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3ª CAMINHADA PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

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Do Comitê de Combate à Violência contra a Mulher
Ajude a Divulgar. Fortaleça esta Luta, e teremos uma Sociedade melhor!

Mobilização reunirá milhares de pessoas que sairão às ruas em todo o país vestindo laranja, a cor dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.



O Grupo Mulheres do Brasil, por meio do seu Comitê de Combate à Violência contra a Mulher, convoca toda a sociedade a se unir por uma causa que diz respeito a todo mundo: o fim da violência contra as mulheres. E é com esse intuito que realiza a 3ª Caminhada pelo Fim da Violência contra as Mulheres, no dia 8 de dezembro, a partir das 9h, em vários pontos do país, como também ações no exterior. Ao todo, mais de 20 cidades participarão desta grande mobilização.

Segundo Luiza Helena Trajano, presidente do Grupo Mulheres do Brasil, será uma grande mobilização que colocará nas ruas a voz de todas as pessoas, pedindo um basta aos índices vergonhosos da violência contra as mulheres. “Não podemos mais aceitar que uma mulher seja morta a cada duas horas e que haja um estupro a cada 11 minutos. Temos que mudar essa realidade urgente, é a união de todos e todas por uma causa global”, diz a executiva.

A iniciativa integra os “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” - uma campanha internacional de combate à violência contra as mulheres e meninas, que consiste numa mobilização global da sociedade civil em torno desse propósito. No Brasil, a mobilização dura 21 dias, pois começa em 20 de novembro - no Dia Nacional da Consciência Negra e pelo fato de mulheres negras serem as maiores vítimas da violência -, e se encerra em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Nos demais países ocorre entre 25 de novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres (o “Dia Laranja”, proclamado pela ONU), e 10 de dezembro.

Elizabete Scheybmayr, uma das líderes do Comitê de Combate à Violência contra a Mulher, também acredita que é um momento de unir forças e avançar na questão. “Já tivemos grandes avanços com a Lei Maria da Penha e as delegacias da mulher, mas ainda temos muito a fazer para garantir uma assistência adequada às vítimas de violência, lutando por legislações favoráveis a elas, detectando os casos e recuperando os agressores, por exemplo. Essa campanha de conscientização é uma grande ação, pois chama a atenção de toda a sociedade para um problema que diz respeito a todos nós”, diz Elizabete.

De acordo com Marisa Cesar, CEO do Grupo Mulheres do Brasil, a caminhada deverá reunir milhares de pessoas. “Essa grande mobilização ganhou agora caráter internacional com os nossos Núcleos no exterior. A violência contra a mulher acontece em todo o mundo, não é um problema exclusivo do Brasil. Com camisetas laranjas, vamos ocupar as ruas em sintonia com as mulheres de todo o planeta que ainda vivem em situação de violência”, estima Marisa.

Em São Paulo, a caminhada sairá da Praça dos Ciclistas – avenidas Paulista com a Consolação - começando a concentração às 9h –, e percorrerá a Paulista até a Casa das Rosas, em frente ao número 37.

A Caminhada pelo Fim da Violência contra as Mulheres tem o patrocínio de Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza e apoio do Instituto Avon, empresas comprometidas que desenvolvem ações para acabar com a violência doméstica.

Serviço:

O quê – Caminhada pelo Fim da Violência contra as Mulheres
Quando – 08/12/2019 (domingo)
Onde – Av. Paulista – altura 2.439 – São Paulo – SP.

O dia seguinte em Paraisópolis: “Os que morreram poderiam ser meus filhos”

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Rua Dz7
Rua Dz7
Da UNE ao Livres, movimentos ensaiam frente ampla pela democracia “até doer”.

Em comum, concordam que a democracia está ameaçada em várias sentidos e buscam mobilização

Citando o poeta pernambucano Marcelo Mario de Melo, o jornalista Juca Kfouri pregou nesta segunda-feira (2/12), em São Paulo, que uma frente a favor da democracia deve ser “ampla, tão ampla, que precisa doer”. Porque “se não doer não vai ser ampla”. 

Significa que, para mais de 30 lideranças que se reuniram no teatro FECAP, no centro da cidade, o momento é de deixar as diferenças de lado para fazer frente aos desafios à ordem democrática lançados pela extrema direita que chegou ao poder, liderada pelo atual presidente.

Protesto neste domingo por justiça aos 9 mortos em ação policial em Paraisópolis, na zona sul de São Paulo.

