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Fórum Mundial de Migrações

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Em sua sétima edição, começa amanhã e debate temas sobre migrantes e políticas públicas.

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A questão dos migrantes em situação de vulnerabilidade na América Latina e no mundo, a crise do capitalismo, imigração, gênero, clima, meio ambiente, direitos humanos e moradia são alguns dos temas da sétima edição do Fórum Social Mundial das Migrações (FSMM), que começa nesta quinta-feira (7), em São Paulo. Serão três dias de debates, com participação de 14 palestrantes. As palestras acontecerão na Universidade Zumbi dos Palmares e no Centro Esportivo e de Lazer Tietê, em São Paulo.

Segundo o site do Fórum, os movimentos e organizações sociais que integram o evento poderão “compartilhar experiências, estudos, denúncias e propostas sobre migrações no futuro”. Ainda de acordo com o site, apesar de acontecer em São Paulo, os debates buscam fortalecer políticas públicas em todo o Brasil, na América Latina e também em alguns países do mundo. O evento também conta com atividades culturais, artísticas e culinárias para apresentar a diversidade entre os países.

O ator Wagner Moura divulgou um vídeo em apoio ao FSMM, "Acho que a migração é um dos assuntos mais importantes a serem debatidos no mundo de hoje, especialmente no Brasil".

Tema

A música “Meu lugar”, com participação de artistas brasileiros e imigrantes é a música tema do Fórum e possuí trechos cantados em português, espanhol, árabe e lingala (idioma derivado do bantu, falado na região noroeste da República Democrática do Congo). O objetivo da canção é criar um instrumento que dê voz aos imigrantes, ressaltando também a diversidade cultural e étnica, confira:

Elas não precisam ralar. Só precisam gastar!

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"No caso da maioria das mulheres brasileiras, o governo ignora por completo as duplas ou triplas jornadas de trabalho que desempenham - trabalho, casa, filhos e estudo-, e as punem por ter uma expectativa de vida maior do que a dos homens trabalhadores”.

O governo INTERINO de Michel Temer anunciou na segunda-feira (13) que enviará ao Congresso Nacional até o mês de julho, uma proposta de contrarreforma da Previdência Social. O pacote será encaminhado ao Legislativo antes da votação final do processo de impedimento da presidente AFASTADA Dilma Rousseff, prevista para agosto. No dia 17 de maio, o governo federal interino já havia anunciado que apresentaria a proposta de projeto para alterar a Previdência, prevista no plano “Ponte para o Futuro”. Resta saber, o futuro de quem e para quem?.

De acordo com informações divulgadas pela Coluna do Aposentado do jornal O Dia, a proposta de contrarreforma da Previdência do governo federal interino prevê aumentar imediatamente a chamada fórmula 85/95 para 105 anos tanto para homens quanto para mulheres – atualmente para receber a aposentadoria integral a soma da idade e tempo de contribuição para mulheres é de 85 e, no caso das homens, 95. O jornal teve acesso a um documento elaborado pela Consultoria de Orçamentos e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados (Conof/CD) e pela Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado (Conorf/SF), que traça as diretrizes da reforma da Previdência que o presidente interino vai apresentar para o Congresso Nacional.

Ainda segundo o jornal, a proposta que vem sendo elaborada elevará também o tempo mínimo de contribuição de 15 anos para 20 anos na concessão de aposentadorias por idade e estipulará uma idade mínima para aposentadoria de 65 anos - tanto para trabalhadores do setor privado quanto público-, prevendo regras de transição para quem já está trabalhando. Entre outros ataques aos direitos dos trabalhadores, o periódico destaca ainda a possibilidade de perda de vínculo da pensão por morte do INSS com o salário mínimo, e a intenção de mudar as regras de concessão de aposentadorias para trabalhadores rurais, benefícios assistenciais e previdenciários e auxílio doença do INSS.

"Trago Comigo"

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O longa-metragem "Trago Comigo" estreia nesta quinta-feira, dia 16 de junho.

Uma produção da Pandora Filmes, traz à discussão memórias sobre a ditadura civil-militar que assolou o país por tantos anos. Na estreia, um debate traz o momento atual à luz do período que maltratou tanto o país.

Eugênia Augusta Gonzaga, procuradora do MPF em São Paulo, debate com Tata Amaral, a diretora do longa.

“Não esqueçamos que o Brasil é um país que, ao contrário da Argentina e do Chile, por exemplo, nunca puniu os crimes de tortura. Em diferentes níveis, até hoje a sociedade brasileira aceita que se pratique a tortura”, disse Tata, explicando assim a necessidade e ótima oportunidade para um debate aberto ao público na estreia do filme. 

