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Huda Shaarawi: a primeira feminista do Egito

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“Homens destacam mulheres de mérito excepcional e as colocam em um pedestal para não terem que reconhecer as capacidades de todas as mulheres” - Huda Shaarawi.

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Huda Shaarawi foi uma pioneira no feminismo egípcio e influenciou mulheres em todo o mundo árabe. Nascida em uma família de alta classe, Huda foi criada dentro do sistema de haréns, espaços de convívio exclusivo de mulheres em uma sociedade profundamente patriarcal e segregacionista. Em seu livro The Harem Years, publicado em 1897, Huda conta detalhes desta época, bem como as suas percepções sobre como a sociedade egípcia negava direitos civis e educação às mulheres. 

“Entrei em depressão e comecei a negligenciar meus estudos, odiando ser uma menina porque isso me impedia de ter a educação que eu buscava. Mais tarde, ser uma mulher se tornou uma barreira entre mim e a liberdade pela qual eu ansiava”.  - The Harem Years

Ainda que já houvesse publicações de escritoras egípcias pensando a condição das mulheres desde pelo menos 1890, foi só a partir dos anos 1920, com Huda Shaarawi, que o termo Feminismo passou a ser formalmente empregado e a participação política de mulheres tomou forma concreta oficialmente no país. Essa foi a primeira fase do feminismo egípcio (1920-1940), tido como feminismo liberal radical de orientação francesa, marcado por aspirações nacionalistas e anti coloniais.

Huda recebeu uma educação privilegiada, sendo fluente em árabe, francês e turco. Aos treze anos se casou com seu primo, Ali Pasha Shaarawi, um ativista político, na época com trinta anos de idade. Ele violou uma cláusula contratual na qual se comprometia a largar sua concubina, e por isso eles se separaram no ano seguinte. Permaneceram separados durante sete anos, durante os quais Huda aprofundou seus estudos se envolveu com militância política. Mais tarde retomaria a relação com seu marido, que a envolveu em suas reuniões políticas e apoiou sua militância até o fim da vida.

12 livros feministas que você precisa conhecer – Parte III

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Para uma melhor reflexão, vou mencionar em cada post, apenas três.

Para ler o post anterior clique aqui.

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Fundamentos para uma leitura crítica do mundo social

As reflexões produzidas pelo feminismo – numa economia expressiva, já que se trata na realidade de feminismos, no plural – colocam questões fundamentais para a análise da opressão às mulheres nas sociedades contemporâneas. Mas não é só da posição relativa das mulheres que trata a crítica feminista.

O conjunto cada vez mais volumoso dos estudos feministas expõe os limites das democracias quando estas convivem com a exploração e a marginalização de amplos contingentes da população.

Analisam, assim, mecanismos que operam para silenciar alguns grupos e suspender a validade das suas experiências – eles operam de maneira específica sobre as mulheres, mas não se reduzem a uma questão de gênero. Tratam das conexões entre o mundo da política, o mundo do trabalho e a vida doméstica cotidiana. Na produção mais recente, sobretudo, apresentam contribuições incontornáveis para o entendimento de como diferentes formas de opressão e de dominação operam de forma cruzada e sobreposta. Cada vez mais, falar da posição das mulheres é falar de como gênero, classe, raça e sexualidade, para mencionar as variáveis mais mobilizadas, situam conjuntamente os indivíduos e conformam suas alternativas.

Em sua diversidade, a produção feminista questiona a subordinação e confronta, permanentemente, discursos que se fundam na “natureza” para justificar a opressão.

A lista que apresentamos traz um conjunto (entre muitos outros possíveis) de leituras feministas que colaboram para entender o mundo contemporâneo e os desafios que enfrentamos para a construção de uma sociedade mais justa, mais igualitária e mais livre. A ordem segue de maneira aproximada a data da publicação original das obras.

A vida é uma brincadeira

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"Quando resolvemos levá-la a sério, somos enganados".

