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Mostrando postagens com marcador Direitos Humanos - Mulheres. Mostrar todas as postagens
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Mulheres contra a opressão: #EleNão

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O maior movimento de resistência ao projeto autoritário mostra que apoiar Bolsonaro (O Coiso) é votar a favor das forças que empobrecem o país e violentam os mais frágeis.

Analistas do bolsonarismo acreditam que, para seus eleitores, ele é um grito contra o que não funciona e contra o desamparo, ou mesmo contra a precariedade das respostas da democracia para os problemas concretos da vida cotidiana. A candidatura de Jair Bolsonaro também representaria o voto do antipetismo, esse sentimento que ganhou força a partir de 2013 e, em 2015, virou ódio. Ao se posicionarem contra o que o candidato de extrema direita representa, o movimento “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro”, que abriga quase 3 milhões de brasileiras em sua página no Facebook, denuncia justamente a impossibilidade do voto em Bolsonaro como um voto “antissistema”. O que essas mulheres apontam é que não há nada mais a favor do sistema do que Bolsonaro. 


Votar nele é votar no que nunca prestou no Brasil, mas sempre existiu. Ou na volta dos que nunca partiram.

"Para os coronéis do Brasil rural, o Brasil será sempre uma grande fazenda".

"Alguns dos que se autodenominam “pastores” são estelionatários da fé ou “coronéis da fé”.

"Bolsonaro é muito menos um capitão do Exército e muito mais um político profissional com desempenho patético".

"Aécio Neves e o PSDB têm grande responsabilidade sobre o atoleiro atual do Brasil".

"Quem acha que controla as ruas não estudou nem a história nem a psicologia humana".

The Economist foi chamada de “The Communist”: no Brasil, o realismo mágico é só realismo Bolsonaro é o homem branco ultraconservador, mas bruto e sem lustro, que os ilustrados de direita e de esquerda não querem na sua sala de jantar.

"Bolsonaro é um homem que, por suas declarações, já provou que odeia as mulheres".

"Se Temer exaltou a mulher como objeto, Bolsonaro levou o machismo a outro patamar: a mulher é inimiga".

"Ao afirmar que lares chefiados por mulheres criam uma “fábrica de desajustados”, o vice de Bolsonaro atingiu violentamente as mulheres mais pobres".

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Para entender todo o Contexto, clique aqui.

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Eliane Brum é escritora, repórter e documentarista. Autora dos livros de não ficção Coluna Prestes - o Avesso da Lenda, A Vida Que Ninguém vê, O Olho da Rua, A Menina Quebrada, Meus Desacontecimentos, e do romance Uma Duas. Site: desacontecimentos.com

'Deus é Mulher': 'O meu país é o meu lugar de fala'

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Novo disco da cantora carioca amplia o poder transformador da música com debate político, feminista, anti-racista, pela liberdade religiosa, ancestralidade e pelo empoderamento.

“Mil nações moldaram minha cara/ Minha voz, uso para dizer o que se cala/ O meu país é meu lugar de fala.” É com esse grito de O que se Cala que Elza Soares abre seu novo disco, Deus É Mulher, lançado esta semana pela Deck Disc, e já disponível em todas as plataformas digitais, entre elas Spotify, YouTube, Google Play, Deezer e SoundCloud.

No texto de apresentação do álbum, a feminista e pesquisadora na área de Filosofia Política, Djamila Ribeiro, descreve como se sentiu ao escutar o novo álbum de Elza: “Vemos uma Elza Soares cantando a partir de um lugar potente, num elo com as gerações mais jovens. Como autora do livro O que é Lugar de Fala, fiquei particularmente tocada em ver uma mulher como ela, uma das maiores cantoras brasileiras, rompendo com silêncios históricos e emprestando sua voz para amplificar as nossas. Uma generosidade para quem ainda precisa se calar perante a vida. Elza fala por milhares, canta a liberdade”, afirma a ex-secretária-adjunta da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo.


Em 11 faixas inéditas, o álbum faz uma ode ao empoderamento negro – especialmente das mulheres – a partir de letras feministas, de afirmação política e estrofes que celebram as raízes afro. “Exu nas Escolas é um grito pela ancestralidade, pela beleza de uma mitologia que foi demonizada. Ode ao orixá da comunicação, a uma cosmogonia sufocada por uma visão colonial. Um manifesto pela liberdade religiosa e cultural de um povo”, analisa Djamila..

Caça aos Livros HeForShe

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Organizada pela ONU Mulheres em parceria com o Metrô de São Paulo, Caça aos Livros HeForShe tem inscrições prorrogadas até o dia 16 de maio.

