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Mostrando postagens com marcador Congresso Nacional. Mostrar todas as postagens
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Não existe nada melhor que a vingança

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Não existe nada melhor que a vingança.
Eu, por exemplo, exonerei aquele cara do Ibama que me multou em Angra.

(O Coiso)
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Diário, não existe nada melhor que a vingança. Vou até confessar uma coisa: quando eu estou no banho, faço o chuveirinho de microfone e canto aquela música: “Por isso eu sou vingativa, vingativa, vingativa…”.

Vingança é uma vitória dupla, porque vem depois da derrota.

Eu, por exemplo, exonerei aquele cara do Ibama que me multou em Angra.

Agora vou mandar a namorada do Lula para Foz do Iguaçu, para ela ficar bem longe dele.

E também vou vetar esse negócio de bagagem gratuita nos voos. Só porque foi o PT que deu a ideia.

Pena que não deu para tirar o Paulo Freire de patrono da Educação. A gente propôs botar aquele padre dos índios no lugar dele. Mas o pessoal do Santuário José de Anchieta disse que ele não merece ser colocado como patrono num momento em que a educação não é prioridade no país. Ah, ingratidão…

Olha, Diário, a verdade é que eu só escolhi gente vingativa pro meu time. E eles querem dar o troco.

A gente era oprimido por ser menos inteligente, por não ser intelectual, por não ter diploma. Tanto que o Witzel, o Salles e o Dallagnol inventaram que estiveram em Harvard. Mas agora eles vão ver. É a nossa chance da revanche.

Por exemplo, o Onyx, que odeia a esquerda, demitiu todo mundo da Casa Civil logo que entrou (depois teve que chamar uns de volta, mas tudo bem).

E o Ricardo Salles, que é xingado pelos verdes, fez uma queimada de ecologistas no Ministério do Meio Ambiente.

Agora, cá entre nós, o Weintraub é um caso especial. É mais ressentido que miss derrotada. Ele, que tomou um monte de zero na faculdade, está se vingando bonito!

Primeiro falou que ia cortar o dinheiro de três universidades por causa de balbúrdia. Aí, como teve reclamação, resolveu fazer um corte geral.

Depois proibiu todo mundo de falar sobre as passeatas. E, como teve um professor que falou para os alunos irem nas manifestações, agora disse que vai instaurar processo contra o cara.

Diário, falam que a vingança é um prato que se come frio. Mas a gente come ela quente, fria, requentada, de qualquer jeito. Pra mim, vingança é que nem rodízio de carne: tem que comer até explodir.

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por Jornalistas Livres.
José Roberto Torero

José Roberto Torero é autor de livros, como “O Chalaça”, vencedor do Prêmio Jabuti de 1995. Além disso, escreveu roteiros para cinema e tevê, como em Retrato Falado para Rede Globo do Brasil. Também foi colunista de Esportes da Folha de S. Paulo entre 1998 e 2012.

”Agro é Tec”, “Agro é Pop”, “Agro é Tudo”

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Desmatamento, trabalho escravo, latifúndios, agrotóxicos, commodities, bancada da bala. Estas são apenas algumas das ferramentas que o agronegócio utiliza para criar uma verdadeira rede de exploração do meio ambiente e da vida humana. Você conhece este  sistema?.

Os vídeos que sugerimos a seguir segue como um pequeno guia para você entender melhor como estes assunto está presente desde o café da manhã até a água antes de dormir.

O Veneno está na Mesa - parte I e parte II (Brasil/2014).

Dois filmes que vem mostrar como estamos nos alimentando mal por conta de um modelo agrário baseado no agronegócio. O perigo é tanto para os trabalhadores, que manipulam os venenos, quanto para toda a população do campo e das cidades, que consomem os produtos agrícolas com agrotóxicos. Série de documentários dirigidos por Sílvio Tendler.

Parte 1


Parte 2

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Da Página do MST. Que a direita quer destruir, assim como está destruindo as nossas reservas naturais, como Angra dos Reis/RJ.


“Tem duas formas de lidar com o passado: uma como âncora que te prende e fixa e outra como uma bússula que te orienta e te guia para a vida.”

Silvio Tendler




O quanto você sabe sobre biodiversidade?

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Em Época de aumento do uso e da Pulverização dos Agrotóxicos pelo Agronegócio, com o aval do atual presidente, o Dia da Biodiversidade, proclamado pela Organização das Nações Unidas (ONU), convida diferentes nações a conservar a diversidade do planeta, já que é um dos pilares da vida humana.