(Frase do pai do Dinho, dos Mamonas Assassinas, em entrevista a uma rede de TV).

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20 anos sem os Mamonas.

Dinho e os demais integrantes da banda faleceram na madrugada de 2 de março de 1996, num acidente aéreo na serra da Cantareira, junto com os outros integrantes da banda e os tripulantes da aeronave.


Alma vai além de tudo que o nosso mundo ousa perceber

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Lapidar minha procura toda trama
Lapidar o que o coração com toda inspiração
Achou de nomear gritando... alma

Recriar cada momento belo já vivido e mais,
Atravessar fronteiras do amanhecer,
E ao entardecer olhar com calma e então

Alma vai além de tudo que o nosso mundo ousa perceber
Casa cheia de coragem, vida tira a mancha que há no meu ser
Te quero ver, te quero ser

Alma!

12 livros feministas que você precisa conhecer – Parte II

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Para uma melhor reflexão, vou mencionar três indicações por vez.

Para ler as anteriores clique aqui.

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Fundamentos para uma leitura crítica do mundo social

As reflexões produzidas pelo feminismo – numa economia expressiva, já que se trata na realidade de feminismos, no plural – colocam questões fundamentais para a análise da opressão às mulheres nas sociedades contemporâneas. Mas não é só da posição relativa das mulheres que trata a crítica feminista.

O conjunto cada vez mais volumoso dos estudos feministas expõe os limites das democracias quando estas convivem com a exploração e a marginalização de amplos contingentes da população.

Analisam, assim, mecanismos que operam para silenciar alguns grupos e suspender a validade das suas experiências – eles operam de maneira específica sobre as mulheres, mas não se reduzem a uma questão de gênero. Tratam das conexões entre o mundo da política, o mundo do trabalho e a vida doméstica cotidiana. Na produção mais recente, sobretudo, apresentam contribuições incontornáveis para o entendimento de como diferentes formas de opressão e de dominação operam de forma cruzada e sobreposta. Cada vez mais, falar da posição das mulheres é falar de como gênero, classe, raça e sexualidade, para mencionar as variáveis mais mobilizadas, situam conjuntamente os indivíduos e conformam suas alternativas.

Em sua diversidade, a produção feminista questiona a subordinação e confronta, permanentemente, discursos que se fundam na “natureza” para justificar a opressão.

A lista que apresentamos traz um conjunto (entre muitos outros possíveis) de leituras feministas que colaboram para entender o mundo contemporâneo e os desafios que enfrentamos para a construção de uma sociedade mais justa, mais igualitária e mais livre. A ordem segue de maneira aproximada a data da publicação original das obras.

12 livros feministas que você precisa conhecer – Parte I

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Para uma melhor reflexão, vou mencionar em cada post, apenas três.

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Fundamentos para uma leitura crítica do mundo social

As reflexões produzidas pelo feminismo – numa economia expressiva, já que se trata na realidade de feminismos, no plural – colocam questões fundamentais para a análise da opressão às mulheres nas sociedades contemporâneas. Mas não é só da posição relativa das mulheres que trata a crítica feminista.

O conjunto cada vez mais volumoso dos estudos feministas expõe os limites das democracias quando estas convivem com a exploração e a marginalização de amplos contingentes da população.

Analisam, assim, mecanismos que operam para silenciar alguns grupos e suspender a validade das suas experiências – eles operam de maneira específica sobre as mulheres, mas não se reduzem a uma questão de gênero. Tratam das conexões entre o mundo da política, o mundo do trabalho e a vida doméstica cotidiana. Na produção mais recente, sobretudo, apresentam contribuições incontornáveis para o entendimento de como diferentes formas de opressão e de dominação operam de forma cruzada e sobreposta. Cada vez mais, falar da posição das mulheres é falar de como gênero, classe, raça e sexualidade, para mencionar as variáveis mais mobilizadas, situam conjuntamente os indivíduos e conformam suas alternativas.

