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Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil, aprofundar o debate sobre sexualidade e gênero contribui para uma educação mais inclusiva, equitativa e de qualidade, não restando dúvida sobre a necessidade de a legislação brasileira e os planos de educação incorporarem perspectivas de educação em sexualidade e gênero.

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A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil reafirmou ontem (7), seu compromisso com a garantia dos direitos das mulheres e da população LGBT, posicionando-se de forma contrária a toda forma de discriminação e violação dos diretos humanos em qualquer circunstância e, em especial, em espaços educativos.

“As desigualdades de gênero, muitas vezes evidenciadas pela violência sexual de meninas, expõem a necessidade de salvaguardar marcos legais e políticos nacionais, assim como tratados internacionais, no que se refere à educação em sexualidade e de gênero no sistema de ensino do país”, disse a agência das Nações Unidas em comunicado.

“Isso se torna ainda mais importante uma vez que a educação é compreendida como processo de formar cidadãos que respeitem às várias dimensões humanas e sociais sem preconceitos e discriminações”, disse a agência da ONU.

Um dos compromissos dos países-membros das Nações Unidas é garantir o cumprimento da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, adotada pelo Brasil e todos os outros Estados-membros da ONU em 2015. Entre os 17 objetivos globais da agenda, está a garantia de ambientes de aprendizagem seguros e não violentos, inclusivos e eficazes, e a promoção da educação para a igualdade de gênero e os direitos humanos. Resultado de amplo debate internacional, o Marco de Ação Educação 2030 joga luz sobre a importância da perspectiva de gênero na educação.

“Esta agenda dedica especial atenção à discriminação baseada em gênero, bem como a grupos vulneráveis, e para assegurar que ninguém seja deixado para trás. Nenhum objetivo de educação deve ser considerado cumprido a menos que seja alcançado por todos”, afirmou trecho do documento da reunião, realizada em novembro do ano passado, paralelamente à 38ª Conferência Geral da UNESCO, com a presença de ministros e especialistas.

A UNESCO ressaltou em todos os seus documentos oficiais que estratégias de educação em sexualidade e o ensino de gênero nas escolas é fundamental para que homens e mulheres, meninos e meninas tenham os mesmos direitos, para prevenir e erradicar toda e qualquer forma de violência, em especial a violência de gênero.

A agência da ONU já possui diversos materiais que podem ajudar os educadores do país a incluírem questões de gêneros nos debates de suas aulas e seus espaços educativos.

A UNESCO no Brasil lançou também uma campanha nas redes sociais sobre o tema (veja aqui).

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Fonte: ONU Brasil
Houve estupro ou não? O simbolismo do episódio e os fatos

Não é fácil abrir mão de um simbolismo tão grande quanto o que se converteu o episódio. A mídia teme ir contra o senso comum. Até o Presidente interino, Ministros do Supremo, políticos aproveitaram para tirar sua casquinha, tentando embarcar na unanimidade criada pela divulgação do episódio.

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Vamos avançar um pouco mais na análise das notícias do estupro coletivo que teria ocorrido no Rio. 

Independentemente da veracidade ou não dos fatos, a divulgação do episódio trouxe um bem enorme ao país, ao escancarar o tema, expor a dose de preconceito que o cerca, desmascarar as diversas formas de minimizar os crimes – colocando a culpa na vítima – e dando visibilidade a um novo feminismo, que nasce arrebatador no coração das jovens.

Por tudo o que provocou, o episódio é um marco na luta pelos direitos das mulheres.

Mas há uma probabilidade de que o episódio não tenha ocorrido da maneira relatada pela vítima.

Primeiro, vamos definir claramente o que é estupro:

Qualquer relação não consentida é estupro, independentemente de ser um ou trinta estupradores. Se foi um estuprador expondo o estupro a uma plateia de machos, mesmo que as demais pessoas apenas assistiram, é crime no qual todos estão incursos.