Pelo andar da carruagem, não tardará será editado um Decreto permitindo definitivamente a destruição do Meio Ambiente, já que o Homem, está sendo destruído nos seus pilares e valores republicanos, à passos largos.

Então o Ciclo se fechara: Nem Meio Ambiente, nem Homem.





Na Trilha do Caminho de Francisco

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Em eleição crucial, CNBB escolhe trilhar os caminhos do Papa Francisco.

Os discípulos de Francisco combatem a promessa de guinada conservadora da instituição.

Motivo de tensão entre a ala social da Igreja Católica, a ensaiada guinada reacionária da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) naufragou. Ao menos pelos próximos quatro anos, o setor do episcopado que torce o nariz para as ideias do papa Francisco continuará a atuar nas franjas da estrutura eclesiástica.

Imagem: UOL
É o que mostram os resultados da 57ª Assembleia-Geral da entidade, que elegeu o novo presidente, dois vice-presidentes, um secretário-geral e representantes de vários organismos e pastorais. A parelha principal não poderia ser mais simpática aos ideais do papa argentino, e deve abraçar seus planos para o futuro da Igreja Católica em um mundo no qual a pobreza, a desigualdade e a violência crescem sob a batuta de falsos profetas do populismo.

A presidência e a primeira vice-presidência ficaram com os moderados dom Walmor Azevedo, arcebispo regional de Belo Horizonte, e dom Jaime Spengler, de Porto Alegre. Um dos postulantes ao comando da CNBB, o antirreformista dom Odilo Scherer, de São Paulo, acabou preterido.

Os bispos também decidiram mandar um recado àqueles que atacaram a Igreja no debate sobre o meio ambiente. O segundo vice-presidente será dom Mário Antônio da Silva, bispo em Roraima. 

O grupo pan-amazônico, que reúne cerca de 90 bispos latino-americanos, teme pelo futuro dos povos indígenas e pela biodiversidade enquanto Bolsonaro ocupar o Palácio do Planalto. Os riscos advêm, na avaliação do grupo, da postura permissiva em relação ao avanço do agronegócio, ao uso indiscriminado de pesticidas, ao aumento da violência rural e à autorização para exploração farmacêutica e megaempreendimentos de turismo na floresta.

O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias

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Histórias de dor, superação e muita luta. Uma lista para ver e não esquecer.

31  de março de 1964, a data que iniciou no Brasil uma época em que os militares ficaram no poder, de forma ditatorial, durante 21 anos. O período é conhecido por historiadores como a “era do chumbo”.

Com a eleição de Jair Bolsonaro, há uma tentativa de desqualificar o golpe de 64, recriando ficcionalmente a história e transformando o período em revolução para salvar o país do comunismo.

Bolsonaro chegou a dar uma entrevista dizendo que não tivemos uma ditadura, apenas um período com alguns “probleminhas”.

Para não esquecermos o que significou esse período, para lembrarmos os mais de 400 mortos, listamos 16 filmes essenciais para se entender o período.

1. O ano em que Meus País Saram de Férias.

A historia se passa em 1970. 

Mauro é um garoto mineiro de 12 anos que adora futebol e jogo de botão. Um dia sua vida muda completamente, já que seus pais saem de férias de forma inesperada e sem motivo aparente para ele. Na verdade os pais de Mauro foram obrigados a fugir por serem de esquerda, deixando-o com o avô paterno.

Porém o avô enfrenta problemas, o que faz com que Mauro tenha que ficar com Shlomo (Germano Haiut), um velho judeu solitário que é seu vizinho. Enquanto aguarda um telefonema dos pais, Mauro precisa lidar com sua nova realidade, que tem momentos de tristeza pela situação em que vive e também de alegria, ao acompanhar o desempenho da seleção brasileira na Copa do Mundo.

44 Coisas que você precisa saber sobre a "Reforma da Previdência"

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Desigualdade e violência: reforma da Previdência de Bolsonaro fará do Brasil um país de miseráveis

Estudo dos economistas Eduardo Moreira, Paulo Kliass e Eduardo Fagnani revela ‘44 coisas’ que os brasileiros precisam saber e resume o desmonte caso seja aprovada a reforma da Previdência 2019.

- A reforma da Previdência não acaba com privilégios. 

- A reforma da Previdência não vai melhorar a economia brasileira, nem ajudar o país a crescer. 