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Que tal participar de um jogo pela igualdade de gênero e ter a chance de encontrar um livro feminista inspirador enviado por uma das personalidades apoiadoras do movimento #ElesPorElas #HeForShe? ♥
Inspirada no clube de leitura "Nossa estante compartilhada" (do inglês, “Our Shared Shelf”), criado pela Embaixadora da Boa Vontade da ONU Mulheres, Emma Watson, a Caça aos Livros HeForShe será uma ação de engajamento de jovens entre 13 e 32 anos, de todos os gêneros, no Movimento ElesPorElas HeForShe; e de incentivo à leitura de livros que abordam temas de igualdade de gênero, raça e etnia.

A Caça aos Livros acontecerá no dia 25 de maio de 2018, às 13h, no Metrô de São Paulo, com liderança da equipe da HeForShe. A ação consistirá em um jogo onde participantes poderão procurar, ao longo de uma hora, uma de 150 cópias do livro “Malala: a menina que queria ir para a escola”, da escritora brasileira Adriana Carranca. Dessas 150 cópias, 30 serão premiadas com um cupom que poderá ser trocado por mais um livro, escolhido, autografado e doado pelas seguintes personalidades apoiadoras do movimento HeForShe: Astrid Fontenelle, Bela Gil, Camila Pitanga, Fernanda Rodrigues, Gaby Amarantos, Helena Rizzo, Juliana Paes, Kenia Maria, Mariana Weickert, Micaela Goes, Mônica Martelli, Nadine Gasman e Pitty. 

E tem mais! A Embaixadora global do movimento HeForShe, Emma Watson, também contribuiu para a ação, com o envio de uma cópia autografada do livro “A Cor Púrpura”, de Alice Walker – um dos títulos selecionados pelo Clube de Leitura. ♥ Como não amar? ♥


Como participar:

Câmera de segurança foi desligada antes da morte de Marielle

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Quem matou os matadores de Marielle?

Os moradores do Rio de Janeiro, especialmente os da área Central da cidade - no diâmetro da Lapa até o bairro do Estácio,  sempre suspeitaram que havia um Plano para encobrir os dois episódios:  O do assassinato da Marielle e Anderson e, na sequência, os matadores dos dois. 

Agora o Jornal Extra revela e confirma as suspeitas.

E o crime hediondo da Vereadora do Psol e seu assessor continua sem solução, mesmo com todo aparato militar, financeiro e o circo midiático montado em pleno ano eleitoral, apenas para demonstrarem que estão investigando.

E a Milícia continua atuando...


Cinco câmeras da Secretaria de Segurança que estavam no trajeto da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes foram desligadas no período entre 24 e 48 horas antes dos assassinatos. O contrato de manutenção das câmeras havia terminado em outubro, mas elas continuaram funcionando normalmente até serem desconectadas.

Um dos equipamentos de monitoramento — cujas imagens são remetidas ao sistema do Centro Integrado do Comando e Controle (CICC), na Praça Onze — poderia ajudar nas investigações do crime. A câmera da estação do metrô do Estácio grava em 360º. E fica bem diante do ponto onde aconteceram os disparos contra o carro da vereadora.

Marielle e Anderson morreram há exatos 50 dias. Até agora, nem o atirador, nem os mandantes do crime, foram apontados pela polícia.

FOTO: Homenagem a Marielle Franco no centro do Rio, 21/III (Créditos: Fernanda Frazão/Ag. Brasil)

Amanhecer por Marielle e Anderson: um mês e nenhuma resposta

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Intervenções culturais e artísticas pretendem colorir com flores 80 cidades em pelo menos oito países desde as primeiras horas da manhã.


"Nenhuma resposta sobre quem mandou matar Marielle".

São Paulo – Para lembrar um mês da morte da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Gomes, executados no Rio de Janeiro na noite de 14 de março, ativistas, militantes e apoiadores organizarão homenagens neste sábado (14). A partir das 6h, eles pretendem colorir praças e ruas de 80 cidades em oito países. 

"Precisamos mostrar que estamos transformando nossa dor em força, que não daremos nenhum passo atrás e que nem o tempo, nem o medo vão nos calar", diz o manifesto do ato Amanhecer por Marielle e Anderson, que também lembra que, desde o trágico ocorrido, "não temos nenhuma resposta sobre quem mandou matar Marielle".

No Rio, o Amanhecer ocorrerá em toda a cidade em locais como a Biblioteca Parque Marielle Franco, em Manguinhos, na zona norte, em Copacabana e na Favela da Rocinha, na zona sul (todos estão listados no site). À tarde, uma intervenção artística pretende colorir os Arcos da Lapa, no centro. De lá, eles saem em marcha, ao som de tambores, até o bairro do Estácio, para "ressignificar" o percurso feito por Marielle naquela noite.

