Menu Principal

Mostrando postagens com marcador Saúde. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Saúde. Mostrar todas as postagens

“One World: Together At Home”

0
Lady Gaga é a curadora de evento especial em apoio a trabalhadores da saúde contra o coronavírus.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a organização internacional Global Citizen anunciaram o especial “One World: Together At Home” (“Um mundo: juntos em casa”) , que será transmitido ao vivo no dia 18 de abril no mundo todo em apoio à luta contra a pandemia de COVID-19. O especial terá a participação de médicos, enfermeiros e famílias relatando experiências reais de vivência da pandemia.

O evento tem curadoria de Lady Gaga e terá ainda apresentações de Alanis Morissette, Andrea Bocelli, Billie Joe Armstrong (Green Day), Eddie Vedder, Elton John, FINNEAS, Paul McCartney e Stevie Wonder, entre outros.

A OMS também anunciou que está lançando um guia para ajudar os países a decidir se recomendam o uso de máscaras médicas e não médicas para prevenir o avanço da COVID-19, já que há poucas pesquisas sobre o uso comunitário das máscaras.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a organização internacional Global Citizen anunciaram nesta segunda-feira (6) o especial “One World: Together At Home” (“Um mundo: juntos em casa”) , que será transmitido ao vivo no mundo todo em apoio à luta contra a pandemia de COVID-19. O especial, com participação de médicos, enfermeiros e famílias relatando experiências reais de vivência da pandemia, será transmitido no dia 18 de abril de 2020 (sábado), às 21h (horário de Brasília), nas redes e plataformas ABC, NBC, ViacomCBS Networks, iHeartMedia e Bell Media (Canadá).

O evento tem curadoria de Lady Gaga e terá ainda apresentações de Alanis Morissette, Andrea Bocelli, Billie Eilish, Billie Joe Armstrong do Green Day, Burna Boy, Chris Martin, David Beckham, Eddie Vedder, Elton John, FINNEAS, Idris e Sabrina Elba, J Balvin John Legend, Kacey Musgraves, Keith Urban, Kerry Washington, Lang Lang, Lizzo, Maluma, Paul McCartney, Priyanka Chopra Jonas, Shah Rukh Khan e Stevie Wonder.

A transmissão histórica será apresentada por Jimmy Fallon (‘The Tonight Show’), Jimmy Kimmel (Jimmy Kimmel Live’) e Stephen Colbert (‘The Late Show with Stephen Colbert’) e Amigos da Vila Sésamo, para inspirar pessoas ao redor o mundo a tomar ações significativas que aumentem o apoio à resposta global à COVID-19.

O primeiro filme sobre a quarentena do Covid-19 no Brasil

0
Nós, os confinados,

Lançado na plataforma Vimeo, 'Me Cuidem-se - Um Filme-processo' sai na frente para refletir - em ambos os sentidos - sobre nossa vida no isolamento social.

O primeiro filme sobre a quarentena do Covid-19 no Brasil já está no ar há alguns dias

Me Cuidem-se - Um Filme-processo dura 30 minutos e se apresenta como um work in progress rumo a um futuro longa-metragem. A iniciativa partiu dos cariocas Bebeto Abrantes e Cavi Borges, empenhados em produzir cultura dentro das limitações impostas pelo isolamento social. O filme vem sendo feito sem qualquer contato presencial entre personagens e equipe.

De suas casas em municípios do estado do Rio de Janeiro, oito pessoas compartilham angústias, ansiedades, reflexões, estratégias e pequenas sabedorias sobre o confinamento compulsório. A coreógrafa Regina Miranda, por exemplo, se filmou em exercícios corporais e comentando sua repentina conscientização da condição de idosa. No subúrbio de Del Castilho, um rapaz analisa o que o isolamento está mudando em sua percepção das coisas. Na Favela da Maré, uma jovem produtora cultural sofre com o distanciamento dos filhos. Em outra parte da cidade, um participante privilegiou sua rotina de manter a casa limpa e arrumada. Outro se aventurou fora de casa para entrevistar moradores de rua.

À medida que intercala essas autogravações, Me Cuidem-se vai se configurando como um filme-espelho de tudo o que passa pela nossa cabeça nesses dias de espanto e incerteza. De alguma forma, é também um filme-terapia que nos faz compreender o quanto estamos sós e ao mesmo tempo estamos unidos numa vasta coletividade virtual. O título "Me cuidem-se", cunhado por Bebeto, expressa bem essa realidade em que cada um de nós, ao cuidar bem de si, está cuidando bem de todos os que estão no seu raio de alcance. É uma questão de "solidãoriedade", diz ele em neologismo de sua lavra.