- Ao contrário. Os brasileiros ficarão mais pobres e por consequência a economia nacional vai encolher. 

- Haverá menos saúde, menos educação e, diante da falta de recursos, o êxodo rural pode aumentar e agravar a miséria e a violência nas grandes cidades.

Essa é a conclusão do resumo produzido pelos economistas Eduardo Moreira, Paulo Kliass e Eduardo Fagnani: 44 coisas que você precisa saber sobre a reforma da Previdência.

Saiba quais são, Aqui. 

Quer saber mais, acesse a Página Minha Aposentadoria, Aqui.


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Quanto tempo faltará para a sua aposentadoria?

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Com a "reforma" de Bolsonaro? 

O DIEESE responde.


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O que o governo Bolsonaro está fazendo não é uma reforma da Previdência, mas sim um ajuste fiscal que põe na conta do trabalhador os problemas contábeis do país. 

Essa Proposta de Emenda à Constituição (PEC 9/2019) criada pelo presidente Jair Bolsonaro, pelo ministro de Economia, Paulo Guedes, e por sua equipe econômica, desmonta totalmente a lógica do sistema previdenciário brasileiro, desde as aposentadorias, até toda a seguridade social (saúde e assistência também).

Ou seja, essa reforma desrespeita a Constituição que consagra um modelo de proteção social responsável por garantir aos trabalhadores, especialmente aos mais pobres, alguma condição de sobrevivência para quando ele não pode mais trabalhar. 

Essa lógica de seguridade é baseada num modelo de solidariedade (governo, empresas e trabalhadores pagam por quem já não pode trabalhar) respeitado na maioria dos países civilizados do mundo. Praticamente toda a Europa mantém um modelo como o brasileiro.

Era essa a Mudança que você esperava?!

Se era, CHEGOU!!!



Reforma da Previdência: A realidade é Cruel!

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SETOR PRIVADO E EMPREGADOS PÚBLICOS.

Cartilha publicada pelo SINDSEP-DF/CONDSEP tem por objetivo ajudar os empregados públicos e demais trabalhadores celetistas a verificar as consequências da reforma da previdência - PEC 6/2019, proposta pelo governo no dia 20 de fevereiro e que é extremamente maléfica para todo o povo brasileiro. Se aprovada, a PEC promoverá mudanças estruturais no atual sistema de Seguridade Social que prejudicarão milhares de trabalhadores. Baseada apenas em cortes de despesas, a “reforma” proposta gerará ainda mais desigualdades, especialmente com o estabelecimento de uma idade mínima de aposentadoria - 62 anos (mulher) e 65 anos (homem) - que poderá subir quando houver aumento na expectativa de sobrevida da população brasileira (conforme proposta de nova redação ao art. 40 da CF, § 3º). Além disso, a PEC estabelece o tempo de 40 anos de contribuição como requisito para que o segurado receba o valor integral da aposentadoria a que tem direito. O pior é que idade, tempo de contribuição e outras regras para a concessão de aposentadoria e pensão, além da forma de cálculo e de reajuste, poderão ser alterados por meio de lei complementar, caso a PEC seja aprovada. 


Sumário

Apresentação........................................................2

Trabalhadores do setor privado e empregados públicos

Regra atual ........................................................5
Regra Permanente ...................................................6
Regras de transição por tempo de contribuição ......................7
Regra de transição aposentadoria por idade ........................10
Direito Adquirido .................................................11

Aposentadorias Especiais
Das Pessoas com Deficiência ........................................13
Por Incapacidade Permanente ........................................14
Por Atividades que prejudiquem à saúde .............................15

Pensão por Morte
Regra Permanente ...................................................19
Direito Adquirido ..................................................20
Acumulação de Benefícios ...........................................21

Contribuição Previdenciária
Alteração das alíquotas ............................................23

Capitalização: o verdadeiro ‘Cavalo de Tróia’ da reforma.

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Está disponível na TV DIAP, o vídeo completo da palestra “Sistemas de Capitalização da Previdência Social: Vantagens e Desvantagens”. São 2 vídeos – parte 1 - https://youtu.be/_waM1p-PlEE, e parte 2 - https://youtu.be/UvhGSfi_vgs


O evento, realizado dia 21 de fevereiro, foi iniciativa da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip) e da Delegacia Sindical Brasília.

