Ayrton Senna: “Barbeiro do cacete!”
Tom Jobim: “Desafinado!”
D.Pedro II e Jô Soares: “Monte de banha!”
Lula: “Nove-dedos!”
Jorge Amado: “Comunanalfabeto!”
Cazuza: “Lambedor de microfone!”
Irmã Dulce: “Carola-baiana-que-devia-vender-acarajé-em-vez de ficar-dando-sopa-pra-mendigo!”
Chico Buarque: “Olho verde de remela!”
Marechal Rondon: “Babá de índio!”
Tiradentes: “Colar de corda!”
Ulysses Guimarães: “Múmia paralítica!”
Carlos Drummond de Andrade: “Carequinha magricelo!”
Chico Mendes: “Abraçador de seringueira!”
João Gilberto: “Pessoa conhecida!”
Chico Anysio: “Comuno-humorista!”
Santos Dumont: “Cabeça de vento!”
Chico Xavier: “Espírito de porco!”
Machado de Assis: “Mulatinho-metido-a-besta-que-não-serve-nem-pra-escrivão-de-polícia!”

É isso, Diário. A gente tem que derrubar os mitos. Opa! Os mitos, sim, o Mito, não!
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DIÁRIO DO BOLSO
Publicado por José Roberto Torero, Hoje no (((RBA

Uma Pirralha no Topo do Mundo

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No topo do Mundo
Significado de Pirralha:

. É o feminino de pirralho. O mesmo que: bambina, menina.
. Pessoa baixa, de pequena altura (físico).

Mas bem que poderíamos acrescentar... 

- Pessoa pequena, com ideias grandes e valorosas para a humanidade. Que usa a sua estatura física e capacidade mental para combater as imbecilidades dos idiotas institucionais, no Brasil (O Coiso), Estados Unidos da América do Norte (Trump) e no Mundo.

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Isto posto, vamos rememorar algumas afirmações doentia do atual presidente do Brasil.

- Em 6 de julho, em meio à crise ambiental envolvendo queimadas e desmatamento na Amazônia, disse que “o Brasil é uma virgem que todo tarado de fora quer”. Também nesse contexto que o ex-deputado que passou mais de vinte anos mamando nas testas do Congresso Nacional, comentou a aparência da primeira-dama francesa, Brigitte Macron, comentário reforçado pelo seu retardado ministro da Economia, Paulo Guedes, o Coisão da Economia.

- Ao longo de 2019, reiteradas vezes saiu em defesa do jogador de futebol Neymar quando ele foi acusado de estupro e disse a jornalistas que “todo mundo gostaria de passar uma tarde com um príncipe, principalmente vocês, mulheres” ao comentar agenda com o príncipe da Arábia Saudita Mohammed bin Salman, suspeito de ordenar o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi.

- Após falar que o Brasil não poderia ser um país do turismo gay, em abril, também disse que “quem quiser vir aqui (no Brasil) fazer sexo com uma mulher, fique à vontade”. Só não colocou dele à disposição.

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Agora, sem pudor, parte para cima de uma inteligente menina, que lhe responde à altura e com classe, como uma verdadeira líder mundial na área em que atua. Pura inveja, visto que não consegue nem ibope positivo nas pesquisas do Ibope.

Mas a Greta permanece no Topo do Mundo, como diz a Canção: "Estou no topo da montanha, fixo o grande abismo, não rio e não choro, estou aqui pronta pra cantar..."

O dia seguinte em Paraisópolis: “Os que morreram poderiam ser meus filhos”

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Rua Dz7
Rua Dz7
Da UNE ao Livres, movimentos ensaiam frente ampla pela democracia “até doer”.

Em comum, concordam que a democracia está ameaçada em várias sentidos e buscam mobilização

Citando o poeta pernambucano Marcelo Mario de Melo, o jornalista Juca Kfouri pregou nesta segunda-feira (2/12), em São Paulo, que uma frente a favor da democracia deve ser “ampla, tão ampla, que precisa doer”. Porque “se não doer não vai ser ampla”. 

