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ENTRE HAMBÚRGUERES E GENTE DE VERDADE

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Vamos aos fatos: ontem entrevistamos cerca de 5000 mil pessoas para 70 vagas de emprego.

E o porquê fizemos isso ao invés de pedir para enviar por email?

Simples: 80% dos e-mails que chegavam, não tinham nenhuma experiência ou pouquíssima instrução. 


Com quase nenhum detalhe, currículos simples de pessoas que precisam de uma oportunidade.

Se levassemos em conta apenas os currículos enviados por email, contratariamos apenas quem tem experiência ou qualificações.

E esse nunca foi o nosso intuito.
Contratamos pessoas que enviaram email sim, mas nosso objetivo sempre foi quem não tem oportunidade de trabalhar exatamente por não ter qualificação e experiência.
Por esse motivo ficamos mais de 15 horas entrevistando e atendemos todos os que foram levar seu currículo.

Do rapazinho que fez em uma folha de caderno por não ter dinheiro para imprimir seu currículo, à senhora que se encontra há 5 anos sem trabalhar porque segundo ela, ninguém a contrata porque perdeu os dentes.

Todos foram entrevistados.
Poderíamos fazer uma mega entrevista com cada um? Sim.
Mas me diga, será que todos ali teriam condições emocionais de passar por um processo seletivo de dias, com provas, dinâmicas e afins?
Aonde apenas os ” melhores” passariam.
Não queremos os melhores, eu quero gente de verdade.

Gay, lésbicas, ex presidiários, idosos , gordinhos, altos, baixos todo mundo é igual e bem vindo aqui.
Deprimente é entrevistar uma menina simpática e linda, que começou a chorar porque não consegue seu primeiro emprego porque segundo ela: falaram que ela é “gorda demais para usar o uniforme da empresa”.

Esse é o mundo corporativo babaca que não quero e não serei.
O sorriso no rosto foi para cada pessoa do início ao fim, cara a cara com os responsáveis da empresa.
Seria mais fácil ter terceirizado para um RH fazer esse processo e só ter os candidatos com o perfil que definimos.

Mas nós não somos assim e se Deus permitir nunca seremos.
Não podemos mudar o mundo, mas 70 realidades vamos sim.

Quer ficar indignado?
Fique com os políticos que vocês escolheram, um aeroporto de ridículos 15 anos para se entregue, com um rombo de mais de 43 milhões.

"Pra começar... Só os Coxinhas"

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Contra onda conservadora, Marina Lima lança funk debochado 'Só os coxinhas', e apresenta seu 21º disco na carreira, 'Nova Família'.

São Paula – A nova onda conservadora que assola o mundo foi inspiração do último lançamento da compositora carioca Marina Lima, com o funk Só os Coxinhas. Composição inédita em cima do chamado batidão, a música retomou a parceira com Antonio Cícero, irmão, poeta, filósofo e membro da Academia Brasileira de Letras.

Em entrevista à jornalista Fabiana Ferraz, da Rádio Brasil Atual, na última terça-feira (27), Marina falou sobre o não limite para compor e seu novo trabalho Nova Família, seu 21º disco, que foi lançado no dia 16. Segundo ela, a inspiração do título são as novas formas de amor presentes na sociedade. 

"As famílias novas de hoje não são só homem e mulher, são pessoas que se amam e querem morar juntas. Novas Famílias é um mundo abrindo espaço para todos que estão dentro", explica. 

De acordo com ela, o funk lançado mostra que sempre foi livre no método de criar e produzir, mesmo com a onda conservadora no país. "Não existe limite, não tem música vulgar. Eu achei que a hora era oportuna, porque existe de novo uma coisa cíclica, uma caretice enorme no mundo, que é a direita ditando regras contra tudo, sem consciência social. Coxinha é isso, é chato, careta, sem noção", afirma a artista.



Nos anos 1980, momento em que o país passava por muitas mudanças e por um processo de transição democrática, Marina Lima cantava a liberdade, a dor e o amor, sempre com muita atitude. Ela sempre foi protagonista de suas canções – uma postura inovadora para a época, quando as cantoras brasileiras eram só interpretes.

"Olhai por nós, o prefeito não sabe o que faz (?)"

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A verdadeira Campeã do desfile do Rio de Janeiro foi...

A VERDADE estampada na CARA dos MANIPULADORES midiáticos e CORRUPTOS, ao VIVO e em CORES e sem direito de resposta!

Folia, protestos, alegrias, esperança. Há tempo não se via um carnaval como este.

O Brasil do golpe, a manipulação da mídia, pessoas com deficiência, jovens vulneráveis, catadores de recicláveis, a garra feminina.