Leia também na página do DIAP:

- OIT: capitalização não deu certo em nenhum país do mundo.
- Capitalização: o verdadeiro ‘Cavalo de Tróia’ da reforma.
- Reforma da Previdência: modelo chileno é alerta aos brasileiros.
- Previdência e capitalização.
- Estudo mostra vantagens e desvantagens da capitalização.

Na ocasião, foi elaborada profunda análise técnica do atual cenário previdenciário e a reforma prevista na PEC 6/19, que propõe a adoção do regime de capitalização, encaminhada para análise do Congresso, no dia 20 de fevereiro.

Nova palestra

Para aprofundar o debate, a Anfip a Delegacia Sindical Brasília promovem, na próxima quinta-feira (21), às 9h30, na sede da DS, a palestra “Sistemas de Capitalização da Previdência Social: Vantagens e Desvantagens”.

O evento é aberto aos interessados e será transmitido ao vivo nas redes sociais da Anfip. 

Informações pelo (61) 3328-3292.

Sua Aposentadoria não é Fake news

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Senador Paulo Paim: ‘É como se o culpado por tudo de ruim nesse país fosse o aposentado’.


São Paulo – Para o senador Paulo Paim (PT-RS), o discurso de que seria necessário fazer uma reforma da Previdência para que o país alcançasse o equilíbrio fiscal não corresponde à realidade.
“Na reforma trabalhista eles diziam exatamente a mesma coisa, ia resolver a saúde, a educação, a segurança, ia gerar mais emprego, mais renda, foi tudo ao contrário. A situação piorou em todas as áreas e eles vêm com o mesmo discurso. É como se o culpado por tudo de ruim nesse país fosse o aposentado”, disse o parlamentar, em entrevista aos jornalistas Marilu Cabañas e Glauco Faria, na Rádio Brasil Atual.

Senador diz que governo não teria votos para aprovar “reforma” da Previdência, mas alerta para fake news que devem circular a favor da PEC 6/2019.

Para o parlamentar, a questão de fundo da PEC 6/2019 é a implantação do regime de capitalização. “Todos os países que foram por este caminho estão recuando“, alerta.

As chances de aprovação da PEC da Previdência.

Segundo Paim, no Senado, o governo não teria hoje 30 votos de apoio à proposta de “reforma” e os cálculos anunciados pelo ministro da Economia Paulo Guedes de que faltariam 48 votos para a aprovação da PEC na Câmara dos Deputados não refletem a atual disposição do Legislativo.

“Os parlamentares hoje estão muito ligados nas redes sociais e não vejo quase ninguém nas redes defendendo essa reforma do jeito que está aí”, observa. “Os articuladores dessa reforma ainda não chegaram no Congresso".

Ele alerta, no entanto, que a oposição ainda não está preparada para lidar com o combate à “reforma” nas mídias sociais já que, segundo o que se viu nas eleições de 2018, o governo deve investir nesse meio para convencer a sociedade. “Se todo mundo falasse a verdade eu não teria preocupação nenhuma, o problema é que a mentira muitas vezes parece verdade e as redes acabem se prestando a isso”.


Ouça a explicação completa:



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Fonte: Rede Brasil Atual/RBA)))

Moro vai investigar a ligação do matador e dos Bolsonaro com a milícia?

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Quem mandou "matar" o delegado Giniton Lages?

- Delegado do caso Marielle será afastado

O delegado Giniton Lages, responsável pela investigação da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes, será afastado do caso pela Polícia Civil.

- O chefe da Polícia Civil, delegado Marcus Vinícius Braga, indicará na semana que vem o encarregado da segunda etapa da investigação, centrada em descobrir quem mandou matar a vereadora e o motorista.

- Oficialmente, o motivo dado será que ele cumpriu sua missão.

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Vamos ver, agora, o que disse o "morto" delegado Giniton Lages, nessa terça-feira 12, sobre os Bolsonaro:

Filha de preso pela morte de Marielle namorou filho de Bolsonaro, diz delegado.


O delegado responsável pela investigação do assassinato de Marielle Franco (PSOL), Giniton Lages, confirmou na tarde desta terça-feira, 12, que uma filha do PM reformado Ronnie Lessa - preso sob acusação de ser o executor da vereadora - teria sido namorada de um dos filhos de Jair Bolsonaro.

- Lessa foi preso no Condomínio Vivendas da Barra - o mesmo em que o presidente tem uma casa.

“Isso tem (o namoro), mas isso, para nós, não importou como motivação delitiva”, afirmou o delegado. Isso vai ser enfrentado no momento oportuno, não era importante para este momento.