O filme se abre também para respiros alheios à simples exposição de realidades individuais. A atriz Patricia Niedermeier participa numa performance alusiva a respiração e reclusão corporal, pontos fulcrais da síndrome do novo coronavírus. Uma aflição que chega a seu ápice durante o pronunciamento desastrado do presidente inominável no dia 25 de março, acompanhado pelo eco dos panelaços e vozeiraços país afora.

A urgência com que esse projeto se concretizou e circulou, em questão de sete dias, anuncia um pouco do que será o modelo de produção cultural no futuro próximo. Precisaremos reinventar maneiras de produzir, consumir e nos relacionarmos num ambiente pouco propício ao contato pessoal. E, ainda assim, descobrirmos as formas possíveis de manter o sentido comunitário e exercer a solidariedade.


Senhor Presidente

0
Em conexão com a realidade, a mensagem é bem atual.

"Quando o povo explodir, só vão ser causa e efeito" tomara que o povo acorde logo, nossos direitos estão se acabando" !

*****

Sobre as músicas de Projota. 

"Amo as antigas, admiro as atuais e mau posso esperar pelas futuras. Esse cara é muito bom no que faz, e eu sempre serei fã do trabalho dele. Ele não é do tipo que segue modinha, ele simplesmente segue sua vibe e é por isso que a gente sente tanta verdade nas letras dele. Ele coloca no papel a sua raiva, sua indignação, sua história, seus momentos bons e seus momentos ruins... e isso me deixa mais  encantada ainda. Continue assim nego, lute pelo seus ideais, seja sincero em suas composições e nunca deixe de ser vocêc!"

- Os textos acima são comentários extraído do Canal do Projota no Youtube.

*****

Quando o inimigo é invisível, não da para arriscar

0
Escolas fechadas, hospitais lotados, eventos cancelados

Hoje? Não. No Brasil da meningite em 1974.

Mas, hoje poderá se transformar no ontem.

*****
Aulas suspensas e eventos esportivos transferidos, algumas das consequências da atual pandemia do novo coronavírus, já marcaram a história recente do Brasil, por conta de outra doença: a meningite.

Em 1974, durante o período da ditadura militar, o Brasil enfrentava a pior epidemia contra a meningite de sua história. O país já tivera dois surtos da doença - um em 1923 e outro em 1945 -, mas, nenhum deles tão grave ou letal.

Isso porque o Brasil foi vítima não de um, mas de dois subtipos de meningite meningocócica: do tipo C, que teve início em abril de 1971, e do tipo A, em maio de 1974.

Para evitar o contágio, o governo tomou medidas drásticas: decretou a suspensão das aulas e suspendeu eventos esportivos. Os Jogos Pan-Americanos de 1975, que estavam marcados para acontecer em São Paulo, tiveram que ser transferidos para a Cidade do México. Hospitais, como o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, ficaram superlotados.

A que viria a ser a maior epidemia de meningite da história do Brasil teve início em 1971, no distrito de Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo. Logo, a população mais carente começou a se queixar de sintomas clássicos, como dor de cabeça, febre alta e rigidez na nuca. Nos bairros mais pobres, muitos morreram sem diagnóstico ou tratamento.

Medo (que parece não existir hoje).

Em 1974, quando a verdade veio à tona, pelo menos sete Estados totalizavam 67 mil casos - 40 mil deles só em São Paulo. A população, quando soube da epidemia, entrou em pânico. Com medo da propagação da doença, as pessoas evitavam passar na frente do Emílio Ribas. De dentro de carros e ônibus, fechavam suas janelas. Na falta de remédios e de vacinas, recorriam a panaceias milagrosas, como a cânfora.

"Naquela época, não havia rede social, mas já existiam 'fake news'. A boataria atrapalhou bastante". 

Ministério censurado (Mandetta ameaçado).

Em março de 1974, o general Ernesto Geisel assumiu a Presidência no lugar do general Médici. Para ministro da Saúde, ele nomeou o médico sanitarista Paulo de Almeida Machado.

Naquele ano, a jornalista Eliane Cantanhêde, então na revista Veja, conseguiu uma exclusiva com o ministro, em Brasília. Pela primeira vez, uma autoridade admitia publicamente que o Brasil vivia uma epidemia. Mais que isso. Ele alertou sobre os riscos da meningite e ensinou medidas de higiene à população.

De volta à redação, Cantanhêde começou a bater a matéria e a enviá-la, via telex, para a sede da Veja, em São Paulo. Dali a pouco, ficou sabendo que a entrevista tinha sido censurada. Motivo? "Não havia vacina para todo mundo", explica Eliane. "As pessoas não sabiam o que era meningite. Muitas delas morriam e, por falta de informação, não sabiam do quê".