Como, por definição, a vítima de estupro é vulnerável, qualquer tentativa de coagi-la nos depoimentos policiais é sinal de misoginia e de direcionamento das investigações,  que deveria provocar o afastamento e a punição dos interrogadores. É o caso do delegado tentando arrancar da jovem se ela praticava sexo grupal e que, devido à reação geral, acabou afastado das investigações. Aliás, é justamente porque esse sentimento é generalizado na polícia (e na sociedade), é que foram criadas as delegacias de mulheres e de crianças e adolescentes.

Acabou. Esqueçam se puderem

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Temer encerra vagas do Pronatec, ProUni e Fies.

E com isso enterra o sonho de milhares de jovens brasileiros PPP – Pretos, pardos e pobres.

Para milhares de jovens o sonho do acesso ao ensino superior acabou nesta segunda-feira (23), e confirmado ontem (24). Após anunciar cortes no Bolsa Família e no Minha Casa, Minha Vida, o governo interino e golpista de Michel Temer (PMDB) mandou suspender outras iniciativas sociais das gestões Lula e Dilma: os programas de incentivo à educação e à profissionalização, como Pronatec, ProUni e Fies, que não devem abrir novas vagas este ano.

O orçamento dos programas "estaria" com os cofres vazios para este ano, a mais de sete meses do fim, segundo o levantamento feito junto com a mídia golpista que ajudou a derrubar Dilma. Em 2015, 2 milhões de estudantes estavam matriculados em instituições privadas graças ao Fies, no qual foram investidos R$ 17,8 bilhões.

Na área da Saúde, outra mudança de Temer prevê reduzir cada vez mais o número de estrangeiros no Mais Médicos. Com isso, as populações hoje assistidas pelo programa voltam as suas condições de cidadãs de categoria inferior.

Pacote neoliberal de Temer encerra ciclo histórico de inclusão social 


As políticas sociais implantadas nos últimos doze anos por Lula e Dilma foram fundamentais para que milhares de brasileiros conseguissem o seu diploma, em uma país historicamente marcado pela segregação e ampla desigualdade social.

Exposição compara cenas da ditadura com intolerância dos dias atuais

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Organizada pelo Cuca da UEE-SP, a exposição de fotos tem o intuito de relembrar a juventude dos atos repressivos da ditadura e ao mesmo tempo conscientizar de que não se pode aceitar retrocessos com relação a direitos e ressaltar a importância de se combater os atos violentos e intolerantes que acontecem cada vez mais. A exposição vai circular pelas universidades de São Paulo. 

Segundo Juliana Corrêa, idealizadora do projeto, “a exposição tem como objetivo aproximar o público da realidade que viveram os jovens e estudantes durante o período da ditadura e fazer um comparativo com situações muito parecidas que ocorrem atualmente. A ideia é que não seja apenas um amontoado de fotos, mas sim uma troca de energia, gerando o sentimento de pertencimento à historia de todos que lutaram para chegarmos até aqui. E portanto, costuma acontecer uma intervenção como complemento às imagens, impulsionada pela emoção do momento”.


Entre o material que compõe a exposição estão fotos da sede da UNE no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, incendiada no início da Ditadura Militar e atual  sede das entidades atacada por pichações em São Paulo, estudantes sofrendo repressão militar na época da ditadura e repressão por parte da polícia militar atualmente.

Exemplos da manipulação midiática, pró-golpe em 64 e pró-golpe atualmente também podem ser vistas na exposição. A resistência dos que lutaram, como artistas e jornalistas, pela democracia nos anos 60 e nos dias atuais também estão presentes.

A exposição faz parte da Caravana da UEE-SP, e já passou pela Faculdade de Direito de São Bernardo, UFABC, Uniso e Unicamp e seguirá por universidades de todo o estado. Além da exposição, oficinas e debates estão entre as atividades da Caravana. 

Fonte e foto: UJS

Memória Verde

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Assim como nós, as árvores recordam.

Só que elas não se esquecem: vão formando anéis no tronco, e de anel em anel vão guardando sua memória.

Os anéis contam a história de cada árvore e delatam a sua idade, que em alguns casos chega a dois mil anos; contam que climas conheceu, que inundações e secas sofreu, e conservam as cicatrizes dos incêndios, das pragas e dos terremotos que a atacaram.