A sessão das 20h20, no Caixa Belas Artes, será seguida desta conversa-debate entre Tata e Eugênia Gonzaga, que é Procuradora Regional da República e Presidente da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. A mediação será feita por Reinaldo Cardenuto, doutor em Ciências pela ECA-USP.

O convite feito à Eugênia tem tempo e tem espaço. Eugênia é uma das autoras do pedido de cassação do mandato do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), por quebra de decoro parlamentar por apologia a autor de crime, ao homenagear o torturador da ditadura Carlos Alberto Brilhante Ustra.

“O filme joga luz no desconhecimento dos jovens sobre o que foi a ditadura no País. Esse conteúdo que criamos para o lançamento foi editado a partir de relatos reais, pois queremos sensibilizar a população para olhar de novo essa ferida ainda aberta”, diz Tata Amaral.

“Trago Comigo” conta a história de Telmo (Carlos Alberto Riccelli), um diretor de teatro que resolve resgatar uma história de amor que viveu na juventude e acaba por encenar no teatro a tortura que sofreu durante a ditadura no Brasil. O elenco da peça é formado por jovens atores que desconhecem o passado do país.

Mais informações: Caixa Belas Artes



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Fonte: GGN, O Jornal de todos Brasis

Journey to dawn: Unencounter. Ou, simplesmente...

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Canção da América.

Why did you too leave this town, my friend?
Do you remember that tune
The song you sang to me
Asking about the friends
Who were leaving the town?
You didn't see but I cryed
Because it was my time to go

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Mais  do que um lançamento norte-americano, portanto, um produto multinacional, voltado aos apreciadores da boa música em qualquer lugar do mundo. Trata-se, porém, de um dos álbuns menos conhecidos de Bituca - e, por isso mesmo, uma peça de coleção, uma figurinha carimbada que não pode faltar na discoteca de seus maiores fãs, como eu.

A grande novidade do disco é Unencounter, a música criada por Milton numa viagem anterior a Los Angeles, em homenagem a um amigo que ele procurara na cidade - o baterista sul-africano Ricky Fataar, do conjunto Beach Boys.

- "Não é a história de um desencontro, mas de um não-encontro, explica Bituca aos que estranhavam o título da canção.



A loucura do coração, no coração da loucura

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'Nise - o coração da loucura' é um filme que deve fazer parte do ensino e pesquisa das universidades brasileiras tanto na área artística quanto médica.

Um sinal do coração basta para que se abra um paraíso ou um inferno. Um limbo talvez se a batida paradisíaca ou infernal, irrompendo-se de repente e ao mesmo tempo, for do mesmo tom e intensidade, quando uma se contrapõe à outra. Esta é a sintonia-espera-distonia, a loucura, de cada coração no decurso de sua sinfonia quotidiana.

Nise: o coração da loucura, filme dirigido por Roberto Berliner, leva o coração a descompassar nos três estados evocados. As sequências de cenas transportam sentimentos de um lado a outro da tríade. Um rio de três margens ao se abrir um vértice de terra no meio do leito principal.

Enquanto o coração navega por esse rio, às vezes sombrio, outras ensolarado, muitas vezes caleidoscópico, quase nunca apaziguado, a tela se faz coração e pulsa pelos personagens que se encontram e desencontram entre si através de seus conflitos internos. Densamente povoados.

De fato, o filme se intromete no interior dos espectadores, em cada coração, e cada espectador ao revés vê seus sentimentos reverberados na tela. Uma conjugação de sentimentos visuais e sanguíneos na sequência de um roteiro limpo, exato, doce e seco, tateando como convém na busca da expressão da loucura.

Nise era bem assim. Limpa, exata, doce e seca, mas da textura do outono aprazível, não a do inverno cortante. Não era de poses melodramáticas, superficiais, contidas ou abundantes. Dizia muito em pouco. Seus olhos eram o mapa de seu coração, além de seus gestos largos ao se estenderem no trato do outro para compreender e enlaça-lo.



Uma folha seca saída do galho de uma frondosa árvore. Desce lenta, suave, tranquila, ave sem asas. Até se deitar mansamente no solo. Na verdade, o solo a espera desde seu desprendimento para acolhe-la de corpo inteiro. Admirado. Ninguém passou por Nise sem ser aguilhoado no doce ou no seco.

Se eu não penso igual a você...

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"E... Se você não consegue conviver com isso, o problema certamente não está em mim.

Mas, em você, por não saber conviver com as essas diferenças e extrair delas o que pode existir de melhor no ser humano, que suponho, somos".