Era ilusão pensar “que continuaríamos sempre saudáveis num mundo doente”

0
Na Praça São Pedro completamente vazia, chefe da Igreja Católica fala em esperança contra o sofrimento e diz que todos estão no mesmo barco

Era ilusão pensar “que continuaríamos sempre saudáveis num mundo doente”, disse nesta sexta-feira (27/3) o papa Francisco, em uma impressionante cena: a Praça São Pedro completamente vazia. No momento de sofrimento e medo, em que “o mundo cai de joelhos pela pandemia”, diz o Vaticano, o chefe da Igreja Católica propõe “fé e esperança”.

“Na nossa avidez de lucro, deixamo-nos absorver pelas coisas e transtornar pela pressa. Não nos detivemos perante os teus apelos, não despertamos face a guerras e injustiças planetárias, não ouvimos o grito dos pobres e do nosso planeta gravemente enfermo. Avançamos, destemidos, pensando que continuaríamos sempre saudáveis num mundo doente”, afirmou o papa.

Na oração aos fiéis, ele escolheu um trecho do Evangelho segundo Marcos, que fala sobre uma tempestade. “Há semanas, parece que a tarde caiu. Densas trevas cobriram as nossas praças, ruas e cidades; apoderaram-se das nossas vidas, enchendo tudo de um silêncio ensurdecedor e de um vazio desolador… Nos vimos amedrontados e perdidos.” Mas, ao mesmo tempo, lembrou, isso faz lembrar que estão todos no mesmo barco, “chamados a remar juntos”, enquanto se questiona o atual modo de vida. “Sozinhos afundamos”, afirmou o papa.


O Brasil sabe onde está o dinheiro para proteger as pessoas e a economia. Falta governo
Solidariedade.

“A tempestade desmascara a nossa vulnerabilidade e deixa a descoberto as falsas e supérfluas seguranças com que construímos os nossos programas, os nossos projetos, os nossos hábitos e prioridades. Mostra-nos como deixamos adormecido e abandonado aquilo que nutre, sustenta e dá força à nossa vida e à nossa comunidade”, prossegue o papa. Segundo ele, “o Senhor interpela-nos e, no meio da nossa tempestade, convida-nos a despertar e ativar a solidariedade e a esperança”.

Ele também destacou as pessoas que, neste momento, estão arriscando suas vidas. “Médicos, enfermeiros, funcionários de supermercados, pessoal da limpeza, transportadores, forças policiais, voluntários, sacerdotes, religiosas e muitos -  mas muitos - outros que compreenderam que ninguém se salva sozinho.”

No final, Francisco concedeu a bênção Urbi et Orbi (“À cidade [de Roma] e ao mundo”), que só é dada em duas ocasiões, na Páscoa e no Natal. Fora isso, apenas quando é eleito um novo papa. Desta vez, a bênção foi concedida em caráter extraordinário.

*****

Só a Bailarina que não tem

0
Diário, um dos grandes mistérios do momento é: "Eu estou ou não com coronavírus?".

É que nem "Quem matou Odete Roitman?". Todo mundo quer saber.

Mas nem precisa ser detetive pra isso. É só usar a cabeça.

Primeiro: Por que eu não quero mostrar meu exame? O Trump mostrou?. Eu ia perder a chance de imitar ele? Não ia.

 Segundo: Por que que eu ia falar que, por conta do meu histórico de atleta (um malvado disse que minha especialidade é "salto em distância de debate"), a gripe em mim ia ser uma "gripezinha", um "resfriadinho"? Só pra me exibir? Bom, só por isso já ia ser bom. Mas tá na cara que eu peguei o treco e não foi tão forte.

E terceiro: Por que o hospital em que eu fiz o exame se recusa a fornecer os resultados de apenas dois pacientes? Tipo eu e a Michelle?

Olha, Diário, não tem mistério nenhum. É claro que eu peguei o treco. Mas não posso falar nada. E por três motivos:

Primeiro: Iam me chamar de irresponsável porque eu fui nas manifestações do dia 15 e encostei em todo mundo.

Segundo: Iam dizer que o vírus se espalha tanto que pegou até o presidente.

E terceiro: Eu não ia parecer um super-homem, um escolhido. Alguém já ouviu dizer que Maomé espirrou, que Jesus teve hemorroida, que Moisés pegou escarlatina? Nunca, pô! Nós, os messias, não podemos passar a imagem de fracotes.

Por isso que eu vou manter a minha versão. Uma mentirinha não faz mal a ninguém. Quer dizer, mais uma, kkk!

