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Armazém do Campo completa um ano e tem programação de aniversário

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Loja de produtos agroecológicos criada pelo MST tem como objetivo levar alimentação saudável ao trabalhador e mostrar a produção feita em assentamentos.

Mais de 35 mil pessoas já passaram pelo Armazém e foram vendidos mais de 95 mil itens.

São Paulo –  O Armazém do Campo, uma loja de produtos agroecológicos oriundos da agricultura familiar, completou um ano de existência. Para celebrar o aniversário e a resistência simbolizada pelo empreendimento, atividades e atrações artísticas formarão uma programação que se inicia neste sábado (12) e termina no próximo dia 19, em São Paulo.

Em entrevista à Rádio Brasil Atual, Jade Percassi, da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), conta que o clima é de felicidade e satisfação pelos resultados favoráveis. "É muito difícil manter uma iniciativa como essa na cidade de São Paulo. Mais de 35 mil pessoas já passaram pelo armazém e foram vendidos mais de 95 mil itens", afirma.

"A nossa proposta vem da militância dos movimentos sociais para que trabalhadores tenham uma alimentação saudável, que muitas vezes não é acessível. A gente tinha essa vontade também de trazer para o público a nossa produção feita em assentamentos, desde o arroz do Rio Grande do Sul até o café, de Minas Gerais", diz Jade.

Entre as atrações das comemorações, estão a apresentação do grupo Mistura Popular (no sábado), um bate-papo com a chef Bel Coelho (na terça, dia 15, às 19h), uma oficina de horta orgânica com Carla Bueno (no dia 19, às 9h) e o lançamento do e-commerce do Armazém do Campo.

O Armazém do Campo fica na Alameda Eduardo Prado, 499, Campos Elíseos, centro de São Paulo. A loja abre das 8h às 19h de segunda a sexta, e aos sábados das 10h às 19h.


Nahániri. Nahániri. Nahániri,

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Mafalda aprende a falar em guarani, no balão, a palavra "não" no idioma indígena.

Depois de mais de cinquenta anos de seu lançamento, a astuta garotinha argentina Mafalda vai “aprender a falar” em guarani. O idioma é oficial no Paraguai, junto ao espanhol, e pela primeira vez as tirinhas de Quino serão traduzidas para uma língua indígena.

O projeto desenvolvido por linguistas paraguaios vai traduzir, aos poucos, a obra que traz as aventuras de Mafalda, Manolito, Felipe, Susanita e os demais personagens argentinos. O autor, Joaquín Salvador Lavado, o Quino, se emocionou ao tomar conhecimento da expansão de sua história. 

Em junho deste ano será apresentado o primeiro, dos dez livros a serem traduzidos, durante a Feira Internacional do Livro de Assunção, capital paraguaia. 

Para a tradutora Maria Gloria Pereira, a adaptação da obra de Quino servirá para fortalecer o idioma indígena e pode ser o começo de uma série de traduções de quadrinhos para popularizar e impulsionar o interesse infantil pela cultura guarani. 

“Falta mais pessoas se animarem a investir em histórias em guarani, seja traduzindo já existentes ou criando personagens próprios, creio que isso seria um grande êxito”, afirmou a tradutora. 

Segundo Maria Glória, um dos grandes desafios deste projeto é manter um “guarani funcional”. Explica também que em alguns momentos será necessário “pegar emprestadas” palavras em espanhol para manter a riqueza e a sutiliza do idioma indígena. “O pior que poderíamos fazer é colocar Mafalda falando um guarani que não se entende”.

O projeto foi possível graças a um convênio do mercado editorial paraguaio com o Ministério de Relações Exteriores da Argentina através do Programa Sul, que busca a tradução de autores argentinos em outros idiomas. Todo o humor de Quino será mantido e Maria Gloria garante: Mafalda vai dizer muitos “nahániri” (“não”, em guarani), quando o assunto for tomar sopa! 

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Do Portal Vermelho, com Ñanduti

Documentário em realidade virtual leva espectador à aldeia indígena no Xingu

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"Fogo na Floresta"

Na mesma semana em que indígenas foram duramente reprimidos com bombas de efeito moral em frente ao Congresso Nacional por manifestarem-se pacificamente contra a retirada de seus direitos, acontece o lançamento do documentário "Fogo na Floresta", um curta-metragem que retrata a vivência do povo Waurá, etnia indígena que vive no Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso.





Segundo o diretor do documentário, Tadeu Jungle, quem estiver presente no Centro Cultural de São Paulo, ao lado do Metrô Vergueiro, vai transformar a sua maneira de assistir a filmes, já que "Fogo na Floresta" foi produzido com a técnica da realidade virtual.

"Existem as pessoas antes e depois de assistirem um filme em realidade virtual", disse Jungle em conversa com o Brasil de Fato. Essa é sua segunda produção construída com a técnica. No mesmo tocante de temáticas importantes aos direitos humanos da sociedade brasileira, a primeira foi "Rio de Lama", que retrata os sobreviventes do crime ambiental de Mariana.