Significa que, para mais de 30 lideranças que se reuniram no teatro FECAP, no centro da cidade, o momento é de deixar as diferenças de lado para fazer frente aos desafios à ordem democrática lançados pela extrema direita que chegou ao poder, liderada pelo atual presidente.

Protesto neste domingo por justiça aos 9 mortos em ação policial em Paraisópolis, na zona sul de São Paulo.

O ato, nomeado Em Frente Pela Democracia, foi organizado pelo grupo Pacto pela Democracia. Participaram representantes de instituições e movimentos sociais de diferentes espectros ideológicos  -  esquerda, centro, direita ― e que atuam em frentes diferentes: combatem o racismo e o genocídio da população negra, lecionam em universidades, pregam o liberalismo econômico, estão nas trincheiras da Amazônia pelo meio ambiente e as populações indígenas, buscam a renovação da política institucional, defendem os diretos humanos de forma mais ampla. Os partidos políticos não estiveram representados como tal.

O Baile da Dz7, como outros pancadões ou fluxos que brotam nas periferias das cidades, é mais uma expressão do que acontece quando o Estado brasileiro deixa um vazio. Embora Paraisópolis seja uma das maiores favelas de São Paulo e esteja ao lado de um dos bairros mais ricos da cidade, ali não há cinema, nem espaço cultural





O Ministério Público Estadual de SP informou nesta segunda-feira (2/12) que o procurador-geral de Justiça de SP, Gianpaolo Smanio, determinou que a promotora Soraia Bicudo Simões acompanhe a investigação da ação policial.

Chorei, Com saudades da Guanabara...

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Eu sei,
Que o meu peito é lona armada
Nostalgia não paga entrada
Circo vive é de ilusão (eu sei...)



Eu sei,
Que o meu peito é lona armada
Nostalgia não paga entrada
Circo vive é de ilusão (eu sei...)
Chorei,
Com saudades da Guanabara
Refulgindo de estrelas claras
Longe dessa devastação (...e então)
Armei,
Pic-nic na Mesa do Imperador
E na Vista Chinesa solucei de dor
Pelos crimes que rolam contra a liberdade
Reguei,
O Salgueiro pra muda pegar outro alento
Plantei novos brotos no Engenho de Dentro
Pra alma não se atrofiar (Brasil)
Brasil, tua cara ainda é o Rio de Janeiro
Três por quatro da foto e o teu corpo inteiro
Precisa se regenerar
Eu sei,
Que a cidade hoje está mudada
Santa Cruz, Zona Sul, Baixada
Vala negra no coração

Chorei,
Com saudades da Guanabara
Da Lagoa de águas claras
Fui tomado de compaixão (...e então)
Passei,
Pelas praias da Ilha do Governador
E subi São Conrado até o Redentor
Lá no morro Encantado eu pedi piedade
Plantei,
Ramos de Laranjeiras foi meu juramento
No Flamengo, Catete, na Lapa e no Centro
Pois é pra gente respirar (Brasil)
Brasil
Tira as flechas do peito do meu Padroeiro
Que São Sebastião do Rio de Janeiro
Ainda pode se salvar

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Direção e Produção: Darcy Burger
Music video by Moacyr Luz & Samba do Trabalhador performing Saudades Da Guanabara (Ao Vivo). © 2017 Universal Music International/Canal Brasil/Pirajá

Para que serve um Bilionário?

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Rita Von Hunty é uma conspiradora. Há quem diga que foi presa por Getúlio Vargas e teria sido a ministra de Afazeres Subversivos do João Goulart. Que foi presa durante o período de Ilegalidade do PCB. Que era amiga da Olga. Namoradinha de Marighella. Ela não nega, nem confirma.

Rita Von Hunty é também ensolarada, mas suas opiniões são claras demais para tempos obscuros. Resultado: precisa viver nas sombras, nos porões. Ela é uma conspiradora.

