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Quem, eu?

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Diálogo de consultório entre o velho Sebastião e o médico Afrogildo.
Saindo de uma consulta médica para vir para cá, eu me lembrei de uma historinha acontecida em Minas Gerais, com um médico chamado doutor Afrogildo.

Um dia ele atendeu um velho que tinha a mania de responder: “Quem, eu?” 

Era naqueles tempos em que o próprio médico preenchia uma ficha com informações sobre o cliente, não tinha uma secretária pra fazer isso. 

Um dia ele atendeu um velho que tinha a mania de responder a todas as perguntas que lhe faziam com a expressão “Quem, eu?”

Foi difícil não só fazer a consulta. A dificuldade começou logo no preenchimento da ficha dele, que teve o seguinte diálogo:

Como é que o senhor se chama?
- Quem, eu? — perguntou o velho.
Sim, o senhor — respondeu o médico.  
- Sebastião de Souza.
Onde é que o senhor mora?
- Quem, eu?
Sim, o senhor — disse o médico começando a perder a paciência.
- Na fazenda do Zé Madeira.
Eu quero saber é em que município o senhor mora. 
Quem, eu?
Puxa vida! — exclamou o médico. — Estou perguntando ao senhor, só pode ser o senhor. Não tem mais ninguém aqui. Não precisa perguntar “quem, eu?”  toda vez…

Conselho Federal de Medicina reitera críticas à criação de planos populares de saúde

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A autorização da venda de “planos populares” apenas beneficiará os empresários da saúde suplementar, setor que movimentou, em 2015 e em 2016, em torno de R$ 180 bilhões, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
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O Conselho Federal de Medicina (CFM) reitera sua posição contrária à proposta de criação de planos populares de saúde, elaborada por Grupo de Trabalho organizado pelo Governo Federal, encaminhada para análise da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Para o CFM, a autorização de venda de “planos populares” apenas beneficiará os empresários da saúde suplementar e não solucionará os problemas do Sistema Único de Saúde (SUS). 

A autarquia também informa que, ao contrário do que foi divulgado pelo Ministério da Saúde, nunca enviou representante para participar de reunião que tratou do assunto. Vários convites foram encaminhados, mas todos foram recusados, pois o CFM não acredita na pertinência e na eficácia dessa proposta. Para o CFM, tais planos, limitados a consultas ambulatoriais e exames de menor complexidade, “não evitarão a procura pela rede pública". 

Após divulgação da nota do CFM, o Ministério da Saúde admitiu que errou na divulgação dos fatos e informou que o Conselho Federal de Medicina não participou do Grupo de Trabalho e nem ofereceu contribuições à proposta encaminhada à ANS. Confira aqui o texto retificado do MS.

O tema foi tratado em nota divulgada à sociedade, em 5 de agosto de 2016, quando a autarquia advogou a adoção de medidas estruturantes, como o fim do subfinanciamento, o aperfeiçoamento dos mecanismos de gestão, a criação de políticas de valorização dos profissionais, como uma carreira de Estado para os médicos, e o combate à corrupção. 

“Somente a adoção de medidas dessa magnitude será capaz de devolver à rede pública condições de oferecer, de forma universal, o acesso à assistência segundo parâmetros previstos na Constituição de 1988 e com pleno respeito à dignidade humana”, defendeu o CFM na ocasião, em posição reiterada nesta quarta-feira (8). 

CONFIRA A ÍNTEGRA DA NOTA

Que Brasil nós Queremos?

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Artistas denunciam PEC 241.

Vários artistas denunciam a PEC do fim do mundo. 

A iniciativa faz parte de uma campanha da CUT para alertar a sociedade dos possíveis retrocessos que o projeto traz, caso seja aprovado no Congresso Nacional.

#ForaGolpistas #PEC241Não #PECdaMaldade #PECdoFimdoMundo


Saiba quem e quais partidos votaram contra o futuro das crianças, jovens e aposentados. Contra os mais frágeis e necessitados. Amanhã, você ou alguém de dentro da sua família poderá estar nesta situação.

Para eles, o futuro é Não Ter Futuro!

Veja aqui.

10 perguntas e respostas sobre a PEC 241

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1. A PEC serve para estabilizar a dívida pública?