Em sua diversidade, a produção feminista questiona a subordinação e confronta, permanentemente, discursos que se fundam na “natureza” para justificar a opressão.

A lista que apresentamos traz um conjunto (entre muitos outros possíveis) de leituras feministas que colaboram para entender o mundo contemporâneo e os desafios que enfrentamos para a construção de uma sociedade mais justa, mais igualitária e mais livre. A ordem segue de maneira aproximada a data da publicação original das obras.

Performance 'Entre Saltos' trata sobre relação do feminino com a cidade

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Trata-se de uma provocação sobre o constante subir e descer do salto, metáfora do equilíbrio e desequilíbrio, da força e fragilidade que permeiam o universo feminino,” afirma Priscilla Toscano, diretora do Coletivo PI.

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Coletivo Pi faz caminhada para refletir sobre a metáfora de subir e descer do salto, equilíbrio e desequilíbrio, força e fragilidade. Ação usa rua como extensão do corpo e da vida das mulheres

O Coletivo Pi, um núcleo de performance e intervenções urbanas radicado em São Paulo, promove no dia 12 de março, às 15h, uma caminhada pelas ruas do Centro da capital paulista. A intenção é promover, na semana do Dia Internacional da Mulher, reflexões sobre questões de gênero e a relação do feminino com a cidade. A intervenção Entre Saltos pretende reafirmar a rua e outros locais utilizados cotidianamente como espaços de experiência, memória e afetividade.

Ação não é restrita apenas às mulheres, mas a qualquer pessoa que queira refletir sobre o gênero feminino. A participação na performance é livre e gratuita, com duas condições: os interessados também devem frequentar a oficina preparatória nos dias 9, 10 e 11 de março, das 18h às 21h

Além das diretoras do Coletivo Pi, Pâmella Cruz e Priscilla Toscano, e dos atores Natalia Vianna, Chai Rodrigues, Mari Sanhudo e Jean Carlo Cunha, a caminhada de duas horas deve reunir outros interessados, que andarão pelas ruas com um sapato de salto alto no pé e outro na mão. O que o coletivo quer é promover reflexões sobre esta imagem tão metafórica, que simboliza o equilíbrio e o desequilíbrio na vida das mulheres na sociedade contemporânea.

Caminhada

Os ecos de Umberto Eco

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10 frases para recordar a lucidez mordaz de Umberto Eco

1. Sobre os livros

"Os livros não são feitos para alguém acredite neles, mas para serem submetidos à investigação. Quando consideramos um livro, não devemos perguntar o que diz, mas o que significa." - O Nome da Rosa

2. Sobre os pais

"Acredito que aquilo em que nos transformamos depende do que nossos pais nos ensinam em pequenos momentos, quando não estão tentando nos ensinar. Somos feitos de pequenos fragmentos de sabedoria." - O Pêdulo de Focault

3. Sobre Dios

"Quando os homens deixam de crer em Deus, não significa que não creem em nada: creem em tudo."

4. Sobre o amor

"O amor é mais sábio que a sabedoria." - O Nome da Rosa

5. Sobre os heróis

"O verdadeiro herói é herói por engano. Ele sonha em ser um covarde honesto como todo mundo."

6. Sobre os vilões

"Os monstros existem porque são uma parte de um plano divino e, nas características horríveis desses mesmos monstros, revela-se o poder do criador." - O Nome da Rosa

7. Sobre a poesia

O amor não precisa ser perfeito, precisa ser possível

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Em nome do amor, a gente sai por aí com um check list na mão, obstinado a encontrar o bendito ser iluminado, capaz de cumprir toda tabela de requisitos que precedem uma relação supostamente feliz. Ok para isso, não ok para aquilo! E riscamos o outro (ou somos riscados) com o implacável marca texto cor neon, quase um ditador, que insiste em nos lembrar, o quanto o sujeito é imperfeito demais para nós. Final das contas: não serve, está demitido de nosso coração por justa causa, a de não ser sublime.