Segundo o diretor, a realidade virtual é uma técnica que permite assistir 360° das cenas retratadas, apenas com o uso de um óculos especial. "É uma maneira imersiva de assistir cinema. Você está literalmente dentro da cena", diz.

Os fuzis e as flechas

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Amanhã, supostamente O Dia do Índio, é vital não esquecermos que todo dia era dia deles.

Os fuzis e as flechas, do jornalista Rubens Valente, é uma investigação jornalística acerca de centenas de mortes de indígenas durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985). 

Para compor os dados e histórias apresentados, o autor entrevistou oitenta pessoas, entre índios, sertanistas, missionários e indigenistas, percorreu 14 mil quilômetros de carro, esteve em dez estados e dez aldeias indígenas do Amazonas, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais; também recorreu a milhares de páginas coletadas em arquivos de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Como resultado da vasta pesquisa, que durou dez anos, o livro, que acaba se ser publicado pela Companhia das Letras, traz à tona registros inéditos de erros e omissões que levaram a tragédias e extermínio de tribos inteiras.

Um dos casos emblemáticos foi a obra de construção da rodovia Transamazônica, a BR-174, que ligaria Manaus a Boa Vista e Roraima. A obra foi iniciada em 1968 e durou até 1976; em 1974, houve um grande embate entre os índios e as frentes de atração da FUNAI; o exército foi então enviado, com homens e fuzis que compunham a Infantaria de Selva, para “garantir” a construção: neste caso, toda a etnia waimiri-atroari foi dizimada.

Porém, o número de índios mortos é absurdamente impreciso, pois não havia um recenseamento das tribos. As estimativas variam de 300 a 2000 mortos. A imprecisão, era deliberada, parte do programa da censura, para evitar a conscientização da população.

O livro faz parte da coleção Arquivos da Repressão no Brasil, organizada pela historiadora Heloisa M. Starling – professora da Universidade Federal de Minas Gerais, é coautora, com Lilia Moritz Schwarcz, de Brasil: uma biografia. No texto “Sobre os silêncios da ditadura militar”, em que apresenta a coleção, Starling analisa: “Nos quase trinta anos que nos separam do fim da ditadura, jornalistas e historiadores desempenharam papel importante nos procedimentos de redemocratização do país. As reportagens sobre corrupção, mordomias e sobre os desaparecimentos, assassinatos e tortura de opositores políticos durante o governo dos militares, de um lado, e a extensa literatura historiográfica produzida sobre o período, de outro, provocaram a memória do país sobre sua história recente. E contribuíram para que essa memória sobre a ordem política gerada pela ditadura e sobre os crimes cometidos pela ditadura seja encarada como uma necessidade jurídica, moral e política, necessária para a consolidação de nossa experiência democrática.


A coleção Arquivos da Repressão no Brasil guarda um pouco dessa história e conserva muito desse espírito. É uma coleção aberta a todos interessados em envolver-se com os desafios de nosso passado recente - seus debates, seus não ditos, os impasses aos quais eles nos conduzem e as evidências em que estão apoiados. Afinal, são muitos os silêncios que organizam a memória do Brasil sobre os anos da ditadura militar. Permanece o silêncio sobre o apoio da sociedade brasileira e, acima de tudo, sobre o papel dos empresários dispostos a participar na gênese da ditadura e na sustentação e financiamento de uma estrutura repressiva muito ampla que materializou sob a forma de política de Estado atos de tortura, assassinato, desaparecimento e seqüestro. Também existe silêncio sobre as práticas de violência cometidas pelo Estado contra a população e direcionadas para grupos e comunidades específicos - especialmente as violências cometidas contra camponeses e povos indígenas. Continua até hoje o silêncio em torno da construção e do funcionamento da complexa estrutura de informação e repressão que deu autonomia aos torturadores; prevaleceu, em muitos casos, sobre as linhas de comando convencionais das Forças Armadas; utilizou do extermínio como último recurso de repressão política; alimentou a corrupção; produziu uma burocracia da violência; fez da tortura uma política de Estado. E ainda sabemos muito pouco sobre a repressão aos militares que não apoiaram o golpe, sobre as condições de clandestinidade, ou sobre a vida no exílio dos opositores políticos da ditadura. […] Se o tempo presente é nosso principal desafio, se temos hoje uma Democracia consolidada – mas uma República frágil e inconclusa — e se precisamos nos aparelhar para o futuro, conhecer o passado é uma das boas maneiras de se chegar a ele”.