Em um das festas mais politizadas dos últimos anos, o carnaval levou os foliões em diversas cidades a aproveitaram a folia para demonstrar sua indignação e descontentamento com o atual momento social e político do Brasil e também para lutar pelo seu lugar na festa, em defesa de direitos sob ataque. 

No desfile do grupo especial do Rio de Janeiro, as escolas de samba levaram para a avenida a indignação do brasileiro. Quarta escola a entrar na Marquês de Sapucaí na noite de domingo, a Paraíso do Tuiuti levantou o público com o enredo que pergunta “Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?” e foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais durante todo o carnaval.

A agremiação falou sobre os 130 anos da Lei Áurea e usou e abusou da criatividade para fazer uma crítica ao atual cenário político do país. Em uma das alas, a escola ironizou os manifestantes que pediram o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff. Na fantasia, os "manifestoches" traziam um pato amarelo e batiam panelas, atendendo ao comando da manipulação midiática. 

A escola do bairro de São Cristóvão, na zona norte, também trouxe para avenida trabalhadores mostrando a carteira de trabalho, uma crítica à reforma trabalhista. O último carro trouxe ainda um grande vampiro com faixa presidencial e carregado de dólares, em clara referência a Michel Temer. 
Para o professor da Universidade Federal do ABC (UFABC) Gilberto Maringoni, a festa serviu para unir descontentamentos dispersos. Segundo ele, o Poder Judiciário, "que julga sempre a favor dos ricos sempre a favor dos de cima" e "o pobre da periferia apanhando a polícia" são resquícios da escravidão, que a Tuiuti ajudou a explicitar. 

A Mangueira também fez desfile em tom de protesto, com críticas ao prefeito Marcelo Crivella (PRB), que cortou verbas de apoio ao Carnaval. Um dos carros da escola trazia a silhueta do Cristo Redentor encoberta – referência ao Cristo Mendigo de Joãozinho Trinta, censurado em 1989 – com os dizeres "Olhai por nós, o prefeito não sabe o que faz".


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“Vá pra Cuba que te pariu”!

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Vociferou um senhor alto, que vestia-se com uma calça verde oliva do exército e com uma camiseta branca de mangas longas, com letras garrafais que formavam a frase: BOLSONARO PRESIDENTE!

Respondi de supetão, que não fui parido por Cuba! Na verdade, nasci em águas internacionais, mais precisamente entre os Estados Unidos e as Ilhas Cook. Contudo, seu eu tivesse sido parido por Cuba não me incomodaria, sabe?

Não acharia ruim, desde que tivesse recebido o mesmo talento de Glória Magadan, que sequer era socialista, e foi a maior novelista de todos os tempos. Magadan, ou a feiticeira, como era conhecida, trabalhou na TV Tupi e na Rede Globo. Aliás, Glória Magadan foi a responsável por estruturar o núcleo de telenovelas da emissora da família Marinho. 

A feiticeira teve como sua assistente e aprendiz, Janete Clair, a maior escritora brasileira de telenovelas da história; autora de Irmãos Coragem e Selva de Pedra.

Clair aprendeu, com a cubana Magadan, a arte de escrever e produzir folhetins e sua obra foi eternizada na memória nacional.

Janete Clair, por sua vez, casou-se com Dias Gomes, um formidável dramaturgo, que talvez por influência da esposa, aprendeu a escrever telenovelas e, assim, transformou-se em um dos grandes escritores do gênero. Suas principais novelas foram: O Bem-Amado (primeira novela exibida em cores no Brasil), e Saramandaia, que foi refilmada em 2013. Dias Gomes que não foi parido por Cuba, mas era comunista, ajudou com seu trabalho a enriquecer a capitalista Rede Globo.

Por fim, eu também não me incomodaria em viver em Cuba se recebesse a mesma formação educacional e literária de Leonardo Padura, um genial escritor contemporâneo, autor, dentre outros títulos, do premiado romance - O Homem que Amava os Cachorros, publicado no Brasil pela Boitempo editorial.

Padura, atualmente, escreve para Folha de São Paulo, da família Frias. A mesma Folha que apoiou o golpe burguês militar de 1964, e que não satisfeita com seu “equívoco histórico” apoiou, também, o golpe de 2016.

O senhor olhou-me com espanto e ar de dúvida e bramiu:

“Bolsonaro Presidente”!

- Pobre coitado...

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Você até pode estudar. Mas da Senzala, eles não te deixarão passar!

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Porque quem julga é a Casa Grande.

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Cotas: candidatos ao Itamaraty serão ouvidos.

