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10 perguntas e respostas sobre a PEC 241

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1. A PEC serve para estabilizar a dívida pública?

Não. A crise fiscal brasileira é sobretudo uma crise de arrecadação. As despesas primárias, que estão sujeitas ao teto, cresceram menos no governo Dilma do que nos dois governos Lula e no segundo mandato de FHC. O problema é que as receitas também cresceram muito menos — 2,2% no primeiro mandato de Dilma, 6,5% no segundo mandato de FHC, já descontada a inflação. No ano passado, as despesas caíram mais de 2% em termos reais, mas a arrecadação caiu 6%. Esse ano, a previsão é que as despesas subam 2% e a arrecadação caia mais 4,8%. (...)

8. A regra protege os mais pobres?

Não mesmo! Não só comprime despesas essenciais e diminui a provisão de serviços públicos, como inclui sanções em caso de descumprimento que seriam pagas por todos os assalariados. Se o governo gastar mais que o teto, fica impedido de elevar suas despesas obrigatórias além da inflação. Como boa parte das despesas obrigatórias é indexada ao salário mínimo, a regra atropelaria a lei de reajuste do salário mínimo impedindo sua valorização real — mesmo se a economia estiver crescendo.
O sistema político tende a privilegiar os que mais têm poder. Reajusta salários de magistrados no meio da recessão, mas corta programas sociais e investimentos. Se nem quando a economia crescer, há algum alívio nessa disputa (pois o bolo continua igual), é difícil imaginar que os mais vulneráveis fiquem com a fatia maior.

9. A PEC retira o orçamento da mão de políticos corruptos?

Não. Apesar de limitar o tamanho, são eles que vão definir as prioridades no orçamento. O Congresso pode continuar realizando emendas parlamentares clientelistas. No entanto, o Ministério da Fazenda e do Planejamento perdem a capacidade de determinar quando é possível ampliar investimentos e gastos como forma de combate à crise, por exemplo. Imagina se a PEC 241 valesse durante a crise de 2008 e 2009?

Quer saber sobre todas? Entre aqui.

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Laura Carvalho (foto), é professora do Departamento de Economia da FEA-USP com doutorado na New School for Social Research (NYC). Escreve na Folha de S.Paulo às quintas-feiras.

Se colar, Colou!

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E nessa onda, com certeza, o futuro do seu filho (a) se ferrou.

Universidades federais gratuitas podem estar com os dias contados.

Jornal O Globo faz malabarismo para provar uma tese pronta e falaciosa. A intenção é, na verdade, avaliar a repercussão de um projeto de privatização do ensino superior. Se colar, o governo toca ficha.

Logo que assumiu como ministro interino, Mendonça Filho sinalizou para a privatização da educação no Brasil. 

Agora, editorial do jornal O Globo defende que as universidades públicas passem a ser pagas. São as coincidências desse governo.

Usa como argumento a elitização das universidades e traz como remédio mais elitização. Lembrando que o jornal sempre foi contra medidas que de fato democratizam o acesso ao Ensino Superior, como ProUni, Fies, política de cotas, ampliação de vagas, criação de novas universidades, royalties do pré-sal para a educação etc. Mas quer que as universidades públicas agora sejam pagas.

Para justificar mudanças, O Globo usa como exemplo de elitização a universidade mais desigual em termos de acesso, o que aconteceu justamente durante a gestão de um reitor indicado pelo então governador José Serra, hoje ministro do governo interino.

Cita países desenvolvidos como modelo de ensino superior pago, mas não diz quais. Nos Estados Unidos, os empréstimos e as dívidas contraídas pelos mais pobres (aqueles que conseguem entrar em uma universidade) são dívidas para uma vida inteira! 

Já o modelo alemão vai no sentido oposto, com ampliação do ensino público gratuito.

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Publicado no Alerta Social

Deu Brexit: Reino Unido vai sair da União Europeia. E agora, James?

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Digamos que o "…e agora, James?" seja uma paródia do famoso poema de Drummond, "E agora, José?"

Quem deve também estar feliz neste momento é a rainha Elizabeth II. Mas por um motivo diferente daquela dos demais felizes. Afinal, ela não governa, apenas reina.

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Depois da até certo ponto surpreendente vitória do Brexit, A Saída, no plebiscito de 23 de junho, esta é a pergunta que não quer calar. Mas respondê-la não é nada fácil.

Em primeiro lugar, porque de fato ninguém sabe o que vai acontecer. Em segundo, porque na semana que antecedeu o plebiscito um certo otimismo, que se revelou fantasioso, tomou conta de todas as frentes do "Ficar", das bolsas e mercados mundiais aos líderes do trabalhismo britânico. Este otimismo foi insuflado por pesquisas de intenção de voto que se revelaram também fantasiosas. Comecemos por aí.