*****
Por José Roberto Torero, Ontem.


Jesus Cristinho, o Mundo Parou!!!

0
COVID-19: DUPLA JORNADA AUMENTA VULNERABILIDADE DAS MULHERES, ALERTA O UNFPA.

Cerca de 70% das equipes de trabalho em saúde são formadas por mulheres, que também realizam a maior parte dos afazeres domésticos


A pandemia causada pelo novo coronavírus pode acentuar os efeitos da desigualdade de gênero e piorar a vida das mulheres. O alerta foi dado pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), organismo da ONU responsável por questões populacionais.

Segundo a UNFPA, as mulheres estão mais expostas ao COVID-19 por estarem na linha de frente no combate à epidemia. Cerca de 70% das equipes de trabalho em saúde e serviço social são compostas por profissionais do sexo feminino. A conta inclui os trabalhos de enfermeiras, parteiras e trabalhadoras de saúde da comunidade.

O fechamento de escolas é um fator adicional de preocupação, pois o trabalho doméstico recai, tipicamente, sobre as mulheres. Dados da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, apontam que a taxa de realização de trabalhos domésticos, em 2018, era de 92,2% para as mulheres e 78,2% para os homens. Em média, as mulheres dedicam 21,3 horas para essas atividades, enquanto os homens dedicam 10,9 horas.

No Brasil, existem cerca de 35 milhões de lares chefiados por mulheres, ainda segundo o IBGE. “Hoje, a pandemia pelo coronavírus poderia causar um impacto significativo nos meios de subsistência das mulheres”, afirma a UNFPA.


Fique em Casa!
Tamo Junto!
E NO ENTANTO É PRECISO CANTAR...

Em tempos de sair das ruas, a música rompe o isolamento.

Quase 80 artistas participarão do Festival Fico em Casa: “Cuidado coletivo e energia positiva”.

*****
São Paulo – Quase 80 artistas se apresentarão virtualmente, durante mais de 40 horas, no Festival Fico em Casa, uma alternativa pensada para este período de confinamento. “Cuidado coletivo e energia positiva”, dizem os organizadores. O festival começa na próxima terça-feira (24) e vai até sexta (27).

A inspiração veio de Portugal, onde quase 100 artistas estão se apresentando, durante seis dias. O objetivo do evento no país irmão é “sensibilizar a população para a necessidade de ficar em casa”. Dessa forma, as pessoas ajudam “os inúmeros profissionais que são imprescindíveis para o combate à covid-19 e para a continuidade do funcionamento do país, como médicos, enfermeiros, farmacêuticos, trabalhadores de supermercados, polícias, bombeiros e tantos outros”. Por fim, pretende também chamar a atenção para a situação econômica “delicada” de quem trabalha com cultura, setor paralisado pela pandemia.

Aqui, o momento é de buscar forças para enfrentar o momento difícil. “Cantoras, intérpretes, compositores, artistas e bandas de todo o Brasil se uniram em uma rede de cuidado coletivo para romper o isolamento através da internet e criar um momento para recarregar as energias e se nutrir de cultura”, afirma a organização, com uma mensagem: “Nestes dias críticos pra todo mundo, faça o possível para ficar em casa, que nós levaremos música e arte até você”.

Programação

No @festivalficoemcasabr, o show começa às 13h30 da terça, com o fotógrafo, educador social e candomblecista paulista Roger Cipó. Às 14h, será a vez da cantora Maria Gadú. Estão previstas apresentações de Chico César, Paulo Miklos, Luedji Luna, Adriana Calcanhotto, Teresa Cristina, Emicida, Francisco El Hombre e muitos outros. A programação completa, com dias e horários, pode ser conferida na página do evento no Instagram.

Para Chico César, trata-se de um evento de solidariedade, que é “uma utopia em tempos distópicos”, como define o artista paraibano, há tempos morando em São Paulo. Ele conta que tem saído “pra comprar mantimentos de cozinha e dar uma caminhada pelo bairro”.

O autor de O Amor é um Ato Revolucionário, seu trabalho mais recente, diz que não vai preparar nada para sua apresentação. “Estarei sozinho mesmo. Vou fazer o que me der na telha na hora, o que eu sentir na interação com os internautas.”

Ele comenta a importância do evento. “Todo mundo preenche um pouco o vazio deixado pelo tempo livre. O artista e o público. E a princípio não é algo intermediado pelo dinheiro, monetizado. Talvez mostre alternativas a nossos modos de consumir música.”

Nos últimos dias, a cantora carioca Teresa Cristina fez uma possível prévia, com um live no Instragram cantando sambas de Paulinho da Viola, “imprescindíveis num momento como esse”. “Estamos em ritmo de desaceleração, em recolhimento”, diz.