Em São Paulo, o Amanhecer será realizado no Masp e na Praça Roosevelt. O manifesto pede ainda para que as pessoas organizem autonomamente os atos em suas cidades e regiões, adotem as cores roxa e laranja. "Mari coloria aquela Câmara de Vereadores cheia de homens brancos de ternos cinzas. Vamos colorir o mundo por ela!".

Além das intervenções culturais e artísticas, com tinta, tecido, faixas e cartazes, o movimento também orienta a realização de rodas de conversas para que mais pessoas conheçam as bandeiras de luta da vereadora, e para que eventuais boatos e mentiras também possam ser esclarecidos. E flores, uma das muitas paixões de Marielle.

"Leve flores para decorar a praça. Distribua para as pessoas como forma de puxar assunto para uma conversa. Aprendemos com a Mari que não se faz uma política verdadeiramente transformadora sem afeto." 
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por Redação RBA 

Olga Explica!

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ONG lança série sobre direitos das mulheres pouco conhecidos.

Quatro episódios já foram publicados e falam sobre pensão, reprodução assistida, aborto legal e B.O. em casos de estupro

Para explicar temas importantes para a vida das mulheres, a ONG feminista Think Olga lançou uma série de oito vídeos no YouTube. A primeira temporada do "Olga Explica" aborda alguns direitos poucos conhecidos ou divulgados pela mídia comercial.

Em entrevista ao Seu Jornal, da TVT, na terça-feira (27), a gerente de projetos da ONG, Débora Torri, explica que a ideia é empoderar por meio da informação. "A gente produz conteúdo e coloca esses materiais no ar para que as mulheres se informem e consigam fazer escolhas de uma maneira consciente", aponta.

Até o momento, quatro episódios já foram ao ar e falam sobre desconto de pensão na folha de pagamento do pai, reprodução assistida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), aborto legal e boletim de ocorrência (B.O.) em casos de estupro. 

"São direitos que muitas vezes são cerceados das mulheres, por exemplo, o caso da não obrigatoriedade de um B.O. no caso de estupro. Se a mulher chegar em um hospital depois que ela sofreu estupro e o médico exigir um boletim de ocorrência para conseguir profilaxia ou aborto, se necessário, ela não é obrigada", explica Débora.

Segundo Débora, os vídeos são importantes também para criar um debate na sociedade já que alguns temas ainda são tabus. "Se não pode discutir sobre eles, nem se informar, não se pode lutar contra. A partir do momento que um problema tem nome, ele pode ser combatido", afirma.

https://www.thinkolga.com/

Fale Sem Medo

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“A voz das redes: o que elas podem fazer pelo enfrentamento à violência contra a mulher?”.

Que diálogos são possíveis nas plataformas digitais? De que forma a rede e suas plataformas têm dado voz às mulheres vítimas de violência? Essa nova arena de debate têm criado oportunidades de escuta e acolhimento para essas mulheres? Qual é o lugar do ativismo online diante da complexidade estrutural das sociedades contemporâneas? São estas e outras respostas que o Fórum pretende obter.


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O Fórum Fale Sem Medo tem se consolidado, ao longo dos anos, como um dos principais eventos brasileiros para discutir as violências contra as mulheres. Desde a primeira edição, em 2013, se estabeleceu como um espaço importante de diálogo, articulação de atores e apresentação de experiências inovadoras no enfrentamento das violências contra as mulheres.

Como acontece todos os anos, o Fórum contará com a presença de especialistas, pesquisadores, ativistas, representantes da sociedade civil e do poder público (em especial agentes do sistema de justiça e saúde), além de formadores de opinião e personalidades brasileiras e internacionais ligadas aos direitos humanos.

Em sua 5ª edição, o evento abordará os diálogos na internet por meio do tema “A voz das redes: o que elas podem fazer pelo enfrentamento à violência contra a mulher?”. Os debatedores trarão à luz como o ambiente digital têm ajudado a enfrentar as violências contra a mulher e possibilitado a criação de ambientes seguros de acolhimento e cuidado, mas, também, como esse mesmo ambiente tem sido responsável por perpetuar muitas das violências sofridas por elas.

A exemplo do que acontece em todas as edições do Fórum, também em 2018, o debate partirá dos dados de uma pesquisa exclusiva do Instituto Avon sobre o tema. Com o título “A voz das redes: o que elas podem fazer pelo enfrentamento à violência contra a mulher”, a pesquisa do Instituto Avon, em parceria com a Folks Netnográfica, busca identificar os desafios e possibilidades das discussões em ambiente digital, bem como apontar caminhos para aumentar o engajamento das pessoas na causa.