Estar apaixonado é fazer uma conta que não fecha. Não há matemática capaz de explicar os sentimentos quando acontecem. Vêm feito torrente, atropelando, arrastando e desorganizando qualquer suposição antecipada, pois a verdade é que o sentimento está se lixando para esse guia de amores dos sonhos. Ele só quer se encantar. Assim como a morte, o amor também pode ser fatal, mas se a gente sai com um manual do ser encantado na mão, provavelmente não nos daremos conta de sua deliciosa fatalidade quando surgir. O amor, então, não passará de um desconhecido na fila do banco dos corações endividados, ao qual negamos dar um simples bom dia.

Estaríamos nós nos esquivando de amar, ao preconizar o perfeito? Ora, somos a soma dos amores que vivemos e isso não significa que saímos sempre ilesos de todas as histórias de amor. Vivemos também amores malcriados, daqueles que nos retalham a esperança por dentro. Para toda dor imensa há uma defesa e, talvez, tenhamos inventado esse índice seletivo com a missão de escaparmos de qualquer possibilidade de sofrer. No fundo, estamos mesmo é borrando nas calças de medo e por isso insistimos em seguir carregando, em baixo do braço, essa inflexível lista que nos livra do sofrimento, ao custo de não viver coisa alguma.

Quer registrar a sua história? Registre-a no Museu da Pessoa

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Museu da Pessoa foi criado em 1991 pela historiadora Karen Worcman e possui 72 mil fotos e documentos digitalizados.

São Paulo – Com o objetivo de registrar e preservar a história de vida de qualquer pessoa da sociedade, o Museu da Pessoa já recolheu 17 mil depoimentos. O espaço virtual é aberto a quem tem o interesse de guardar ou compartilhar suas experiências vividas. Durante 23 anos, o museu acumula 72 mil fotos e documentos digitalizados.

Em entrevista à repórter Vanessa Nakasato, da TVT, o coordenador e historiador do museu, Lucas Lara, conta que é possível encontrar histórias de todo tipo de gente no acervo. “Tem presidentes da república, cônsul, donas de casa, cozinheiro, sapateiro, estudantes, idosos, todos.”

Lucas explica que o museu foi criado em 1991 pela historiadora Karen Worcman. “Ela fez um mestrado que utilizava a metodologia de história oral com judeus que chegavam ao Rio de Janeiro. A partir desse trabalho, ela percebeu o impacto que as histórias de vida das pessoas tinham para transformar outras pessoas.”

Além de colher histórias, o Museu da Pessoa também realizou 250 projetos de memória. O reconhecimento veio através de 19 prêmios, além de servir de inspiração para a construção de museus em Portugal, Estados Unidos e Canadá.

Programa, Maria!

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Para tentar barrar o preconceito e o machismo um grupo de mulheres fundou em São Paulo, um site para incentivar mais mulheres a programarem sites.


A “máxima” de que meninas não são boas em ciências – consequentemente, em profissões que envolvam tecnologia – motivou um grupo de mulheres envolvidas em programação de sites a tentar mudar essa realidade.

O site PrograMaria colocado no ar em novembro, reúne dicas e artigos para defender que o mundo tecnológico não precisa ser tão masculino como mostram as estatísticas.

No censo do IBGE de 2010 mostra que as mulheres compõem apenas 22% das turmas. De ciência da computação, uma realidade que ninguém questiona ou procura mudar, o que levou a jornalista Iana Chan a criar o PrograMaria.

Assim que o site é acessado, aparece o chamado: Aprende a programar e transforme o mundo!

E mesmo que você não vá trabalhar na área, aprender a programar já é considerada uma habilidade do século 21, por desenvolver o raciocínio lógico, a criatividade e a solução de problemas, afirma o site.

Quer começar? Clique na aba “Quero começar” e se programe. 

Lá você encontrará os melhores conteúdos para dar os primeiros passos no maravilhoso mundo da programação, além de artigos sobre todos os tipos de violência contra a mulher.