A Previdência Social e a sociedade dos Mabecos

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Os Mabecos, também conhecidos como cães selvagens africanos, vivem em matilhas de até 60 a 70 cães. Caçam mamíferos bem maiores que eles em ação conjunta, perseguindo as presas por dezenas de quilômetros. Deixam seus filhotes nas suas tocas sob a guarda de alguns adultos, em geral mais velhos ou por alguma razão incapacitados para correr por longas distâncias. Ao abater suas vítimas, comem o que podem e armazenam nos seus estômagos carne para ser regurgitada na volta para a toca para alimentar as crias e os adultos que ficaram montando guarda. Quando algum adulto se fere ou adoece, ou por qualquer outra razão está incapacitado para caçar, é alimentado pela matilha até que se recupere sem que se lhe pergunte sobre contribuição ou idade. Seu sistema previdenciário funciona em regime de partilha solidária.


Quando os Constituintes de 1988 idealizaram o sistema de seguridade social brasileiro, previram fontes de financiamento de natureza diversa. As contribuições previdenciárias sobre a folha de pagamento de salários acrescentaram contribuições de natureza fiscal como a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), o Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade), bem como a receita de loterias. O conjunto destas receitas em 2015 corresponderam a cerca de 700 bilhões de reais para gastos totais da seguridade social de 688 bilhões. Só que desde os anos 90, governo FHC, parte dos recursos destinados à Seguridade Social são desvinculados por emenda constitucional, a DRU (Desvinculação das Receitas da União), sempre com prazo determinado e sempre renovado pelos sucessivos governos. Até 2016 a DRU podia atingir até 20% das receitas. O governo de fato aprovou em 2016 a prorrogação da DRU até 2023, aumentando de 20 para 30% o valor que pode ser destinado a outros fins. Assim se fabrica um déficit. Em 2015, dos 700 bilhões arrecadados 66 bilhões foram efetivamente desvinculados transformando um superávit de 18 bilhões em déficit de 48 bilhões.

Serão mais de 30 mil mulheres nas ruas

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No dia 8 de Março do MST, contra a reforma da Previdência.

Segundo o movimento, diversas medidas sugeridas pela PEC 287 afetariam especialmente as trabalhadoras do campo.

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Mais de 30 mil mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) devem participar da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Sem-Terra deste ano, entre os dias 6 a 10 de março. A mobilização é parte do calendário da entidade para marcar a passagem de mais um Dia Internacional da Mulher, na próxima quarta-feira (7). Com o lema "Estamos todas despertas: contra o capital e o agronegócio. Nenhum direito a menos!", as camponesas do MST estarão nas ruas por todo o país, promovendo ações que criticam, entre outras pautas, a reforma da Previdência proposta pelo governo de Michel Temer e suas consequências para as mulheres do campo.

Para o movimento, diversas medidas sugeridas pela Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287 afetariam especialmente as trabalhadoras do campo sob alegação de uma suposta previdência deficitária, como a mudança na idade mínima e fim dos regimes especiais, que levaria à igualação do tempo de contribuição entre homens e mulheres, bem como entre trabalhadores rurais e urbanos. Para Kelli Mafort, da direção nacional do MST, a reforma "atinge em cheio as mulheres camponesas".

"Na regra atual elas são consideradas seguradas especiais. Se aprovada a reforma, passarão a ser contribuintes, o que é um grave atentado àqueles que produzem alimentos no nosso país. Além disso, com a nova idade mínima de 65 anos e uma contribuição de até 49 anos, de cara as mulheres perdem 10 anos dos direitos conquistados. Existem pesquisas que comprovam que a média de vida de uma trabalhadora rural em estados do nordeste é de 66 anos, o que significa que muitas mulheres vão morrer de trabalhar e não serão aposentadas", destacou Kelli.


De acordo com o MST, o tema da Jornada de Lutas deste ano tem o objetivo de resistir aos pacotes de medidas antipopulares de Michel Temer, bem como a própria ilegitimidade de seu governo. Além disso, o agronegócio também é apontado como um causador de desigualdades e violências contra as mulheres do campo. "Nesse contexto, as mulheres são as mais impactadas, em especial a mulher do campo. Logo, retratar e discutir essa realidade em nossos espaços é fundamental para a estratégia política da organização no enfrentamento ao capital no campo", destacou, em nota, o setor de gênero do MST.

O perfume da flor é seu, o Título é Meu!

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Um olhar marejou...

A mídia promoveu Ivete,

Mas, a minha querida Portela ganhou!!!

Se um dia dia...

Portela. Portela. Portela!


Alô Paulinho da Viola!

Descalço sobre a terra vermelha

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O bispo catalão Dom Pedro Casaldáliga será homenageado no Centro Cultural São Paulo (CCSP).

Religioso católico é conhecido pela defesa das populações indígenas no Mato Grosso.

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O bispo catalão Dom Pedro Casaldáliga será homenageado com uma exposição no Centro Cultural São Paulo (CCSP) desde ontem, dia 25 de janeiro. 

“Pere Casaldàliga, Profissão: Esperança” traz fotografias do espanhol Joan Guerrero que registram a vida e a obra do líder religioso no Brasil. A exposição é feita em parceria com a Associação Cultural Catalonia e a Casa América Catalunya.