O evento tem confirmada a participação do canadense Adam Kahane, referência internacional na construção e implementação de soluções para desafios complexos. Também estarão presentes a modelo e embaixadora do Instituto Avon, Luiza Brunet, a curadora do blog #AgoraÉQueSãoElas e ativista, Alessandra Orofino, a youtuber Nátaly Neri e diversos outros convidados.

Realizado no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, no Centro Cultural São Paulo, o Fórum Fale sem Medo terá entrada livre e gratuita.

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Mais informações no site do Instituto Avon

Inauguração popular

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Ocupação promove 'inauguração popular' da Casa da Mulher Brasileira em São Paulo.

Projeto teve R$ 13,5 milhões liberados pelo governo Dilma em 2013, está pronto desde novembro de 2016 e até agora é mantido fechado pela prefeitura.
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São Paulo – Movimento de Mulheres de São Paulo ocupou na manhã deste domingo a sede da Casa da Mulher Brasileira, em São Paulo. A iniciativa é tratada pelas mulheres como “inauguração popular” do projeto. A Casa da Mulher Brasileira é um equipamento público destinado ao atendimento das mulheres em situação de violência. O prédio no bairro do Cambuci está pronto desde novembro de 2016, sua inauguração estava prevista para o início deste ano, mas até agora é mantido fechado pelo prefeito João Doria (PSDB). A estrutura foi financiada pelo governo federal em 2013 - governo Dilma -, para concentrar serviços de atendimento à mulher vítima de violência em um só espaço.

Há boatos de que equipamento poderia ser desviado para outros fins, mas todo projeto foi pensado para mulheres em situação de violência.

Fechando o cerco, mesmo com a cerca furada

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O Senado aprovou ontem (10), em votação simbólica, projeto que altera a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) para permitir ao delegado de polícia conceder medidas protetivas de urgência a mulheres que sofreram violência doméstica e a seus dependentes. Pela legislação atual, essa é uma prerrogativa exclusiva dos juízes. O PLC 7/2016 segue agora para sanção presidencial.



De acordo com o projeto, a concessão de medidas protetivas de urgência pelo delegado só será admitida em caso de risco real – mas, não define o que seja risco real - deixando para o agente público a interpretação do termo. Aí sim: um risco real, legal e institucional difícil de se reverter-, ou iminente à vida ou à integridade física e psicológica da mulher e de seus dependentes. Nessa hipótese, depois de aplicar as medidas, a autoridade policial terá de comunicar a decisão ao juiz em até 24 horas, para que ele possa manter ou rever essa intervenção.

O Ministério Público também deverá ser consultado sobre a questão no mesmo prazo. Providências complementares para proteção da vítima - chegando até mesmo à prisão do suposto agressor - poderão ser pedidas pelo delegado ao juiz. A condicionante “até mesmo” é outro risco real do agressor não ser preso.

O também inclui o direito a atendimento policial especializado e ininterrupto, realizado preferencialmente por profissionais do sexo feminino e reforça a necessidade de que os estados e o Distrito Federal priorizem, no âmbito de suas políticas públicas, a criação de delegacias especializadas no atendimento à mulher e de núcleos de investigação voltados ao crime de feminicídio.

Um dos objetivos do projeto é assegurar, nas delegacias de polícia, o atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar por servidor habilitado, preferencialmente do sexo feminino, visto que há relatos de mulheres que são ridicularizadas por policiais quanto tentam registrar a ocorrência. Uma situação recorrente.

O Feminino e o Negro

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Bibliotecária cria livraria especializada em protagonismo feminino negro.

Loja virtual e itinerante Africanidades, de Ketty Valêncio, amplia acesso à literatura feita por mulheres negras e reúne quase 80 títulos, entre eles, obras de autoras independentes

'Sentia uma angústia por ser mulher negra. Esta angústia foi motivada pela ausência de representatividade negra'


A bibliotecária Ketty Valêncio, que mora na zona norte de São Paulo, decidiu investir em um negócio e numa causa. Ela acaba de lançar a livraria virtual e itinerante Africanidades, especializada em autoras negras. Sua intenção é promover o protagonismo das mulheres negras na literatura mundial. Além de títulos de autoras conhecidas como Angela Davis, Alice Walker, Teresa Cárdena e Edwidge Danticat, a livraria tem obras de escritoras independentes, pouco conhecidas e/ou pouco acessadas.

“A ideia de criar a livraria veio da minha própria história de vida. Sentia uma angústia por ser uma mulher negra. Esta angústia foi motivada pela ausência de representatividade negra em todos os espaços de saberes que circulei, isso sem comentar a diminuição de pessoas afrodescendentes como estudantes no decorrer do tempo. Na escola, não aprendemos a literatura negra de homens ou mulheres. Na faculdade, também não. E a literatura reporta ainda mais a realidade que não aprendemos e colocamos a menina como protagonista da própria história ao ser uma criadora”, afirma Ketty, que também é pesquisadora pós-graduada em gênero e diversidade sexual, com um MBA em Bens Culturais: Cultura, Gestão e Economia.