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Car@os seguidores do Travessia,

Todos devem estar acompanhando de alguma forma o que está acontecendo neste momento no Brasil. 

A Esplanada dos Ministérios - em Brasília -, onde trabalho, está literalmente dividida por tapumes e sitiada, em que pese não haver tanques nas avenidas, como havia no golpe de 1964. Entretanto, em minha opinião, isso não quer dizer que o que está acontecendo não seja uma tentativa de golpe. Um golpe não pela força das baionetas e dos tanques. Mas, pela força da apropriação da institucionalidade de um, dos três poderes da “República”, que jamais chegou a ser uma Res-Pública. 

A minha sensação é que uma peça teatral foi produzida ao longo desses quase dois anos, e agora é chegada a hora de encenar o espetáculo.

Quanto atos terá, difícil saber...

O fato é que desde que resolvi criar o Travessia (há 07 anos), em respeito aos seguidores sempre procurei não partidarizar o blog. Também nunca escondi as minhas preferências políticas e partidária. Todas as minhas postagens são orientadas mais pelo desejo da ação coletiva que pelo mero desejo individual e, pela busca da construção de um país melhor e com a oportunidade de igualdade para todos. Mas, também, nunca escondi a minha preferência pelos mais pobres, os excluídos econômica e socialmente, os explorados – de todas as idades -, pela escravidão do trabalho nas fazendas dos latifundiários e os perseguidos pelas suas opções religiosas e orientação sexual. 

Portanto, até domingo à noite, quando as cortinas do teatro forem baixadas, estarei na Esplanada dos Ministérios, ocupando o meu lado do gramado, lutando contra o impedimento da Dilma, contra o Golpe e lutando pela Democracia.

Um abraço.

Beth Muniz

Rio recebe até domingo a Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo

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A exibição do documentário Betinho, a Esperança Equilibrista, de Victor Lopes, sobre a trajetória do sociólogo e ativista Herbert de Souza (1935-1997), precedida do curta Abraço de Maré, de Victor Ciriaco, abriu na noite de ontem (15) a etapa carioca da 10ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo. 

Realizada de forma quase simultânea em todas as capitais do país, ao longo de um período de cinco semanas a partir do 13 de novembro, a mostra encerra sua edição 2015 no próximo domingo (20) em duas dessas cidades, Rio de Janeiro e Curitiba.

Em cada capital fazem parte da programação um total de 40 filmes, entre longas, médias e curtas-metragens, divididos em três mostras: Homenagem, Panorama e Temática. No Rio, as sessões, todas gratuitas, são realizadas na Caixa Cultural, no centro da cidade, com exceção de uma exibição especial amanhã (16), às 16h, com os mesmos filmes da abertura, na Biblioteca Parque de Manguinhos, na zona norte.

A mostra Homenagem é uma retrospectiva das nove edições anteriores, com a exibição de filmes premiados em cada uma delas. Já a mostra Temática tem como foco este ano a criança e o adolescente, enquanto a Panorama reúne 24 filmes produzidos a partir de 2011 no Brasil, França, Estados Unidos e Singapura.

“Todos os filmes são exibidos com intérpretes de Libras [língua de sinais], em closed caption, para os deficientes auditivos e alguns contam com audiodescrição para deficientes visuais”, informa Ricardo Favilla, produtor executivo do Instituto Cultura em Movimento (Icem), responsável pela organização da mostra que tem como realizador o governo federal, por meio do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos e da Secretaria Especial de Direitos Humanos.

Sempre com foco na questão dos direitos humanos, os filmes tratam de temas como pessoas com deficiência, população LGBT e enfrentamento da homofobia, população negra, moradores de rua, idosos, sistema prisional, democracia e participação política e vários outros. 

O cinema brasileiro predomina entre os títulos selecionados, mas, segundo Favilla, o festival se abre cada vez mais para outros países. A programação completa está disponível no site  da Mostra.

A Caixa Cultural fica na Avenida Almirante Barroso, 25, no centro do Rio.

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Número de uniões homoafetivas aumentou 31%

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Em 2014 foram registradas 4.854.

Dados da pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2014, divulgados hoje (30), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam que foram realizados no ano passado 4.854 casamentos entre cônjuges do mesmo sexo, o que representa aumento de 31,2%.

Foram 1.153 uniões homoafetivas a mais que em 2013. 

No total, em 2014, os casamentos homoafetivos representaram 0,4% do total de casamentos efetuados no país. Os dados sobre casamentos entre pessoas do mesmo sexo vêm sendo levantados pelo IBGE há apenas dois anos.