Lages afirmou, no entanto, que a relação entre a família do presidente e a do acusado “não foi confirmada, nem foi objeto da investigação”. O fato de Ronnie Lessa morar no mesmo condomínio do presidente “não diz muita coisa para investigação da (morte da) Marielle”, segundo Lages. “Ele não tem uma relação direta com a família Bolsonaro; nós não detectamos isso".

O delegado informou que a motivação do crime e os possíveis mandantes só serão apurados em uma segunda fase das investigações.

Jair Bolsonaro tem quatro filhos, o vereador Carlos Bolsonaro, que também mora na Barra da Tijuca, o senador Flávio Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro, além do caçula, Jair Renan, de 20 anos. Não ficou claro na entrevista qual dos filhos do presidente teria namorado a filha do PM reformado. (...)

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Saiu na coluna do Lauro Jardim, no Globo. Republicado pelo Conversa Afiada.

AzMina pode salvar a sua vida

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Aplicativo PENHAS é a nova Plataforma de Diálogo, Informação e Denúncia no Enfrentamento da Violência contra as Mulheres.

Iniciativa liderada pela ONG AzMina é fruto de uma co-criação de várias mulheres engajadas na causa da violência contra a mulher.

Ao terminar de ler esse texto ao menos cinco mulheres terão sido espancadas no Brasil. E se você pudesse ajudar a evitar? Para provocar a conscientização coletiva, a união entre as mulheres e a libertação dos relacionamentos abusivos, a ONG AzMina lança o PenhaS, um aplicativo de empoderamento da mulher que reúne, em uma mesma plataforma, o compartilhamento de informações, o diálogo em ambiente seguro e a participação da sociedade por meio da criação de um grupo de proteção.

“Há muito o que se fazer para acabar com o abuso contra as mulheres, em diversos âmbitos, e o PenhaS é uma das iniciativas para colaborar com a causa do enfrentamento da violência. Essa conexão é transformadora e o empoderamento que entendemos ser necessário é o de ajudar a promover a libertação das mulheres que estão subordinadas a uma situação de dependência, de violência e de opressão. Acreditamos que a pessoa ou grupo empoderado é o sujeito da própria mudança”, afirma a jornalista Marília Taufic, coordenadora voluntária do projeto da AzMina.

O app foi lançado em 08 de março, Dia Internacional da Mulher, e está disponível nas versões Andoid e iOS. Quantas Penhas, Marias, Joanas, Luisas, Ritas continuarão sendo vítimas de uma sociedade que aprova a violência contra mulheres? Qualquer um pode ajudar a mudar os números, baixando o PenhaS e fazendo parte desta rede.

Como funciona o aplicativo?

Contra retrocessos, Mulheres vão às ruas no Oito de Março de 2019

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As mulheres voltam às ruas nesta sexta-feira (8) em ao menos 22 cidades brasileiras para celebrar o Dia Internacional da Mulher. Depois das manifestações do #Elenão que reverberaram por todo mundo contra o discurso do ódio e o sexismo representados pela candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), a edição deste ano alerta para as ameaças de retrocessos com o atual governo.

A proposta de "reforma" da Previdência, o aumento da militarização, a criminalização dos movimentos sociais, a política de "entreguismo" dos recursos naturais que afeta a soberania nacional são alguns dos pontos pautados por movimentos e pela Marcha Mundial das Mulheres. As manifestações também vão protestar contra o machismo, a violência de gênero, a desigualdade, o racismo e o preconceito contra pessoas LGBTs.

O assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ), caso ainda sem solução quase um ano após o crime, será destaque na marcha que acontece em Fortaleza (CE) sob a bandeira "Somos todas Marielles".

Na cidade de São Paulo, a partir das 16h, no Masp, e em Campinas, às 16h, no Largo do Rosário, os atos têm como lema "Mulheres contra Bolsonaro! Vivas por Marielle, em Defesa da Previdência, por Democracia e Direitos". A mesma bandeira de luta ganha espaço também nas cidades de Natal, Mossoró e Parelhas, no Rio Grande do Norte.

Em Salvador (BA), Curitiba (PR), Juiz de Fora (MG) e em Brasília (DF), o destaque é a luta por vida, liberdade, justiça e direitos. O movimento em defesa do aborto legal e seguro e por uma educação não sexista e libertadora ganha voz na marcha em Porto Alegre (RS).