Entre os quase 80 títulos disponíveis na loja, estão obras de Antonieta de Barros, Bell Hooks, Futhi Ntshingila, Jarid Arraes, Maria Firmina, Noémia de Sousa, Virgínia Bicudo, entre outras autoras. 

Por enquanto, a livraria divide as obras em 11 sessões: Ciências Sociais, feminismo, ficção, não-ficção, obras de referência, quadrinhos, poesia, religião, infanto-juvenil, biografias e artes, tudo voltado à cultura negra.

Para saber como e onde comprar, visite o site Africanidades.

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Da RBA)))

Aplicativo ajuda mulheres a evitar estupro e se deslocarem com segurança

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Criado por arquiteta mineira, app Malalai permite a familiares e amigos monitorarem o deslocamento e emite aviso de emergência em casos de iminência de abuso sexual e outros perigos

Outra novidade que deverá ser anunciada em breve é o lançamento de um hardware, um colar com um pingente que esconderá um botão de emergência. Inicialmente, 20 usuárias irão recebê-lo gratuitamente.

Com o objetivo de prevenir a violência sexual, diversas mulheres estão encontrando no aplicativo Malalai um aliado para efetuar deslocamentos com mais segurança. Criado pela arquiteta mineira Priscila Gama, ele oferece informações que ajudam na escolha da melhor rota, além de possibilitar que amigos ou parentes monitorem o trajeto e sejam acionados em caso de emergência.

As usuárias do aplicativo têm acesso a um mapa onde é possível consultar informações como iluminação da via, movimentação, existência de ponto comercial aberto, presença de porteiros ou de segurança privada, presença de posto policial e ocorrência anterior de assédio.

"São características muito específicas, que o Google Maps, por exemplo, não informa", diz Priscila. 

Ao mesmo tempo, é possível eleger uma companhia virtual para seguir o trajeto, ou seja, uma pessoa que irá receber mensagens informando detalhes do deslocamento até o destino final.

Há, na ferramenta, um botão de emergência, que permite pedir socorro de forma ágil. Ao ser acionado, um alerta com a localização é enviado para até três pessoas escolhidas. É possível ainda criar um atalho deste botão na tela inicial do celular, para que se possa recorrer a ele mais rapidamente.

Por enquanto, a tecnologia só está disponível para Android. O aplicativo ainda está na fase de testes, mas já é bem avaliado. Na Play Store, onde é possível fazer seu download, a média das notas concedidas pelas usuárias é de 4,6, em uma escala que vai de 0 a 5.

PEC que torna crime de estupro imprescritível vai à votação em 2º turno no Senado

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Perfil do estupro.

Segundo dados da Agência Patrícia Galvão, mais de 90% dos estupros são cometidos por homens. O relatório "Estupro no Brasil: uma radiografia segundo os dados da Saúde", publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em 2014, indica que que 70% dos casos são cometidos contra crianças e adolescentes.

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Por 67 votos a 0, o Senado aprovou a PEC 64/2016 em primeiro turno; houve apenas uma abstenção
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 24/2016, que torna o crime de estupro imprescritível, foi aprovada em primeiro turno pelo Senado nesta terça (9). Foram somados 67 votos à favor, nenhum contrário e uma abstenção.

O texto, de autoria do senador Jorge Viana (PT-AC) e relatoria da senadora Simone Tebet (PMDB-MS), busca equiparar o crime de estupro ao de racismo, que hoje é inafiançável e imprescritível, alterando o inciso XLII do artigo 5º da Constituição Federal.

“O racismo e o machismo, no Brasil, andam de mãos dadas, e contribuem com igual relevância para os aspectos mais negativos da nossa sociedade, mesmo em pleno Século 21. Toda essa violência histórica contra a mulher se atualiza e cristaliza em cada crime de estupro, pois este representa a sua redução à condição de escrava sexual, de objeto sem alma – como muitos definiam os escravos durante a vigência oficial da escravidão”, afirma Tebet.

Tornar um crime imprescritível significa que o Estado não terá mais prazo máximo para julgá-lo. Esse tempo, atualmente, era de 20 anos e, no caso de menores de idade, após a vítima completar 18 anos.

Braços Dados

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Pelo Celular!

Aplicativo aciona contatos de confiança de mulheres em situação de violência
Disponível para Android, o serviço é gratuito e funciona com uma mensagem de alerta e a geolocalização da usuária.

A ideia do aplicativo é servir também como uma forma de mapear lugares em que as mulheres se sentem desconfortáveis ou vulneráveis, visto que diferentes pesquisas de opinião e sobre violência apontam que o uso de espaços públicos ainda é um grande problema para as mulheres.