Os seis candidatos aprovados no concurso para diplomata do Ministério das Relações Exteriores (MRE) pelo sistema de cotas e tiveram a aprovação contestada e só poderão participar do curso de formação no ano que vem. Isso se a Justiça acatar a defesa, que terão de apresentar no prazo máximo de 15 dias, e não aceitar a contestação que o Ministério Público Federal (MPF) poderá fazer depois dos argumentos apresentados pelos aprovados.

A decisão de ouvir as partes foi tomada ontem em audiência na 22ª Vara Federal e a próxima ocorrerá em 14 de março. “Como o processo ainda está em andamento, não vai dar tempo de participarem da próxima fase da seleção”, explicou a procuradora Anna Carolina Resende Maia Garcia, autora da ação civil pública que pediu a suspensão de nomeação, posse e participação no curso dos concorrentes que não preenchem os requisitos da Lei 12.990/2014.

Dados estatísticos apontam que no Brasil, 55% das pessoas definem raça por meio da cor da pele, enquanto apenas 13%, em razão da origem familiar, segundo Anna Carolina. Para Frei David Santos, da Ong Educafro, os negros que deveriam ocupar as vagas agora questionadas são os mais injustiçados. “Com a demora, eles, os discriminados a vida toda, não serão empossados tão cedo. Em 40 anos de militância, nunca vi um pardo de pele clara pedir ajuda ou alegar ter sido discriminado, justamente porque é a cor da pele o determinante nessas situações de racismo”.


O embaixador Benedicto Fonseca Filho, um dos responsáveis pela Comissão de Verificação de Cotas do Itamaraty, destacou que há dados incorretos apresentados pelo MPF. “Na ação é citado que não houve consenso. Mas nós atuamos em consenso, de acordo com a lei e em obediência à tese do fenótipo (aparência)”, garantiu. Há 30 anos no MRE e o primeiro negro a ocupar o cargo de embaixador, ele ficou “chateado porque não foi considerado relevante o papel da comissão”.

Autoridades comprometidas com a causa do negro no país compareceram à audiência, como os professores Mario Theodoro, Nelson Inocêncio e Joaze Bernardino Costa, da Universidade de Brasília (UnB), Ivan Siqueira, presidente em exercício do Conselho Nacional de Educação (CNE), e Renata Parreira, da Coordenação de Educação em Diversidade, da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Nenhum dos candidatos quis se manifestar sobre a decisão.

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Com informações do BLOG do ServidorPublicado, Correio Braziliense.

MINGUADA CULTURAL em Sampa

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Virada teve shows vazios e falhas de estrutura, mas Doria diz que culpa é da chuva.

Alguns palcos não foram montados a tempo, outros foram esquecidos. Equipamentos falharam e eventos interferiram uns nos outros..

Abaixo, no centro da cidade, o palco da Rua Pedro Lessa reunia poucas pessoas no início da tarde de domingo.

São Paulo – Ignorando centenas de relatos críticos nas redes sociais, problemas técnicos e falhas de gestão – como ter esquecido de montar alguns palcos – o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou ontem  (22) que a baixa participação da população na Virada Cultural ocorrida neste final de semana foi apenas em decorrência da chuva. “No sábado, quando não houve chuva, a Virada funcionou muito bem, com bom público, com boa operação. Evidentemente, no domingo, com chuva e com frio, o público menor, absolutamente aceitável para um evento ao ar livre”, disse Doria, reafirmando sua avaliação positiva do evento, em entrevista coletiva no início da tarde.

Nas redes, no entanto, a percepção passou longe de ser positiva. Para muitas pessoas, Doria e o secretário municipal de Cultura, André Sturm, “mataram a Virada”, com a ideia de retirar os grandes shows do centro da cidade e espalhá-los na cidade. Apelidos não faltaram para desqualificar o evento deste ano, que chegou a reunir quase cinco milhões de pessoas no ano passado – ainda não há estimativa para este ano. “Furada Cultural”, “Atrasada Cultural” e “Esvaziada Cultural” foram alguns deles.

Greve de 28 de abril acontece 100 anos após primeira Greve Geral brasileira

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HISTÓRIA

Paralisação de operários fez parte de movimento que culminou na aprovação da legislação trabalhista.

Marcha para o enterro de José Ineguez Martinez, operário espanhol morto pela polícia e mártir da Greve Geral de 1917 / Autor desconhecido

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A proibição do trabalho de menores de 14 anos foi consagrada no país em 1943, com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Assim como o pagamento de 50% no caso de horas extras. Essas demandas, entretanto, já faziam parte das reivindicações do movimento operário no Brasil desde o início de século 20.

Essas foram algumas das bandeiras da primeira Greve Geral realizada no país, que completa cem anos no mês de julho. Além de questões relacionadas ao ambiente fabril, o movimento operário também pautava assuntos como o controle de preços de alimentos e dos aluguéis.