Em um 4 de dezembro, um estudioso no assunto, José Armando Boninsegna, recebeu dos alunos de uma escola argentina a melhor explicação possível:

- Os arbustos vão à escola e aprendem a escrever.

Onde escrevem?
- Na pança.

Como escrevem?
- Com anéis.

Isso dá para ler.

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Os Filhos dos Dias
Galeano

Como explicar para o meu filho o que está acontecendo com o Brasil?

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Meu filho,

Quis o destino que você viesse ao mundo em um ano histórico para o nosso País. Um ano triste, é verdade, mas também extremamente importante por sua simbologia. O momento nos faz lembrar como nossos direitos não são permanentes e que precisamos estar sempre atentos e em vigilância à democracia.

Vai chegar a hora de você estudar sobre isso em seus livros de história e não sei ao certo como essa história será contada - isso depende provavelmente de quem estiver no poder.

Então, meu amor, assim como durante tanto tempo ouvi histórias da época da ditadura -- uma época tão sombria da nossa história e que acabou logo quando eu estava nascendo --, hoje venho te contar o meu sentimento sobre tudo isso que está acontecendo hoje. O sentimento de uma mãe, que já te ama tanto e que sempre lutará para que a história se escreva de forma diferente da que está se desenhando.

Antes de mais nada você precisa saber que sua mãe sempre foi e sempre será uma apaixonada pela democracia e pelo Estado de Direito. Fiz desse tema meu trabalho de conclusão de curso no qual, após a analisar diversas teorias do Poder Constituinte concluí:

"Essa é uma missão para as nossas gerações, que, apesar de não terem participado do terror que foi a ditadura, precisam sempre ter em mente o quão gratos devemos ser àqueles que nos proporcionaram a possibilidade de vivermos em um regime democrático por mais manco que este seja.

Ocorre, infelizmente que as novas gerações cada vez mais alheiam-se com orgulho a situação política, importam-se cada vez menos com o próximo, com o pobre, armando-se atrás do ódio, da revolta das classes que pode muito bem ser considerada em algumas cidades brasileiras uma verdadeira guerra civil.

Palestina recebe 'Nobel da Educação'

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Professora palestina recebe 'Nobel da Educação' por trabalho com crianças na Cisjordânia.

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A professora palestina Hanan al-Hroub recebeu o Global Teacher Prize - considerado o Prêmio Nobel da Educação - no valor de US$ 1 milhão no domingo (13/03) por seu trabalho com crianças na Cisjordânia. 

“Eu tenho orgulho de ser uma mulher palestina e professora. Eu aceito esta vitória em nome de todos os professores em geral e dos professores palestinos em particular. Cada dia, o papel do professor é reforçado e sua importância é confirmada na medida em que o mundo questiona qual é o futuro que queremos para nossas crianças”, disse al-Hroub quando recebeu o prêmio na cerimônia realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.


Al-Hroub dá aulas para o crianças do ensino fundamental na cidade de al-Bireh e no campo de refugiados Dheisheh, na Cisjordânia. 

Ela foi premiada por ter desenvolvido um método pedagógico baseado em confiança e em não-violência para ensinar e incentivar o diálogo e o respeito a seus alunos, que vivem sob a ocupação israelense no território palestino.

"Os professores palestinos podem falar ao mundo agora. De mãos dadas podemos efetivar mudanças e educar para a paz", declarou al-Hroub à agência de notícias AP.



Meninas de Ouro! Hexacampeãs!

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Esqueça os marmanjos do futebol masculino, que ganham rios de dinheiro e não fazem absolutamente nada dentro do campo, a não ser amarelar, no pior sentido da expressão.

Lembre-se do merecido o 7 x 0 da Alemanha.

Só não se esqueça de que no mundo do futebol profissional impera a lógica masculina da valorização dos homens, a bandalheira da corrupção e a desvalorização do melhor futebol que temos hoje no país: O futebol Feminino!

- E salve as meninas!

Ontem, 20/12, a Seleção Brasileira de Futebol Feminino conquistou o sexto título do Torneio Internacional de Futebol Feminino, realizado este ano em Natal (RN). 