O recente crime da Vale, em Brumadinho (MG) é alvo no protesto de Belo Horizonte (MG) que destaca "O lucro não Vale a vida" chamando a atenção para o passivo ambiental deixado no estado pela ganância das mineradoras. Na Paraíba e em Pernambuco, as mulheres reforçam a luta contra o avanço dos interesses conservadores e neoliberais com o mote "Democracia, Reforma da Previdência e perda de direitos".

Reconhecimento e homenagens

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) realiza no dia 11 de março, a partir da 9h30, uma sessão solene para homenagear o trabalho e a resistência de mulheres com a Medalha Theodosina Ribeiro 2019, iniciativa realizada desde 2012 pela deputada Leci Brandão (PCdoB-SP), em referência à primeira vereadora negra da Câmara Municipal de São Paulo.

Na edição desse ano, em que 18 personalidades serão premiadas, 14 delas são mulheres negras. Todas reconhecidas pelo trabalho e ações que "empoderam, impactam e influenciam decisivamente a vida de pessoas pertencentes a grupos vulneráveis da sociedade".

A presidenta e regente do Bloco Afro Ilú Obá de Min, percussionista e arte educadora, Beth Beli; a filósofa e escritora Djamila Ribeiro; a rapper, cantora e ativista da Luta Antirracista Bia Ferreira e a liderança do Movimento de Moradia Maria Helena são algumas das homenageadas.

E certamente vão festejar assim como festejamos a Vitória da Estação Primeira de Mangueira, que contou e cantou a História que a história Oficial Não Conta.




Em seu voto na ADO 26, o ministro Celso de Mello deu interpretação conforme a Constituição Federal para enquadrar a homofobia e a transfobia nos tipos penais previstos na legislação que define os crimes de racismo, até que o Congresso Nacional edite norma autônoma sobre a matéria.

O voto do relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 26, ministro Celso de Mello, foi retomado e finalizado na sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quarta-feira (20). O decano da Corte concluiu que o Congresso Nacional foi omisso ao deixar de editar lei que criminaliza atos de homofobia e transfobia. O julgamento da ação, ajuizada pelo Partido Popular Socialista (PPS), teve início na semana passada, na sessão do dia 14. A análise da matéria terá continuidade nesta quinta-feira (21), com a leitura do voto do ministro Edson Fachin, relator do Mandado de Injunção (MI) 4733, sobre a mesma matéria.

Em seu voto, o ministro Celso de Mello reconheceu a inconstitucionalidade na demora do Congresso Nacional em legislar sobre a proteção penal aos integrantes do grupo LGBT, declarando a existência de omissão legislativa. O ministro deu interpretação conforme a Constituição Federal para enquadrar a homofobia e a transfobia, ou qualquer que seja a forma da sua manifestação, nos diversos tipos penais definidos em legislação já existente, como a Lei Federal 7.716/1989 (que define os crimes de racismo), até que o Congresso Nacional edite uma norma autônoma.

O ministro destacou que as práticas homofóbicas configuram racismo social, consagrado pelo Supremo no julgamento do Habeas Corpus (HC) 82424 – Caso Ellwanger – considerando que essas condutas são atos de segregação que inferiorizam membros integrantes do grupo LGBT. Ele votou pela procedência da ação com eficácia geral e efeito vinculante. Em seu voto, declarou que os efeitos da decisão somente se aplicarão a partir da data de conclusão do julgamento.

Coletividade social

13 filmes para refletir a humanidade dos Direitos Humanos

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Uma seleção de filmes para crianças e adolescentes que abordam o direito a educação, moradia, religião, cidadania e outros temas ligados aos direitos humanos

Pensando na Educação para os Direitos Humanos, o cinema é um instrumento poderoso, porque, se bem utilizado, permite que por alguns instantes (minutos ou horas) possamos experimentar a vida de outra pessoa. É bom lembrar que mais importante que a escolha do filme é a mediação realizada.

Um filme, especialmente no âmbito educacional, raramente emociona ou transforma o espectador com a simples exibição. O contexto em que é exibido, os preâmbulos e os debates realizados é que podem garantir uma experiência cultural significativa. E é fundamental que se garanta um bom tempo para os debates, com livre expressão de todas as pessoas envolvidas. De preferência, sem “lição de casa”.