É assim, sussurrando verdades indigestas, que ela estreia no YouTube de CartaCapital com seu O Gabinete. O primeiro programa, disponível desde quarta-feira 20, é uma análise cortante sobre os bilionários e o papel que eles desempenham na economia deste país que ama abraçar os ricos e cuspir nos pobres.

Ele/Ela
A cada 15 dias, Rita Von Hunty retorna com um novo olhar, uma nova aula. Aula, sim. Dizem por aí que ela é professora. De assuntos clandestinos. O Gabinete está aberto, ativo, operante. Que os agentes da repressão não o descubram.

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O Gabinete com Rita Von Hunty
Estreias: quartas-feiras, a cada 15 dias.

''Todos somos coringa''

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O filme com esse nome, Coringa, é uma denúncia vigorosa a essa sociedade excludente e fica ali, sem abrir perspectivas. Serve para fazer pensar. Daí sua importância. Mas não vai além do destrutivo. 

Deixa o desafio: como entrar em diálogo com esse número enorme de coringas que ocupam nossas cidades

Créditos da foto: (Reprodução)
Pelo mundo afora, na Bolívia, Líbano, Hong Kong, Chile, multidões se maquiam com a máscara de palhaço de um comediante fracassado, Arthur Fleck, excluído e solitário, símbolo do esquecimento que o faz enlouquecer e tornar-se um anti-social agressivo nas ruas de Gotham City (Nova York).

Esses milhões que saem à rua pelo mundo afora se identificam com o personagem

Coringa e usam sua máscara. São parte de uma sociedade que os marginaliza e se tornam então elementos destrutivos e sem horizontes. 

Sua situação é real, os "condenados da terra" (Frantz Fanon), sua rebeldia anarquicamente sem propósitos, a não ser protestar e destruir. Com isso podem ser usados pelo poder, pois não representam um desafio social ou político concreto, apenas uma rebeldia anônima e desorientada a ser enfrentada violentamente pelas forças da "ordem".

O filme com esse nome, Coringa, é uma denúncia vigorosa a essa sociedade excludente e fica ali, sem abrir perspectivas. Serve para fazer pensar. Daí sua importância. Mas não vai além do destrutivo. Deixa o desafio: como entrar em diálogo com esse número enorme de coringas que ocupam nossas cidades.

O desafio para as forças progressistas é, então, partir de uma situação anti-social real e trágica. Dali haveria de descobrir perspectivas concretas de superação de um sistema cruel, ele sim, estruturalmente violento. Seria fundamental dar um sentido construtivo a uma rebeldia sem horizontes. Isso só será possível, para começar, entrando em sintonia profunda com esse protesto verdadeiro e cego e abrir logo perspectivas sociais e políticas subversivas para os milhões de coringas marginalizados. 

Seria importante desenvolver uma pedagogia de diálogo a partir da exclusão e tentar fazer cidadãos inclusivos os que até então são postos á margem pelo sistema, este último nas mãos de uma minoria poderosa e egoísta de privilegiados.

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A decisão do STF não deveria ser histórica.

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O Instituto Lula divulgou uma nota na manhã desta sexta-feria 8/11 em que defende a libertação do presidente Lula e a anulação de todo o processo. "A Constituição venceu, mas, para a vitória do povo, ainda falta muito", ressalta o texto.

Leia a íntegra da nota:

A decisão do STF nesta quinta-feira (7) não deveria ser histórica. Trata-se de uma simples aplicação da Constituição e do sistema de garantias à presunção de inocência e do devido processo legal.

A instabilidade institucional do Brasil fez essa decisão ganhar as páginas dos livros de história que serão escritos futuramente para explicar o período atual. A lava-jato alimentou um processo penal de exceção e determinou a prisão de Lula sem que houvesse decisão judicial definitiva.

Para além disso, Lula não teve um julgamento justo, e foi encarcerado sem provas que comprovassem a existência de um único crime. É para impedir esse tipo de injustiça que a Constituição brasileira garante a presunção de inocência e o devido processo legal. Moro e a república de Curitiba tiraram de Lula seus direitos mais elementares.