Eu vou me programar...

Programe-se também!

O que é, afinal, um “coxinha”? O que é ser “coxinha”

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O surgimento dos ‘coxinhas’

“Até algum tempo atrás, eles não tinham essa necessidade de diferenciação". 

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A diferenciação se dava naturalmente, com a absurda desigualdade social das metrópoles brasileiras.

Os protestos iniciados em junho de 2013 trouxeram com eles o emprego em massa de um vocábulo conhecido por descrever um petisco popular pouco saudável: a coxinha. Mas agora a palavra adquiriu novo sentido e eu demorei a entender com certeza seu significado preciso. A fala dos manifestantes trazia cada vez mais a meus ouvidos cariocas esta palavra que eu só conseguia entender pelo contexto: “coxinha” podia ser um adjetivo ou substantivo, a depender da situação, e referia-se a alguém meio tolo, ou conservador. Também ouvi falar do verbo “coxinhar”. Que se refere à atividade do “coxinha”, ou às ações de um. Mas isso foi pouco para mim e para muitos outros brasileiros.

O que é, afinal, um “coxinha”? O que é ser “coxinha”? O vocábulo, amplamente usado nos protestos, era um enigma para mim. Encontrei duas publicações que tentaram explicar o novo significado do velho e gorduroso petisco de botequim: ano passado, a Folha de S.Paulo (22/04/2012), em sua revista de domingo, fez uma boa tentativa. Começou com uma explicação de sua abrangência geográfica: trata-se de gíria paulistana. Para explicar o novo significado da palavra entrevistou pessoas que já tinham ouvido falar dela. Logo surgiu um consenso sobre o seu significado: “coxinha” é gente engomada, certinha, que segue a maioria. Gente convencional e conservadora, em suma.

Mas foi o diário Correio do Brasil (23/06) que apresentou a melhor explicação para o vocábulo que tomou conta dos protestos. O periódico não buscou somente a nova acepção da palavra, mas sua relação com os protestos. Juntou o sociólogo Leonardo Rossato e o professor de português Michel Montanha, que elaboraram uma “análise sociológica” do coxinha e apresentaram uma hipótese sobre sua origem:

“Coxinha, sociologicamente falando, é um grupo social específico, que compartilha determinados valores. Dentre eles está o individualismo exacerbado e dezenas de coisas que derivam disso: a necessidade de diferenciação em relação ao restante da sociedade, a forte priorização da segurança em sua vida cotidiana, como elemento de “não-mistura” com o restante da sociedade, aliadas com uma forte necessidade de parecer engraçado ou bom moço”.

A Companheira

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Eu ia saindo, ela estava ali
No portão da frente
Ia até o bar, ela quis ir junto
"tudo bem", eu disse
Ela ficou super contente

Falava bastante,
O que não faltava era assunto
Sempre ao meu lado,
Não se afastava um segundo
Uma companheira que ia a fundo

(Luiz Tati)

Quem dera pudesse todo homem compreender...

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Super-homem, a Canção.

Um dia vivi a ilusão de que ser homem bastaria
Que o mundo masculino tudo me daria
Do que eu quisesse ter

Que nada, minha porção mulher que até então se resguardara
É a porção melhor que trago em mim agora
É o que me faz viver

Quem dera pudesse todo homem compreender, ó mãe, quem dera
Ser o verão no apogeu da primavera
E só por ela ser

Quem sabe o super-homem venha nos restituir a glória
Mudando como um Deus o curso da história
Por causa da mulher

Quem sabe o super-homem venha nos restituir a glória
Mudando como um deus o curso da história
Por causa da mulher


III Festival Internacional Cinema e Transcendência

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O Festival começa hoje.

Diante dos desafios de compactar numa amostragem única, a diversidade de expressão artística e as múltiplas abordagens do conhecimento da nossa contemporaneidade, o III Festival Internacional Cinema e Transcendência, vai privilegiar dois tipos de filmes. 