O ato, nomeado Em Frente Pela Democracia, foi organizado pelo grupo Pacto pela Democracia. Participaram representantes de instituições e movimentos sociais de diferentes espectros ideológicos  -  esquerda, centro, direita ― e que atuam em frentes diferentes: combatem o racismo e o genocídio da população negra, lecionam em universidades, pregam o liberalismo econômico, estão nas trincheiras da Amazônia pelo meio ambiente e as populações indígenas, buscam a renovação da política institucional, defendem os diretos humanos de forma mais ampla. Os partidos políticos não estiveram representados como tal.

O Baile da Dz7, como outros pancadões ou fluxos que brotam nas periferias das cidades, é mais uma expressão do que acontece quando o Estado brasileiro deixa um vazio. Embora Paraisópolis seja uma das maiores favelas de São Paulo e esteja ao lado de um dos bairros mais ricos da cidade, ali não há cinema, nem espaço cultural





O Ministério Público Estadual de SP informou nesta segunda-feira (2/12) que o procurador-geral de Justiça de SP, Gianpaolo Smanio, determinou que a promotora Soraia Bicudo Simões acompanhe a investigação da ação policial.

Economia de Francisco no Tucarena

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O Encontro Nacional da Economia de Francisco*, o primeiro no Brasil, ocorreu nos dias 18 e 19 de novembro de 2019, no Tucarena, o acolhedor anfiteatro circular da PUC/São Paulo, palco de tantos acontecimentos em prol da emancipação popular. Foram muitas mesas com convidados e convidadas de muita qualificação teórica e prática militante. Mas, acima disso, o mais energizante foi o clima que exalava muita confiança e determinação por mudanças na Economia e, acima de tudo, a serenidade da qual nos encharcou a justa razão e a possibilidade concreta do que almejamos. Ao longo da minha vida, já nada curta, participei de dezenas de seminários e congressos sobre os mais variados temas. Nenhum me ensinou e emocionou tanto e me deu tantas esperanças como este, de que podemos fazer uma nova economia, centrada na justiça social, oposta a que vem sendo aplicada na maioria dos países do mundo, Brasil à frente.
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O Movimento da Economia de Francisco está sendo gestado e impulsionado pelo Papa Francisco, mas estavam lá, além de Católicos, também Evangélicos, Mães de Santo, agnósticos etc. O nome de Francisco a essa nova Economia remete diretamente a São Francisco de Assis, o Santo dos pobres motivo, aliás, que levou o Papa a assumir esse codinome.

O entusiasmo do Papa por uma nova economia, parte do princípio, verdadeiro, de que o mundo está num estágio em que seria possível proporcionar bom padrão de vida a todos os habitantes da Terra. Em termos mundiais, como demonstra o Prof. Ladislau Dowbor, a produção de bens e serviços, o PIB, equivale a uma renda mensal de R$ 15.000,00 para uma família de quatro pessoas. No entanto, 800 milhões de pessoas passam fome, a mais degradante das condições de vida. No Brasil, a renda familiar média é semelhante, algo como R$ 12.000,00/mês. Convenhamos, é um valor que pode oferecer vida digna para todos. Todavia, o IBGE informa que metade da população ocupada, 45 milhões de trabalhadores, ganha, em média, R$ 820,00/mês ou, para aquela família de quatro pessoas, R$ 205,00/mês per capita. Ao mesmo tempo, o presidente da Vale do Rio Doce, ganha R$ 1,5 milhão/mês. O trabalhador (um daqueles 45 milhões), se não gastasse absolutamente nada dos R$ 820,00, levaria 145 anos para acumular o salário que o executivo ganha em um único mês. E, na hora de pagar impostos, o pobre paga muito mais, relativamente, do que os ricos. Mais: ao devolver, o sistema o faz, em parte, como juros para 1% das famílias mais ricas.

O problema, portanto, não é de falta de recursos, não é econômico. É única e simplesmente político. Mas economistas como Paulo Guedes, o Ministro da Economia, teimam em defender teorias e aplicam planos econômicos que justificam e fortalecem o absurdo político. O pior, é que é muito difícil cortar esse ciclo porque quem elege os políticos é justamente o poder econômico que, depois, lhes cobra a “doação” de campanha.

É essa situação de injustiça social que o Papa, por um lado, está denunciando e, por outro, procura romper, com o movimento Economia de Francisco, para levar, como dizia a saudosa Irmã Dolores, “vida em abundância para todos”, que a Terra, desde que respeitada, e a inteligência, desde que orientada para o bem comum, nos possibilitam.

Para isso, o Papa vai levar à cidade italiana de Assis, a do Santo, jovens de até 35 anos de idade, preferencialmente economistas, para que comecem a pensar uma nova economia e disseminem a crença de que ela é viável para todo o Planeta. O Encontro da PUC São Paulo foi uma preparação para Assis, a exemplo do que está ocorrendo em várias partes do mundo.