Localizada principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro, a paralisação de 1917 durou mais de um mês e não foi pensada originalmente para ter um caráter geral. Em tempos em que a questão social era tratada como questão de polícia, um dos estopins da generalização da greve foi a morte do operário espanhol José Ineguez Martinez, causada pelas forças policiais.

“Pare o mundo que eu quero descer”

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Renato Russo: “Vamos festejar a inveja, a intolerância e a incompreensão. Vamos festejar a violência e esquecer a nossa gente, que trabalhou honestamente a vida inteira e agora não tem mais direito a nada. Vamos celebrar a aberração de toda a nossa falta de bom senso. Nosso descaso por educação”.
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Marquês de Maricá: “A opinião que domina é sempre intolerante, ainda quando se recomenda por muito liberal”.

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Viva o ódio! (?). Abaixo a tolerância! (?)

Não, não é de hoje que o ódio e a intolerância estão presentes no mundo, na convivência (ou falta dela) entre adversários… ou melhor, inimigos.

Basta lembrar os anos 1930, quando o nazismo e o fascismo se tornaram poderosos na Europa, e por aqui os galinhas verdes, quer dizer, os integralistas, seguiam seus passos.

Parece que estamos voltando a aquele tempo, não?

Dá para lembrar uma frase que se tornou comum há décadas: “Pare o mundo que eu quero descer”, que virou mote de uma música de Raul Seixas.

Sobre o tema, algumas Frases Dissonantes
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Denis Diderot: “Há homens cujo ódio nos glorifica”.
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Dom Xiquote: “Odiar é mais nobre e digno que amar: prova é que ocultamos o mais possível os nossos amores, ao passo que damos a máxima publicidade aos nossos ódios.
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Albino Forjaz de Sampaio: “O ódio dá mais prazeres que o amor”.
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Arthur Schopenhauer: “A intolerância é intrínseca apenas ao monoteísmo: um deus único é, por natureza, um deus ciumento, que não tolera nenhum outro além dele mesmo”.
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Charles Bukowski: “Tenho uns poemas que eu sei que aumentarão o ódio.
É bom ter hostilidade, mantém a cabeça relaxada”.
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Bukowski, de novo: “Não, eu não odeio as pessoas. Só prefiro quando elas não estão por perto”.
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Charles Chaplin: “Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror”.
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Ditado popular: “Um poder odioso não pode ser duradouro”.
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Millôr Fernandes: “Você pode desconfiar de uma admiração, mas não de um ódio. O ódio é sempre sincero”.
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Clarice Lispector: “O tédio é de uma felicidade primária demais! E é por isso que me é intolerável o paraíso”.
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Honrados, dignos e virtuosos

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Cadê eles? Estão no governo? No Congresso? No Judiciário? Nas redações de jornais e revistas? Nas emissoras de rádio e TV? Nas igrejas?

Nesses lugares todos tem gente posando como se tivessem essas qualidades e exigindo-as dos outros.

Na política, uma mesma coisa pode ser considerada “qualidade” e elogiada como virtude, se seu detentor for do seu partido, ou excomungada como grande defeito se for seu adversário. Por exemplo: se o cara é do tipo exigente e centralizador, para seus seguidores é um bom político, de pulso firme; para seus adversários, é autoritário, ditador. Se o político ouve outras pessoas antes de tomar uma decisão, é um democrata, segundo seus seguidores, ou um frouxo vacilante, segundo os opositores.

Nas tais “mídias sociais” isso é cotidiano. Manipulam, vociferam defendendo honra, dignidade e virtudes que os próprios vociferadores não têm. E fechando os olhos para os desmandos de seus partidários…

Um bom exemplo desses “virtuosos” está numa historinha contada pelo Barão de Itararé:

O Dr. Lins estava danado da vida porque lhe haviam passado uma nota falsa de dois cruzeiros.

-  Não se pode mais ter confiança em ninguém! — dizia ele. - Foi o trocador do ônibus que me deu a nota. Que ladrão!

- Quer me mostrar a pelega? — pergunta um amigo.

- Já não a tenho mais. Passei-a adiante.

Lembro-me de um sujeito que periodicamente aparecia na minha terra e pedia comida, cada dia numa casa. Era o Barbino, com um conceito muito especial que até hoje não entendi. Ele só aceitava comida se tivesse carne. Se não tivesse, devolvia o prato, falando bravo: 

- “Cumê sem carne, Deus num põe virtude”. Quem puder, que me explique.