Dentre os casamentos entre cônjuges do mesmo sexo, verificou-se que 50,3% eram entre cônjuges femininos e 49,7%, entre cônjuges masculinos.

O maior número de uniões homoafetivas deu-se na Região Sudeste, com 60,7% do total; seguida, em proporções bem menores, pelas regiões Sul (15,4%); Nordeste (13,6%); Centro-Oeste (6,9%); e Norte (3,4%).

Entre as unidades da Federação, de acordo com a distribuição percentual regional, São Paulo evidenciou a maior concentração percentual de uniões homoafetivas, registrando 69,6% do total da Região Sudeste, seguido de Santa Catarina, com 45,7%; Goiás registrou 39,0% das uniões homoafetivas da Região Centro-Oeste, seguido do Distrito Federal, com 38,7%. Na Região Norte, o maior número desse tipo de união foi registrado no Pará, com 34,7%.

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Novos tempos, em que pese o conservadorismo do Congresso Nacional, liderado pela bancada dos evangélicos com contas na Suíça, e a da bala - obcecada por exterminar jovens pobres e negros.


A desesperança na “maior" democracia do mundo

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Só metade dos jovens negros acredita chegar aos 35 anos, mostra estudo.

Mas, à denominada “maior" democracia do mundo, ainda é o sonho de consumo de muitos brasileiros, que avaliam ser o Brasil, um país pequeno, em todos os sentidos.

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Miami (EUA) – Estudo divulgado ontem (18) nos Estados Unidos revela que apenas metade dos jovens afro-americanos está confiante de que vai chegar aos 35 anos.

O número é ainda mais baixo, 38%, no caso dos jovens mexicanos que vivem nos Estados Unidos, de acordo com a mais recente edição do Journal of Health and Social Behavior.

Entre a população branca, o percentual dos que disseram estar “quase certos” de que vão chegar aos 35 anos é mais elevada: 66%.

“Os brancos não estão sujeitos ao racismo e à discriminação, em nível institucional e individual, vividos pelos imigrantes e minorias étnicas nascidas nos Estados Unidos, que comprometem a saúde, o bem-estar e as oportunidades de vida”, disse Tara Warner, professora assistente de sociologia da Universidade do Nebraska-Lincoln.

Ela adiantou que “essas experiências – incluindo o medo da vitimização e/ou deportação – podem ser uma fonte crônica de stress para as minorias raciais e étnicas, bem como para os imigrantes, o que compromete ainda mais o seu bem-estar, mesmo entre os jovens”.

O estudo Expectativa de Sobrevivência dos Adolescentes: Variações por Raça, Etnicidade e Nascimento é descrito pelos autores como o primeiro a documentar os padrões de expectativa de sobrevivência entre os diferentes grupos raciais, étnicos e de imigrantes.

Para o trabalho foram ouvidas 171 mil pessoas, com idade entre 12 e 25 anos.

Não deveria ser assim, pois trata-se de uma potencial mundial e economicamente desenvolvida.

Só que no social, é igual ou ainda pior.

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Com informações da EBC

A Feira, a Providência e o Egito

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Para quem vive ou estiver no Rio de Janeiro entre os dias 25 a 29 deste mês, a oportunidade será única.

A oportunidade de conhecer um pouco da história do Egito antigo no Museu Itinerante Egípcio, que o artista plástico do país Essam instalará em uma área de 400 metros quadrados no Riocentro, na Feira da Providência, um dos mais tradicionais eventos socioculturais da capital fluminense. 

No Museu Itinerante Egípcio, o público poderá ver 200 réplicas de peças originais que estão expostas nos museus do Cairo, de Alexandria, Luxor e Nova York, e também, comprar artesanato produzido no Egito. Para a superintende da Feira, Clarice Linhares, é a oportunidade que os visitantes terão para conhecerem a cultura do país. 

Além do museu itinerante, na feira, que comemora a 55ª edição, os visitantes também terão contato com a cultura escocesa. Com trajes típicos, o grupo Brazilian Piper levará para o Riocentro suas gaitas de fole e as danças naturais da Escócia. Na parte literária, haverá tarde de autógrafos com o escritor e cartunista Ziraldo, autor de todos os cartazes da feira, além de outros autores. No Pavilhão das Nações, 300 expositores de 27 países e 11 estados brasileiros estarão mostrando artesanato e gastronomia.

Pela primeira vez, os ingressos estão sendo vendidos pela internet e podem ser comprados no site da Feira.

Direito de resposta

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É óbvio que a chamada "grande mídia", como sempre, não deu à matéria a importância que merece.