Com o apoio da torcida, que compareceu em peso à Arena das Dunas, as brasileiras venceram a equipe do Canadá por 3 a 1, com gols de Andressa Alves e Mônica (duas vezes), e fecharam o ano de 2015 em grande estilo.

Campeãs invictas, as jogadoras comandadas pelo técnico Vadão chegaram à final no primeiro lugar do quadrangular, podendo jogar pelo empate na decisão. 

Na primeira fase, foram duas goleadas – contra Trinidad e Tobago por 11 a 0, e México por 6 a 0 –, e uma vitória simples – 2 a 1 sobre o Canadá.

O que vi ontem foi um show de profissionalismo, cooperação e solidariedade entre as meninas do Brasil.

Ao final, antes de erguer a Taça, Marta tirou a braçadeira de capitã do braço e a entregou simbolicamente a Formiga.

Gesto que no mundo do futebol masculino ninguém é capaz de fazer.

O Torneio foi transmitido pela TV Bandeirantes.

Internet chega a 78% das escolas públicas urbanas e a 13% das rurais

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No Brasil, 32.434 escolas públicas ainda não contam com qualquer tipo de conexão à internet, segundo levantamento feito pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS). O número corresponde a 22% do total de escolas públicas. A maioria das escolas sem acesso à internet está no campo, onde apenas 13% estão conectadas à rede.

Entre as escolas urbanas, o acesso é maior, cerca de 80% estão conectadas. No entanto, ainda há mais de 9 mil escolas em cidades que não têm acesso à rede ou a conexão à internet é mais lenta do que deveria ser. Isso significa que 4,5 milhões de alunos no país estão em desvantagem, segundo o levantamento.

As escolas urbanas são atendidas pelo Programa Banda Larga nas Escolas (PBLE) – uma iniciativa dos governos Lula/Dilma com empresas de telefonia para conectar as escolas públicas com banda larga. A empresa deve garantir o fornecimento e também a manutenção de banda larga para as escolas urbanas.

A lei prevê que as escolas recebam banda larga de pelo menos 2 megabit por segundo (Mbps) ou igual à melhor conexão ofertada na região. O levantamento aponta ainda que essa meta deveria ser revisada semestralmente, mas ainda é a mesma de 2010. Segundo Lemos, a meta está aquém da de outros países, que discutem e implementam velocidade de conexão de 50 ou 100 Mbps.

Já para as escolas rurais, um edital aprovado em 2012 prevê que as operadoras de celular ofereçam conexão 4G gratuita para todas as escolas que atendam mais de 185 alunos. Além disso, há a possibilidade de conexão via satélite para escolas de áreas muito remotas.

Unesco: Quase 60% das faculdades incluem sexualidade e gênero na formação de professores

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Pesquisa feita pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) mostrou que 58,27% das faculdades brasileiras incluem os temas sexualidade e relação de gênero no currículo básico da formação de professores. O estudo foi apresentado hoje (26), em seminário na capital paulista.

Entre as instituições consultadas, 19,42% informaram que não adotam os assuntos na grade curricular, 11,15% incluem apenas relação de gênero, 5% trabalham apenas sexualidade e 6,42% não souberam responder.

A maioria das instituições ouvidas são particulares; 40% privadas com fins lucrativos, 37% privadas sem fins lucrativos, 2,7% privadas beneficentes, 11,56% universidades federais, 4,75% universidades estaduais e 1,36% universidades municipais.

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Mariana Braga, oficial de projetos da Unesco no Brasil, disse que o ambiente educacional do país apresenta uma violência de gênero muito forte. “A educação de relação de gênero e sexualidade é importante para que não tenhamos mais uma segregação, uma evasão, provocada por gênero ou discriminação por orientação sexual dentro das escolas”, disse à Agência Brasil.

A pesquisa revelou que o debate sobre o assunto ainda é limitado por questões de ordem religiosa, ou por acreditar que a legislação não permite a abordagem dos temas, pela falta de preparo de docentes e de fomento de políticas públicas.