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Mouzar Benedito é jornalista barbeiro. Trabalhou em vários jornais alternativos (Versus, Pasquim, Em Tempo, Movimento, Jornal dos Bairros – MG, Brasil Mulher). É autor de muitos livros, dentre os quais, publicados pela Boitempo, Ousar Lutar(2000), em co-autoria com José Roberto Rezende, Pequena enciclopédia sanitária (1996) e Meneghetti – O gato dos telhados (2010, Coleção Pauliceia). Colabora com o Blog da Boitempo quinzenalmente, às terças. 

A renda cidadã: uma saída viável da crise mundial

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"Pelo fato de alguém ser humano, tem direito a uma renda cidadã que lhe garanta uma vida digna, embora frugal". 

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A crise econômico-financeira de 2007-2008 estremeceu os fundamentos da economia capitalista (este é seu modo de produção) e o neoliberalismo (este é sua expressão política). A tese básica era dar primazia ao mercado, à livre iniciativa, à acumulação privada, a lógica da competição em detrimento da lógica da cooperação e  a um Estado mínimo. O lema em Wall Street de Nova York era: greed is good, traduzindo, a cobiça é boa. Quem olha numa perspectiva minimanente ética já podia saber que um sistema montado sobre um vício (cobiça) e não sobre uma virtude (bem comum), jamais poderia dar certo. Um dia irria implodir.

A implosão começou com a falência de um dos maiores bancos norte-americanos, o Lehman Brothers, levando todo o sistema bancário e financeiro numa incomensurável crise. Em poucos dias pulverizaram-se trilhões de dólares. Parecia o fim deste tipo de mundo. Oxalá fosse.

Curiosamente, os que desprezavam o Estado, reduzindo-o ao mínimo, tiveram que recorrer a ele, de joelhos e mãos juntas. Os bancos centrais dos Estados tiveram que despejar trilhões de dólares para salvar as instituições financeiras falidas. A máquina de fazer dinheiro rodava em máxima velocidade, dia e noite.

Houve como consequência da crise, até hoje ainda não superada, também entre nós,  a quebra de milhares de empresas e até de países como a Grécia com altíssimo grau de desemprego. Destruiram-se fortunas mas mais que tudo se criou um mar de sofrimento humano, suicídios e até de fome no mundo inteiro. Dados recentes referem que nos USA uma sobre sete pessoas passa fome. Imaginemos o resto do mundo.

Acredite se quiser...

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Filhote de Coronel
Partido da Mulher Brasileira tem sete deputados, todos HOMENS.

Recém-criado, o 35º partido político do País, o Partido da Mulher Brasileira (PMB) já tem uma bancada de sete deputados na Câmara dos Deputados. Todos homens.

São eles: Domingos Netos e Valtenir Pereira (ex-PROS), Weliton Prado e Toninho Wandscheer (ex-PT), Victor Mendes (ex-PV), Ezequiel Teixeira (ex-Solidariedade) e Pastor Franklin (ex-PTdoB).

A maioria saiu brigado do partido e para não perder o mandato teve que mudar para uma legenda nova.

Este é o caso de Domingos Neto (foto), que será líder da sigla. Em entrevista ao Diário do Nordeste, ele deixou claro que não mudou de partido por ideologia ou afinidade com a causa da mulher.

“Todos sabem que, para não colocar em risco meu mandato, só se pode mudar para um partido novo. (…) No ambiente do Pros era impossível eu ficar, porque eu não iria aceitar de maneira nenhuma esse tipo de gestão à frente do partido e, assim, eu me filio ao Partido da Mulher”, disse ao Diário do Nordeste.

À revista Época, a presidente do partido, Suéd Haidar, reconheceu que não há nenhuma mulher interessada em ingressar na legenda até o momento. 

“Fechado, só macho”, pontuou.

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Este é, sem dúvida, um clássico caso de utilização política do gênero feminino em benefício da manutenção do poder masculino.

Uma vergonha. 

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Fonte: BrasilPost

Serão 600 milhões. Será que é pouco?

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Cerca de 600 milhões de pessoas poderão ficar subnutridas até 2080, diz ONU.

A relatora especial das Nações Unidas sobre o Direito à Alimentação declarou ontem, terça-feira que a "mudança climática impõe sérias e diferentes ameaças à segurança alimentar".

Pelos cálculos de Hilal Elver, essa situação pode fazer com que um adicional de 600 milhões de pessoas fiquem subnutridas até 2080. A especialista explica que a frequência e a intensidade do clima extremo, o aumento da temperatura e do nível do mar, enchentes e secas têm um grande impacto no direito à alimentação.

Gado e Pesca

Segundo Elver, esses fenômenos climáticos afetam de forma negativa as plantações, o gado, a pesca e o meio de subsistência de muitas pessoas. A relatora acredita que a produção de comida em larga escala não é a melhor resposta para a demanda alimentar mundial.