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Câmara aprova projeto que regulamenta direito de resposta a ofensas pela mídia

A Câmara dos Deputados aprovou na terça, dia 20, por 318 votos a 79, o Projeto de Lei (PL) 6446/13, do Senado, que regulamenta o direito de resposta nos meios de comunicação, mas exclui os comentários feitos por usuários da internet nas páginas eletrônicas dos veículos de comunicação social.

O texto determina o direito de resposta à pessoa (física ou jurídica) que for ofendida por qualquer reportagem, nota ou notícia “divulgada por veículo de comunicação social independentemente do meio ou plataforma de distribuição, publicação ou transmissão que utilize, cujo conteúdo atente, ainda que por equívoco de informação, contra a honra, a intimidade, a reputação, o conceito, o nome, a marca ou a imagem”.

Segundo a proposta, a resposta poderá ser divulgada, publicada ou transmitida no mesmo espaço, dia da semana e horário em que ocorreu o agravo e deverá ser exercida no prazo de 60 dias, “contado da data de cada divulgação, publicação ou transmissão da matéria ofensiva”.

Como sofreu mudanças, o projeto será novamente analisado pelo Senado. Entre as modificações, está o direito de garantir que a retratação seja feita, se assim desejar o ofendido, pelos mesmos meios em que foi praticada a ofensa. Entretanto, os deputados retiraram do texto dispositivo que permitia ao ofendido, no caso de veículo de mídia televisiva ou radiofônica, requerer o direito de dar a resposta ou fazer a retificação pessoalmente.

Quem tiver a honra ofendida por qualquer publicação poderá obter de forma rápida o direito de resposta, definido rapidamente por um juiz na instância em que esse cidadão foi ofendido. 

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O direito de resposta é um princípio fundamental que deve ser exercido por qualquer cidadão, em qualquer democracia, contra o poder do monopólio midiático.







Não voltaremos ao poder

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"Porque o que nos baliza é o que está na Constituição".

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"Em entrevista dada ontem ao Correio Braziliense, o  Comandante do Exército, general  Eduardo Dias da Costa Villas Bôas fez o que se espera de um chefe militar moderno e inteligente. 

Sem grosserias ou oportunismo, defendeu o papel das Forças Armadas na vida nacional, alertou para os perigos de perder-se, com a crise, o avanço organizacional e tecnológico dos programas militares, manifestou disciplinadamente os problemas materiais de tropa e equipamento e, num recado político que não podia ser mais claro, disse que os compromissos da Força são com a estabilidade, a legalidade e a legitimidade em suas ações.

O arremate foi enfático: “Não há a menor hipótese de os militares virem a tomar o poder novamente.” Nada de conversas maquiadas, hipóteses genéricas, afirmações transversas: “Não, não e não. Nenhuma (possibilidade).

A entrevista aos repórteres  Ana Dubeux, Carlos Alexandre,Leonardo Cavalcanti e Nívea Ribeiro foi republicada , na íntegra,pelo site Defesanet e merece ser lida inteirinha. Não é conversa de “militar político”, mas é infinitamente superior porque é de militar com estratégia na cabeça e estratégia desenvolvimentista , com olho na unidade nacional.


“Da década de 1930 até a década de 1980, o Brasil foi o país do mundo que mais cresceu. Tínhamos uma ideologia de desenvolvimento e, mais importante, tínhamos um sentido de projeto. Nas décadas de 1970 e 1980, cometemos o erro de permitir que a linha de fratura da Guerra Fria passasse dentro da nossa sociedade. E, com isso, nos desestruturamos. Perdemos a coesão nacional. Perdemos o sentido de projeto, e o Brasil anda meio à deriva. Não sabe exatamente o que ser.”

Só os míopes e os rancorosos – e alguns, claro, mal-intencionados, que exploram ressentimentos  para manter preconceitos militares contra a esquerda, o que sempre foi a tática de nossos dominadores  – acham que a experiência de 1964 é a tradição do Exército e se recusa a ver nos militares mola e alavanca do desenvolvimento brasileiro.

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Abaixo,  trecho  da entrevista do General Vilas-Bôas:

Negros e religiões africanas são os mais discriminados

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Vera Barone
Revela o Disque 100

De 2011 a 2014, do total das 504 denúncias, 213 informaram a religião atacada. Em 35% desses casos, trata-se de religiões de matriz africana.