Atividades simples do dia a dia, como andar de transporte público ou caminhar pela rua ainda são os locais com grande risco de assédio ou violência sexual.


Para lutar contra essa triste realidade, a iniciativa independente de jornalismo “Gênero e Número” lançou recentemente um aplicativo.

Disponível apenas para Android, o aplicativo chamado Braços Dados - que é gratuito - oferece um serviço prático para acionar até cinco contatos de confiança que podem receber, com apenas um clique, um SMS (o torpedo) com uma mensagem de alerta e a geolocalização da usuária que está sob situação de assédio ou outro tipo de violência.


A ideia do aplicativo é, além de ser uma ferramenta de apoio para pessoas em risco, servir também como uma forma de mapear os diferentes lugares e situações em que as mulheres se sentem desconfortáveis ou vulneráveis em espaços públicos. Tudo isso por meio da coleta de dados de forma anônima. Por exemplo, mapear as situações em que as usuárias se sentiram inseguras e as regiões onde o aplicativo foi mais acionado para compor um banco de dados e, a partir destas informações, gerar debates e direcionar políticas públicas de planejamento urbano com o recorte de gênero.

O registro no aplicativo requer nome e e-mail, além de gênero e cidade. Mas, segundo a entidade “Gênero e Número”, que considera a privacidade como um direito fundamental a ser preservado, esses dados não serão utilizados nas análises.

Pelo aplicativo, também é possível consultar em um mapa uma lista de organizações de apoio à mulher.

A “Gênero e Número” alerta para o fato de que o aplicativo Braços Dados não deve ser usado em substituição a serviços de emergência oficiais e não é projetado para substituir o atendimento policial a vítimas de qualquer tipo de violência ou abuso. Os serviços prestados pelo aplicativo consistem unicamente em facilitar o contato de redes de pessoas.
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Edição: Brasil de Fato

Declaração de Juliana Paes

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Defensora para a Prevenção e a Eliminação da Violência contra as Mulheres da ONU Mulheres Brasil, sobre feminismos e direitos das mulheres.


“Eu defendo os direitos das mulheres, sobretudo o direito de viver sem violência. Esta é uma causa que eu tenho me dedicado publicamente há mais de um ano e meio, quando me voluntariei na ONU Mulheres e fui acolhida como Defensora para a Prevenção e a Eliminação da Violência contra as Mulheres. Precisamos falar de feminismos no plural, com diálogo e aprendizado. Este é um movimento por equidade, respeitando as conquistas das mulheres e colocando fim às desigualdades de gênero, raça e etnia. Estamos falando sobre feminismos e todas as suas frentes mais do que nunca. Desejo me somar ao debate de forma positiva, com respeito e franqueza. A visibilidade da minha profissão me proporciona certos desconfortos, como ser mal-interpretada e ter discursos descontextualizados. Acredito que todas temos contribuições a dar para que nós, mulheres, possamos ter os nossos direitos assegurados e decidir sobre a nossa própria vida. A independência tem sido um valor na minha trajetória e, nos últimos tempos, tenho me envolvido na ação coletiva em favor do fim da violência contra as mulheres. Homens e meninos precisam se somar. Mas o protagonismo continua a ser das mulheres. É isso o que eu tenho defendido quando liderei a campanha de contagem regressiva dos 10 anos da Lei Maria da Penha, eventos esportivos sem violência contra as mulheres, carnaval com respeito aos direitos das mulheres e, mais recentemente, nas campanhas do Dia Laranja por #EscolaSemMachismo, por educação com igualdade de gênero, e no Dia Internacional das Mulheres, quando me somei aos esforços da ONU Mulheres de construir um Planeta 50-50 por meio do empoderamento das mulheres. Finalmente, junto a minha voz com as vozes das minhas colegas da Globo na campanha #MexeuComUmaMexeuComTodas, impulsionada por mulheres de coragem. #ChegaDeAssédio. #UnaSePeloFimDaViolênciaDasMulheres”.


Defensora para a Prevenção e a Eliminação da Violência contra as Mulheres da ONU Mulheres Brasil
Declaração de Juliana Paes, defensora para a Prevenção e a Eliminação da Violência contra as Mulheres da ONU Mulheres Brasil, sobre feminismos e direitos das mulheres/
Juliana Paes, na campanha #MeuNúmeroÉ180, no carnaval 2016.

Em, 05 de abril de 2017.

Cora Coralina: Venho do século passado. Sou mais doceira e cozinheira

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A primeira matéria sobre Cora Coralina publicada fora do estado de Goiás. A poetisa só se tornou famosa nacionalmente depois que Carlos Drummond de Andrade publicou uma matéria sobre ela no Jornal do Brasil, em 1979.