Recentemente, Daniela Mercury publicou versos em sua página no Facebook, falando da fragilidade humana.

"Precisamos de amor
Precisamos de cuidado.
Precisamos cuidar de todos
ao nosso redor
Como gostaríamos de ser amados"

*****

SEM OPÇÃO PARA ENFRENTAR A PANDEMIA

0
Apesar dos apelos de órgãos de saúde para que as pessoas fiquem em casa, maioria não tem essa opção

Sem escolha, trabalhadores mantêm rotina na epidemia de coronavírus.

*****
Segundo dados do Instituto Trata Brasil, 35 milhões de brasileiros não têm acesso à rede de água potável e 95 milhões não possuem coleta de esgoto em seus locais de moradia. A situação é pior na região Norte, onde apenas 10,24% da população tem acesso à rede de esgoto. No Nordeste são 26,87%, no Sudeste 78,54%, no Sul 43,93% e no Centro-Oeste, 53,88%.

Coronavírus: Procuradoria cobra plano de ação para favelas e periferia.

PFDC - Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão - deu cinco dias para o Ministério da Saúde apresentar planejamento para enfrentar a epidemia de coronavírus em áreas pobres.

Ainda não atingidas gravemente, favelas e periferias têm menos condições de se proteger do coronavírus.

São Paulo – A procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, deu cinco dias para o Ministério da Saúde apresentar o planejamento para enfrentar a epidemia de coronavírus nas favelas e nas periferias. “O quadro estrutural de desigualdade existente na sociedade brasileira não pode ser potencializado em momentos de pandemia, o que significa dizer que grupos historicamente subalternizados devem merecer atenção prioritária, uma vez que já estão, especialmente em termos de saúde pública, em situação de desvantagem em relação ao restante da coletividade nacional”, defendeu.

Coronavírus: 15 perguntas e respostas sobre a pandemia.

Ela destacou que as favelas e periferias de diversas cidades do país apresentam uma situação de alta densidade populacional, com casas muito próximas e limitações estruturais para garantir o isolamento adequado em caso de contaminação pelo coronavírus. Além disso, os locais contam com baixa cobertura de saneamento básico precário, convivem com constante falta de água – como ocorre em algumas favelas do Rio de Janeiro – e quase nenhum equipamento de saúde, tornando difícil a adoção das providências recomendadas pelo Ministério da Saúde para evitar a contaminação e a transmissão do vírus.

Aperto

Apenas em Heliópolis e Paraisópolis, as duas maiores favelas de São Paulo, vivem cerca de 300 mil pessoas. Grande parte das moradias tem apenas um ou dois cômodos, contam com pouca ventilação e são compartilhadas por um número grande de pessoas. Em todo o país, são 13 milhões de pessoas vivendo em favelas, a maior parte sem acesso ao saneamento básico.

Além disso, boa parte dos moradores de favelas e das periferias são trabalhadores informais, que não vão poder deixar de realizar suas atividades cotidianas em virtude da epidemia. O que aumenta a possibilidade de contaminação e transmissão do coronavirus.

Segundo dados do Instituto Trata Brasil, 35 milhões de brasileiros não têm acesso à rede de água potável e 95 milhões não possuem coleta de esgoto em seus locais de moradia. A situação é pior na região Norte, onde apenas 10,24% da população tem acesso à rede de esgoto. No Nordeste são 26,87%, no Sudeste 78,54%, no Sul 43,93% e no Centro-Oeste, 53,88%.

1918: Voltamos pra Casa, e é lá que devemos ficar!

2

Voltamos não por opção de cada UM, mas por necessidade de TODOS.

- E é lá que devemos permanecer.

Devemos reaprender a cultivar o espaço que de fato é nosso. Não importa de que tamanho seja, se próprio ou alugado, e onde fica. Também não importa o meio de transporte que nos leva até lá.

- O importante é chegar... cultivar... e ficar!

Vamos reaprender e redescobrir a importância das nossas famílias - não importando de qual configuração sejam. Vamos ligar para os amigos e bater um papo gostoso. Vamos usar de forma consciente a maravilhosa e democrática ferramenta de aproximação com as pessoas, mesmo que estejamos distantes: O WhatsApp.  Vamos arrumar as nossas gavetas e doar tudo que não precisamos – não precisa entregar agora, apenas organize -, mas certamente tem alguém que precisa.

- Vamos viver doar HUMANIDADE!

Vamos redescobrir o valor de um Bom Dia, Boa Noite, do almoçar todos juntos, e ficarmos juntos e misturados em casa – mantendo o distanciamento físico necessário conforme os Protocolos médicos/sanitários.