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*José Pascoal Vaz é Economista Social, doutor em História Econômica, com a tese “Desigualdade social e produtividade sistêmica no Brasil, 1960 a 2000”/USP-FFLCH, 2004.

Confira também o site da Economia de Francisco.



QUEM... MANDOU... MATAR ... MARIELLE?

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Ministro Marco Aurélio diz que vídeo de Bolsonaro abafa caso Queiróz.

Segundo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) a se manifestar sobre o vídeo divulgado no Twitter por Bolsonaro se comparando a um leão acossado por hienas representando partidos, imprensa e o Supremo, Marco Aurélio Mello considerou coincidência “muito grande” esse foco aparecer após Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro e amigo do presidente, reaparecer através de áudios divulgados pela imprensa.

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Suspeito da morte de Marielle se reuniu com outro acusado no condomínio de Bolsonaro antes do crime; ao entrar, alegou que ia para a casa do presidente, segundo porteiro

Registros apontam que Elcio Queiroz seguiu direto para a casa de Ronnie Lessa, suspeito de atirar na vereadora. Naquele dia, a lista de presença da Câmara dos Deputados mostra que Jair Bolsonaro estava em Brasília, e não no Rio. Citação do nome do presidente torna obrigatório que STF analise o caso.

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É PRECISO CHECAR O SISTEMA DE PRESENÇA, VOTAÇÃO E EMISSÃO DE PASSAGENS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.

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"A ser verdadeira a postagem feita pelo Senhor Presidente da República em sua conta pessoal no 'Twitter', torna-se evidente que o atrevimento presidencial parece não encontrar limites na compostura que um Chefe de Estado deve demonstrar no exercício de suas altas funções, pois o vídeo que equipara,ofensivamente, o Supremo Tribunal Federal a uma 'hiena' culmina, de modo absurdo e grosseiro, por falsamente identificar a Suprema Corte como um de seus opositores". (Celso de Mell/STF).

... O atrevimento dos filhos é Genético!

Carolina

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Celebração à Vida.



O livro "Quarto de despejo" foi traduzido para 13 línguas e vendido em 80 países. Política, história e sociologia se fundem na obra de Carolina de Jesus

Um “enigma” e um “poço sem fundo”. Assim a atriz, dramaturga e arte-educadora Dirce Thomaz define Maria Carolina de Jesus, a catadora de papel descoberta pelo jornalista Audálio Dantas na favela do Canindé, em São Paulo, e autora do livro Quarto de despejo, lançado em 1960 e que logo se transformou em estrondoso sucesso.

Para Dirce Thomaz, o diário de Carolina de Jesus é “forte, real e visceral”. A atriz está em cartaz com a peça Eu e Ela: visita a Carolina de Jesus, espetáculo em que interpreta Carolina e no qual é também a diretora. A peça, baseada no diário de Carolina de Jesus, está em cartaz na Funarte, em São Paulo, até o dia 10 de agosto.

Poeta, compositora e feminista, Carolina de Jesus ainda cantava e dançava. “Uma mulher além do seu tempo. Quando falo que ela era um poço, agora estão descobrindo que Carolina também escreveu para teatro. A cada dia se descobre alguma coisa de Carolina”, afirma Dirce, em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, na Rádio Brasil Atual.

A atriz conta estar mergulhada no universo desde 1988. Atuou no curta-metragem O papel e o Mar e, em 2009, interpretou Carolina de Jesus no cinema. “E daí não teve mais jeito, foi um mergulho nessa mulher incrível que é Maria Carolina de Jesus, esse universo incrível.” Dirce lembra que, ao ser lançado, Quarto de despejo vendeu mais que Jorge Amado. “Foi um best seller, foi uma fama, uma coisa muito louca.”

Carolina de Jesus aprendeu a ler aos 7 anos de idade, a idade correta para uma criança ser alfabetizada, mesmo ela sendo uma criança muito pobre vivendo na cidade grande. “Ela saia na rua lendo tudo, ela se encontrou ali. Fazia crítica à política, à história e à sociedade. A obra de Carolina não é só o diário do que ela passava na favela, é uma obra política e social de peso”, afirma a dramaturga. Quarto de despejo foi traduzido para 13 línguas, em 80 países.

“Ela só não é muito respeitada no Brasil. A Academia Brasileira de Letras não a reconhece como poeta, porque fala que ela teve só o segundo ano primário. Ela estudou muito. O Brasil sempre não quer falar das suas mazelas”, reclama Dirce. “Como vamos ficar falando da história das favelas, história de mulher negra favelada?”, ironiza.