Para Mariana, os resultados surpreenderam positivamente. “A gente começou pensando que a maioria das faculdades não trabalhava [sexualidade e relação de gênero], a nossa hipótese é que aquelas que reponderam aos nossos questionários são as que mais trabalham essas questões”, declarou.

Justiça paulista nega reintegração de posse de escolas ocupadas

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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) indeferiu hoje (23), por unanimidade, a liminar requerida pelo governo do estado para reintegração de posse das escolas ocupadas por estudantes em protesto contra o fechamento de 93 unidades educacionais. 

A medida faz parte de um processo de reorganização escolar que quer, em 2016, dividir as unidades em três grupos (anos iniciais e finais dos ensinos fundamental e médio), conforme o ciclo escolar. Até sábado (21), 74 escolas estavam ocupadas.

Ângela Meyer, presidenta da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes), informou que a decisão judicial é uma vitória, pois reconhece que o movimento ocorre para pressionar a discussão da política educacional com a comunidade escolar.

“A gente ocupa as escolas e dá uma aula de cidadania para discutir a escola que a gente quer. Acho que é uma questão muito importante a não reintegração também pela questão da violência da Polícia Militar, que era nossa principal preocupação se fosse outra a decisão do TJSP.”

Para a defensora pública Mara Ferreira, que representa os estudantes na ação judicial, a decisão permite que as reuniões de conciliação continuem. Segundo ela, também impede que a integridade física dos estudantes seja ameaçada com uma possível ação de reintegração.

“Temíamos a forma como seria feita. Fizemos, inclusive, algumas sugestões no processo para que, caso fosse deferida, deveriam ser chamados os órgãos de garantia de proteção [da infância], que houvesse acompanhamento do Ministério Público e da Defensoria e que [policiais] não entrassem armados.”

Plantando sementes

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Uma semente foi plantada.

Enquanto 5,7 milhões de candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) redigiam, na tarde de domingo (25), uma redação com base na lei que leva seu nome, a farmacêutica e ativista cearense Maria da Penha Maia Fernandes, de 70 anos, era uma das cinco pessoas homenageadas no centenário da Editora Paulinas, no Recife. 

Foi durante esse evento que ela descobriu o tema da prova de redação do Enem 2015, da boca de uma das candidatas da prova.

“Uma menina que tinha feito o Enem se aproximou de mim, pediu uma foto e falou: ‘a senhora soube que a redação foi sobre a Lei Maria da Penha?'”, contou ela, em entrevista por telefone ao G1, na segunda (26).

“Fiquei feliz, o tema realmente está na boca do povo agora. Plantou uma semente”, explicou Maria, que é de Fortaleza e, em 1983, ficou paraplégica depois de seu marido tentar assassiná-la com um tiro nas costas, enquanto ela dormia. 

O agressor foi condenado, mas foi solto depois de cumprir parte da pena. 

Hoje está livre.

O tema da redação do Enem 2015 foi “a persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”, e provocou polêmica nas redes sociais.

A ativista afirma que não parou para pensar na quantidade exata de pessoas que fizeram a prova de redação, mas diz que ele é “muito significativo”, e um sinal de que “a lei está sendo comentada e conhecida na vivência de cada um e também na escola, porque despertou nas pessoas a necessidade realmente de conhecer o funcionamento da lei, e de entender mais profundamente a situação”.

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Com informações do DCM

Doe Futuro, Doe Livros: 20 mil livros para a Flupp

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Campanha quer arrecadar 20 mil livros infantis para a Flupp.

Com a meta de arrecadar 20 mil livros de literatura infantis e infantojuvenis até o dia 26 de outubro, a campanha Doe Futuro, Doe Livros faz neste ano a sua segunda edição e participa da Festa Literária da Periferia (Flupp), que ocorre de 3 a 8 de novembro no Complexo Babilônia/Chapéu Mangueira, no Leme, zona sul do Rio.