As pesquisas e os efeitos colaterais
Durante semanas, a maioria das pesquisas dava uma vitória apertada para o "Sair". De repente, o quadro virou. O estopim foi o assassinato da deputada trabalhista Jo Cox por um extremista de direita. As pesquisas passaram a dar uma vitória apertada para o "Ficar". Alimentava esta visão também uma campanha mais agressiva do "Ficar" sobre as ameaças do "Sair", pondo em risco empregos, devido à retração econômica que a saída inevitavelmente traria.

Por quê? Porque a saída vai mexer na estrutura das exportações e importações do Reino Unido para o continente europeu. O Reino Unido perde a posição privilegiada de membro da União Europeia e terá de se submeter às regras, que podem ser incômodas, da Organização Mundial do Comércio.

O medo
O medo foi o fator preponderante em ambas as campanhas. Do lado do "Ficar", o medo da eventual tempestade financeira e econômica que o "Sair" traria. Deste lado, mobilizou-se o medo da invasão das "hordas bárbaras": refugiados da Síria, da África e do Oriente Médio, além de imigrantes do antigo Leste europeu, ameaçando empregos e o establishment da classe média, sobretudo britânica.

50 anos depois, todos querem ir à Cuba

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"Amo esta isla, soy del caribe
Jamás podría pisar tierra firme,
Porque me inhibe!.

Diz a bela canção do cubano Pablo Milanés.

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Cuba terá primeira fábrica norte-americana depois de mais de 50 anos.

A instalação da fábrica, avaliada entre US$ 5 milhões e US$ 10 milhões, será o maior investimento norte-americano em Cuba desde a Revolução Cubana, em 1959. A fábrica será construída em uma zona econômica especial na ilha, estipulada por Havana para atrair investimentos estrangeiros. “Tudo o que eu puder fazer para reaproximar os dois países e os dois povos é extremamente satisfatório”, afirmou Berenthal, engenheiro que nasceu em Cuba e se mudou para os EUA aos 16 anos. Os dois empresários afirmaram que projetam vender centenas de tratores para agricultores cubanos anualmente.

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O governo dos Estados Unidos aprovou nesta segunda-feira (15) a construção de uma fábrica norte-americana em Cuba, a primeira em mais de meio século. A medida marca mais uma etapa da reaproximação diplomática e econômica entre os dois países, iniciada em dezembro de 2014.

A princípio a fábrica contará apenas com 30 funcionários, mas a expectativa é que em cinco anos o quadro aumente para 300 vagas. A princípio a fábrica contará apenas com 30 funcionários, mas a expectativa é que em cinco anos o quadro aumente para 300 vagas.

Fórum Social Temático começa hoje em Porto Alegre e comemora 15 anos

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Começa hoje (19) em Porto Alegre a edição brasileira que celebra os 15 anos do Fórum Social Mundial (FSM). Com o tema Paz, Democracia, Direito dos Povos e do Planeta, o encontro segue até sábado (23) e reúne participantes de organizações sociais e movimentos populares para debater a conjuntura mundial, com a perspectiva de construir um novo modelo de desenvolvimento.

O fórum temático no Brasil é preparatório à edição mundial do evento que ocorrerá em Montreal, no Canadá, entre os dias 9 e 14 de agosto, o primeiro a ser realizado no Hemisfério Norte.

Desde 2001, o FSM reúne militantes de diferentes países no mesmo período em que ocorre, em Davos, na Suíça, o Fórum Econômico Mundial. 

Para Oded Grajew, coordenador-geral da organização não governamental Rede Nossa São Paulo e idealizador do fórum.democracia será o tema central deste Fórum Social Temático em Porto Alegre. “Existe hoje uma grande perplexidade em relação aos atuais modelos políticos, não só no Brasil, mas no mundo. Há uma desconfiança de que os políticos e os governantes atuam mais em benefício de uma elite econômica do que em relação à maioria da população. Há desconfiança em relação à eficiência de gestão dos políticos, às vezes são bons políticos, mas não bons gestores”, disse à Agência Brasil. Ele destacou que há a expectativa de que este espaço sirva para discutir propostas e conhecer exemplos que “possam inspirar outros”. Após 15 anos do surgimento da proposta do FSM, Grajew avalia que muitos problemas persistem. Ele cita como o mais simbólico a questão da desigualdade.

Chico Buarque e um novo Brasil

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Coincidência?
"A Bossa Nova não seria mais possível

Os brasileiros tem a fortuna de assistir, na mesma semana, a dois filmes espetaculares: o de Guilherme Fontes, sobre “Chatô”, e “Chico, artista brasileiro”, documentário de Miguel Faria Jr.