Para a especialista, é preciso substituir a agricultura industrial por modelos transformadores, como a "agro-ecologia que apoie produção local de comida, proteja os pequenos agricultores, respeite os direitos humanos e as tradições culturais".

Políticas Públicas

A relatora da ONU também defende a necessidade de se manter a sustentabilidade ambiental e facilitar o acesso a uma dieta saudável. Na avaliação dela, os que menos contribuíram para o aquecimento global são os que mais sofrem com os efeitos.

Hilal Elver diz que para responder aos desafios da mudança climática, é necessária ação urgente, com políticas que respeitem o direito à comida e outros direitos fundamentais.

COP 21

As recomendações da relatora são feitas em antecipação à Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, COP 21, que ocorre em Paris entre 30 de novembro e 11 de dezembro.

A meta da reunião é conseguir com que os países assinem um acordo universal para reduzir as emissões de gases que causam o efeito estufa. Para a relatora Hilal Elver, esse acordo precisa incluir um "compromisso claro com justiça climática e segurança alimentar para todos".

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Fonte: Leda Letra, Rádio ONU/EBC/Agência Brasil

O que a cultura da competitividade fará com nossas crianças?

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Frei Betto afirma que crianças começam a ser solidárias desde um ano de idade, expõe a falta de solidariedade na atual sociedade e aponta que boas ações são oriundas de quem se menos espera.

“A solidariedade é uma tendência inata no ser humano, porém se ela não for cultivada pelo exemplo familiar ou educação, ela não se desenvolve”.

Frei Betto relata casos de solidariedade em que as boas ações vêm de quem se menos espera. Na Itália, jovens colocaram um cartaz na beira da estrada que avisava que logo adiante um homem necessitava ser transportado a um hospital com urgência. Todos os motoristas eram parados adiante pela polícia rodoviária para responder porque passaram indiferentes ao cartaz. 

- Quem parou foi um verdureiro com uma velha caminhonete.

Em um teste realizado nos Estados Unidos, um homem tentava alcançar um objeto através de uma grade, mas não tinha sucesso. Porém um chimpanzé tinha fácil acesso e, espontaneamente, o animal era solidário ao homem, apanhava o objeto e entregava ao rapaz.

Em 1996, uma criança caiu em uma jaula de primatas em um zoológico. Um gorila apanhou o menino, e o afagou até que viessem buscar a criança”, conta.

O escritor também lembra de outro caso, em uma escola teológica norte-americana: “Seminaristas foram incumbidos de fazer uma apresentação da Parábola do Bom Samaritano. No caminho do auditório, um homem ficou estendido no chão, como se estivesse ferido. Apenas 40% dos seminaristas que passaram por ali pararam para atender o rapaz. 

- "Como contradição, os que mais se mostraram indiferentes foram os estudantes que se dirigiam ao palco que tinha como tema a solidariedade".

Frei Betto conclui o comentário alertando para a falta de solidariedade na sociedade atual. “Frente a tais exemplos, é de se perguntar o que a nossa cultura baseada na competitividade, não na solidariedade, faz com as nossas crianças e como forma nossos adultos. 

"Os pobres, doentes, idosos e necessitados que o digam".

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Frei Betto, ontem, 27/10, em sua coluna na Rádio Brasil Atual))), ao falar sobre solidariedade e egoísmo.

Até tu Finlândia?

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A Finlândia fez a maior greve geral das últimas duas décadas. 

Portanto, ao contrario do que muitos de bico grande teimam em afirmar, pode-se concluir que a crise Econômica Mundial é mesmo global. 

Para os "economistas" de plantão na imprensa tupiniquim, que gostam de comparar um Condado (Finlândia), com um Continente (Brasil), deve ser desesperador saber que até na Finlândia os trabalhadores também fazem greve geral. Deve ser doído perder referência... Já que patriotismo e nacionalismo perderam faz tempo.

Neste 19 de setembro, dezenas de milhares de finlandeses manifestaram-se no centro de Helsinque, paralisando a capital finlandesa, contra um pacote de medidas de austeridade anunciado pelo governo de centro-direita.

Portos, aeroportos, transportes urbanos, correios, fábricas de papel, comércio e serviços públicos foram dos setores mais afetados pela paralisação. O protesto foi convocado pelas três centrais sindicais do país – SAK, STTK e Akava –, que representam 80% da população ativa (2,2 milhões). 

Na semana passada, depois de fracassarem as negociações com patrões e sindicatos para um "contrato social" que reduzisse os custos de produção, o governo dirigido por Juha Sipila anunciou medidas para reduzir a despesa pública e o custo do trabalho.

E... Tome austeridade...