O filme que pela extensão do seu conteúdo, ao mostrar as tradições do conhecimento humano, possibilita novas leituras da realidade e assim prescinde de uma experimentação da linguagem cinematográfica. E o “filme busca” aquele em que o autor é o buscador, tanto de novos abordagens estéticas como de novos caminhos que o levem ao autodesenvolvimento.

Mas o III Festival Internacional de Cinema e Transcendência não para por aí, e vai além da amostragem dos filmes e espetáculos musicais. Atendendo a um clamor coletivo da alma do nosso tempo afogada em perspectivas sombrias para o planeta e o ser humano, ele vem propiciar o encontro de pessoas em torno da arte do cinema, da música e também da arte de desenvolver consciência.

Em 2015, na sua terceira edição, o Festival Cinema e Transcendência, incorpora à sua programação, workshops, oficinas de música, espetáculos, palestras, contato e experiências com as tradições, Ioga, Meditação, Tai-chi- chuan, entre outras atividades criativas.

O III Festival Cinema e Transcendência vai oferecer janelas de possibilidades e meios de auto desenvolvimento, destinados àqueles seres que buscam, desejam o contato como que transcende a vida ordinária, seja pela arte, seja pelo exercício da experiência direta.

Assim, nessa terceira edição, o evento amplia a sua vocação de difusor da arte transcendente.


III FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA E TRANSCENDÊNCIA
Data: 20 a 29 de novembro de 2015
Local: Auditório do Museu Correios -  Setor Comercial Sul, Quadra 04, Bloco A, nº 256.
Horários: Veja a programação 
ENTRADA FRANCA

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Fonte: Museu dos Correios, Brasília

O êxito e o fracasso são acidentes de duvidosa importância

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O pai de Moby Dick.

Em 1851, foi publicada em Nova York, a primeira edição de Moby Dick.

Herman Melville, peregrino do mar e de terra, havia lançado alguns livros de êxito.

Mas, Moby Dick, sua obra-prima, jamais esgotou essa edição, e suas obras seguintes não tiveram melhor sorte.

Melville morreu esquecido, quando já havia aprendido que o êxito e o fracasso são acidentes de duvidosa importância.

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Os Filhos dos Dias.
Eduardo Galeano

51 anos sem Cecília Meirelles

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"Quem não presta ficam vivo, quem é bom mandam matar..."

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"Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda”. Versos como estes de Cecília Meireles marcam a literatura brasileira.

Ela viajou o mundo inteiro falando sobre nomes como Machado de Assis e Jorge Amado. Tanto que foi homenageada por várias universidades do mundo e de cada canto trouxe sua contribuição.

Cecília Meireles, que  teria completado 114 anos nesta segunda-feira (9). Hoje, O Momento Três lembra os 51 anos da sua morte. 

Ela, que conviveu com a tragédia desde a infância, costumava dizer que tinha intimidade com a morte.

Para quem não sabe, o pai de Cecília morreu antes dela nascer, a mãe quando ela tinha apenas 3 anos e, mais tarde, o primeiro marido cometeu suicídio. Talvez venha daí toda a capacidade de ver um outro lado da vida, um lirismo, que é sua marca registrada.

A moça bela e estudiosa que, aos 19 anos, publicou o primeiro livro, teve sucesso absoluto, mas que nunca largou o seu ofício de professora.

"Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda”.


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Com informações do programa Momento Três Momento Três, da Rádio Nacional FM Brasília. 


O maior sucesso da Islândia: a Sexta-feira longa

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A greve geral de mulheres que tornou Islândia o país 'mais feminista do mundo'

Há 40 anos, as mulheres islandesas entraram em greve – recusaram-se a trabalhar, cozinhar e cuidar das crianças por um dia. O momento mudou a forma como as mulheres eram vistas no país e ajudou a colocar a Islândia na vanguarda da luta pela igualdade.