Os poemas vieram depois da Semana de Arte Moderna, em 1922, quando as rimas passaram a ser dispensáveis. E foi a poesia que a tornou conhecida. Seu primeiro livro, “Poemas dos becos de Goiás e estórias mais”, só foi publicado em 1965, pela José Olympio Editora, tendo custado a ela uma casa que tinha no interior.

Os poemas vieram depois da Semana de Arte Moderna, em 1922, quando as rimas passaram a ser dispensáveis. E foi a poesia que a tornou conhecida. Seu primeiro livro, “Poemas dos becos de Goiás e estórias mais”, só foi publicado em 1965, pela José Olympio Editora, tendo custado a ela uma casa que tinha no interior.

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Venho do século passado.
Pertenço a uma geração
ponte, entre a libertação
dos escravos e o trabalhador livre.
Entre a monarquia
caída e a república
que se instalava.
Todo o ranço do passado era
presente. A brutalidade,
a incompreensão, a ignorância.
Os castigos corporais.
Nas casas. Nas escolas.
Nos quartéis e nas roças.
A criança não tinha vez.
Os adultos eram sádicos
e aplicavam castigos humilhantes.

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... Infelizmente, pouca coisa mudou, embora o Século tenha mudado.
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Fragmento da entrevista com Cora, em 1979, feita por Drummond, e resgatada por Mouzart Benedito, no Blog da Boi Tempo.

'A principal causa de morte dos homens é o machismo'

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Documentário 'Precisamos Falar com os Homens? Uma Jornada pela Igualdade de Gênero' trata da necessidade urgente de homens e mulheres se unirem pela construção de uma sociedade mais igualitária.

'A igualdade de gênero é um caminho para que masculinidades nocivas deixem de existir'.


"A remuneração das mulheres é 30% menor do que a dos homens no Brasil. E a diferença de salários entre uma mulher negra e um homem branco é ainda maior: elas recebem 61% a menos do que eles. Em casa, as mulheres ainda realizam o dobro ou mais que o dobro do trabalho doméstico realizado pelos homens. A representação delas no Congresso do nosso país ainda é de apenas 10%. E no mundo, uma em cada três mulheres sofre violência em algum momento de sua vida." Estas são algumas das estatísticas apresentadas pelo documentário Precisamos Falar com os Homens? Uma Jornada pela Igualdade de Gênero, disponível gratuitamente na internet e que pode ser assistido na íntegra ao fim desta matéria.

Dirigido por Luiza de Castro e Ian Leite, o longa-metragem de 51 minutos é uma iniciativa da ONU Mulheres e do portal PapodeHomem, que realizaram em 2016 uma pesquisa qualitativa em várias regiões do país e uma pesquisa on-line, com mais de 20 mil participantes, abordando temas como relacionamentos, violência e comportamento.

O objetivo era entender como os homens podem participar do diálogo pela igualdade de gênero e o resultado é uma profunda reflexão sobre os males que o machismo exerce na vida das mulheres e também na dos homens, além de propostas para promover mudanças efetivas neste sentido.

MINUTO A MINUTO: JORNADA DE LUTAS DAS MULHERES

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Contra a reforma da Previdência, o feminicídio e a desigualdade de gênero

Linha do tempo: Conheça as greves de mulheres ao longo da história


Trabalhadoras da Ford em Dagenham, Reino Unido
Por liberdade, por igualdade de gênero e por autonomia, a luta das mulheres está presente em diversos locais no mundo.

Nesta quarta-feira (18), milhões de mulheres vestidas de preto realizaram uma paralisação histórica na Argentina, com o objetivo de dizer “chega” à violência de gênero e repudiar as políticas de precarização e ajuste que atinge as mulheres com mais intensidade.

A convocatória foi realizada por coletivos de mulheres, sindicatos, partidos políticos e organizações situadas de norte a sul do país vizinho. Sob a hashtag #NosotrasParamos, o chamado à greve também teve repercussões em outros países da América Latina e do mundo: mulheres do Chile, Uruguai, México, França e Espanha sairão às ruas, demonstrando a solidariedade internacionalista.

Ainda se trate da primeira greve de mulheres na história da Argentina e da América Latina, não é a primeira vez que as mulheres protagonizam processo de luta que mudaram a história.

Fonte: Brasil de Fato



No dia Internacional da Mulher, a Mulher do Fim do Mundo

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Elza Soares.

Considerada a melhor cantora do milênio pela BBC de Londres, ela nasceu em Vila Vintém (Rio de Janeiro) no dia 23 de junho de 1937. Cantora de samba com mais de dez álbuns lançados, ela foi casada com Mané Garrincha com quem teve um filho, que morreu em um acidente de carro com apenas nove anos de idade.