Não. A crise fiscal brasileira é sobretudo uma crise de arrecadação. As despesas primárias, que estão sujeitas ao teto, cresceram menos no governo Dilma do que nos dois governos Lula e no segundo mandato de FHC. O problema é que as receitas também cresceram muito menos — 2,2% no primeiro mandato de Dilma, 6,5% no segundo mandato de FHC, já descontada a inflação. No ano passado, as despesas caíram mais de 2% em termos reais, mas a arrecadação caiu 6%. Esse ano, a previsão é que as despesas subam 2% e a arrecadação caia mais 4,8%. (...)

8. A regra protege os mais pobres?

Não mesmo! Não só comprime despesas essenciais e diminui a provisão de serviços públicos, como inclui sanções em caso de descumprimento que seriam pagas por todos os assalariados. Se o governo gastar mais que o teto, fica impedido de elevar suas despesas obrigatórias além da inflação. Como boa parte das despesas obrigatórias é indexada ao salário mínimo, a regra atropelaria a lei de reajuste do salário mínimo impedindo sua valorização real — mesmo se a economia estiver crescendo.
O sistema político tende a privilegiar os que mais têm poder. Reajusta salários de magistrados no meio da recessão, mas corta programas sociais e investimentos. Se nem quando a economia crescer, há algum alívio nessa disputa (pois o bolo continua igual), é difícil imaginar que os mais vulneráveis fiquem com a fatia maior.

9. A PEC retira o orçamento da mão de políticos corruptos?

Não. Apesar de limitar o tamanho, são eles que vão definir as prioridades no orçamento. O Congresso pode continuar realizando emendas parlamentares clientelistas. No entanto, o Ministério da Fazenda e do Planejamento perdem a capacidade de determinar quando é possível ampliar investimentos e gastos como forma de combate à crise, por exemplo. Imagina se a PEC 241 valesse durante a crise de 2008 e 2009?

Quer saber sobre todas? Entre aqui.

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Laura Carvalho (foto), é professora do Departamento de Economia da FEA-USP com doutorado na New School for Social Research (NYC). Escreve na Folha de S.Paulo às quintas-feiras.

Manifesto em favor do arco-íris

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Por isto, defendamos o arco-íris. O nosso Brasil arco-íris e de tudo quanto é cor. E fica declarado que daqui por diante o 5 de outubro será o dia do arco-íris.

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5 de outubro de 2016: o governo anuncia que quer tirar o Brasil do vermelho.

Não é bem assim. Porque este governo está transformando o Brasil num cheque sem fundo para os brasileiros, mas especial e sem limite para as multinacionais, as petroleiras, as financeiras.

Na verdade o que o governo quer é expulsar o vermelho do Brasil.

Não vai dar certo.

Pra começo de conversa, o governo teria de aprovar uma PEC reformando o arco-íris. 

Ou proibindo de vez que o arco-íris apareça no Brasil. Mas aí ele teria de proibir também o nascente e o poente. E o planeta Marte.

O vermelho está em toda parte. 

Está na camiseta do Internacional, do América, do Bangu, do Flamengo, do Remo, do São Paulo e de muitos outros times brasileiros. Não que os outros times não tenham direito a outras cores. Claro que têm. Porque o Brasil ainda é, apesar do novo governo, o Brasil de todas as cores. O Brasil do arco-íris, até do ultra-violeta e do infra-vermelho, do branco e do negro, tudo misturado.

O vermelho está em doze das bandeiras dos estados brasileiros. Até na do estado de São Paulo! E a do Espírito Santo tem uma faixa cor-de-rosa.

Mais Médicos: Agora pode!

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Atacado violentamente pela Bancada BBB ( Boi, Bílibia, Bala), setores conservadores do mercado da medicina mercantilista e dos órgãos de classe, o Programa Mais Médicos só sobreviveu graças ao apoio da população necessitada assistidas, da Cooperação Técnica de vários países - sendo Cuba o principal -,  e dos organismos internacionais como  ONU, OPAS, FAO e OIT entre outros.

Agora, em pleno mandato do governo golpista de Temer, a mesma Câmara que antes era contra a continuidade do programa aprovou na noite de 22/08, a Medida Provisória 723/16 que prorroga por mais três anos a atuação dos profissionais estrangeiros do Programa Mais Médicos, inclusive mantendo a adesão de médicos de estrangeiros, o que antes era duramente combatido. 