- Vamos SER mais, e deixar o TER mais, de lado. Vamos sim...

Vamos redescobrir então, que o mais importante está dentro de nós e de nossas casas. Que os Shopping Center e as Praças de alimentação podem esperar. Não devemos nos enganar: nas ruas, mesmo com o vazio atual, para os que nos olham, somos mais um. 

- Em casa, somos alguém importante.

Bem, para ajudar a compreendermos melhor a pandemia político/social e de saúde que estamos, compartilho um excelente artigo publicado no El País, que certamente prenderá os olhos de quem o lerá, e fará girar a Roda da consciência coletiva.

Pois em 1918, a PANDEMIA foi a Gripe Espanhola que espalhou morte e pânico e gerou a semente do SUS.

Naquele ano, escolas brasileiras aprovaram todos os alunos. A busca de remédios milagrosos teve um efeito colateral inusitado, a criação da Caipirinha.

Leia. Veja o que pode acontecer por escala, se Não Voltarmos para casa.

Ei, Bolsonaro, até o pênis está diminuindo!

0
O que faria Jair Bolsonaro ouvir o que não quer ou pelo menos prestar atenção no que dizem aqueles que não pertencem ao seu clã? 

Como a urgência dos acontecimentos exige medidas extremas, alguém pode fazer a gentileza de informar ao antipresidente sobre uma pesquisa que causou barulho no Twitter no final de semana, ao ser divulgada pelo Canal History. 

Realizada por cientistas da universidade de Pádua, na Itália, ela mostra que jovens expostos ao composto industrial tóxico PFOS (sulfonato de perfluorooctano) têm comprovadamente o pênis menor e mais fino do que a média, além de problemas de fertilidade. Outro efeito colateral seria o aumento de hormônios femininos em homens. Desde 2009, o uso deste veneno é restrito entre os 182 países que fazem parte da Convenção de Estocolmo. 

Ainda assim, o Brasil é um dos grandes produtores mundiais de sulfluramida, um agrotóxico usado para combater formigas que, quando se degrada no ambiente, resulta na formação de PFOS. Até quando? Tudo indica que até muito. E cada vez mais.

Ao liberar agrotóxicos numa velocidade inédita, o governo envenena o Brasil.

*****
Eliane Brum desacontecimentos↴↴↴↴↴↴↴↴↴↴↴↴


Quando a mulher se torna consciente do abuso sofrido?

0
Ela (a vítima) vem com uma contaminação social e cultural, e fica achando que pode não ter sido estupro. 

É muito comum’, diz médico Gustavo Maximiliano, ginecologista e sexólogo do hospital.

A discussão sobre a denúncia de estupro envolvendo o jogador Neymar vai além do julgamento das redes sociais, intimidades expostas e demais jogos de interesses - o caso segue em segredo de justiça e envolve apuração de provas contra a denunciante, enviadas pelo atleta para a Polícia.

O debate encontra casos extremamente comuns, mas pouco abordados na prática em relação aos relatos de violência: a vítima de estupro tem imediata ciência de que foi abusada?

É preciso entender primeiramente o que, na lei, é entendido como um estupro. De acordo com o artigo 213 do Código Penal, estupro consiste em “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal, ou a praticar, ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”.

O primeiro atendimento consiste na prevenção e acolhimento. No Hospital Pérola Byington, referência em saúde da mulher no Brasil e que recebe a maior parte dos casos de violência de São Paulo, o contato inicial foca na prevenção à doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e à gravidez indesejada. Já nos primeiros momentos, no entanto, é possível perceber a alta culpabilização da mulher em relação ao ocorrido.

“Ela vem com uma contaminação social e cultural, e fica achando que pode não ter sido estupro. É muito comum”, diz Gustavo Maximiliano, ginecologista e sexólogo do hospital.

“Muitas pessoas também ficam em dúvida em relação à lei, que mudou há 10 anos. Antes, se não houvesse penetração vaginal, não era considerado estupro. Muitas mulheres não sabem”, acrescenta o médico.

O cenário dos casos de estupro no Brasil – que já carrega a cifra alarmante de uma mulher estuprada a cada minuto, segundo o Atlas da Violência de 2018 - pode ser ainda pior. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), somente cerca de 10% dos crimes são notificados. Para Gustavo, que atua no hospital há 10 anos, não há tempo estrito para uma mulher descobrir que foi abusada.

“Tem mulheres que não têm consciência do que aconteceu”.