Chatô resulta mais divertido e menos safado que Roberto Marinho, a quem precedeu na luta para derrubar presidentes trabalhistas.

O Chico é impecável, irretocável, incomparável.

E Chico, esse artista brasileiro, de Paratodos !

"O meu pai era paulista
Meu avô, pernambucano
O meu bisavô, mineiro
Meu tataravô, baiano
Meu maestro soberano
Foi Antonio Brasileiro".

Chico tem a elegância de Pixinguinha.

E, assim, nessa chave, dá um murro no estomago desses impeacheiros mediocres, que se escondem no “constitucionalismo” e na fossa do PiG.

A certa altura, Chico fala da Bossa-Nova.

E diz que a Bossa Nova só foi possível porque o Brasil era atrasado.

Só assim, atrasado, foi possível uma musica de elite, de Ipanema se impor como um cânone para o Brasil inteiro.

Um Brasil, diz ele, que não ia ao aeroporto …

Agora, não.

Quem é contra o Bolsa Família ou é mal-intencionado, ou está mal-informado

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O sociólogo Alberto Carlos Almeida fez uma comparação chocante entre Brasil e Inglaterra, em artigo para o jornal Valor Econômico. Os ingleses ganham salários muito mais altos que os brasileiros. E mesmo assim recebem muitos tipos de auxílio diferentes, que aqui não existem. Alguns:

- bolsa funeral (R$ 2100 para ajudar no enterro de seu familiar, incluindo pagar flores, caixão, uma viagem de algum parente para o velório etc.)
- bolsa aquecimento no inverno (média de R$ 2400 por mês para ajudar você a se aquecer no inverno)
- bolsa necessidades especiais (para deficientes ou idosos, até R$ 1500 por mês)
- bolsa cuidador de quem tem necessidades especiais (R$ 720 por mês)
- bolsa aquecimento por painéis solares (até R$ 3600 por mês)
- seguro desemprego (R$ 720 por mês)

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Sempre que a oportunidade aparece, ressuscitam a campanha contra o Bolsa Família. O objetivo não é acabar com o benefício. É tão impossível quanto acabar com o salário mínimo, o Natal, o nascer do sol. As metas são outras: manter o Bolsa Família com o menor valor possível, enxovalhar a reputação de quem o recebe, influenciar a opinião pública para que se torne politicamente difícil a criação de outros benefícios semelhantes, e bater no governo. A quem interessa? Aos que têm outros destinos para o dinheiro dos nossos impostos.

Agora é o deputado Ricardo Barros, do PP do Paraná. Ele é o relator do orçamento federal de 2016. Vem sendo reconhecido na rua e até aplaudido, desde que propôs um corte de 35% no Bolsa-Família. O argumento dele é que 75% dos beneficiados declaram estar no mercado de trabalho. Claro, quem vai viver de Bolsa Família? O valor médio do benefício é R$ 167,00...

O orçamento previsto para o Bolsa Família, em 2016, é de R$ 28 bilhões. Barros propõe baixar para R$ 18 bilhões.  São 14 milhões de famílias beneficiadas. Metade dos beneficiados são crianças e adolescentes. Barros faz marketing político rasteiro. 

Mas ao propor o corte, dá margem para as questões habituais se arrastarem para fora da tumba: o Bolsa Família é bom? É justo? Não é um estímulo oficial à vagabundagem e à procriação destrambelhada? Não seria melhor deixar de lado essa política assistencialista, e focar na geração de empregos, verdadeira porta de saída dessa esmola? Não tenha dúvida: na próxima oportunidade que pintar, os mesmos de sempre voltarão a atiçar com desinformação os mesmos preconceitos. É bom estar preparado para retrucar.

Serão 600 milhões. Será que é pouco?

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Cerca de 600 milhões de pessoas poderão ficar subnutridas até 2080, diz ONU.

A relatora especial das Nações Unidas sobre o Direito à Alimentação declarou ontem, terça-feira que a "mudança climática impõe sérias e diferentes ameaças à segurança alimentar".

Pelos cálculos de Hilal Elver, essa situação pode fazer com que um adicional de 600 milhões de pessoas fiquem subnutridas até 2080. A especialista explica que a frequência e a intensidade do clima extremo, o aumento da temperatura e do nível do mar, enchentes e secas têm um grande impacto no direito à alimentação.

Gado e Pesca

Segundo Elver, esses fenômenos climáticos afetam de forma negativa as plantações, o gado, a pesca e o meio de subsistência de muitas pessoas. A relatora acredita que a produção de comida em larga escala não é a melhor resposta para a demanda alimentar mundial.