O Mais Médicos tem hoje cerca de 18 mil médicos, sendo 13 mil de outros países, e ao todo beneficia 63 milhões de pessoas. 


Criado em 2013 pelo governo de Luiz Ignácio Lula da Silva, o programa tem atualmente 18.240 médicos, sendo cerca de 13 mil estrangeiros.

Os médicos atendem em 4.058 municípios do país, além de 34 postos de saúde especializados na população indígena. Além de beneficiar os profissionais estrangeiros que trabalham no Brasil sem a necessidade de revalidar o diploma, a medida provisória aprovada na Câmara também inclui os médicos brasileiros formados no exterior e que igualmente não validaram seu diploma.

Agora o texto segue agora para o Senado, onde o prazo para a votação da MP expira segunda-feira (29).

A MP 723, editada em abril pela presidenta Dilma Rousseff, também prorroga por três anos o visto de trabalho dos médicos estrangeiros que atuam no programa. Segundo o Ministério da Saúde, a medida permitirá a permanência de sete mil profissionais no país, cujo prazo de atuação acabaria em outubro de 2016.

E ainda há que duvide que o afastamento sem crime comprovado de uma presidenta eleita não é Golpe.

Claro. Não é golpe militar.

Mas, que é golpe é.

A Vila dos Idosos: modelo de política de moradia em São Paulo

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A Vila dos Idosos, localizada no bairro do Pari, região central de São Paulo, que hoje (19) completa nove anos, é tida como exemplo de política pública bem-sucedida no oferecimento de moradia digna para os mais velhos. Mantido pela prefeitura de São Paulo, o complexo com 145 unidades habitacionais foi elaborado e desenvolvido em parceria com o Grupo de Articulação para Moradia do Idoso da Capital (Garmic), que agora segue em busca de multiplicar o modelo nas demais regiões da cidade.

A Vila integra o Programa Locação Social, que oferece subsídios para populações vulneráveis e de baixa renda no acesso à moradia. Nesse caso, os idosos que recebem até três salários mínimos de aposentadoria pagam como aluguel o equivalente entre 10% e 15% dos rendimentos de suas aposentadorias, além de uma taxa condominial no valor de R$ 35.

São 90 quitinetes para solteiros e 55 para casais, totalizando o atendimento a 200 idosos, que contam também com assistência médica pelo Programa de Atendimento ao Idoso (PAI), desenvolvido pela Unidade Básica de Saúde (UBS) da região, e o acompanhamento de assistentes sociais e psicólogos contratados.

Olga Quiroga, coordenadora-geral do Garmic, conta que a Vila dos Idosos recebe visitas de grupos e representantes de governo de diversas regiões do país, como Recife, Piauí e Minas Gerais, que querem reproduzir o modelo em seus estados.

O Garmic busca, atualmente, que o modelo da Vila dos Idosos se espalhe pela capital paulista. A demanda do movimento é para que seja construída uma vila – em menor escala, com 40 habitações – em cada uma das 32 subprefeituras da cidade de São Paulo.

Até fralda para Idoso carente e doente Temer quer negar

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Mantida decisão do TRF-1 que garante fornecimento de fraldas a pessoas com deficiência.


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, manteve decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª região (TRF-1) que assegura a pessoas com deficiência o fornecimento de fraldas pelo programa Farmácia Popular, da mesma forma como já é garantido aos idosos. Ao indeferir o pedido de Suspensão de Tutela Antecipada (STA) 818, ajuizado pela União, o ministro destacou que a decisão questionada assegura a dignidade da pessoa humana, preserva a proteção das pessoas com deficiência e a efetividade do direito à saúde.

O caso teve origem em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal contra a União, o Estado de Minas Gerais e o Município de Uberlândia (MG) a fim de incluir as pessoas com deficiência como beneficiárias do Programa Farmácia Popular do Brasil e de garantir-lhes o fornecimento de fraldas em todos os tamanhos existentes no mercado. A primeira instância declarou extinto o processo sem julgamento de mérito.

Interposta apelação pelo MPF, o relator do caso no TRF-1 deferiu liminar para garantir o direito das pessoas com deficiência e, no julgamento do recurso, a corte federal lhe deu provimento para anular a sentença e determinar de retorno dos autos ao juízo de origem para que proceda ao regular instrução e julgamento do feito. Contra a manutenção da medida pelo TRF-1, a União apresentou o pedido de suspensão de tutela antecipada no Supremo.