Radicado no Brasil desde 1968, Casaldáliga ficou conhecido por sua atuação em defesa dos povos indígenas e da reforma agrária. Em 1971, tornou-se bispo da cidade de São Félix do Araguaia, no Mato Grosso. No mesmo ano, ele divulgou o texto “Uma Igreja da Amazônia em conflito com o latifúndio e a marginalização social”, importante documento para a resistência à ditadura militar.

Na luta pelo reconhecimento dos direitos indígenas, ajudou a fundar o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) na década de 1970. Além disso, Casaldáliga teve participação na criação da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

A vida do bispo é retratada no filme “Descalço sobre a terra vermelha”, de Oriol Ferrer, exibido dia 26 no CCSP em uma sessão seguida por debate com o produtor Paco Escribano. A obra, baseada no livro homônimo, de autoria de Francesc Escribano, é uma coprodução da TV Brasil com mais duas televisões públicas, a espanhola TVE e a catalã TVC.

Ao falar sobre a importância do trabalho do bispo, a curadora Marta Nin, subdiretora da Casa América Catalunya, ressalta que Casaldáliga se colocou em risco várias vezes, já sofrendo até tentativas de assassinato. “Ele deu dignidade, força e esperança a uma população maltratada pelas dinâmicas capitalistas, neoliberais e vorazes que existem há mais de cinquenta anos no Mato Grosso”, completa.

Tiradas em julho de 2011, as fotos de Guerrero são acompanhadas também por trechos de cartas, poemas e textos pastorais de autoria do bispo. 

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Imagens: Joan Guerrero 

Carnaval do Rio de Janeiro 2017: A Imperatriz canta Xingu, o Clamor da Floresta

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BRILHOU… A COROA NA LUZ DO LUAR!


NOS TRONCOS A ETERNIDADE… A REZA E A MAGIA DO PAJÉ!
NA ALDEIA COM FLAUTAS E MARACÁS
KUARUP É FESTA, LOUVOR EM RITUAIS
NA FLORESTA… HARMONIA, A VIDA A BROTAR
SINFONIA DE CORES E CANTOS NO AR
O PARAÍSO FEZ AQUI O SEU LUGAR
JARDIM SAGRADO O CARAÍBA DESCOBRIU
SANGRA O CORAÇÃO DO MEU BRASIL
O BELO MONSTRO ROUBA AS TERRAS DOS SEUS FILHOS
DEVORA AS MATAS E SECA OS RIOS
TANTA RIQUEZA QUE A COBIÇA DESTRUIU

SOU O FILHO ESQUECIDO DO MUNDO
MINHA COR É VERMELHA DE DOR
O MEU CANTO É BRAVO E FORTE
MAS É HINO DE PAZ E AMOR


SOU GUERREIRO IMORTAL DERRADEIRO
DESTE CHÃO O SENHOR VERDADEIRO
SEMENTE EU SOU A PRIMEIRA
DA PURA ALMA BRASILEIRA
JAMAIS SE CURVAR, LUTAR E APRENDER

ESCUTA MENINO, RAONI ENSINOU
LIBERDADE É O NOSSO DESTINO
MEMÓRIA SAGRADA, RAZÃO DE VIVER
ANDAR ONDE NINGÚEM ANDOU
CHEGAR AONDE NINGUÉM CHEGOU
LEMBRAR A CORAGEM E O AMOR DOS IRMÃOS
E OUTROS HERÓIS GUARDIÕES
AVENTURAS DE FÉ E PAIXÃO
O SONHO DE INTEGRAR UMA NAÇÃO
KARARAÔ… KARARAÔ… O ÍNDIO LUTA PELA SUA TERRA
DA IMPERATRIZ VEM O SEU GRITO DE GUERRA!

SALVE O VERDE DO XINGU… A ESPERANÇA
A SEMENTE DO AMANHÃ… HERANÇA
O CLAMOR DA NATUREZA
A NOSSA VOZ VAI ECOAR… PRESERVAR!

(Compositores: Moisés Santiago, Adriano Ganso, Jorge do Finge e Aldir Senna)

2019: O Ano das Línguas Indígenas

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ONU declara 2019 como Ano das Línguas Indígenas.

A Assembleia Geral da ONU anunciou que 2019 será considerado o Ano Internacional das Línguas Indígenas. O objetivo é chamar a atenção para muitos desses idiomas que têm desaparecido e destacar a necessidade de preservar e revitalizar este patrimônio. 


O Estado Plurinacional da Bolívia tem, além do Espanhol, 36 idiomas indígenas considerados oficiais. O país é modelo mundial no respeito e autodeterminação dos povos e foi quem impulsionou esta decisão nas Nações Unidas. 

A medida foi adotada por consenso entre os 193 países membros.