Hoje é Dia de Papanicolau

0
Bettmann / Contributor/Getty Images
Georgios Papanicolau é conhecido no mundo acadêmico/científico/médico pela criação do teste de Papanicolau, exame realizado para detectar precocemente tumores cancerígenos na vagina e no colo do útero, o que tem ao longo do tempo, salvado a vida de milhões de mulheres em todo o mundo

Quem já fez sabe bem: não é a coisa mais agradável do mundo (embora haja quem não sente nem desconforto), mas é bastante importante para a prevenção precoce do câncer de colo de útero, doença que, só em 2016, foi diagnosticada em mais de 16 mil mulheres, apenas no Brasil. 

Quanto mais cedo a doença é diagnosticada, maiores as chances de cura. E, por isso, o exame criado por Geórgios Papanikolaou é tão importante.

Georgios nasceu em 13 de maio de 1883 em Kymi, ilha de Eubia, Reino da Grécia, e morreu em 19 de fevereiro de 1962 (78 anos), Miami, Flórida, Estados Unidos.

Se estivesse vivo, estaria com 136 anos...

Recebeu vários Prêmios, entre eles: Prêmio Lasker-DeBakey (1950), Prêmio Passano (1956).

*****

Papanicolau no Brasil

Rapidamente o exame de papanicolau passou a ser adotado em diversos países – e, com isso, o número de mortes causadas por câncer de colo de útero despencou. No Brasil, as Diretrizes Brasileiras Para o Rastreamento do Câncer de Colo de Útero, do Ministério da Saúde, indicam que o exame seja feito em mulheres que têm ou já tenham tido atividade sexual, a partir dos 25 anos.

Mas, diferente do que muita gente acha, não é preciso fazer o papanicolau todos os anos. As duas primeira avaliações, sim, devem ser feitas com intervalo de um ano, mas, depois, caso os resultados das duas primeiras tenham sido negativos, os exames passam a serem feitos de três em três anos.




Fiocruz lança plataforma para organizar conhecimento sobre favelas do país

0
Dicionário virtual recebe o nome de Marielle Franco e tem como objetivo estimular e permitir a coleta e construção coletiva das informações existentes sobre as periferias das cidades brasileiras.

Cerca de 70 pessoas participaram da fase inicial de construção do projeto, que já soma cerca de 250 verbetes

São Paulo – A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança, nesta quarta-feira (10), o WikiFavelas - Dicionário de Favelas Marielle Franco. A plataforma virtual tem como objetivo estimular e permitir a coleta e construção coletiva do conhecimento existente sobre as favela.

De acordo com Sonia Fleury, coordenadora do projeto e pesquisadora sênior da Fiocruz, cerca de 70 pessoas participaram da construção do projeto, que já soma cerca de 250 verbetes. Ela explica que a plataforma virtual é feita por meio da articulação de uma rede de parceiros que já se dedicam a este tema, tanto nas academias quanto nas instituições produtoras de conhecimentos existentes nas próprias favelas.

"A ideia surgiu ao perceber algumas deficiências na periferia, como a fragmentação dos conhecimentos sobre as favelas. Também há a dificuldade das lideranças locais que estão preocupadas em resgatar sua memória e a documentação sobre a comunidade. É preciso construir esses acervos e dar visibilidade para o próprio conhecimento. É a ponte do trabalho acadêmico com a construção coletiva das comunidades", afirmou Sonia, à Rádio Brasil Atual.

O nome da plataforma presta homenagem à vereadora carioca pelo Psol, assassinada em março do ano passado, e que era uma das entusiastas do projeto. A iniciativa teve o apoio e a participação de Marielle Franco que escreveu uma ementa e uma proposta de verbete sobre a sua monografia em que discorre sobre Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

"Desde o início ela apoiou muito esse trabalho e chegou a escrever sua proposta, mas o assassinato dela impediu que sua voz continuasse a se manifestar. Então, fizemos a homenagem para mostrar que o compromisso político, através do nosso trabalho, é que a voz continue", contou.

Sonia acrescenta que, apesar de a plataforma ser baseada em wiki, ela não foi feita dentro da Wikipedia. Isso porque a página tem o princípio de neutralidade, enquanto o dicionário da Fiocruz, de pluralidade. "Estamos tentando contar, através da favela, uma história que as pessoas desconhecem, (por estarem) tratando como se todas as comunidades fossem iguais, o que não é verdade. Cada uma tem sua história, suas políticas, trabalhos sociais".

Ouça a entrevista na íntegra.

O Prêmio Nobel da Paz

0
É concedido para 2 ativistas que lutam contra uso de violência sexual como arma de guerra.

O congolês Denis Mukwege e a iraquiana Nadia Murad foram laureados nesta sexta-feira (05/10) com o Nobel da Paz de 2018 "por seus esforços para acabar com o uso da violência sexual como uma arma de guerra e conflito armado".