Entre estas medidas estão a redução dos dias de férias dos trabalhadores - dos atuais 38 para 30, com a qual o governo prevê poupar 640 milhões de euros. A redução do pagamento de horas extraordinárias e a redução do pagamento do primeiro dia de baixa por doença de 100% para 75% do salário.

Outra medida é a redução de 1,72% da prestação paga pelas empresas à Segurança Social por cada trabalhador e transformar dois feriados em dias livres não-remunerados.

As três centrais sindicais opõem-se unanimemente ao pacote de cortes, argumentando que eles afetam sobretudo os funcionários públicos e os trabalhadores com empregos precários. "O corte das horas extra é uma tesourada nos nossos rendimentos, que pode chegar a um quarto dos nossos salários”, disse a enfermeira Sirkku Alsthed, que completou: “Se todos temos de contribuir para sair desta situação, também os empregadores deviam contribuir com a sua parte.”

A recessão em que a Finlândia está mergulhada entra no quarto ano consecutivo. O seu PIB está 4,5% abaixo do valor registado em 2007. A dívida pública duplicou para 63% do PIB e o desemprego já atinge 11%.

O atual governo, formado em maio, é composto pelo Partido do Centro, de Sipila, pelos Verdadeiros Finlandeses, um partido eurocético de direita, e pelo Partido da Aliança Nacional (NCP, conservador). O governo finlandês foi um dos mais duros em relação à Grécia na maratona de reuniões do Eurogrupo, defendendo a austeridade extrema para o país e opondo-se a um novo resgate, e manifestando-se a favor da expulsão da Grécia do Euro.

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Agora que a "mídia baixa estima" não tem mais como fazer comparações desconexas entre o Brasil e a Finlândia  sobre "qualidade de vida e felicidade", vamos ver o que irão inventar para exibir no JN, que se afunda cada vez mais mais a cada dia que passa,

A conferir...

Tá na hora de tirar o que FHC concedeu aos ricos

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“Pior do que pagar imposto é olhar para o andar de cima, para aquele que é mais rico que a gente, e ver que ele paga menos imposto”.

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Taxação dos lucros dos acionistas em 15% cobriria rombo no orçamento.

Em audiência no Senado, economistas do IPEA afirmam que medida renderia aos cofres públicos cerca de R$ 43 bilhões por ano.

Um estudo apresentado por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) à Subcomissão Permanente de Avaliação do Sistema Tributário Nacional do Senado, na noite desta segunda (14), comprova que o governo poderia arrecadar cerca de R$ 43 bilhões ao ano, o suficiente para cobrir o rombo orçamentário previsto para 2016, se taxasse em 15%, via imposto de renda, os lucros e dividendos recebidos por acionistas de empresas. 

Hoje, de acordo com legislação aprovada em 1995, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os lucros e dividendos recebidos por acionistas no Brasil estão totalmente isentos do imposto de renda. De acordo com o presidente da subcomissão, senador Lindemberg Farias (PR-RJ), no mundo inteiro, só Brasil e Estônia abrem mão da taxação integral deste tipo de renda.  

Autor do Projeto de Lei do Senado (PLS) 588/2015, que prevê a cobrança de Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) com alíquota de 15% sobre a distribuição de lucros e dividendos a pessoas físicas e jurídicas, o senador afirma que a forma com que o imposto de renda é cobrado no Brasil penaliza os trabalhadores. “Hoje, o que acontece é que um servidor público que ganha R$ 5 mil paga imposto de renda de 27,5%. Um grande empresário que recebe R$ 300 mil a título de distribuição de lucros e dividendos não paga nada”, sustenta.  

Sonegação e repatriação

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Proposta de repatriação do governo pode gerar arrecadação de até R$ 150 bi sem aumento de tributo.

O governo federal enviou à Câmara dos Deputados na quinta-feira (10) projeto de lei (PL 2960/15) que permite o repatriamento de recursos que foram remetidos ao exterior sem o devido pagamento das obrigações fiscais. Com a medida, o Executivo estima arrecadar aos cofres da União entre R$ 100 bilhões e R$ 150 bilhões, já que os dados revelam existir fora do País ativos não declarados de brasileiros na ordem de US$ 400 bilhões.

Segundo o governo o regime de repatriação já foi aplicado de forma exitosa em outros países: na Argentina, cerca de US$ 4,7 bilhões foram repatriados; na Itália, a recuperação chegou a cerca de 100 bilhões de euros; e, na Turquia, foram 47,3 bilhões de euros. “Espera-se que a repatriação de ativos financeiros injetará uma grande quantidade de recursos no País, o que contribuirá para o aquecimento da economia brasileira e permitirá o emprego de recursos consideráveis em investimentos nacionais, sem que haja qualquer aumento de tributação”, argumentou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na justificativa da proposta.