As escolas devem buscar exibir filmes que fujam ao modelo hegemônico de cinema (o hollywoodiano), correndo o risco das crianças e adolescentes estranharem a obra. O estranhamento faz parte da produção do conhecimento, que é o objetivo da escola. Os filmes “divertidos” e que os alunos “gostam” podem ser vistos em casa. É claro que também não é preciso torturar ninguém.

Dicas de curtas metragens que podem ser exibidos e discutidos com crianças pequenas (de 5 a 10 anos), mas que são também muito interessantes para maiores e toda a comunidade escolar (pais, funcionários e familiares):


O filme trata do direito ao lazer e da importância das brincadeiras na infância. Educação política também se faz com crianças, pois o curta fala do direito à cidadania, a partir de um assunto muito forte para elas: o recreio.

Para assistir os outros, entre Aqui.

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Imagem: Mundo do Cinema.

Manual orienta professores e escolas a como se defenderem de atos de censura

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Publicação, realizada por cerca de 60 entidades, sugere ações jurídicas e político pedagógicas como medidas de enfrentamento.

Em resposta aos crescentes ataques direcionados a professores, estudantes, gestores, profissionais da educação e escolas de todo o País por movimentos ultraconservadores e fundamentalistas, um grupo de instituições defensoras da educação, da liberdade de ensino e do pluralismo de concepções pedagógicas, lança um manual de defesa contra a censura nas escolas.

A partir de 11 casos modelo, na maioria verídicos, ocorridos em escolas municipais e estaduais, o material sugere ações práticas das quais as comunidades escolares podem lançar mão diante às perseguições. As orientações passam por respostas jurídicas, que tomam como base os direitos constitucionais relacionados à educação e ao ensino, e também respostas político-pedagógicas, capazes de estimular a reflexão nas comunidades escolares.

O manual é assinado por cerca de 60 instituições, como Ação Educativa, Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Professores contra o Escola sem Partido. Também são apoiadores da iniciativa o Fundo Malala, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão e o Ministério Público Federal.



#MeToo

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A vitória das mulheres representa o fortalecimento dos movimentos de resistência por parte da sociedade norte-americana, diz pesquisadora

O novo Congresso estadunidense será o mais representativo para as mulheres da história. 

Nas eleições legislativas dos Estados Unidos, realizadas no dia 06 de novembro, o número de eleitas foi recorde: 118. Dessas, pelo menos 42 são negras e três são LGBT . Na Câmara, as mulheres conquistaram o número inédito de 98 das 435 cadeiras – até então ocupavam 84.

Parte desse grupo se diz inspirado pelo movimento #MeToo e faz resistência ao governo de Donald Trump. 

Para que o resultado fosse esse, houve também um número recorde de mulheres candidatas. Elas foram 277 mulheres na corrida à Câmara dos Deputados e ao Senado dos EUA nos partidos Democrata e Republicano. Também foi uma vitória da diversidade, com as primeiras representantes indígenas e muçulmanas vencedoras nas urnas.

O quê favoreceu e impulsionou a vitória das mulheres nos EUA? Que similaridades podemos observar entre o crescimento da presença de mulheres nos congressos brasileiro e estadunidense neste ano? A Gênero e Número entrevistou a doutora em ciência política e professora da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) Débora Figueiredo Mendonça do Prado, que tem dedicado sua pesquisa ao tema gênero e política nos Estados Unidos, no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os EUA.

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No Brasil, ao contrário, vivemos um momento de silenciamento ao debate de gênero, à representatividade e também à violência contra a comunidade LBGT+. Temos enfrentado momentos difíceis com movimentos conservadores como o Escola Sem Partido que buscam silenciar e desinformar a população de uma questão tão importante em nossa sociedade, que é a luta pela tolerância e pelo combate ao preconceito.

E pelo visto, tende a piorar com o perfil e composição da próxima bancada do Congresso Nacional, onde as pautas importantes para todos os seguimentos da população serão relegadas a um segundo plano em detrimento das pautas devocionais e empresariais.

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Leia a matéria completa no GêneroMúmero.media

Mulheres contra a opressão: #EleNão

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O maior movimento de resistência ao projeto autoritário mostra que apoiar Bolsonaro (O Coiso) é votar a favor das forças que empobrecem o país e violentam os mais frágeis.