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Em uma quarta-feira, por volta das 16 horas, o pai de santo Sumbunanji de Kavungo, fazia, em frente à sua casa, no Recife, os rituais tradicionais do candomblé. Oferecia a Exu, guardião dos caminhos e das direções, água, farofa amarela e branca e ovos. Ali começou uma série de agressões que culminaram em ameaças de morte ao religioso. Segundo ele, duas mulheres passaram pelo local e associaram o ritual ao demônio. Nos dias seguintes, o terreiro foi bombardeado duas vezes, e um cartaz com xingamentos foi colocado na porta.

Embora sejam praticadas por 0,3% da população, de acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as religiões de origem africana são as que mais sofrem discriminação. De acordo com os dados do Disque Direitos Humanos, o Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), de 2011 a 2014, do total de 504 denúncias, 213 informaram a religião atacada. Em 35% desses casos, trata-se de religiões de matriz africana.

"Eu perdi minha vida, minha paz, minha tranquilidade, meu conforto, meu porto seguro. A residência é um local sagrado, é um espaço onde estou todos os dias. Perdi minha liberdade de ir e vir, vivo aflito, oprimido e perturbado com essa situação", diz o pai de santo. Os ataques começaram há um mês e hoje, com medo de novas agressões, ele deixou o local e está na casa de parentes.

A liberdade de crença é uma das garantias do Estatuto da Igualdade Racial, Lei 12.288/2010, que completa cinco anos nesta segunda-feira (20). A lei protege as religiões de matriz africana e os locais de culto. Apesar do respaldo legal, organizações dizem que há cada vez mais casos de violação desse direito.

O crime do jesuíta, Francisco e o dia do cinema boliviano

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Quem é o jesuíta que o papa homenageou na Bolívia.

Era quase meia-noite quando ele foi sequestrado em La Paz. Luis Espinal Camps voltava a pé do cinema e faltava uma quadra para chegar em casa, quando lhe mandaram subir num jipe.

O padre jesuíta aguentou horas de tortura entre pontapés, socos e queimaduras antes de ser morto com mais de 12 tiros num matadouro de gado, conforme registrado na polícia e em relatos na mídia da época.

Quis a história atribulada da América Latina que Espinal e o salvadorenho Dom Oscar Arnulfo Romero fossem mortos com uma diferença de dois dias: o primeiro dia 22 e o segundo em 24 de março de 1980.

“A morte os irmanou”, disse à BBC Xavier Albó, padre jesuíta espanhol e amigo de Espinal. “Quando voltávamos do cemitério, soubemos que a mais de 4 mil quilômetros de distância (em El Salvador) tinham assassinado Oscar Arnulfo Romero. As causas são as mesmas”.

Na quarta-feira, um outro jesuíta, o Papa Francisco, na Bolívia honrou este religioso que chegou de Barcelona no início dos anos 70 para trabalhar em cinema, jornalismo e, no processo, expôs os abusos por parte dos governos militares que se alternavam no poder nesses anos.

E enquanto Romero foi recentemente beatificado, seguidores de Espinal e o Papa usarão a parada em frente às colinas onde seu corpo foi encontrado para ativar o processo que permite que o jesuíta seja reconhecido como um mártir da igreja.

Paralelo com Romero

Os Outubros de Taiguara

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Um dos maiores compositores da MPB

A Verdade entrevistou Janes Rocha, escritora e jornalista carioca, autora do livro Os Outubros de Taiguara, livro-reportagem lançado pela gravadora Kaurup. 

Na entrevista Janes Rocha conta como surgiu a ideia do livro e revela que Taiguara foi um dos artistas mais perseguidos pela Ditadura, principalmente por seu apoio a Luiz Carlos Prestes e sua defesa firme do comunismo.

Porém, a grande mensagem de Taiguara está em suas canções.

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A Verdade – Além de resgatar a obra deste que é um dos maiores compositores da MPB, o que te levou a escolher a história de Taiguara para ser publicada em livro?

Janes Rocha – Este trabalho foi feito por mim a pedido da Kuarup Produções, empresa que detém um contrato de curadoria da obra de Taiguara junto à família dele. Em princípio, eu iria apenas levantar os documentos no Arquivo Nacional. Até então, sabíamos que ele havia sido um dos mais perseguidos da Ditadura, mas não sabíamos quanto. Ficamos impressionados com os números, então decidimos fazer um livro que não é bem uma biografia, na verdade, é um livro-reportagem. Centramos o trabalho na questão da censura e de seu ativismo político muito mais do que em questões pessoais.

Como livro biográfico é o primeiro, porém encontrei duas teses de mestrado e doutorado sobre ele realizadas por pesquisadoras da Universidade de Brasília, muito boas também, e que estão incluídas na bibliografia de Os Outubros de Taiguara.