O movimento também abriu espaço para que, cinco anos depois, em 1980, Vigdis Finnbogadottir, uma mãe solteira divorciada, conquistasse a Presidência do país, tornando-se a primeira mulher presidente da Europa, e a primeira mulher no mundo a ser eleita democraticamente como chefe de Estado.

Finnbogadottir ocupou o cargo por 16 anos – período que ajudou a fazer a fama da Islândia como "país feminista mais do mundo". Mas ela diz que nunca teria sido presidente se não fosse o que aconteceu naquele ensolarado 24 de outubro de 1975, quando 90% das mulheres do país decidiram demonstrar sua importância entrando em greve.

Em vez de ir aos seus escritórios, fazer tarefas domésticas ou cuidar de crianças, elas foram às ruas, aos milhares, para reivindicar direitos iguais aos dos homens. 

O movimento ficou conhecido como o "Dia de Folga das Mulheres", e a ex-presidente o vê como um divisor de águas.

"O que aconteceu naquele dia foi o primeiro passo para a emancipação das mulheres na Islândia", disse. "Ele paralisou o país completamente e abriu os olhos de muitos homens".

Bancos, fábricas e algumas lojas tiveram que fechar, assim como escolas e creches – deixando muitos pais sem escolha a não ser levar seus filhos para o trabalho.

Houve relatos de homens se armando com doces e lápis de cor para entreter a multidão de crianças superexcitadas em seus locais de trabalho. Salsichas, fáceis de serem preparadas e populares entre crianças, sumiram rapidamente dos supermercados.

Foi um batismo de fogo para alguns pais, o que pode explicar o outro nome que o dia recebeu: "Sexta-feira longa".

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Achou interessante?
Para saber mais, entre aqui.

Esperem por mim...

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Vou ali e volto já.

Enquanto isso, deixo um sambinha para vocês curtirem.

Bom feriadão.

Até dia 02/11.

Um abraço.


Envelhecer

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Diante dos incontáveis e cada vez mais complexos problemas do mundo contemporâneo, um deles – em especial – chama a atenção pela maneira como vem sendo tratado, ou melhor, pela maneira como não vem sendo tratado: o que fazer com os idosos, aqueles que já não produzem e que passam a depender das suas reformas e aposentadorias? Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o número de pessoas com mais de 60/65 anos de idade tem crescido muito nas últimas três décadas, com a curiosa e não menos preocupante expectativa de que em 2025 o Brasil ocupe o sexto lugar no mundo em número de idosos.

Todos os países, sem exceção, enfrentam o problema.

O que significa envelhecer num mundo em que cada vez mais se valoriza o consumo, o sucesso, o dinheiro e a sobrevivência a qualquer preço? Em um mundo onde a guerra cibernética já não é uma fantasia de ficção científica?

Envelhecer, e perdoem-me o simplismo, é o mesmo que assistir a um filme por várias e repetidas vezes. Sempre vem aquela sensação do “isto aí eu já vi”. Situações que se repetem, mesmo com desfechos diferentes. E ainda bem, não amigo leitor? Porque se o “dejà vu” tivesse sempre o mesmo final, a vida, por melhor que fosse, seria de uma chatice insuportável.

A propósito, a pensadora e escritora francesa Simone de Beauvoir se dedicou ao assunto. Escreveu um ensaio específico sobre o tema com o título “A Velhice”, onde reflete – através da História – sua preocupação com o último estágio da nossa passagem pelo planetinha Terra. Muito embora aborde a matéria sob os mais variados ângulos de muitos dos pensamentos e das atividades humanas, sua conclusão é simples e enriquecedoramente óbvia: viver é envelhecer.

Existem os que não se importam com a velhice, os que fingem em não se importar com ela, os que se preocupam em excesso com o envelhecimento e ainda os que envelhecem sem saber, e que não são poucos. Existem até os que envelhecem naturalmente. Para cada um dos casos serão inúmeros os exemplos com histórias tristes ou bem humoradas, divertidas ou trágicas, exemplares ou patéticas.

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