Segundo o idealizador do projeto, professor Jalme Pereira, o material arrecadado vai formar o “Caminho dos Livros”, indicando o acesso aos eventos da Flupp e ao comércio da região. “O programa busca estimular o prazer pela leitura e ajudar no desenvolvimento e na melhoria do conhecimento de crianças e adolescentes que vivem nas comunidades pacificadas”.

As doações podem ser feitas até o dia 26 de outubro nas unidades do centro universitário UniCarioca no Rio Comprido, Méier, Jacarepaguá e Bento Ribeiro. Durante a Flupp, será uma rua inteira enfeitada com os livros. A montagem do Caminho dos Livros será feita nos dias 2 e 3 de novembro. Após a Flupp, os livros serão distribuídas para crianças e adolescentes de comunidades pacificadas e bibliotecas comunitárias da cidade.

A Flupp será aberta ao meio-dia de 3 de novembro com uma revoada de balões que levarão poemas de 50 saraus e coletivos de periferias cariocas. No ano passado, a ação utilizou poemas e textos de Abdias Nascimento, artista, jornalista e político ativista do movimento negro, que morreu em 2011. Os mesmos poemas dos coletivos serão entregues por atores do grupo Nós do Morro aos convidados da solenidade de abertura.

A homenageada deste ano na Flupp é a psiquiatra alagoana Nise da Silveira, fundadora do Museu de Imagens do Inconsciente, centro de estudo e pesquisa de trabalhos artísticos desenvolvidos por pacientes psiquiátricos, e da Casa das Palmeiras, clínica de reabilitação para pacientes de instituições psiquiátricas. Nise morreu em 1999, aos 94 anos.

O poeta pernambucano Edmilson Santini fará a leitura teatralizada do cordel escrito em homenagem à Nise.

A programação completa da Flup está disponível no site do evento.

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Fonte: EBC/Agência Brasil


Neste Dia 15, a agonia continua

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E a Luta também.

A categoria docente da rede pública de ensino do Distrito Federal (DF) chega ao Dia do Professor com vários problemas a resolver e desafios a superar. Inicia o dia 15 de outubro com uma greve geral e um ato público na Praça do Relógio, em Taguatinga. Com isso, a categoria se une a todas as outras do funcionalismo público do DF que estão mobilizadas contra a perda de direitos e de salário.

Sob a batuta de uma gestão neoliberal, a educação pública e os demais setores do serviço público do DF têm sido regidos segundo as diretrizes do choque de gestão: redução de direitos públicos e sociais, aumento de deveres (tarifas, taxas e alíquotas) e privatização dos serviços públicos.

É que a lógica da política econômica neoliberal, que tem como um dos seus panos de fundo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), visa a transferir dinheiro público para bancos privados. E a forma mais rápida de aportar esse caixa ávido de recursos financeiros públicos é reduzindo serviço público, aumentando impostos e retirando direitos trabalhistas assegurados em lei, como o nosso reajuste salarial.

Esse tipo de gestão atua com a perspectiva dos banqueiros privados e a meta é atingida com enxugamento do quadro de pessoal, redução da Folha de Pagamentos, sucateamento dos serviços públicos e imposição de novas taxas e aumento de novas formas de arrecadação para apenar também a população. É o dinheiro do povo que se esvai para os caixas privados sedentos de dinheiro público.

Esse cenário vem se configurando desde o início do ano e, como num jogo de truco desonesto, no qual a mentira leva o jogador a se dar bem e a malandragem conduz cada jogada, o Governo do Distrito Federal (GDF) inicia o segundo semestre com uma cartada de “mestre”: reduzindo salários.

Ao não pagar o reajuste concedido, assegurado nas tabelas conquistadas juntamente com o Plano de Carreira, em 2013, durante uma greve de mais de 50 dias, o governo age como um jogador de truco que se baseia na trapaça para ganhar o jogo.

Vinte “pílulas” sobre o ato de educar e ser educador

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"Educação é algo que acontece somente no plural". 

Tião Rocha,  antropólogo sobre as relações de ensino-aprendizagem

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1. Professor é aquele que ensina. Seu ofício é a ensinagem.