Você encontrou alguma barreira na preparação deste livro?

Querido pastor,

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O dia em que Jesus Cristo escreveu uma carta para Silas Malafaia

Querido pastor,

Aqui quem fala é Jesus. Não costumo falar assim, diretamente – mas é que você não tem entendido minhas indiretas. Imagino que já tenha ouvido falar em mim - já que se intitula cristão. Durante um tempo achei que falasse de outro Jesus – talvez do DJ que namorava a Madonna - ou de outro Cristo - aquele que embrulha prédios pra presente – já que nunca recebi um centavo do dinheiro que você coleta em meu nome (nem quero receber, muito obrigado). Às vezes parece que você não me conhece.

Caso queira me conhecer mais, saiu uma biografia bem bacana a meu respeito. Chama-se Bíblia. Já está à venda nas melhores casas do ramo. Sei que você não gosta muito de ler, então pode pular todo o Velho Testamento. Só apareço na segunda temporada.

Se você ler direitinho vai perceber, pastor, que eu sou de esquerda. Tem uma hora do livro em que isso fica bastante claro (atenção: SPOILER), quando um jovem rico quer ser meu amigo. Digo que, para se juntar a mim, ele tem que doar tudo para os pobres. “É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus”.

Analisando a sua conta bancária, percebo que o senhor talvez não esteja familiarizado com um camelo ou com o buraco de uma agulha. Vou esclarecer a metáfora: Um camelo é 3.000 vezes maior do que o buraco de uma agulha. Sou mais socialista que Marx, Engels e Bakunin - esse bando de esquerda-caviar. Sou da esquerda-roots, esquerda-pé-no-chão, esquerda-mujica. Distribuo pão e multiplico peixe – só depois é que ensino a pescar.

Lançado O Pacto de Enfrentamento a Violações de Direitos Humanos na internet

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"O que não é permitido na vida “offline” também não deve acontecer online".

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O objetivo do pacto é ajudar a criar um ambiente virtual livre de discriminação e preconceito.

O governo federal lançou ontem, 7 de abril, o Pacto Nacional de Enfrentamento às Violações de Direitos Humanos na internet.

Entre as ações está o lançamento do site Humaniza Redes. 

Segundo o governo, o Humaniza Redes visa a garantir mais segurança no ambiente virtual, principalmente para crianças e adolescentes, além de auxiliar o enfrentamento de violações de direitos humanos que ocorrem online. 

A iniciativa será composta por três eixos de atuação: denúncia, prevenção e segurança.

No Pacto pela Denúncia, além do Disque 100, a Secretaria de Direitos Humanos lança a Ouvidoria Online. De acordo com o site, esse canal, firmado em parceria com entidades provedoras de aplicativos, vai mapear e apurar denúncias virtuais, que serão encaminhadas à Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, à Ouvidoria da Igualdade Racial e à Ouvidoria da Mulher, dependendo de cada caso, e com especial atenção à proteção de crianças e adolescentes.

No Pacto pela Prevenção, serão criadas e estimuladas iniciativas que ajudem o usuário a se prevenir de violações dos direitos humanos – amparadas, entre outras leis, pelo Marco Civil da Internet, pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

No Pacto pela Segurança, o Humaniza Redes pretende contribuir para o uso responsável da internet e aplicativos, com a divulgação de dicas de segurança aos usuários da rede. Segundo o governo, a iniciativa também estará presente na sala de aula, pois o Ministério da Educação e a Secretaria de Direitos Humanos vão disponibilizar orientações para professores, pais e alunos sobre a importância de uma internet segura.

"O que não é permitido na vida “offline” também não deve acontecer
online"

Ideli Salvati.

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Agora só falta os aloprados da net dizerem que o governo está querendo acabar com a liberdade de expressão na internet.

A Palestina é reconhecida pela Organização das Nações Unidas como Estado membro

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E pede justiça e.

Haia, Holanda.

A Palestina tornou-se no dia 1º, formalmente membro do Tribunal Penal Internacional da Organização das Nações Unidas (ONU). 

O objetivo da adesão é promover o julgamento de dirigentes israelenses por crimes de guerra ou por ações ligadas à ocupação de territórios palestinos.

O tribunal, também conhecido como Corte Internacional de Justiça, é o principal órgão judiciário da ONU, com sede em Haia, na Holanda.

Uma cerimônia a portas fechadas no Palácio da Paz, sede do tribunal, marcou a adesão. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Palestina, Ryad Al Malki, recebeu uma cópia simbólica do Estatuto de Roma, que criou o Tribunal Penal Internacional.