Em sua decisão, o ministro Ricardo Lewandowski citou o inciso II do artigo 23 da Constituição Federal, que prevê a assistência e proteção das pessoas com deficiência pelo Poder Público, e o Decreto 6.949/2009, que promulgou a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, assinada em Nova York em 2007. Para ele, a omissão do Estado nesse caso é uma ocorrência grave, uma vez que o tema discutido visa assegurar direitos a um grupo vulnerável.

Dez sinais de transtornos intelectuais em crianças

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A criança não se interessa por nada? Prefere ficar isolada? Reclama de dores? Tem medo de tudo? Este artigo da APAE de São Paulo mostra os principais sintomas que podem indicar deficiência intelectual ou transtornos sociais e psicológicos, que merecem atenção de pais e cuidadores.

Antes de qualquer coisa, é importante ressaltar que apenas uma equipe multidisciplinar (pediatra, pedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo, assistente social, dentre outros) tem condições de avaliar e diagnosticar qualquer problema. Por isso, os itens abaixo são alertas para que pais e cuidadores procurem ajuda. Quanto antes o transtorno for detectado, maiores as possibilidades de dar à criança mais qualidade de vida.

1. Atraso no desenvolvimento
Atrasos significativos nos marcos do desenvolvimento infantil são sinais de que alguma coisa não está bem. Ouvir a queixa dos pais, observar a criança são atitudes essenciais para orientar as famílias. Quanto mais cedo acontecer a intervenção, maiores serão as oportunidades de resolver ou amenizar o problema.

2. Falta de interesse
As crianças são naturalmente curiosas e envolvidas. Aquelas que parecem alheias aos outros ou que antes brincavam e interagiam e, de repente, deixam de fazê-lo precisam ser avaliadas.

3. Isolamento familiar
Toda criança se afasta dos pais em algum momento. Mas quando esse afastamento é intenso ou repentino, sem motivo aparente, é melhor verificar o que está acontecendo, porque pode ser um sinal de depressão, de sofrimento emocional ou psíquico.

Mais Médicos é destaque em publicação das Nações Unidas

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Para a alegria da população carente e médicos cubanos, e o desespero dos médicos mercantilista dos Planos de Saúde privados.

Antes do programa, cinco estados brasileiros possuíam menos de um médico para cada mil pessoas, enquanto 700 municípios não dispunham de nenhum médico na atenção básica. Quase três anos após o início do Mais Médicos, foram preenchidas 18.240 vagas em 4.058 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI).


Mais Médicos beneficia atualmente 63 milhões de pessoas.

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Programa Mais Médicos, que conta com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde, foi considerado prática relevante para a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em publicação do Escritório da ONU para a Cooperação Sul-Sul e do PNUD.

O Programa Mais Médicos foi considerado uma das boas práticas relevantes para a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A informação consta da publicação “Good Practices in South-South and Triangular Cooperation for Sustainable Development” (em português: ‘Boas Práticas de Cooperação Triangular Sul-Sul para o Desenvolvimento Sustentável’), primeira de uma série desenvolvida pelo Escritório das Nações Unidas para a Cooperação Sul-Sul e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

A loucura do coração, no coração da loucura

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'Nise - o coração da loucura' é um filme que deve fazer parte do ensino e pesquisa das universidades brasileiras tanto na área artística quanto médica.

Um sinal do coração basta para que se abra um paraíso ou um inferno. Um limbo talvez se a batida paradisíaca ou infernal, irrompendo-se de repente e ao mesmo tempo, for do mesmo tom e intensidade, quando uma se contrapõe à outra. Esta é a sintonia-espera-distonia, a loucura, de cada coração no decurso de sua sinfonia quotidiana.

Nise: o coração da loucura, filme dirigido por Roberto Berliner, leva o coração a descompassar nos três estados evocados. As sequências de cenas transportam sentimentos de um lado a outro da tríade. Um rio de três margens ao se abrir um vértice de terra no meio do leito principal.

Enquanto o coração navega por esse rio, às vezes sombrio, outras ensolarado, muitas vezes caleidoscópico, quase nunca apaziguado, a tela se faz coração e pulsa pelos personagens que se encontram e desencontram entre si através de seus conflitos internos. Densamente povoados.