É preciso que se diga que são muitas prisões injustas no Brasil. A prisão de Lula, além de ser injusta, é política. E a decisão do Supremo, ao menos, diz que a prisão de Lula é injusta. Mas isso não significa que a justiça está estabelecida para o ex-presidente. Lula segue na espera por um julgamento justo em que seja inocentado.

Lula é inocente, deve ter seu processo anulado e ser julgado com isenção e ter condições plenas de defesa. Assim, a pauta Lula Livre segue urgente e primordial para a retomada da democracia brasileira. A Constituição venceu, mas, para a vitória do povo, ainda falta muito.

Instituto Lula

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Justiça para Lula, paz para o Brasil

Em manifesto histórico, um grupo formado por 14 personalidades brasileiras denuncia as iniquidades e ilegalidades da operação Lava Jato. Entre outros, assinam o documento Chico Buarque, Raduan Nassar, Dalmo Dallari, Sebastião Salgado, Bresser-Pereira e Marilena Chauí. 

A velhinha de Taubaté, Paulo Guedes, a Mídia e os Pobres...

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Duvivier ironiza a Folha: é uma velhinha de Taubaté que crê em Paulo Guedes.


Em artigo publicado nesta quarta-feira 6, o escritor Gregório Duvivier ironiza a Folha de S. Paulo por defender ardorosamente a política econômica de Jair Bolsonaro, representada pela figura de Paulo Guedes. "A cúpula do jornal continua acreditando no governo até debaixo d’água. O que é um naufrágio pra quem vive no aquário? A velhinha de Taubaté que escreveu o editorial segue confiante e esperançosa de que o governo está 'na direção certa'. Faltou dizer pra onde. Pro quinto dos infernos, talvez", diz ele.


"Paulo Guedes não se aliou a Amoêdo, Alckmin, Marina, ou qualquer liberal 'republicano' e tem um motivo pra isso: ele sabe que não se cortam direitos sem um projeto autoritário e moralista. Não à toa, o modelo de Paulo Guedes pra “modernizar o Estado” é o Chile de Pinochet. 

Ninguém nunca conseguiu tirar direitos sem prender oposição e matar pobre. 

Quando os direitos somem, logo logo começa a sumir gente", escreve ainda Duvivier.






QUEM... MANDOU... MATAR ... MARIELLE?

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Ministro Marco Aurélio diz que vídeo de Bolsonaro abafa caso Queiróz.

Segundo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) a se manifestar sobre o vídeo divulgado no Twitter por Bolsonaro se comparando a um leão acossado por hienas representando partidos, imprensa e o Supremo, Marco Aurélio Mello considerou coincidência “muito grande” esse foco aparecer após Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro e amigo do presidente, reaparecer através de áudios divulgados pela imprensa.

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Suspeito da morte de Marielle se reuniu com outro acusado no condomínio de Bolsonaro antes do crime; ao entrar, alegou que ia para a casa do presidente, segundo porteiro

Registros apontam que Elcio Queiroz seguiu direto para a casa de Ronnie Lessa, suspeito de atirar na vereadora. Naquele dia, a lista de presença da Câmara dos Deputados mostra que Jair Bolsonaro estava em Brasília, e não no Rio. Citação do nome do presidente torna obrigatório que STF analise o caso.

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É PRECISO CHECAR O SISTEMA DE PRESENÇA, VOTAÇÃO E EMISSÃO DE PASSAGENS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.

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"A ser verdadeira a postagem feita pelo Senhor Presidente da República em sua conta pessoal no 'Twitter', torna-se evidente que o atrevimento presidencial parece não encontrar limites na compostura que um Chefe de Estado deve demonstrar no exercício de suas altas funções, pois o vídeo que equipara,ofensivamente, o Supremo Tribunal Federal a uma 'hiena' culmina, de modo absurdo e grosseiro, por falsamente identificar a Suprema Corte como um de seus opositores". (Celso de Mell/STF).

... O atrevimento dos filhos é Genético!

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