Para a especialista, é preciso substituir a agricultura industrial por modelos transformadores, como a "agro-ecologia que apoie produção local de comida, proteja os pequenos agricultores, respeite os direitos humanos e as tradições culturais".

Políticas Públicas

A relatora da ONU também defende a necessidade de se manter a sustentabilidade ambiental e facilitar o acesso a uma dieta saudável. Na avaliação dela, os que menos contribuíram para o aquecimento global são os que mais sofrem com os efeitos.

Hilal Elver diz que para responder aos desafios da mudança climática, é necessária ação urgente, com políticas que respeitem o direito à comida e outros direitos fundamentais.

COP 21

As recomendações da relatora são feitas em antecipação à Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, COP 21, que ocorre em Paris entre 30 de novembro e 11 de dezembro.

A meta da reunião é conseguir com que os países assinem um acordo universal para reduzir as emissões de gases que causam o efeito estufa. Para a relatora Hilal Elver, esse acordo precisa incluir um "compromisso claro com justiça climática e segurança alimentar para todos".

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Fonte: Leda Letra, Rádio ONU/EBC/Agência Brasil
Se não há segurança para todos, não haverá segurança para ninguém.

O genocídio de jovens negros é o maior escândalo do Brasil de hoje. Quem concorda com estes assassinatos acaba sendo autor intelectual desse genocídio.

O primeiro valor para todas as pessoas é o direito à vida. Se esse direito não está assegurado, de nada vale o resto.

No Brasil de hoje vivemos as maiores transformações sociais da nossa história, em que as condições básicas de vida para toda a população estão asseguradas. No entanto, as condições de segurança para toda a sociedade - especialmente o direito à vida - hoje são negadas a um numero cada vez maior de pessoas, particularmente jovens e de origem negra.

O genocídio de jovens negros é o maior escândalo do Brasil de hoje. As famílias desses jovens melhorou inegavelmente de vida na última década, mas se elevou em quase 200% o genocídio de jovens negros, nesses mesmos anos.

Como correlato desse genocídio, o Brasil possui a polícia mais violenta do mundo. Esses fenômenos são possíveis, porque foi fabricada na opinião publica a criminalização das crianças e jovens negros. De crianças e jovens das famílias pobres de nossa sociedade, que deveriam merecer nossa atenção, nosso cuidado, nosso apoio, passaram a ser sinais de risco, de perigo para a segurança dos outros.

Enquanto essas crianças e jovens são vítimas de mais de 1/3 dos crimes cometidos no Brasil – na sua grande maioria pela polícia -, eles são responsáveis por menos de 2% dos crimes cometidos. No entanto se fabricou diabolicamente na cabeça das pessoas a imagem de que essas crianças e jovens são responsáveis pelo aumento dos problemas de segurança na nossa sociedade e não vítimas da insegurança, o que se presta à cruel discriminação contra eles.

Construíram-se assim os clichês que permitem a chacina dos jovens negros, com autorização e delegação da opinião pública à polícia para o seu extermínio. Um mecanismo hediondo que faz com que tenhamos a polícia que mais mata no mundo.

Até tu Finlândia?

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A Finlândia fez a maior greve geral das últimas duas décadas. 

Portanto, ao contrario do que muitos de bico grande teimam em afirmar, pode-se concluir que a crise Econômica Mundial é mesmo global. 

Para os "economistas" de plantão na imprensa tupiniquim, que gostam de comparar um Condado (Finlândia), com um Continente (Brasil), deve ser desesperador saber que até na Finlândia os trabalhadores também fazem greve geral. Deve ser doído perder referência... Já que patriotismo e nacionalismo perderam faz tempo.

Neste 19 de setembro, dezenas de milhares de finlandeses manifestaram-se no centro de Helsinque, paralisando a capital finlandesa, contra um pacote de medidas de austeridade anunciado pelo governo de centro-direita.

Portos, aeroportos, transportes urbanos, correios, fábricas de papel, comércio e serviços públicos foram dos setores mais afetados pela paralisação. O protesto foi convocado pelas três centrais sindicais do país – SAK, STTK e Akava –, que representam 80% da população ativa (2,2 milhões). 

Na semana passada, depois de fracassarem as negociações com patrões e sindicatos para um "contrato social" que reduzisse os custos de produção, o governo dirigido por Juha Sipila anunciou medidas para reduzir a despesa pública e o custo do trabalho.

E... Tome austeridade...

Entre estas medidas estão a redução dos dias de férias dos trabalhadores - dos atuais 38 para 30, com a qual o governo prevê poupar 640 milhões de euros. A redução do pagamento de horas extraordinárias e a redução do pagamento do primeiro dia de baixa por doença de 100% para 75% do salário.