De fato, o filme se intromete no interior dos espectadores, em cada coração, e cada espectador ao revés vê seus sentimentos reverberados na tela. Uma conjugação de sentimentos visuais e sanguíneos na sequência de um roteiro limpo, exato, doce e seco, tateando como convém na busca da expressão da loucura.

Nise era bem assim. Limpa, exata, doce e seca, mas da textura do outono aprazível, não a do inverno cortante. Não era de poses melodramáticas, superficiais, contidas ou abundantes. Dizia muito em pouco. Seus olhos eram o mapa de seu coração, além de seus gestos largos ao se estenderem no trato do outro para compreender e enlaça-lo.



Uma folha seca saída do galho de uma frondosa árvore. Desce lenta, suave, tranquila, ave sem asas. Até se deitar mansamente no solo. Na verdade, o solo a espera desde seu desprendimento para acolhe-la de corpo inteiro. Admirado. Ninguém passou por Nise sem ser aguilhoado no doce ou no seco.

Uma Licença fundamental

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Para a criança, o pai, e a família.

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Dilma sanciona projeto que aumenta prazo de licença-paternidade para 20 dias.

A presidente Dilma Rousseff sancionou ontem (8), sem vetos, projeto de lei que permite a ampliação de cinco para vinte dias da licença-paternidade no país. A medida faz parte do Marco Legal de Atenção à Primeira Infância e, inicialmente, é obrigatória apenas para empresas que aderirem ao Programa Empresa Cidadã, mas também poderá ser adotada no serviço público.

Segundo a nova lei, para fazer jus ao benefício o pai precisará participar de cursos sobre paternidade responsável. 

O texto aprovado também garante o direito do pai não comparecer ao serviço, sem perdas no salário, para acompanhar a gestante nas consultas de pré-natal e pediátricas. 

Ele terá até dois dias para acompanhar a mulher em consultas médicas durante a gravidez e um dia para levar o filho de até seis anos ao médico.

O marco legal também prevê identificação e prevenção dos casos de violência contra gestantes ou crianças, em mecanismo semelhante aos já adotados em outros países, por meio do sistema de saúde.

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Fonte: EBC


Você sabe quanto ganha um médico perito do INSS? - II

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Em 2010 eu publiquei um artigo sobre a greve dos médicos peritos do INSS. Este artigo é um dos mais acessados no Travessia. 

Agora, em 2016, ao término de mais uma greve que durou mais de 4 meses - de 4/9/15 à 22/01/16, e deixou mais de 1,3 milhão de pessoas sem atendimento pericial inicial, e consequentemente sem salário, volto a atualizar esses dados. Não porque os ache bonito. 

Mas, para dar conhecimento aos leitores do blog o quanto a população desembolsa para ter um serviço que lhe garanta na hora mais crítica da vida – a hora da doença -, o seu direito, e não o tem.

E vale lembrar que esta população é a que menos ganha, e a mais necessitada da proteção do Estado. Estado este que continua refém das corporações mercantilistas que só enxergam o seu próprio umbigo, e se esquecem que quem lhes paga o salário não é o governo, mas os trabalhadores, com os seus impostos.

Mas, afinal, quanto ganha um médico perito do INSS?

Hoje, para uma jornada de 40 horas:
- Início de carreira: R$ 11.383,54.
- Final de carreira: R$ 16.222,85.

Em agosto de 2016, com a mesma jornada:
- Início de carreira: R$ 12.009,65.
- Final de carreira: R$ 17,115,15.

De acordo com o Acordo firmado com o governo federal, as remunerações terão reajuste anual e chegarão em janeiro de 2019 aos seguinte valores: 

O carro Zica

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Zica, o mais recente carro hatch da Tata Motors, está no centro de uma discussão.

A Tata Motors, que é a maior montadora de veículos da Índia, está prestes a lançar este novo modelo de automóvel. E, para apresentá-lo ao público, providenciou uma grande campanha publicitária que tem como protagonista o craque argentino Leonel Messi.

Mas as coisas foram ficando embaraçosas, quando o vírus Zika, originário de uma floresta de Uganda, começou a fazer manchetes em todo o mundo. No Brasil, onde muitos casos da doença pelo vírus vem acontecendo, foi descoberto que ele, entre outros problemas, causava microcefalia em recém-nascidos. E a ONU, sem demora, declarou que o Zika era responsável por "uma emergência de saúde pública de âmbito internacional".