Os países definiram que a Unesco, área responsável por cuidar da Educação, Ciência e Cultura, será a coordenadora das atividades do ano de 2019 em colaboração com outros órgãos. 

Segundo o texto que anunciou a decisão, os países buscam, com esta medida, “chamar a atenção sobre a grave perda de línguas indígenas e a necessidade urgente de conservá-las, revitalizá-las e promove-las, além de adotar novas medidas (de proteção) a nível nacional e internacional”. 

O presidente da Bolívia, Evo Morales, explicou que esta medida servirá para “fortalecer e recuperar idiomas indígenas”. 

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ONU Brasil e Telesur TV

ONU reconhece a importância da líder indígena Berta Cáceres

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A líder ambientalista hondurenha foi assassinada em março deste ano, em seu país, depois de receber inúmeras ameaças. Berta Cáceres, coordenadora do Conselho Cívico de Popular e Honduras Indígena (COPINH) Organizations, foi morta no início em 3 de março por homens armados que entraram em sua casa, na comunidade de La Esperanza.

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A Organização das Nações Unidas (ONU) concedeu sábado (3/12) o Prêmio Earth - Campeões da Terra à líder indígena hondurenho Berta Cáceres, pelo seu trabalho.

O prêmio é o maior concedido pela Organização das Nações Unidas para os defensores do ambiente.
"Berta Cáceres se recusou a permitir que interesses poderosos violassem os direitos dos pobres e marginalizados e a destruição dos ecossistemas dos quais dependem", disse Erik Solheim, diretor-executivo do Meio Ambiente da ONU.

"Nossa família espera que este prêmio ajude a garantir a maravilhosa memória de Berta, a luta das pessoas que se inspiram nela, e a todos aqueles que lutam pelos direitos ambientais do mundo", disse Roberto Caceres, irmão e ativista que recebeu o prêmio em nome da família.

"Sua abordagem era local, mas a sua causa e sacrifício ressoa em todo o mundo. Ela é uma grande inspiração, e uma grande perda para qualquer um que luta pelos direitos ambientais", disse Solheim em Cancun sul de México, que recebe a 13ª Conferência das Partes (COP13) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) das Nações Unidas.

A morte de Caceres ocorreu após uma série de ameaças que havia recebido por sua luta contra a construção de uma usina hidrelétrica em terras de etnia Lenca indígena, a que pertencia.

Brasil de Fato: São Paulo recebe Bienal de Cinema Indígena

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São 57 produções realizadas exclusivamente por indígenas; apresentações ocorrem no CCSP e em CEUs

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A partir do dia 7 de outubro acontece a segunda edição da Bienal de Cinema Indígena São Paulo. São mais de 57 produções cinematográficas feitas por indígenas, que relatam temas como protesto, retomadas de terras tradicionais e a vida dos indígenas no Brasil.

Outras produções como programas televisivos e animações fazem parte da coleção. São dezenas de coletivos e realizadores que pertencem a alguns dos 305 povos originários no Brasil.


As exibições ocorrem no Centro de Cultura de São Paulo (CCSP) e, a partir do dia 10, nos Centros Educacionais Unificados (CEUs) espalhados pela capital. Estão confirmadas sessões nas unidades Alto Alegre, Aricanduva, Butantã, Casa Blanca, Inácio Monteiro, Parque Anhanguera, Parque Bristol, Pera Marmelo e Vila Atlântica.

Na abertura do evento, no dia 7 às 16h, acontecerá uma apresentação de um coral de crianças guarani e uma roda de conversa com a participação de Ailton Krenakm, idealizador da Aldeia SP e sessões de exibição do filme convidado O Abraço da Serpente (2015), de Ciro Guerra.

O ex-ministro da Cultura Juca Ferreira, o documentarista Vincent Carelli e o ambientalista João Augusto Fortes às 20h, também estarão presentes. 

A afirmação da coletividade é urgente para os produtores indígenas que acreditam mais na cooperação do que na competição. Por esta razão, aliás, coletivos dos Guarani Kaiowá não participam de festivais de cinema tradicionais. Outro ponto importante, é a presença de produções femininas, com protagonismo na direção e elenco dos 11 filmes produzidos por mulheres.  

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O que: Bienal de Cinema Indígena

Quando: de 7 a 12 de outubro

Onde: Centro de Cultura de São Paulo (CCSP - rua Vergueiro, 1.000) e Centro Educacionais Unificados (CEUs)

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Com informações do site Outras Palavras e o Brasil de Fato.

O Ano Novo Aymara

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No Brasil começou apenas o inverno, na Bolívia, o Ano Novo Aymara.

Enquanto no Brasil alguns comemoram – outros nem tanto – a chegada oficial do Inverno, no dia 20 de junho. No dia seguinte, 21, os bolivianos celebram a chegada do Ano Novo Aymara. Com rituais e bailes sagrados em reverência ao sol e à Mãe Terra a população agradece e pede boa sorte para o período que se inicia no cultivo e na colheita de alimentos. Depois de uma longa vigília, as pessoas recebem os primeiros raios de sol com os braços para o alto.