Outra medida é a redução de 1,72% da prestação paga pelas empresas à Segurança Social por cada trabalhador e transformar dois feriados em dias livres não-remunerados.

As três centrais sindicais opõem-se unanimemente ao pacote de cortes, argumentando que eles afetam sobretudo os funcionários públicos e os trabalhadores com empregos precários. "O corte das horas extra é uma tesourada nos nossos rendimentos, que pode chegar a um quarto dos nossos salários”, disse a enfermeira Sirkku Alsthed, que completou: “Se todos temos de contribuir para sair desta situação, também os empregadores deviam contribuir com a sua parte.”

A recessão em que a Finlândia está mergulhada entra no quarto ano consecutivo. O seu PIB está 4,5% abaixo do valor registado em 2007. A dívida pública duplicou para 63% do PIB e o desemprego já atinge 11%.

O atual governo, formado em maio, é composto pelo Partido do Centro, de Sipila, pelos Verdadeiros Finlandeses, um partido eurocético de direita, e pelo Partido da Aliança Nacional (NCP, conservador). O governo finlandês foi um dos mais duros em relação à Grécia na maratona de reuniões do Eurogrupo, defendendo a austeridade extrema para o país e opondo-se a um novo resgate, e manifestando-se a favor da expulsão da Grécia do Euro.

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Agora que a "mídia baixa estima" não tem mais como fazer comparações desconexas entre o Brasil e a Finlândia  sobre "qualidade de vida e felicidade", vamos ver o que irão inventar para exibir no JN, que se afunda cada vez mais mais a cada dia que passa,

A conferir...

Tá na hora de tirar o que FHC concedeu aos ricos

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“Pior do que pagar imposto é olhar para o andar de cima, para aquele que é mais rico que a gente, e ver que ele paga menos imposto”.

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Taxação dos lucros dos acionistas em 15% cobriria rombo no orçamento.

Em audiência no Senado, economistas do IPEA afirmam que medida renderia aos cofres públicos cerca de R$ 43 bilhões por ano.

Um estudo apresentado por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) à Subcomissão Permanente de Avaliação do Sistema Tributário Nacional do Senado, na noite desta segunda (14), comprova que o governo poderia arrecadar cerca de R$ 43 bilhões ao ano, o suficiente para cobrir o rombo orçamentário previsto para 2016, se taxasse em 15%, via imposto de renda, os lucros e dividendos recebidos por acionistas de empresas. 

Hoje, de acordo com legislação aprovada em 1995, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os lucros e dividendos recebidos por acionistas no Brasil estão totalmente isentos do imposto de renda. De acordo com o presidente da subcomissão, senador Lindemberg Farias (PR-RJ), no mundo inteiro, só Brasil e Estônia abrem mão da taxação integral deste tipo de renda.  

Autor do Projeto de Lei do Senado (PLS) 588/2015, que prevê a cobrança de Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) com alíquota de 15% sobre a distribuição de lucros e dividendos a pessoas físicas e jurídicas, o senador afirma que a forma com que o imposto de renda é cobrado no Brasil penaliza os trabalhadores. “Hoje, o que acontece é que um servidor público que ganha R$ 5 mil paga imposto de renda de 27,5%. Um grande empresário que recebe R$ 300 mil a título de distribuição de lucros e dividendos não paga nada”, sustenta.  

Sonegação e repatriação

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Proposta de repatriação do governo pode gerar arrecadação de até R$ 150 bi sem aumento de tributo.

O governo federal enviou à Câmara dos Deputados na quinta-feira (10) projeto de lei (PL 2960/15) que permite o repatriamento de recursos que foram remetidos ao exterior sem o devido pagamento das obrigações fiscais. Com a medida, o Executivo estima arrecadar aos cofres da União entre R$ 100 bilhões e R$ 150 bilhões, já que os dados revelam existir fora do País ativos não declarados de brasileiros na ordem de US$ 400 bilhões.

Segundo o governo o regime de repatriação já foi aplicado de forma exitosa em outros países: na Argentina, cerca de US$ 4,7 bilhões foram repatriados; na Itália, a recuperação chegou a cerca de 100 bilhões de euros; e, na Turquia, foram 47,3 bilhões de euros. “Espera-se que a repatriação de ativos financeiros injetará uma grande quantidade de recursos no País, o que contribuirá para o aquecimento da economia brasileira e permitirá o emprego de recursos consideráveis em investimentos nacionais, sem que haja qualquer aumento de tributação”, argumentou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na justificativa da proposta.