Os nomes do carro e do vírus são muito parecidos. Essa homofonia é preocupante. Poderia o nome comprometer as vendas do veículo? Em vista disso, os gestores da montadora em Nova Deli e Bombaim se reuniram para discutir sobre "o que fazer".

Foi proposto mudar o nome do carro, mas essa mudança não foi decidida. Ainda avaliam a situação.

Já houve outros desastres na escolha de nomes para carros, tanto na Índia quanto no exterior: Skoda Laura, que na Índia(?) significa pênis, Pajero, da Mitsubishi, que significa punheteiro em espanhol, Creta, da Hyundai, que é gíria para a genitália feminina, pelo menos na República Dominicana, e Nova, da General Motors, que em espanhol quer dizer "Não vá".

Como veem, mudar o nome não virou regra. Mas não apostem nisso.

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O melhor é não ter que deixar de comer para pagar consulta em clínica particular

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Diz a médica camponesa Josiene Costa, brasileira formada em Cuba, no relato da experiência no Programa Mais Médicos, na cidade de Araripina, no interior de Pernambuco.

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Ainda é cedo quando a jovem Josiene Costa inicia a caminhada semanal pela casas da periferia da cidade de Araripina, no sertão pernambucano. O jaleco branco não esconde a função dela, sobretudo, depois dos gritos da meninada: “A doutora chegou”.

Josiene nasceu no Piauí, de família camponesa organizada pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), e abraçou a possibilidade de ir estudar medicina em Cuba em meados de 2008. Formada e de volta ao Brasil, ela atua no Programa Mais Médicos, do governo federal, e conta, nesta entrevista à equipe de comunicação do MPA, um pouco dessa experiência. Além de todos os desafios que já enfrenta – como jovem, nordestina e camponesa –, Josiene agora é médica popular.

– Conte-nos por que escolheu a carreira de medicina. Como surgiu essa oportunidade de estudar em Cuba?

Confesso que nunca tive a perspectiva de seguir essa profissão. Venho de uma família camponesa e sempre estudei em escolas públicas. Entrar em uma universidade não era um sonho fácil de ser realizado, imagine então conseguir um curso de medicina em uma universidade brasileira, onde só os filhos e as filhas da burguesia teriam condições financeiras de fazer o curso e se formar.
Desde 1959, com o triunfo da Revolução, Cuba tem tido alta sensibilidade para a saúde pública. Eles já formaram, ao longo dos anos, mais de 49 mil médicos, dos quais 24.486 são pelo Projeto Elam [Escola Latino-americana de Medicina] que atende 84 nações. Hoje, médicos e médicas cubanos contribuem ativamente em 12 faculdades de medicina, principalmente em países africanos, onde se formam centenas de médicos todos os anos. Fidel Castro Ruz concebeu a criação da Faculdade de Medicina da América Latina (Elam) para formar jovens médicos e a maioria desses estudantes vem de famílias pobres, de baixa renda, em áreas remotas e de organizações sociais de todos os continentes.

– Nesse período em que você morou na ilha, o que mais a impressionou?

Dicionário Feminino da Infâmia

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É lançado pela Fiocruz.

A Fiocruz lançou ontem, 09/11, o Dicionário Feminino da Infâmia: acolhimento e diagnóstico de mulheres em situação de violência. 

O lançamento ocorreu durante o I Seminário Pedagógico do Dicionário/RJ, que acontece até amanhã, dia 11/11, na própria Fiocruz - Campus Manguinhos, no Rio de Janeiro. Um seminário, com o lançamento do dicionário, também será realizado em Belo Horizonte, nos dias 12 e 13/11, na Academia Mineira de Letras

A publicação tem o selo da Editora Fiocruz e foi coordenada pelo Comitê Nacional de Pró-Equidade de Gênero e Raça da instituição.  O livro aborda temas relevantes e atuais relacionados à luta da mulher, como aborto, estupro, redes sociais, ética feminina, trabalho, autoestima, violência, feminismo e lesfobia, entre outros. O trabalho reúne mais de cem colaboradores, pesquisadores e profissionais de universidades, agências governamentais, serviços públicos de saúde, seguridade social, segurança pública, jurídico-policiais e organizações não governamentais, que trabalharam coletivamente na seleção dos temas e elaboração dos verbetes.