2. Educador é aquele que aprende. Seu ofício é a aprendizagem.

3. Educação é um fim, escola é um meio. (Os meios devem estar sempre a serviço dos fins a que se destinam).

4. Educação é algo que acontece somente no plural.

5. Não existe educação no singular. O “eu” sozinho não educa.

6. Para que haja educação são necessários, no mínimo, duas pessoas – o eu e o outro – (ou o professor e o aluno).

7. Educação não é o que eles, individualmente, trazem, mas o que eles trocam.

8. A gente só troca o que tem pelo que ainda não se tem. Isso se chama aprendizagem. (quem troca seis por meia dúzia, está perdendo tempo).

9. Educação, portanto, pressupõe aprendizagem. E a aprendizagem só ocorre se houver troca (do tipo ganha-ganha).

10. É possível fazer educação sem escola? Sim!

Conheça oito formas de dar dinheiro para os filhos

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Semanada ou mesada? 

“A mesada sempre é uma doação, nunca uma remuneração".

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O autor do livro “Mesada não é só dinheiro – Conheça os 8 tipos e construa um novo futuro”, professor Reinaldo Domingos, que será lançado no dia 27 de agosto, foi o convidado do programa Valor do Em Conta, nesta terça-feira, dia 18.

Ele garante que ao dar a mesada para a criança, os pais na verdade têm a chance de ensinar questões que vão além do dinheiro, como a sustentabilidade, consumo consciente e meio ambiente.

A “semanada” pode ser dada para a criança, independente do valor, a partir dos sete anos de idade, depois de uma conversa, aí dependendo da idade, quando pode ser mensal, sobre as necessidades que elas passam a gerir de uma forma independente. 

No caso da mesada, aconselha o educador financeiro Reinaldo Domingos, não pode haver interferência dos pais na forma como ela é escolhida para ser gasta, economizada ou investida. “A mesada sempre é uma doação, nunca uma remuneração”, afirma.

Entre as oito formas de mesada, citadas no livro e explicadas na entrevista que pode ser ouvida no player, estão a voluntária, a financeira, a econômica, a ecológica (reciclagem), a empreendedora, a de troca e a social.

Ouça a entrevista aqui.

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Fonte: EBC


A conta: 6,2 milhões participaram. 250 são mil e 500 mil são zero

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E agora, como fechar esta conta?

Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2014 já podem acessar o espelho da correção da redação, na página do Enem.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a correção é apenas pedagógica: Ou seja, os estudantes que não estiverem satisfeitos não podem entrar com recurso pedindo a revisão da nota. No espelho, os estudantes têm acesso à nota geral na redação, em cada uma das cinco competências avaliadas. Também é possível comparar o seu resultado com o dos demais estudantes que fizeram a prova. A nota em cada competência vai até 200. A nota máxima na redação é 1 mil.

O tema em 2014 foi Publicidade Infantil em Questão no Brasil. De acordo com o Inep, foram corrigidos 6.193.565 textos. Desses, 250 tiveram nota 1 mil e mais de 500 mil tiraram zero na prova.

Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa; compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista, foram as competências avaliadas.

Além disso, os estudantes precisaram demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação e elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Ao todo participaram do Enem 2014 cerca de 6,2 milhões de estudantes. A prova é usada como critério para que pretende participar de programas de acesso ao ensino superior, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu - que oferece vagas em instituições públicas, o Programa Universidade para Todos (ProUni) - que oferece bolsas em instituições privadas, e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) - que financia até 100% da mensalidade em faculdades particulares.

10 coisas que mostram se um homem é fino (ou não)

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Você é um homem fino?

Moralmente, quero dizer.

É fácil testar. Veja como você se enquadra nos dez tópicos abaixo. Tirei-os de um homem de letras da Inglaterra do século XVIII, Lorde Chesterfield. Fazem parte das recomendações que, em cartas, ele fazia a seu filho.

1) Acima de tudo, evite falar de si mesmo.

2) É melhor recusar um favor com classe do que garanti-lo vergonhosamente.

3) Olhos e ouvidos abertos, e boca quase sempre fechada.

4) Piadas ruins e risada alta fazem você parecer um bufão.