A regra valerá desde que a origem do patrimônio – bens ou dinheiro – seja lícita e seus proprietários – pessoas físicas ou jurídicas – efetuem o devido pagamento de tributos e multas ao fisco brasileiro. O projeto tramita em regime de urgência constitucional, e, na mesma quinta-feira, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determinou a criação de comissão especial para dar parecer à matéria. Em suma, o PL cria o Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (RERCT), cuja adesão poderá ser feita até 180 dias a partir da regulamentação da norma. 

Cuide do seu patrimônio

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E guarde os recibos.

Partilha do patrimônio de casal em união estável não é mais automática.

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu que a partilha do patrimônio de casal que vive em união estável não é mais automática. 

Agora, cada uma das partes tem que provar que contribuiu "com dinheiro ou esforço" para a aquisição dos bens.


O Tribunal também reconhece que a obrigação de pagar pensão alimentícia a ex-cônjuge é medida excepcional. Em um julgamento recente, de um casal que viveu em união estável por 16 anos, o STJ decidiu converter a pensão definitiva para a mulher, de 55 anos, em transitória. Ela receberá quatro salários por apenas dois anos. Período em que o STJ considera suficiente para que ela possa se inserir no mercado de trabalho. 

Em decisões recentes o  STJ vem considerado que as mulheres, hoje, disputam o mercado de trabalho e têm autonomia financeira. 

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É óbvio que a realidade não é assim tão linear e existem casos de dependência econômica e financeira aguda, por parte de muitas mulheres, especialmente nas camadas mais pobres da população.

Mas, também é óbvio, que muitas mulheres já se casam pensando no patrimônio que herdará ao se separar.

Outras até se casam apenas contando com isso.

Homens também.

Mujica e a mudança do padrão de consumo

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UFRJ, Rio
Pepe Mujica socou-me o estômago

Acabei de comprar meu primeiro iPhone. Usado, modelo antigo, mas iPhone. 

O ex-presidente uruguaio, reunido com milhares de estudantes no Rio, disse a mim, e a todos que o ouviram, para não confundirmos consumo com felicidade. Ele lembrou que, ao imitar os consumidores dos países centrais, estou contribuindo para a desigualdade do meu próprio país

Sempre cultivei certa birra para comprar produtos da Microsoft ou da Apple. Mas, isso não me impediu de ter um notebook HP com Windows, embora saiba da existência do Linux e do Ubuntu. E agora um iPhone. Além de ter um Nike nos pés. E, olhando melhor ao meu redor, podia listar muitos outros exemplos. Fiquei com muita vergonha. Com mais vergonha ainda por me considerar de esquerda. Acho que vou ter de parar de brigar quando for chamado de esquerda caviar.

Gosto muito de, socialmente claro, tomar uma cachaça ou um whisky. A diferença econômica entre os dois é imensa. A cana é produzida no nosso solo, destilada aqui, engarrafada aqui, tudo aqui, fazendo com que todo o fluxo de dinheiro se distribua dentro do Brasil. Quanto ao whisky, podemos imaginar para onde vai nosso dinheiro. Além disso, reclamamos que a grana da Ambev financia o que há de pior na política e bebemos suas cervejas, certo?

Conheço Paris, mas não conheço a Chapada Diamantina. Estou achando meu carro meio velho e pensando em trocá-lo. Não vou dizer a idade dele para você não rir de mim. Também não vou falar sobre os aparelhos quebrados que tenho em casa e que estão encostados porque achei melhor comprar outro.

Conheça oito formas de dar dinheiro para os filhos

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Semanada ou mesada? 

“A mesada sempre é uma doação, nunca uma remuneração".

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O autor do livro “Mesada não é só dinheiro – Conheça os 8 tipos e construa um novo futuro”, professor Reinaldo Domingos, que será lançado no dia 27 de agosto, foi o convidado do programa Valor do Em Conta, nesta terça-feira, dia 18.

Ele garante que ao dar a mesada para a criança, os pais na verdade têm a chance de ensinar questões que vão além do dinheiro, como a sustentabilidade, consumo consciente e meio ambiente.

A “semanada” pode ser dada para a criança, independente do valor, a partir dos sete anos de idade, depois de uma conversa, aí dependendo da idade, quando pode ser mensal, sobre as necessidades que elas passam a gerir de uma forma independente. 

No caso da mesada, aconselha o educador financeiro Reinaldo Domingos, não pode haver interferência dos pais na forma como ela é escolhida para ser gasta, economizada ou investida. “A mesada sempre é uma doação, nunca uma remuneração”, afirma.