A organização é das pesquisadoras Elizabeth Fleury e Stela Meneghel, e o Dicionário feminino da infâmia oferece um rico panorama dos conceitos recorrentes na pauta feminista e das mulheres e vai além, apresentando temas e significados em sua dimensão histórica, política e social. O dicionário nasceu com o objetivo de permitir o acesso a informações fundamentais para o acolhimento e cuidado com as mulheres tanto ao público leigo como às equipes multiprofissionais de saúde, assistência social, segurança e justiça que atendem mulheres em situação de violência.

Estão explicados nessa obra de referência fenômenos que envolvem os vários aspectos, tipos e cenários das violências e também formas de resistência, além de informações sobre análises científicas que ampararam a criação de procedimentos, normas, abordagens e técnicas que hoje estão regulamentados e em funcionamento em diversos setores públicos de forma consolidada ou ainda embrionária. Além disso, houve uma preocupação importante: transmitir aos leitores as mais importantes noções sobre conceitos de liberdade, direitos humanos, justiça, aspectos da educação masculina que levam à prática da violência e outros temas.

A ideia é prover os profissionais da área pública e os cidadãos de informações sobre o que tem acontecido desde que as mulheres começaram a conquistar espaço nos planos social, político, jurídico e de cidadania. A obra traz registradas histórias de lutas que atravessaram séculos, travadas por pioneiras reconhecidas e outras anônimas, e que permitem que cada vez mais as mulheres transitem por espaços e lugares antes vetados a elas.

Com informações da FIOCRUZ

Doe Futuro, Doe Livros: 20 mil livros para a Flupp

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Campanha quer arrecadar 20 mil livros infantis para a Flupp.

Com a meta de arrecadar 20 mil livros de literatura infantis e infantojuvenis até o dia 26 de outubro, a campanha Doe Futuro, Doe Livros faz neste ano a sua segunda edição e participa da Festa Literária da Periferia (Flupp), que ocorre de 3 a 8 de novembro no Complexo Babilônia/Chapéu Mangueira, no Leme, zona sul do Rio.

Segundo o idealizador do projeto, professor Jalme Pereira, o material arrecadado vai formar o “Caminho dos Livros”, indicando o acesso aos eventos da Flupp e ao comércio da região. “O programa busca estimular o prazer pela leitura e ajudar no desenvolvimento e na melhoria do conhecimento de crianças e adolescentes que vivem nas comunidades pacificadas”.

As doações podem ser feitas até o dia 26 de outubro nas unidades do centro universitário UniCarioca no Rio Comprido, Méier, Jacarepaguá e Bento Ribeiro. Durante a Flupp, será uma rua inteira enfeitada com os livros. A montagem do Caminho dos Livros será feita nos dias 2 e 3 de novembro. Após a Flupp, os livros serão distribuídas para crianças e adolescentes de comunidades pacificadas e bibliotecas comunitárias da cidade.

A Flupp será aberta ao meio-dia de 3 de novembro com uma revoada de balões que levarão poemas de 50 saraus e coletivos de periferias cariocas. No ano passado, a ação utilizou poemas e textos de Abdias Nascimento, artista, jornalista e político ativista do movimento negro, que morreu em 2011. Os mesmos poemas dos coletivos serão entregues por atores do grupo Nós do Morro aos convidados da solenidade de abertura.

A homenageada deste ano na Flupp é a psiquiatra alagoana Nise da Silveira, fundadora do Museu de Imagens do Inconsciente, centro de estudo e pesquisa de trabalhos artísticos desenvolvidos por pacientes psiquiátricos, e da Casa das Palmeiras, clínica de reabilitação para pacientes de instituições psiquiátricas. Nise morreu em 1999, aos 94 anos.

O poeta pernambucano Edmilson Santini fará a leitura teatralizada do cordel escrito em homenagem à Nise.

A programação completa da Flup está disponível no site do evento.

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Fonte: EBC/Agência Brasil


Tudo Rosa. Tudo bem. É só se cuidar!

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Câncer de mama: conhecimento e conscientização para reduzir a mortalidade.

O Movimento Outubro Rosa foi criado para conscientizar o público em geral, e principalmente as mulheres, dos fatores de risco, dos fatores de proteção e das medidas de detecção precoce relacionadas ao câncer de mama.



Em 2015, a campanha do INCA tem como objetivo fortalecer as recomendações para o diagnóstico precoce e rastreamento de câncer de mama preconizadas pelo Ministério da Saúde, desmistificando crenças em relação à doença e às formas de redução de risco e de detecção precoce.