Analistas do bolsonarismo acreditam que, para seus eleitores, ele é um grito contra o que não funciona e contra o desamparo, ou mesmo contra a precariedade das respostas da democracia para os problemas concretos da vida cotidiana. A candidatura de Jair Bolsonaro também representaria o voto do antipetismo, esse sentimento que ganhou força a partir de 2013 e, em 2015, virou ódio. Ao se posicionarem contra o que o candidato de extrema direita representa, o movimento “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro”, que abriga quase 3 milhões de brasileiras em sua página no Facebook, denuncia justamente a impossibilidade do voto em Bolsonaro como um voto “antissistema”. O que essas mulheres apontam é que não há nada mais a favor do sistema do que Bolsonaro. 


Votar nele é votar no que nunca prestou no Brasil, mas sempre existiu. Ou na volta dos que nunca partiram.

"Para os coronéis do Brasil rural, o Brasil será sempre uma grande fazenda".

"Alguns dos que se autodenominam “pastores” são estelionatários da fé ou “coronéis da fé”.

"Bolsonaro é muito menos um capitão do Exército e muito mais um político profissional com desempenho patético".

"Aécio Neves e o PSDB têm grande responsabilidade sobre o atoleiro atual do Brasil".

"Quem acha que controla as ruas não estudou nem a história nem a psicologia humana".

The Economist foi chamada de “The Communist”: no Brasil, o realismo mágico é só realismo Bolsonaro é o homem branco ultraconservador, mas bruto e sem lustro, que os ilustrados de direita e de esquerda não querem na sua sala de jantar.

"Bolsonaro é um homem que, por suas declarações, já provou que odeia as mulheres".

"Se Temer exaltou a mulher como objeto, Bolsonaro levou o machismo a outro patamar: a mulher é inimiga".

"Ao afirmar que lares chefiados por mulheres criam uma “fábrica de desajustados”, o vice de Bolsonaro atingiu violentamente as mulheres mais pobres".

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Para entender todo o Contexto, clique aqui.

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Eliane Brum é escritora, repórter e documentarista. Autora dos livros de não ficção Coluna Prestes - o Avesso da Lenda, A Vida Que Ninguém vê, O Olho da Rua, A Menina Quebrada, Meus Desacontecimentos, e do romance Uma Duas. Site: desacontecimentos.com

No centro da fogueira: gênero, raça e diversidade sexual nas eleições

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Agendas atacadas por grupos ultraconservadores, a promoção da igualdade de gênero e raça e o reconhecimento da diversidade sexual na educação marcam a polarização da disputa eleitoral

Da apologia ao estupro à desqualificação de famílias chefiadas por mulheres (mães e avós); dos ataques à lei Maria da Penha, passando por discursos explicitamente racistas e homofóbicos que renderam denúncias no Supremo Tribunal Federal (STF), das quais surpreendentemente foi absolvido em 11 de setembro, a candidatura do líder das pesquisas na corrida eleitoral 2018 para presidente da República, o ex-deputado Jair Bolsonaro (PSL), representa o que há de mais autoritário e excludente da realidade brasileira.  

Representa grupos ultraconservadores – como o movimento Escola Sem Partido articulado com grupos religiosos fundamentalistas - que têm priorizado a educação como grande arena de disputa, muitas vezes em aliança política com grupos ultraliberais que atacam as políticas públicas e defendem a educação como mercadoria e não como direito humano.

Com base em um discurso hipócrita em defesa dos costumes, da família tradicional e de uma ordem hierárquica, discriminadora e violenta, esses grupos têm como uma de suas principais agendas o ataque aos marcos normativos e às políticas educacionais comprometidas com a promoção da igualdade de gênero e raça, com o reconhecimento da diversidade sexual e com a defesa da laicidade na escola pública.

Enquanto Bolsonaro representa explicitamente o polo contrário a essas agendas, defendendo inclusive “expurgar a ideologia de Paulo Freire, sem doutrinação e sexualização precoce”, assim como o candidato Eymael (PSDC) que defende ressuscitar a disciplina Educação Moral e Cívica, um absurdo dos tempos da ditadura militar, outros candidatos se omitem com relação a gênero, raça e diversidade sexual de olho no eleitorado conservador.  

É o caso de Henrique Meirelles (MDB), de Álvaro Dias (Podemos) e de João Amoedo (Novo), com candidaturas caracterizadas pela defesa de uma maior atuação de grupos privados na educação. 

Vale destacar que, em seu programa de governo, Meirelles reforça o movimento Escola sem Partido, quando adota a defesa de uma escola contrária à “ideologização do ensino”, compreendida por esse movimento como uma educação crítica às desigualdades brasileiras.

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