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, a minha escolha é essa mulher incrível, com uma história de lutas, de perdas, de conquistas, uma guerreira, uma vitoriosa.



MULHER DO FIM DO MUNDO
(Romulo Fróes e Alice Coutinho)

Meu choro não é nada além de carnaval
É lágrima de samba na ponta dos pés
A multidão avança como vendaval
Me joga na avenida que não sei qualé

Pirata e super homem cantam o calor
Um peixe amarelo beija minha mão
As asas de um anjo soltas pelo chão
Na chuva de confetes deixo a minha dor

Na avenida deixei lá
A pele preta e a minha voz
Na avenida deixei lá
A minha fala, minha opinião
A minha casa, minha solidão
Joguei do alto do terceiro andar
Quebrei a cara e me livrei do
Resto
Dessa
Vida,
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do mundo
Eu sou
Eu vou
Até o fim
Cantar

Serão mais de 30 mil mulheres nas ruas

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No dia 8 de Março do MST, contra a reforma da Previdência.

Segundo o movimento, diversas medidas sugeridas pela PEC 287 afetariam especialmente as trabalhadoras do campo.

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Mais de 30 mil mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) devem participar da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Sem-Terra deste ano, entre os dias 6 a 10 de março. A mobilização é parte do calendário da entidade para marcar a passagem de mais um Dia Internacional da Mulher, na próxima quarta-feira (7). Com o lema "Estamos todas despertas: contra o capital e o agronegócio. Nenhum direito a menos!", as camponesas do MST estarão nas ruas por todo o país, promovendo ações que criticam, entre outras pautas, a reforma da Previdência proposta pelo governo de Michel Temer e suas consequências para as mulheres do campo.

Para o movimento, diversas medidas sugeridas pela Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287 afetariam especialmente as trabalhadoras do campo sob alegação de uma suposta previdência deficitária, como a mudança na idade mínima e fim dos regimes especiais, que levaria à igualação do tempo de contribuição entre homens e mulheres, bem como entre trabalhadores rurais e urbanos. Para Kelli Mafort, da direção nacional do MST, a reforma "atinge em cheio as mulheres camponesas".

"Na regra atual elas são consideradas seguradas especiais. Se aprovada a reforma, passarão a ser contribuintes, o que é um grave atentado àqueles que produzem alimentos no nosso país. Além disso, com a nova idade mínima de 65 anos e uma contribuição de até 49 anos, de cara as mulheres perdem 10 anos dos direitos conquistados. Existem pesquisas que comprovam que a média de vida de uma trabalhadora rural em estados do nordeste é de 66 anos, o que significa que muitas mulheres vão morrer de trabalhar e não serão aposentadas", destacou Kelli.


De acordo com o MST, o tema da Jornada de Lutas deste ano tem o objetivo de resistir aos pacotes de medidas antipopulares de Michel Temer, bem como a própria ilegitimidade de seu governo. Além disso, o agronegócio também é apontado como um causador de desigualdades e violências contra as mulheres do campo. "Nesse contexto, as mulheres são as mais impactadas, em especial a mulher do campo. Logo, retratar e discutir essa realidade em nossos espaços é fundamental para a estratégia política da organização no enfrentamento ao capital no campo", destacou, em nota, o setor de gênero do MST.

16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres

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Iniciativa da Procuradoria da Mulher no Senado Federal.

A agenda começou na terça-feira (22), com um debate sobre a Semana da Consciência Negra, e se estende até 15 de dezembro, com eventos organizados pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.

Para a deputada Ana Perugini (PT-SP), coordenadora-geral da Frente dos Direitos Humanos das Mulheres, os 16 Dias de Ativismo são uma oportunidade para avaliar as conquistas femininas, os avanços nas políticas públicas e discutir ações de enfrentamento à violência e aos retrocessos.


“Pensamos numa agenda abrangente, com temas presentes na realidade da mulher brasileira. Em cada atividade, estaremos plantando sementes, fazendo um chamamento para que as mulheres reivindiquem seus direitos e busquem seu espaço na sociedade”, disse Ana.

O destaque da programação é a Sessão Solene de entrega do Diploma Mulher-Cidadã Carlota Pereira de Queirós, no dia 1º de dezembro, às 9 horas, na Câmara dos Deputados, a sessão especial: sobre os 16 Dias de Ativismo e apresentação das pesquisas do Observatório da Mulher contra a Violência, no dia 7 de dezembro, às 11h, no Senado e, encerrando a programação, o Seminário “Mulher: Diálogos sobre Empoderamento Político, Econômico e Social e Enfrentamento à Violência”, de 13 a 15 de dezembro, das oito às 1 horas, também no Senado. 

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De Brasília, com agências e Portal Vermelho

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