Após o sucesso de Quarto de despejo, Carolina de Jesus não conseguiu mais espaço para editar novos trabalhos, e decidiu então editar a própria obra. “A gente (o povo negro) esperneia desde o período colonial, para sobreviver, para chegar em algum lugar, para estudar, para trabalhar. E a Carolina é um espelho muito grande para as mulheres negras sobre tudo o que acontece com a população negra. Carolina foi e é um marco na história do Brasil, uma referência forte para as mulheres negras.”


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Eu e Ela: visita a Carolina de Jesus
Até o dia 10 de agosto
Funarte - Alameda Nothmann, 1.058, Campos Elíseos, São Paulo
Sextas e sábados, às 19h, e domingos, às 18h 
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Do Portal RBA)))

Não resta dúvidas: Ele é do Mal!

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NOTA DE REPÚDIO ÀS DECLARAÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

A Ordem dos Advogados do Brasil, através da sua Diretoria, do seu Conselho Pleno e do Colégio de Presidentes de Seccionais, tendo em vista manifestação do Senhor Presidente da República, na data de hoje, 29 de julho de 2019, vem a público, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 44, da Lei nº 8.906/1994, dirigir-se à advocacia e à sociedade brasileira para afirmar o que segue:


1.    Todas as autoridades do País, inclusive o Senhor Presidente da República, devem obediência à Constituição Federal, que instituiu nosso país como Estado Democrático de Direito e tem entre seus fundamentos a dignidade da pessoa humana, na qual se inclui o direito ao respeito da memória dos mortos.

2.    O cargo de mandatário da Chefia do Poder Executivo exige que seja exercido com equilíbrio e respeito aos valores constitucionais, sendo-lhe vedado atentar contra os direitos humanos, entre os quais os direitos políticos, individuais e sociais, bem assim contra o cumprimento das leis.

3.    Apresentamos nossa solidariedade a todas as famílias daqueles que foram mortos, torturados ou desaparecidos, ao longo de nossa história, especialmente durante o Golpe Militar de 1964, inclusive a família de Fernando Santa Cruz, pai de Felipe Santa Cruz, atingidos por manifestações excessivas e de frivolidade extrema do Senhor Presidente da República.

4.    A Ordem dos Advogados do Brasil, órgão máximo da advocacia brasileira, vai se manter firme no compromisso supremo de defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, e os direitos humanos, bem assim a defesa da advocacia, especialmente, de seus direitos e prerrogativas, violados por autoridades que não conhecem as regras que garantem a existência de advogados e advogadas livres e independentes.

5.    A diretoria, o Conselho Pleno do Conselho Federal da OAB e o Colégio de Presidentes das 27 Seccionais da OAB repudiam as declarações do Senhor Presidente da República e permanecerão se posicionando contra qualquer tipo de retrocesso, na luta pela construção de uma sociedade livre, justa e solidária, e contra a violação das prerrogativas profissionais.

Brasília, 29 de julho de 2019

Diretoria do Conselho Federal da OAB

Colégio de Presidentes da OAB

Conselho Pleno da OAB Nacional

Divino Amor

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"Essa mesma fé alçou o então candidato a presidente Jair Bolsonaro a uma posição de Messias".

Lançado em junho deste ano, o filme “Divino amor” é uma obra de ficção futurista e ao mesmo tempo escatológica do cineasta pernambucano Gabriel Mascaro.

O adjetivo futurista é bem óbvio para quem assistir ao filme, em cartaz nos cinemas. Mas o termo escatológico deve ser explicado.

Não sou crítico de cinema, mas sou pastor há 25 anos em uma denominação cristã evangélica tradicional. Acompanho há mais de 30 anos o movimento evangélico de dentro, sendo, em muitas vezes, uma voz dissonante às que detêm poder financeiro e midiático para impor um padrão que é visto de fora como monolítico. O que essas informações pessoais têm a ver com o filme? Para mim, tudo a ver.

A ironia dessa história ficcional retratada no filme e desenrolada sem dar nenhum aspecto de chacota é que o marido de Joana, Danilo (interpretado por Júlio Machado), também participante das orgias da seita em prol da manutenção do casamento, se separa de Joana. 

E por qual motivo? Por que ela o traiu concebendo uma criança que não é dele. Veja que, mesmo ele participando de uma troca de casais, onde um entrega seu corpo a outro diante de seu par, isso em si não é considerado traição, visto que “quem ama, divide”. A paquiderme sutileza da crítica à hipocrisia religiosa daqueles que defendem a família no meio cristão moderno é muito bem descrita pelo autor do filme nessa situação.


A triste escatologia teológica que o filme “Divino amor” me fez lembrar que a perseguição virá de maneira furiosa contra os cristãos. Mas não pelos motivos que eu achava. Virá como resposta à intolerância, hipocrisia, indolência e a ausência total de amor, aquele amor retratado pelo apóstolo Paulo na primeira epístola aos Coríntios: 

"paciente, bondoso, sem inveja, sem orgulho, que não maltrata, não procura seus próprios interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade". 