O ginecologista Mukwege, conhecido como "doutor milagre", passou grande parte da sua carreira tratando as vítimas de violência sexual na República Democrática do Congo.

Além disso, foi um crítico do governo congolês e de outros países por não fazerem o suficiente para acabar com os abusos contra mulheres, principalmente em locais que estão enfrentando conflitos armados. Segundo a Academia do Nobel, o médico de 63 anos e sua equipe trataram cerca de 30 mil vítimas.

Murad, por sua vez, é uma mulher da minoria religiosa yazidi. Ela se tornou uma ativista dos direitos humanos após ter sido escrava sexual do Estado Islâmico (EI) no Iraque por três meses.

Descrita como uma pessoa que mostra uma "coragem incomum", ela fugiu dos terroristas em 2014 e liderou uma campanha para impedir o tráfico de seres humanos e libertar os yazidis da perseguição.

Segundo a Academia, Murad é mais uma das milhares de mulheres que sofreram abusos sexuais no Iraque. A violência sexual é utilizada pelo grupo terrorista como uma arma de guerra.



BioCubaFarma: De Cuba para um Mundo, com mais saúde

0
Cinco medicamentos cubanos que são únicos no mundo.

A qualidade da indústria farmacêutica cubana é reconhecida mundialmente. A empresa BioCubaFarma, que já possui 1800 patentes no exterior, exporta para mais de 50 países produtos como vacinas, remédios genéricos, equipamentos e sistemas de diagnósticos.

Há cinco medicamentos criados em Cuba que são únicos no mundo.

- Heberprot-P: é capaz de reduzir em mais de quatro vezes as amputações por úlcera de pés em casos de diabetes. 

- Vacina CIMAvax-EGF: vacina terapêutica capaz de desacelerar o crescimento das células cancerígenas, impedindo que a doença se espalhe pelo corpo. 

- Policosanol (PPG): suplemento alimentar, também utilizado para diminuir o colesterol, elaborado a partir da cera da cana de açúcar.

- Va-Mengoc-BC: vacina que ataca os meningococos B e C, grandes causadores da meningite.

Neuroepo: retarda o processo degenerativo e melhora a qualidade de vida de pessoas que sofrem de Alzheimer (está em fase de testes em seres humanos).

*****
Será por isso que os médicos coxinhas mercantilistas brasileiros odeiam tanto os médico cubanos do Mais Médicos, programa implantado pelo Lula/Dilma e em fase de destruição pelo governo do golpista?

Fonte: Brasil Popular.

Olga Explica!

0
ONG lança série sobre direitos das mulheres pouco conhecidos.

Quatro episódios já foram publicados e falam sobre pensão, reprodução assistida, aborto legal e B.O. em casos de estupro

Para explicar temas importantes para a vida das mulheres, a ONG feminista Think Olga lançou uma série de oito vídeos no YouTube. A primeira temporada do "Olga Explica" aborda alguns direitos poucos conhecidos ou divulgados pela mídia comercial.

Em entrevista ao Seu Jornal, da TVT, na terça-feira (27), a gerente de projetos da ONG, Débora Torri, explica que a ideia é empoderar por meio da informação. "A gente produz conteúdo e coloca esses materiais no ar para que as mulheres se informem e consigam fazer escolhas de uma maneira consciente", aponta.

Até o momento, quatro episódios já foram ao ar e falam sobre desconto de pensão na folha de pagamento do pai, reprodução assistida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), aborto legal e boletim de ocorrência (B.O.) em casos de estupro. 

"São direitos que muitas vezes são cerceados das mulheres, por exemplo, o caso da não obrigatoriedade de um B.O. no caso de estupro. Se a mulher chegar em um hospital depois que ela sofreu estupro e o médico exigir um boletim de ocorrência para conseguir profilaxia ou aborto, se necessário, ela não é obrigada", explica Débora.

Segundo Débora, os vídeos são importantes também para criar um debate na sociedade já que alguns temas ainda são tabus. "Se não pode discutir sobre eles, nem se informar, não se pode lutar contra. A partir do momento que um problema tem nome, ele pode ser combatido", afirma.

https://www.thinkolga.com/

WIDGETS QUE ABREM COM A BARRA DO FOOTER

Acompanhe o Feed

Fechar

ou receba as novidades em seu email

Digite seu email:

Entregue por FeedBurner

BARRA DO FOOTER

Blog desenvolvido por

Site Desenvolvido por Agência Charme
Bookmark and Share

Traduzir este Blog

Visitas

Assine o Feed

Curtir

Minimizar