Entre as oito formas de mesada, citadas no livro e explicadas na entrevista que pode ser ouvida no player, estão a voluntária, a financeira, a econômica, a ecológica (reciclagem), a empreendedora, a de troca e a social.

Ouça a entrevista aqui.

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Fonte: EBC


As Margaridas

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5ª Marcha das Margaridas. 

“São Mulheres que não se calaram mesmo diante das pressões e desafios enfrentados por serem mulheres”.

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Foi com grande emoção que teve início oficialmente na noite desta terça-feira (11) no Estádio Nacional Mané Garrinha em Brasília-DF, a 5ª Marcha das Margaridas. 

Uma abertura que seguiu ao ritmo dos vários gritos de mulheres do campo, da floresta e das águas, que  mostraram que os ideais de  Margarida Alves continuam vivos mesmo depois dos 33 anos de seu brutal assassinato. “Seguiremos na construção de luta das mulheres... A Marcha é um referencial de mudança dos rumos, de conquista  de politicas públicas para nosso país”, ressaltou a coordenadora geral da Marcha e secretária de Mulheres da CONTAG, Alessandra Lunas.

E seguiu pontuando. “De peito aberto independente do governo que aí estiver sempre diremos as políticas que esperamos. São muitas as conquistas. Se a gente listar, temos muito a comemorar, como exemplo cito o programa de documentação para trabalhadora rural”, destacou Alessandra, fazendo referência de que a Marcha  não é um evento estático, mas  um processo que segue continuamente.



Já Claudia Castro, que falou em nome da delegação Internacional abriu uma reflexão do referencial que a Marcha é para o mundo. “Estamos apoiando a Marcha das Margaridas no Brasil. A Marcha é uma luta conjunta em nível de Brasil, assim como na América Latina.”

Emocionada, Claudia ainda aproveitou para entregar ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fez questão de prestigiar a abertura, junto a vários Ministros, entre outros representantes do Governo Federal, várias demandas das mulheres campesinas.  

A trajetória enfrentada todos os dias por cada margarida para chegar até Brasília nestes dias 11 e 12 de agosto, também foi lembrada pela representante das Organizações parceiras da Marcha, Maria Verônica de Santana, do Movimento das Mulheres Trabalhadoras Rurais do Nordeste. “Todos os momentos que discutimos na base, se torna pequeno diante do valor da nossa luta. Queremos dizer nesse momento que iremos avançar nesse país, pois  nós mulheres temos propostas políticas e unidade. Assim, seguiremos em Marcha até que todas sejamos livres”, enfatizou.

Quanto mais Castas, melhor

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O Circo foi armado. 
O problema é saber se a lona vai aguentar.

- O Circo, no caso, é a Câmara dos Deputados. A lona, no caso é o povo assalariado, que luta diuturnamente para manter o emprego e ganhar um “salário mínimo”, que já foi bem mais mínimo.

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Impacto das PECs que vinculam a remuneração de carreiras do Executivo à remuneração de Ministro do STF

A Câmara dos Deputados incluiu a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 443/2009 na pauta de votação desta quarta-feira (05/08). A PEC prevê a vinculação da remuneração das carreiras da AGU e delegados (Federais, Civis e de ex-Territórios) à remuneração de Ministros do Supremo Tribunal (STF). Além dessa proposta, há ainda outras três PECs em tramitação no Congresso Nacional que concedem o mesmo benefício a outras carreiras do Poder Executivo.

O conjunto de PECs em tramitação que atribui ao último nível de cada uma das carreiras abaixo a vinculação de 90,25% do subsídio dos ministros do STF é o seguinte:

- PEC 443/2009 – Advocacia Geral da União (AGU) e delegados (Federais, Civis e de ex-Territórios)
- PEC 147/2012 - carreiras do Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Superintendência de Seguros      Privados (SUSEP) e Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).
- PEC 240/2013 - delegados da Polícia Federal e da Polícia Civil do DF
- PEC 391/2014 – carreiras do ciclo de fiscalização (Auditores da Receita Federal e Fiscal Federal Agropecuário)

As propostas de emendas à Constituição serão apreciadas em dois turnos na Câmara dos Deputados e dois turnos no Senado Federal, sendo necessários 3/5 dos votos dos parlamentares em cada turno para sua aprovação.

Estimativa do Impacto Fiscal

Que será pago por todos, para manter mais umas castas de servidores federais, estaduais e municipais.

- Enquanto isso...

Não se preocupe: Você continuará com o seu direito de se matar de trabalhar.

Não é Eduardo Cunha, Aécio e Cia Ilimitada? Que querem construir um Brasil melhor, mas não para todos!

O impacto fiscal total das PECs em tramitação é de R$ 9,9 bilhões/ano. Os aumentos na remuneração final de cada carreira variam de 35% a 66%, alcançando R$ 30.471,10.