A regra valerá desde que a origem do patrimônio – bens ou dinheiro – seja lícita e seus proprietários – pessoas físicas ou jurídicas – efetuem o devido pagamento de tributos e multas ao fisco brasileiro. O projeto tramita em regime de urgência constitucional, e, na mesma quinta-feira, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determinou a criação de comissão especial para dar parecer à matéria. Em suma, o PL cria o Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (RERCT), cuja adesão poderá ser feita até 180 dias a partir da regulamentação da norma. 

Qual rumo?

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Há um momento que parece que a gente vai parar para descansar e colocar os pensamentos no lugar. 

Mas, no instante seguinte, novamente aquela movimentação alucinada sem direção. e assim todos vão para um lado e para o outro; para cima e para baixo. 

As opiniões, as noções, as nações... agora  fragmentadas. 

Referencias não há mais.

O futuro é uma palavra, o passado deixa de existir. 

Muitos atravessam pelo calor do deserto, pelos mares e até pelo frio glacial do ártico.

Não tem sentido, nem direção que se oriente, estilhaços do ocidente.

Recentemente o mundo conheceu Aeham Ahmad (foto), que apesar da sua situação delicada, palestino refugiado na Síria, carrega, junto com seus amigos, um piano sobre um carrinho...


Levando a todos um pouco de música, no meio desse cenário de guerra

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Por Alfeu,
08/09/2015
No Luis Nassif OnLaine








A traficância e os miamês brasileiros

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Há 250 anos, Marx escreveu que os proletários não têm pátria, como forma generosa de expressar que, independentemente do país em que viviam, os trabalhadores eram capazes de uma solidariedade humana que superava fronteiras.

Hoje, essa afirmação serve, talvez, para definir as elites que não têm qualquer identidade com seu povo e que são capazes, até,  de dar pequenos “golpes” para que seus filhos escapem à vergonha de serem “inferiores” como pensam eles que são os brasileiros.

Mães que, grávidas, vão dar à luz em Miami, apoiada em máfias médicas dirigidas por brasileiros emigrados, para que seus filhos tenham, de nascença, a cidadania norte-americana.

Que virem “Lobões” de berço, afinal.

A reportagem publicada hoje pela BBC é estarrecedora.

Não é sobre crianças que, por acaso, acabem nascendo no exterior, o que seria normal.

É sobre coisas como uma agência de traficância de cidadania chamada “Ser mamãe em Miami”.

De gente que vende e de gente que compra o direito de transformar uma criança em “miamês”, um apátrida, um cidadão flutuante que vai decidir ser é isto ou aquilo conforme lhe paguem ou ofereçam oportunidades.


"Para que serve a Veja?"

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Veja
Em resposta a uma matéria da Veja, intitulada “Para que serve o Pan?” e que desvalorizava os Jogos Pan-Americanos, a TV Record publicou um artigo em seu site que pergunta: “Para que serve a Veja?”. O artigo, assinado por Celso Fonseca, conta a história de atletas como as irmãs Luana Vicente e Lohaynny Vicente, nascidas no morro da Chacrinha, no bairro carioca de Jacarepaguá, e que conquistaram a medalha de prata no Badminton no Pan de Toronto, como exemplo da importância dos jogos. “Veja ignora assim os esforços de todos os 590 atletas brasileiros enviados ao Pan, 314 homens e 276 mulheres que compõem nossa melhor geração olímpica”.

Para que serve a Veja? Ou por que revista quer sepultar sonhos e incríveis histórias de superação de atletas

Não seria melhor perguntar, então: Para que serve a Veja?".

As irmãs Luana Vicente e Lohaynny Vicente, de 21 e 19 anos, tiveram uma infância pobre nas vielas da comunidade do morro da Chacrinha, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Ainda bem crianças viram o pai, chefe do tráfico do morro, ser morto num confronto com a polícia. O que vem a seguir é daquelas improváveis histórias brasileiras, que parecem escritas como fábulas de superação.

As duas são hoje fenômenos num esporte tão improvável quanto a trajetória de ambas: o badminton. Luana e Lohaynny asseguram um feito inédito ao esporte brasileiro com a medalha de prata no Pan de Toronto a ponto de serem chamadas de irmãs “Williams” do Brasil, comparação às grandes tenistas americanas. Como se sabe, o badminton utiliza raquetes e uma peteca.

Por projetar atletas como as irmãs Luana e Lohaynny é que o Pan é tão importante. Afinal é hora de adquirir mais experiência e confiança para o que vem pela frente: as Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016, a primeira realizada no Brasil. Mas não é assim que pensa a revista semanal Veja.

Coluna Social

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O Cinismo casou com Dona Hipocrisia...

E... Teve uma grande festança no apartamento da Demagogia...




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