É amor que tudo sofre, tudo crê e tudo espera. Esse, sim, é o verdadeiro Divino Amor.


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Alexandre Gonçalves
Pastor, atuante em causas sociais e diretor parlamentar do Sindicato dos Policiais e Servidores da PRF de Santa Catarina.

Monumentum. Meminí. Monere

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Para lembrar o passado: conheça 12 monumentos de memória da escravidão.

Jacques Le Goff, no texto Documento/Monumento, lembra que a palavra latina monumentum remete à meminí (memória) e monere (fazer recordar). 

Assim, monumentum é um sinal do passado. É tudo aquilo que pode evocar o passado, perpetuar a recordação: uma obra comemorativa de arquitetura ou de escultura, um monumento funerário ou um documento escrito. Trata-se de um legado à memória coletiva que detêm o poder de perpetuar a recordação do passado.

Já a palavra latina documentum, derivada de docere (ensinar, daí o termo docente), evoluiu para o significado de “prova”. Mas ele está longe de ser imparcial, objetivo, inócuo. O documento resulta de uma produção/montagem, consciente ou inconsciente da história por uma determinada época e sociedade que o produziu; é um esforço das sociedades para impor, ao futuro, determinada imagem de si mesma. Documento é uma coisa que fica. É monumento.

Por outro lado, considerando o sentido lato desses termos, há diferenças significativas entre eles quanto a visibilidade e acessibilidade. Enquanto o documento está guardado nos arquivos e bibliotecas para uso (às vezes, exclusivo) dos especialistas, o monumento – entendido como construção – é visitado pela população, fotografado, tocado, reproduzido como souvenirs para turistas.

Enquanto construções, os monumentos são representações materiais que fortalecem uma determinada identidade social. Sendo, contudo, construções sociais, politicamente concebidos, os monumentos são portadores de ambiguidades: podem celebrar e glorificar o passado, ou contestar e denunciar esse mesmo passado.

À luz dessas reflexões, listamos abaixo 12 lugares de memória da escravidão que incluem monumentos erguidos, no presente, com essa finalidade e construções históricas que, no passado, serviram para comércio escravo destinado às colônias europeias. Localizados na África e na América (Caribe e Brasil), esses lugares contam uma história trágica cujos desdobramentos ainda se fazem sentir.

Círculo de Crianças
Quais são? Descubra aqui.

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Por Joelza Ester Domingues.

UM RECADO DIRETO A MORO

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Papa Francisco: juízes devem seguir exemplo de Jesus, que nunca negocia a verdade.

Em vídeo divulgado pelo Vaticano, pontífice diz em intenção de oração que juízes não deveriam ceder a pressões e interesses que contaminem suas decisões

"Rezemos para que todos aqueles que administram a justiça operem com integridade e para que a injustiça que atravessa o mundo não tenha a última palavra", intencionou o Papa em vídeo.

São Paulo – As violações por parte de operadores do Direito foram alvo de críticas do Papa Francisco. Em um vídeo divulgado pelo Vaticano mundialmente na quarta-feira (4/7), o pontífice cobrou o exercício da independência do Judiciário para que “a injustiça que atravessa o mundo não tenha a última palavra”.

Pelo Twitter, usuários consideraram a mensagem de intenção, que integra a iniciativa da Rede Mundial de Oração do Papa, um recado ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que, de acordo com conversas divulgadas pelo site jornalístico The Intercept Brasil, teria rompido com o princípio de imparcialidade como juiz, para atuar em conluio com procuradores da operação Lava Jato, que condenou à prisão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Frente à essa exposição e ao risco do ruptura do papel do judiciário, o pontífice ressaltou que os juízes devem ser “isentos de favoritismos e de pressões que possam contaminar as decisões que devem tomar”. De acordo com o papa, os magistrados “devem seguir o exemplo de Jesus, que nunca negocia a verdade”.

Confira a mensagem publicada no canal Vatican News.

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Do RBA)))

Ei, Bolsonaro, até o pênis está diminuindo!

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O que faria Jair Bolsonaro ouvir o que não quer ou pelo menos prestar atenção no que dizem aqueles que não pertencem ao seu clã? 

Como a urgência dos acontecimentos exige medidas extremas, alguém pode fazer a gentileza de informar ao antipresidente sobre uma pesquisa que causou barulho no Twitter no final de semana, ao ser divulgada pelo Canal History. 