O ano é 2016, mas no calendário Aymara é o 5524. Com diversos rituais ancestrais, os povos das culturas andinas e amazônicas da Bolívia celebraram a chegada do novo ano em diferentes partes do país onde se reuniram em cerimônias para receber os primeiros raios de sol. 

Com fogueiras, oferendas à Pachamama (Mãe Terra), músicas e bebidas de vários grupos tradicionais, os bolivianos esperaram em vigília a chegada do 21 de junho, a data, na simbologia andina, marca um novo ciclo de vida. Em aimara chama-se Willka Kuti

A festa coincide com o solstício do inverno. O ponto alto é a chegada dos primeiros raios de sol da nova estação que são recebidos de braços abertos, para o alto, em reverência ao novo ciclo.

As cerimônias aconteceram em muitos lugares do país, e a maior foi em Tiahuanaco, no departamento de La Paz. Esta contou com a presença do vice-presidente Álvaro García Linera, que tradicionalmente participa das festas e ritos dos povos ancestrais. 

As festividades do Ano Novo Aymara foram declaradas Patrimônio Inatingível, Histórico e Cultural em 2005. O ritual é considerado um reflexo da identidade boliviana. Em 2009 o presidente Evo Morales decretou feriado nacional. 

O ano novo andino, iniciado em 21 de junho, coincide com o solstício de inverno e o novo ciclo agrícola. A festa é celebrada pelos povos indígenas da Bolívia, Chile e Peru em meio às oferendas ao sol e à Mãe Terra. 

De acordo com a tradição, nestas festividades se sacrificam lhamas para oferecer o sangue do animal ao sol e à terra para pedir prosperidade nos cultivos e alimentos para todo o povo. 

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Mariana Serafini, do Portal Vermelho.

Normandia, lugar de vida e de luta

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Normandia, assentamento do MST, em Caruaru, completa 23 anos de vida e de luta

São 23 anos de muita história para contar. História de luta e resistência que o assentamento Normandia, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), aniversaria neste dia 1º de maio. Foi no dia do trabalhador e da trabalhadora que, em 1993, 179 famílias ocuparam a fazenda na zona rural de Caruaru, no Agreste Central de Pernambuco. Em 1997, Normandia foi de fato reconhecido como assentamento.

Garantir a permanência no espaço não foi fácil, foram cinco ordens de despejo, muito sofrimento, plantações queimadas, barracos derrubados e até greve de fome. Mas a organização, força e resistência de luta possibilitou a conquista. O aniversário será comemorado com muita animação, nesta segunda-feira, dia 02.05, e estão previstas atividades culturais abertas à comunidade. “Teremos apresentação teatral, entre outras atividades”, explica Maria Joelma, da coordenação do Centro de Formação Paulo Freire, que compõe a estrutura do assentamento.

Hoje, em sua estrutura, Normandia conta, além do centro de formação, com cooperativa, associação, agroindústria, escola multisseriada até o quinto ano, e com o grupo de mulheres boleiras, todas estruturas ativas e de organização dos assentados e assentadas e que também acolhem a comunidade nas atividades. O Centro de Formação Paulo Freire é onde são realizados encontros e formações do MST em Pernambuco.


Mas o espaço é aberto e recebe cursos e atividades de outras organizações, grupos ou movimentos. Todos os meses atividades de diversas naturezas são recebidas no espaço. A Universidade Federal de Pernambuco, campus Agreste, é um dos exemplos de como a comunidade utiliza o espaço, realizando lá cursos e formações. Um espaço agregador, onde a formação popular é um princípio. “O centro de formação faz parte da estrutura do assentamento Normandia e vem funcionando desde 1998. É espaço de formação para o movimento do campo e da cidade. Universidades, entidades parceiras e outras unidades do campo se reúnem também aqui”, explica Joelma.

A comemoração dos 23 anos do assentamento vem para marcar e reforçar com muita mística a luta dos trabalhadores e trabalhadoras rurais sem terra. Em Normandia e em outros assentamentos espalhados pelo Brasil, essa celebração acontece diariamente a partir da força de organização de assentados e assentadas. E na luta diária de todos e todas que buscam que a reforma agrária se consolide no Brasil e possibilite o direito à terra e melhor qualidade de vida a camponeses e camponesas do País.

“O assentamento do MST tem que ser o melhor lugar do mundo para se viver”.

É a palavra de ordem do movimento

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Fonte: Catarina de Angola
Brasil de Fato

Memória Verde

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Assim como nós, as árvores recordam.

Só que elas não se esquecem: vão formando anéis no tronco, e de anel em anel vão guardando sua memória.