5) Nunca pareça mais sábio e mais inteligente do que as pessoas que estão a ser redor.

Revista Isto É: Por que as cotas raciais deram certo no Brasil

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Política de inclusão de negros nas universidades melhorou a qualidade do ensino e reduziu os índices de evasão. Acima de tudo, está transformando a vida de milhares de brasileiros.

Amauri Segalla, Mariana Brugger e Rodrigo Cardoso.

Revista Isto É.

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Antes de pedalar pelas ruas de Amsterdã com uma bicicleta vermelha e um sorriso largo, como fez na tarde da quarta-feira da semana passada, Ícaro Luís Vidal dos Santos, 25 anos, percorreu um caminho duro, mas que poderia ter sido bem mais tortuoso. Talvez instransponível. Ele foi o primeiro cotista negro a entrar na Faculdade de Medicina da Federal da Bahia. Formando da turma de 2011, Ícaro trabalha como clínico geral em um hospital de Salvador. A foto ao lado celebra a alegria de alguém que tinha tudo para não estar ali. 

É que, no Brasil, a cor da pele determina as chances de uma pessoa chegar à universidade. Para pobres e alunos de escolas públicas, também são poucas as rotas disponíveis. Como tantos outros, Ícaro reúne várias barreiras numa só pessoa: sempre frequentou colégio gratuito, sempre foi pobre – e é negro. Mesmo assim, sua história é diferente. Contra todas as probabilidades, tornou-se doutor diplomado, com dinheiro suficiente para cruzar o Atlântico e saborear a primeira viagem internacional. Sem a política de cotas, ele teria passado os últimos dias pedalando nas pontes erguidas sobre os canais de Amsterdã? Impossível dizer com certeza, mas a resposta lógica seria “não”.

Desde que o primeiro aluno negro ingressou em uma universidade pública pelo sistema de cotas, há dez anos, muita bobagem foi dita por aí. Os críticos ferozes afirmaram que o modelo rebaixaria o nível educacional e degradaria as universidades. Eles também disseram que os cotistas jamais acompanhariam o ritmo de seus colegas mais iluminados e isso resultaria na desistência dos negros e pobres beneficiados pelos programas de inclusão. 

Os arautos do pessimismo profetizaram discrepâncias do próprio vestibular, pois os cotistas seriam aprovados com notas vexatórias se comparadas com o desempenho da turma considerada mais capaz. Para os apocalípticos, o sistema de cotas culminaria numa decrepitude completa: o ódio racial seria instalado nas salas de aula universitárias, enquanto negros e brancos construiriam muros imaginários entre si. A segregação venceria e a mediocridade dos cotistas acabaria de vez com o mundo acadêmico brasileiro. Mas, surpresa: nada disso aconteceu. 

Um por um, todos os argumentos foram derrotados pela simples constatação da realidade. “Até agora, nenhuma das justificativas das pessoas contrárias às cotas se mostrou verdadeira”, diz Ricardo Vieiralves de Castro, reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

O excelente artigo, com dados de campo, derruba mitos e restabelece a verdade.

Para ler o artigo completo, acesse: Revista Isto É/Portal Terra

Como era esse mundo quando começava a ser mundo?

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Florentino Ameghino também foi um sábio perguntador.

Paleontólogo desde a infância, era ainda menino quando lá por volta de 1865, armou seu primeiro gigante pré-histórico, num povoado da província de Buenos Aires.

No dia 26 de setembro daquele ano, emergiu carregado de ossos, do fundo de uma cova profunda, e na rua foi colocando mandíbulas, vértebras, cadeiras...

-É um monstro da época mesozoica - explicou aos vizinhos. Muito antigo. Vocês nem imaginam.

E às suas costas dona Valentina, a açougueira, não conseguiu segurar o riso:

-Mas meu filho... São ossos de raposa!

E eram.

Isso não o desanimou.

Ao longo de sua vida reuniu sessenta mil ossos de nove mil animais animais extintos, reais ou imaginários, e escreveu dezenove mil páginas que valeram a ele a medalha de ouro e o diploma de honra da Exposição Universal de Paris.

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