Realizada por cientistas da universidade de Pádua, na Itália, ela mostra que jovens expostos ao composto industrial tóxico PFOS (sulfonato de perfluorooctano) têm comprovadamente o pênis menor e mais fino do que a média, além de problemas de fertilidade. Outro efeito colateral seria o aumento de hormônios femininos em homens. Desde 2009, o uso deste veneno é restrito entre os 182 países que fazem parte da Convenção de Estocolmo. 

Ainda assim, o Brasil é um dos grandes produtores mundiais de sulfluramida, um agrotóxico usado para combater formigas que, quando se degrada no ambiente, resulta na formação de PFOS. Até quando? Tudo indica que até muito. E cada vez mais.

Ao liberar agrotóxicos numa velocidade inédita, o governo envenena o Brasil.

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Eliane Brum desacontecimentos↴↴↴↴↴↴↴↴↴↴↴↴


DESLEMBRO, PARA RELEMBRAR

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Filme "Deslembro" mostra como era o regime que torturava e matava: O Regime Militar que o atual presidente da República tanto defende.

Em 'Deslembro', a cineasta Flávia Castro conta história familiar e os sofrimentos impostos pela ditadura. O filme é uma ficção, mas tem fundo autobiográfico: a diretora experimentou o exílio com os pais durante infância e adolescência. 

O processo de filmagem começou há dez anos, mas Deslembro, que estreou nesta quinta, 20/6, revela ecos que ganharam nova relevância nos últimos meses. O cenário principal é o Brasil do ano de 1979, pós Anistia. Mas o filme começa na França, onde Joana (a estreia de Jeanne Boudier), sua mãe (Sara Antunes) e irmãos vivem exilados, depois que o Estado brasileiro sumiu com o pai da família, militante contra a ditadura. A volta do grupo ao Brasil, então, coincide com um retorno de Joana ao lugar onde nasceu, mas que, na verdade, nunca conheceu - e a resistência enorme que ela exerce é fruto da imagem de um país que, nas suas palavras, "torturava e matava".

O filme é uma ficção, mas tem fundo autobiográfico: Flávia experimentou o exílio com os pais durante infância e adolescência, e a angústia da volta também esteve presente na sua história. "O lugar do filho (de militantes exilados) é um lugar de experiência, e o que me interessa como cineasta é a subjetividade, não a ação, o sequestro, o assalto ao banco. No meu caso, quero tentar dar conta do que os personagens estavam sentindo", explica. O ponto de vista da adolescente, então, se torna uma história "pequena" inserida no contexto mais abrangente, porque mostra o preço do autoritarismo na vida das pessoas e das famílias.

Na opinião da diretora, o cinema brasileiro já tem alguma tradição de pensar os processos históricos do País. "Filmamos no final de 2017, então o filme já absorve todo um clima", comenta a diretora sobre o espírito da época em que o filme chega - alguém grita um "vai pra Cuba!". "Mas os filmes se inscrevem no presente da sua realização. Ele é o que é hoje, nesse dia de estreia. Ele nasce dessa relação com o que está fora. Se ele se inscrever num trabalho de memória, que nós não fizemos no Brasil e é urgente num momento de negacionismo histórico avassalador, já seria uma coisa imensa", projeta.

Na sua volta ao Brasil, a personagem Joana encontra sua avó paterna (Eliane Giardini), e com sua ajuda tenta desvendar o pouco que se lembra do pai.


Outra camada do filme é a troca de idiomas, que ocorre muitas vezes no mesmo diálogo - além do português e do francês, o castelhano aparece na figura de Luis (Julián Marras), companheiro da mãe. Essa troca de linguagens, como definido pela crítica argentina Sylvia Molloy, "abala a fundação da casa".

Quando a mulher se torna consciente do abuso sofrido?

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Ela (a vítima) vem com uma contaminação social e cultural, e fica achando que pode não ter sido estupro. 

É muito comum’, diz médico Gustavo Maximiliano, ginecologista e sexólogo do hospital.

A discussão sobre a denúncia de estupro envolvendo o jogador Neymar vai além do julgamento das redes sociais, intimidades expostas e demais jogos de interesses - o caso segue em segredo de justiça e envolve apuração de provas contra a denunciante, enviadas pelo atleta para a Polícia.

O debate encontra casos extremamente comuns, mas pouco abordados na prática em relação aos relatos de violência: a vítima de estupro tem imediata ciência de que foi abusada?

É preciso entender primeiramente o que, na lei, é entendido como um estupro. De acordo com o artigo 213 do Código Penal, estupro consiste em “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal, ou a praticar, ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”.

O primeiro atendimento consiste na prevenção e acolhimento. No Hospital Pérola Byington, referência em saúde da mulher no Brasil e que recebe a maior parte dos casos de violência de São Paulo, o contato inicial foca na prevenção à doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e à gravidez indesejada. Já nos primeiros momentos, no entanto, é possível perceber a alta culpabilização da mulher em relação ao ocorrido.