Os anéis contam a história de cada árvore e delatam a sua idade, que em alguns casos chega a dois mil anos; contam que climas conheceu, que inundações e secas sofreu, e conservam as cicatrizes dos incêndios, das pragas e dos terremotos que a atacaram.

Em um 4 de dezembro, um estudioso no assunto, José Armando Boninsegna, recebeu dos alunos de uma escola argentina a melhor explicação possível:

- Os arbustos vão à escola e aprendem a escrever.

Onde escrevem?
- Na pança.

Como escrevem?
- Com anéis.

Isso dá para ler.

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Os Filhos dos Dias
Galeano

As mangueiras estão de luto, e as mangas de sentimento...

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Coco do pé de manga

As mangueiras estão de luto 
E as mangas de sentimento
Derrubaram um pé de manga 
Pra fazer um apartamento

Um pé de manga, um pé de cupuaçu
Um pé de jaca, um pé de coco
E um lindo pé de caju
Como é que pode tamanho descabimento
Derrubar um pé de manga
Pra fazer um apartamento

As mangueiras estão de luto
E as mangas de sentimento
Derrubaram um pé de manga
Pra fazer um apartamento


Um pé de manga, pé de jaca
Pé de pinha, de pitomba, graviola
Daquelas bem papudinha
Como é que pode um cabra sem atributo 
Derrubar um pé de jaca
Pra fazer um viaduto

As jacas de sentimento 
E as jaqueiras estão de luto
Derrubaram um pé de jaca
Pra fazer um viaduto

Um pé de jaca, um pezinho de romã
Jambeiro, tamarineiro
Banana prata e maçã
Como é que pode um cabra sem-vergonhento
Derrubar um pé de jambo
Pra fazer um apartamento

Fórum Social Temático começa hoje em Porto Alegre e comemora 15 anos

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Começa hoje (19) em Porto Alegre a edição brasileira que celebra os 15 anos do Fórum Social Mundial (FSM). Com o tema Paz, Democracia, Direito dos Povos e do Planeta, o encontro segue até sábado (23) e reúne participantes de organizações sociais e movimentos populares para debater a conjuntura mundial, com a perspectiva de construir um novo modelo de desenvolvimento.

O fórum temático no Brasil é preparatório à edição mundial do evento que ocorrerá em Montreal, no Canadá, entre os dias 9 e 14 de agosto, o primeiro a ser realizado no Hemisfério Norte.

Desde 2001, o FSM reúne militantes de diferentes países no mesmo período em que ocorre, em Davos, na Suíça, o Fórum Econômico Mundial. 

Para Oded Grajew, coordenador-geral da organização não governamental Rede Nossa São Paulo e idealizador do fórum.democracia será o tema central deste Fórum Social Temático em Porto Alegre. “Existe hoje uma grande perplexidade em relação aos atuais modelos políticos, não só no Brasil, mas no mundo. Há uma desconfiança de que os políticos e os governantes atuam mais em benefício de uma elite econômica do que em relação à maioria da população. Há desconfiança em relação à eficiência de gestão dos políticos, às vezes são bons políticos, mas não bons gestores”, disse à Agência Brasil. Ele destacou que há a expectativa de que este espaço sirva para discutir propostas e conhecer exemplos que “possam inspirar outros”. Após 15 anos do surgimento da proposta do FSM, Grajew avalia que muitos problemas persistem. Ele cita como o mais simbólico a questão da desigualdade.

5 X Chico - O Velho e Sua Gente

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Documentário faz viagem afetiva pelo Rio São Francisco.

5 X Chico – O Velho e Sua Gente, de Gustavo Spolidoro, Ana Rieper, Camilo Cavalcante, Eduardo Goldenstein e Eduardo Nunes, retrata a fé, as tradições, lendas e a vida dos ribeirinhos.

O longa-metragem dirigido por Gustavo Spolidoro, Ana Rieper, Camilo Cavalcante, Eduardo Goldenstein e Eduardo Nunes viaja pelos cinco estados cortados pelo Velho Chico, desde sua nascente, em Minas Gerais, atravessando a Bahia e Pernambuco, até chegar à sua foz, entre Alagoas e Sergipe.

Além da vida pulsante que acerca o rio, os diretores também retratam a degradação que traz duros impactos ao ecossistema e às comunidades ribeirinhas. “Esse filme-processo significa pra mim um mergulho profundo dentro do rio, da sua gente ribeirinha que tira o sustento das águas e que tem uma relação íntima com a natureza. Uma imersão no homem nordestino que luta para subsistir e não perde a fé, mesmo que não tenha peixe. Que não perde a alegria de viver, mesmo que o mundo diga ‘não’. Que não perde a honestidade, mesmo que ao redor a injustiça reine", declarou Cavalcante na página do filme no Facebook.