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Beth Muniz

Se faltar dinheiro, não economize na criatividade

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Esta história eu adoro contar...

Ela começou a trabalhar com 12 anos. Aos 14, foi admitida em uma fábrica de massas de nome Paty, localizada (não sei se ainda existe) no bairro de Bonsucesso, no Rio de Janeiro. E estudava no Seminário Betel, que ficava no bairro do Rocha (não se ainda fica).

À época existiam oficialmente dois salários mínimos no Brasil. Um para os adultos, outro para os menores de idade, hoje chamados de “di menor”. Se o salário dos maiores já era pouco, imagine o do menor...

Ela, que morava no Complexo da Maré, vivia um drama: como comprar roupa para ir todos os dias à escola e ao trabalho, se o dinheiro mal dava para comprar o pão, pagar o aluguel e a passagem?

Se faltava dinheiro... Tinha que sobrar imaginação...

Um dia ao acordar, resolveu que poria um fim no sofrimento. Não de imediato. Mas, em médio prazo...

No sábado seguinte, quando saiu do trabalho foi até Madureira - bairro que abriga as Escolas de Samba Portela e o Império Serrano. Comprou quatro pedaços de tecidos: dois para as duas saias, dois para as duas blusas, que seriam dali por diante o seu uniforme diário. As saias eram azul marinho e as blusas azul bebê. O tecido, um daqueles que não necessitam passar.

Sentiu-se orgulhosa. Enfim... um problema resolvido...

Quando no trabalho alguém lhe perguntava por que ela vestia a mesma roupa todos os dias, respondia:

- É o uniforme da escola.

E quando a pergunta vinha dos colegas da escola, respondia:

- É o uniforme do trabalho.

E ficava feliz com a sua capacidade inventiva...

Simples assim.

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Ah! E quem é ela?

Reposta: Eu.

Uma ovelha negra no poder

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Mujica anuncia viagem ao Brasil, mas não vai passar pelo Senado.

O ex-presidente do Uruguai José Mujica viajará em breve ao Brasil, mas descartou comparecer ao Senado brasileiro, depois de uma polêmica causada por sua recente biografia autorizada.

“Vou ao Brasil e vou a uma conferência com Lula dentro em pouco”, declarou em entrevista ao programa “En Perspectiva”, sem dar detalhes do compromisso.

“Uma ovelha negra no poder”, a biografia autorizada de Mujica e escrita por Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz, lançada em maio passado, narra detalhes sobre uma conversa entre o líder uruguaio e o ex-presidente brasileiro em que Lula afirmou que, durante sua gestão, teve de “lidar com muitas coisas imorais e chantagens (…) e que essa era a única forma de governar o Brasil”.

As declarações relacionadas ao escândalo do Mensalão ganhou repercussão na imprensa brasileira e, em junho, a Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou o pedido do senador Ronaldo Caiado (DEM) para convidar Mujica para falar sobre o tema.

Mujica já havia descartado falar ante o Congresso brasileiro, e nesta quinta-feira reiterou sua posição.

Fonte: Exame

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Zorba, o Grego, deve estar muito feliz com o comportamento do seu Povo

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A Grécia, sob o governo do partido de esquerda Syriza, decidiu por referendo popular não pagar as dívidas, domingo, 5 de julho, e tem até meia noite de amanhã para apresentar propostas de reformas.

O Governo grego tem prazo limite até meia-noite de amanhã (9/7) em Bruxelas para apresentar as propostas detalhadas de reformas, disse hoje (8/7) a Comissão Europeia, que reiterou que domingo (12/7) será mesmo o dia decisivo.

A Alemanha, a principal credora e opressora econômica, é o melhor exemplo de um país que, no decorrer de sua história, nunca pagou sua dívida externa. Nem depois da Primeira ou da Segunda Guerra Mundiais.

É fato: Quando Hitler foi derrotado em 1945, a dívida pública da Alemanha era de 200% do seu PIB. Na década seguinte, em 1953, a conta caiu para 20% com o perdão de inúmeros credores, incluindo a própria Grécia e o Reino Unido. Do montante de dinheiro, o pagamento de 60% chegou a ser cancelado, com a renegociação do restante.

Se a Alemanha não pagou dívidas, por que a Grécia deve pagar? O perdão das dívidas é uma forma de preservar instituições democráticas e garantir o futuro da sociedade. Essa preservação inclui a própria União Europeia e o euro, a unidade monetária que permanece ameaçada depois de praticamente sete anos de crise econômica no continente, que não afeta somente os gregos, mas também espanhóis e portugueses.

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