“Ela vem com uma contaminação social e cultural, e fica achando que pode não ter sido estupro. É muito comum”, diz Gustavo Maximiliano, ginecologista e sexólogo do hospital.

“Muitas pessoas também ficam em dúvida em relação à lei, que mudou há 10 anos. Antes, se não houvesse penetração vaginal, não era considerado estupro. Muitas mulheres não sabem”, acrescenta o médico.

O cenário dos casos de estupro no Brasil – que já carrega a cifra alarmante de uma mulher estuprada a cada minuto, segundo o Atlas da Violência de 2018 - pode ser ainda pior. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), somente cerca de 10% dos crimes são notificados. Para Gustavo, que atua no hospital há 10 anos, não há tempo estrito para uma mulher descobrir que foi abusada.

“Tem mulheres que não têm consciência do que aconteceu”.

Quadrinhos da Marielle da Maré

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Italianos homenageiam Marielle Franco em HQ: 'Como Angela Davis'.

A vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), executada na região central do Rio no último 14 de março, virou personagem de uma história em quadrinhos publicada no jornal italiano "Il Manifesto". 

Os autores Assia Petricelli e Sergio Riccardi decidiram começar o gibi com cinco frases que ajudam a definir a vida e o trabalho da parlamentar: "Eu sou cria da Maré. Sou mulher negra. Sou anticapitalista. Sou militante política. Sou mãe".



Publicação de quatro páginas foi no jornal 'Il Manifesto'.

Divulgação, O Globo.

My Iskin is Black

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Four Women

Lisa Simone, Dianne Reeves, Lizz Wright e Angélique Kidjo.


Efeito Adrina Anselmo Cabral?

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Decisão do STF que protege crianças de até 12 anos com mães presas preventivamente é tema de livro e conferência

Há um ano, o STF concedeu prisão em casa para mulheres com filhos pequenos, mas apenas 21% delas tiveram o direito concedido, segundo dados obtidos pela AzMina.

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O ministro Ricardo Lewandowski afirmou que o habeas corpus coletivo, concedido pela primeira vez pelo Supremo Tribunal Federal para beneficiar gestantes e mães de filhos com até 12 anos que estejam presas preventivamente, foi um momento histórico no qual sociedade civil e Judiciário firmaram uma aliança para assegurar a proteção garantida às crianças pela Constituição Federal. A afirmação foi durante conferência no lançamento livro “Pela Liberdade - a história do habeas corpus coletivo para mães e crianças”, iniciativa do Instituto Alana e do Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos (CADhu), com o objetivo de contar a história do primeiro habeas coletivo deferido pelo STF. 

“Muito mais que proteger as mães, estamos protegendo os brasileirinhos encarcerados”, disse Lewandowski.

Lewandowski salientou que, embora o habeas corpus coletivo tenha sido concebido para uma situação especial para as mulheres presas, principalmente as mulheres negras e de baixa renda que mais integram esse grupo, ele se tornou um instrumento polivalente, que pode ser utilizado em qualquer situação em que haja uma lesão massiva contra o direito de ir e vir.


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Fonte: STF

Brincar, Sorrir, Lutar!

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DESMASCARANDO  A HIPOCRISIA DOS FUNDAMENTALISTAS E MERCANTILISTAS RELIGIOSOS FINANCIADOS COM DINHEIRO PÚBLICO

Filme mostra realidade do encontro histórico dos sem-terrinha em Brasília.

Documentário da Brigada de Audiovisual Eduardo Coutinho, do MST, foi lançado um dia após os ataques da Record e retrata a alegria de quem, desde cedo, reconhece o valor de sua história.

Evento reuniu 1.200 estudantes "sem-terrinha" em Brasília no ano passado e levou manifesto ao MEC

Num palco, crianças tímidas leem seus textos. Sorriso no rosto e brilho no olhar expressam o orgulho de viver um momento tão especial.

As imagens do documentário Brincar, Sorrir, Lutar! poderiam ser confundidas com a festa de final de ano em alguma grande escola. Mas as palavras que brotam dos discursos e entrevistas dizem mais sobre a realidade dos 1.200 sem-terrinha que se reuniram, no final de julho de 2018, em Brasília, para falar do seu ponto de vista da luta que ajudam a travar.


Produzido pela Brigada de Audiovisual Eduardo Coutinho, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o documentário retrata os tem-terrinha como eles são. Dançar, correr, gritar, pular, brincar, cantar sem esquecer que dessa rotina faz parte a busca da terra para cultivar, com alimento saudável, sem veneno, saúde. 