O que se vê em quase uma hora e meia é um passeio por meio de uma narrativa poética pelas águas e pela identidade de pessoas que não apenas moram nas bordas do rio, mas cujas vidas dependem e são diretamente influenciadas por ele. As imagens de abertura preparam o espectador para esta emocionante imersão: a doçura da vegetação que ladeia o curso do São Francisco dá lugar a impressionantes imagens subaquáticas, uma espécie de dança dentro de um corpo (ainda) pulsante.

Cada diretor percorreu uma trajetória e contou uma história diferente. Gustavo Spolidoro abre o filme na nascente do São Francisco, em Minas Gerais, e apresenta os carismáticos personagens Moranga e Carlúcio. O primeiro é um pescador e famoso contador de causos mirabolantes em Pirapova. Já Carlúcio, de Januária, descreve sua relação com São Francisco: “O rio quer conversar com a gente. Ele conversa comigo. Olha aí, ó, o rio está chorando. Quem está vendo as lágrimas dele? Ninguém está vendo as lágrimas dele. O rio está querendo sossego. O rio não dorme. E ele dormia doze horas da noite, quando o rio parava. Hoje, o rio não para. Além da conta que doze horas da noite é a hora dos mortos, a hora que o rio para para aquelas pessoas que já morreram no rio. Agora, como que o rio vai parar? Muita embarcação, muitas pessoas pescando, muitas pessoas explorando o rio porque esse rio é um pai e uma mãe pra gente.”




Uma bela canção é criada a partir de aves empoleiradas em fios elétricos

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Talvez você já tenha visto o registro dos pássaros empoleirados em fios elétricos, como as do vídeo abaixo. 

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A imagem feita em 2009 pelo repórter fotográfico Paulo Pinto, de 49 anos, no interior do Rio Grande do Sul, foi publicado no jornal brasileiro “O Estado de São Paulo”, chamando a atenção do publicitário Jarbas Agnelli.

“Lendo o jornal uma manhã, eu vi esta imagem de pássaros sobre os fios elétricos”, conta Agnelli. 
Eu cortei a foto e decidi fazer uma música, usando a localização exata dos pássaros como notas. Fiquei curioso para ouvir que melodia as aves estavam criando”.

Quando a música ficou pronta, Agnelli procurou o Paulo Pinto, autor do clique, para contar o que tinha feito. Pinto ficou surpreso com a ideia do publicitário, uma vez que ele também tinha achado que as aves pareciam notas em uma partitura.

O fotógrafo contou ao Estado de São Paulo que enviou a imagem original à Agnelli, sem cortes. Faltavam oito pássaros na versão editada do jornal que ele havia usado, quatro no início e quatro no final, o que, segundo o publicitário, completou brilhantemente a melodia.

Para quem tem um olho atento, a natureza pode revelar seu potencial a todo instante. O belo está lá, mas um pouco de criatividade é necessária para que possamos enxergá-lo.

Confira a peça resultante da interpretação de Agnelli da posição das aves como notas musicais.

Pare um pouco para observar as aves e ouvir a música.


Fonte: HypeScience

Serão 600 milhões. Será que é pouco?

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Cerca de 600 milhões de pessoas poderão ficar subnutridas até 2080, diz ONU.

A relatora especial das Nações Unidas sobre o Direito à Alimentação declarou ontem, terça-feira que a "mudança climática impõe sérias e diferentes ameaças à segurança alimentar".

Pelos cálculos de Hilal Elver, essa situação pode fazer com que um adicional de 600 milhões de pessoas fiquem subnutridas até 2080. A especialista explica que a frequência e a intensidade do clima extremo, o aumento da temperatura e do nível do mar, enchentes e secas têm um grande impacto no direito à alimentação.

Gado e Pesca

Segundo Elver, esses fenômenos climáticos afetam de forma negativa as plantações, o gado, a pesca e o meio de subsistência de muitas pessoas. A relatora acredita que a produção de comida em larga escala não é a melhor resposta para a demanda alimentar mundial.

Para a especialista, é preciso substituir a agricultura industrial por modelos transformadores, como a "agro-ecologia que apoie produção local de comida, proteja os pequenos agricultores, respeite os direitos humanos e as tradições culturais".

Políticas Públicas

A relatora da ONU também defende a necessidade de se manter a sustentabilidade ambiental e facilitar o acesso a uma dieta saudável. Na avaliação dela, os que menos contribuíram para o aquecimento global são os que mais sofrem com os efeitos.

Hilal Elver diz que para responder aos desafios da mudança climática, é necessária ação urgente, com políticas que respeitem o direito à comida e outros direitos fundamentais.

COP 21

As recomendações da relatora são feitas em antecipação à Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, COP 21, que ocorre em Paris entre 30 de novembro e 11 de dezembro.

A meta da reunião é conseguir com que os países assinem um acordo universal para reduzir as emissões de gases que causam o efeito estufa. Para a relatora Hilal Elver, esse acordo precisa incluir um "compromisso claro com justiça climática e segurança alimentar para todos".

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Fonte: Leda Letra, Rádio ONU/EBC/Agência Brasil

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