Integrante do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina, Saeb Erekat disse que a adesão da Palestina ao tribunal internacional é um fato histórico na luta pela justiça, paz e liberdade. "A adesão mostra o compromisso da Palestina com a justiça, com a lei internacional e com os direitos humanos", acrescentou.

Para ele, a medida "serve para lembrar à comunidade internacional suas responsabilidades de acordo com o direito internacional, para alcançar uma paz justa e duradoura e acabar com a prolongada ocupação" dos territórios palestinos.

Erekat pediu à comunidade de nações que defendam os direitos do povo palestino, incluindo o direito à autodeterminação. "Uma vez mais, peço a todas as nações de bem para que reconheçam o Estado da Palestina nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital", disse.

Ismail Radwan, dirigente do movimento radical palestino Hamas, em Gaza, saudou, embora com reservas, a decisão do Tribunal Penal Internacional de ter a Palestina como membro de seu colegiado. "Pedimos ao Tribunal Penal que comece de imediato a investigar dirigentes israelenses pelos crimes cometidos contra o povo palestino."

Radwan acrescentou que o Hamas "apoia qualquer esforço palestino para descobrir as práticas e crimes da ocupação" israelense, mas manifestou preocupação com a possibilidade de se tratar de uma manobra exclusivamente política. "Estamos preocupados com a possibilidade de a adesão ao tribunal ser unicamente uma ação política destinada a exercer pressão sobre a ocupação para ganhar apoios políticos."

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Da Agência Lusa
EBC

Existem situações em que até os idiotas perdem a modéstia

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A imortal frase acima, claro, não é minha, mas do grande Nelson Rodrigues, que morreu em 1980, e não sabe o que perdeu de lá para cá.

Vira e mexe meu amigo Nelson Jobim cita esta frase do seu xará ao comentar os assuntos da semana nos nossos encontros aos sábados aqui no boteco da esquina de casa.

Nunca, porém, esta perfeita definição de Nelson Rodrigues pôde ser tão bem aplicada como na participação do candidato Levy Fidelix no debate entre presidenciáveis promovido pela TV Record na noite deste domingo.

Antigamente, nos tempos de Nelson Rodrigues, estes tipos eram mais discretos, andavam pelos cantos, raramente se manifestavam e jamais se candidatariam a presidente da República.

A participação deste e de outros nanicos folclóricos na atual campanha presidencial serve apenas para demonstrar a falência do sistema político-partidário-eleitoral no nosso país. 

É triste e preocupante.

Quem já escreveu tudo a respeito deste deprimente episódio foi meu colega Marco Antonio Araújo, em seu blog "O Provocador", publicado nesta segunda-feira, no R7. Está lá tudo o que eu gostaria de escrever sobre o assunto.

Não vou nem repetir o que o homofóbico presidenciável disse no debate. Quem tiver estômago, pode ver a barbaridade neste link.

Para um mundo sem pobreza

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Para alguns, a fome dos outros é invisível.
O egoísmo de quem é se coloca contra a acabar com a fome dos outros, também.
(Beth Muniz)

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"Existe um país que está à frente de uma parte fundamental do esforço do Banco Mundial para combater a pobreza, pela iniciativa World Without Poverty".
(Jim Yong Kim, )

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O presidente do Banco Mundial (Bird), Jim Yong Kim, ressaltou, em artigo publicado na segunda-feira (24) no jornal Valor Econômico, que o Brasil está à frente de uma parte fundamental do esforço do organismo internacional para combater a pobreza. Isso é possível, segundo ele, por meio da Iniciativa Brasileira de Aprendizagem para um Mundo sem Pobreza (WWP, World Without Poverty).

“Estou convencido de que podemos acelerar o progresso na luta contra a pobreza e em prol da equidade social, aproveitando os conhecimentos que já existem no mundo inteiro. Fazer isso acontecer não vai ser fácil, mas o Brasil está mostrando o caminho”, afirmou. 

Jim Yong Kim disse ainda que o Bolsa Família já ajudou a inspirar o desenvolvimento de programas e ferramentas similares em muitos países. Ao mesmo tempo, o Brasil pode se beneficiar da aprendizagem sistemática de inovações locais e internacionais.

Para um mundo sem pobreza

Na medicina, saber qual é o melhor tratamento não é suficiente para garantir a saúde do paciente. Podemos ter prova de sua eficácia e conhecer seu custo relativo e a melhor maneira de realizar o tratamento. Mas se não pudermos fazê-lo porque o serviço é ruim, isto significa que o sistema de saúde falhou.

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