Também entre os pedidos das crianças, elencados em manifesto ao final do encontro, mais escolas no campo, ônibus escolar, participação nas decisões dos sem-terra adultos. Os sem-terrinha querem cultivar sabedoria.


Na Lona de Guadalupe, o Pé do meu Samba e o Chão do meu Terreiro!

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vikmapia.org
Guadalupe.

Poderia ser a Guadalupe mexicana, espanhola, ou de qualquer lugar desta América Latina tão explorada, vilipendiada e saqueada pelos dominantes europeus, americanos do Norte e seus seguidores tupiniquins servis, em mais de quinhentos anos de existência.

Mas, não! Foi na Guadalupe carioca que o terror aconteceu.

A Guadalupe Carioca fica às margens da Avenida Brasil, colada na Vila Militar de Deodoro, caminho para a Zona Oeste e saída para quem deseja ir pelo litoral, até a Baixada Santista, passando por Angra dos Reis e Parati.

Guadalupe. Lugar de gente honesta e trabalhadora que pega cedo no batente, sem perder a esperança em dias melhores, naquele jeito carioca de ser. 

Foi na Guadalupe carioca que o Exército Brasileiro, comandado por o Capitão Presidente e um Vice General, que o massacre sádico/maníaco/militar de uma família e vizinhos aconteceu. Oitenta tiros. Não de uma arma qualquer. De Fuzil.  Repetindo: Fuzil!

Ah, mas eles não mandaram... alguns podem dizer.

Respondo: Não mandaram diretamente. O comando e o passaporte para matar foi disparado durante a campanha eleitoral de 2018, sem viés ideológico (se lembram?). No Poder, não desfizeram o comando eleitoral demagógico. Eis o resultado, lá em Guadalupe.


E, por parte de quem comanda, mentiras, sigilos, prisões blindadas, omissão, risadas, galhofas, falta de respeito pelos mortos e suas famílias. Justiça seja feito: Ô gente que sabe mentir bem, esses milicos. Mentem tão bem que até acreditam nas suas próprias mentiras: Não houve o Golpe Militar de 1964.

Mas, Guadalupe, acima de tudo é música. E das boas. Composta por Caetano Veloso, e cantada por ele e a Mart’nália no vídeo abaixo. Preste atenção no início e curta.

Foi em Guadalupe que o Caetano morou em 1956(segundo ele, na casa de uma tia). Bem antes do  "Sem Lenço e Sem Documentos. Acredito que os dias que lá viveu serviram de inspiração para compor Pé do Meu Samba.

Lona Cultural batizada em homenagem a Caetano

Inaugurada no ano de 2000 como parte do Programa de Fomento à Cultura Carioca, a Lona Cultural Municipal Terra fica na esquina da Praça Edson Guimarães com a Rua Marcos de Macedo, s/nº. Seu nome foi inspirado na canção Terra, de Caetano Veloso, que morou na casa de parentes em Guadalupe, no ano de 1956.

A canção faz um passeio pelo Rio de Janeiro, passando pelas Zonas Sul, Norte e Oeste.

Para alegrar o seu coração, ofereço música e desejo Boa Páscoa.

Que o Criador nos proteja desses loucos que se instalaram no poder.

Para as famílias, Paz!



O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias

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Histórias de dor, superação e muita luta. Uma lista para ver e não esquecer.

31  de março de 1964, a data que iniciou no Brasil uma época em que os militares ficaram no poder, de forma ditatorial, durante 21 anos. O período é conhecido por historiadores como a “era do chumbo”.

Com a eleição de Jair Bolsonaro, há uma tentativa de desqualificar o golpe de 64, recriando ficcionalmente a história e transformando o período em revolução para salvar o país do comunismo.

Bolsonaro chegou a dar uma entrevista dizendo que não tivemos uma ditadura, apenas um período com alguns “probleminhas”.

Para não esquecermos o que significou esse período, para lembrarmos os mais de 400 mortos, listamos 16 filmes essenciais para se entender o período.

1. O ano em que Meus País Saram de Férias.

A historia se passa em 1970. 

Mauro é um garoto mineiro de 12 anos que adora futebol e jogo de botão. Um dia sua vida muda completamente, já que seus pais saem de férias de forma inesperada e sem motivo aparente para ele. Na verdade os pais de Mauro foram obrigados a fugir por serem de esquerda, deixando-o com o avô paterno.

Porém o avô enfrenta problemas, o que faz com que Mauro tenha que ficar com Shlomo (Germano Haiut), um velho judeu solitário que é seu vizinho. Enquanto aguarda um telefonema dos pais, Mauro precisa lidar com sua nova realidade, que tem momentos de tristeza pela situação em que vive e também de alegria, ao acompanhar o desempenho da seleção brasileira na Copa do Mundo.

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