Os desafios no controle do câncer de mama dependem não apenas da realização da mamografia, mas também do acesso ao diagnóstico e ao tratamento com qualidade e no tempo oportuno. Além disso, de acordo com os especialistas do INCA, há necessidade de se realizar ações ao longo de todo o ano e não apenas no mês de outubro.

Os eixos da campanha do INCA são:

– Divulgar informações gerais sobre câncer de mama.

– Promover o conhecimento e estimular a postura de atenção das mulheres em relação às suas mamas e à necessidade de investigação oportuna das alterações suspeitas (Estratégia de Conscientização).

Não existe uma causa única para o câncer de mama. A doença está relacionada a fatores de risco ambientais/comportamentais, reprodutivos/hormonais e genéticos/hereditários. Esses últimos são responsáveis por 5% a 10% do total de casos.

Estima-se que 30% dos casos da doença possam ser evitados quando são adotadas práticas saudáveis como: praticar atividade física regularmente, alimentar-se de forma saudável; manter o peso corporal adequado e evitar o consumo de bebidas alcoólicas. Amamentar também é um importante fator de proteção.


Ministro não é síndico e ministério não é condomínio

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Carta aberta à Presidência da República

A saúde é um processo que envolve continuidade de propósitos e genuína atenção sobre cada um de seus meios. Quando deixamos que um ministro, cuja prática vem do SUS e que age para o SUS, seja substituído, apenas como meio para sustentação política, é a finalidade da política que se perdeu. Finalidade que é distribuir este bem simbólico, a saúde, para todos. Ministro não é síndico e ministério não é condomínio. As coisas públicas não são bens que se trocam, elas são meios comuns para fins comuns. A fonte e origem de toda corrupção é a inversão entre meios e fins. As piores experiências e as práticas menos producentes nesta área são verificadas quando substituímos agentes interessados em saúde por gestores e políticos de ocasião.

Não é o que a saúde precisa, não é o que o Brasil precisa. Sobretudo neste momento, não tornemos esta pequena urgência local, e a miséria de suas circunstâncias, um motivo para suspender benefícios e sucessos laboriosamente compostos. Não deixemos que, mais uma vez, nosso presente precário destitua nosso futuro possível, pago com grande custo no passado.

Christian Ingo Lenz Dunker,
São Paulo, 25 de Setembro de 2015.

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Você quer saber se o seu amigo é um psicopata?

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Psicopatas podem ser imunes a bocejos, afirma estudo

Você quer saber se o seu amigo é um psicopata? Boceje na frente dele e veja se ele reage. Um estudo da Universidade Baylor, no Texas, revelou que psicopatas não sentem a necessidade de bocejar quando veem outra pessoa bocejando.

Os pesquisadores analisaram um grupo de 133 estudantes, que respondeu a um relatório sobre personalidade psicopática. Todos eles possuiam características relacionadas ao comportamento de psicopatas já estudados pela ciência. Eles eram narcisistas, frios, egocêntricos e inconformistas rebeldes.

Para realizar a pesquisa, eles mostraram vídeos de pessoas com diversas expressões faciais - algumas estavam bocejando - para os participantes. Foi durante estas seções que os pesquisadores descobriram que os estudantes que apresentaram sinais de psicopatia eram menos propensos a responder aos bocejos.

Apesar de interessante, o estudo não é conclusivo. “Se você não reage a um bocejo, não significa que há algo errado com você”, disse Brian Rundle, um dos autores do estudo. A pesquisa foi publicada no periódico "Personaliy and Individual Differences".

Contagioso

A maioria das pessoas não consegue segurar o bocejo quando alguém está mostrando sintomas de cansaço. Contudo, no caso dos psicopatas, este desejo não existe. Por quê? Porque eles simplesmente não reagem aos sentimentos humanos.

"Uma das maiores evidências da pesquisa é que o bocejo está muito relacionado à empatia", disse Rundle ao site The Times.

De acordo com o autor do estudo, muitos mamíferos bocejam. Para ele, tal traço pode ter se originado na época das cavernas. "Evidências revelam que os babuínos, cachorros e chimpanzés machos tendem a bocejar primeiro para liderar o grupo", disse o pesquisador.

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Fonte: Exame.com.br

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